Quando me confundiram com  uma empregada...
 
 Eu não lembro de ter me ofendido com isso. Lembro de me sentir 
desconsertada, mas, depois de ver que era um desconforto bem elitista, 
passei a ajudar as pessoas que queriam saber onde ficavam as coisas numa
 loja ou q precisassem de alguma ajuda.
 Geralmente as pessoas ficam muito ofendidas de serem confundidas com empregadas/dos. Quando vc as confunde com um camelô, então! rs Aí eu fico desconsertada porque o outro se sente mal, mas não porque agi errado. 
 
 O ruim é quando te tratam "como" empregado: mal!
 
 Uma vez uma mulher reclamou comigo "como assim vc não sabe onde fica 
tal coisa?". Consegui abrir um sorriso e dizer q eu não trabalhava lá. A
 mulher ficou MUITO sem graça! Como minha recepção inicial foi boa 
quando ela me confundiu, era o mesmo q confirmar q eu trabalhava 
realmente no lugar. Quando ela me trata mal, ou a qualquer um, e depois 
ela fica sem graça por algum motivo eu só penso: "é, minha fia! vc q 
deveria ter evitado isso!"
 
 Minha questão é: 
 precisamos ser grosseiros com alguém? 
 Precisamos nos ofender com isso? 
 Por que ser confundido é tão ruim?
 Será q é porque as pessoas vão te tratar mal? 
 Será q é por vc ser considerado com aquela famosa "cara d pobre", noção esta construída a base de muito preconceito?
 
 Quando sou confundida acabo dando corda. Sou simpática e se souber onde
 estão as coisas, simplesmente respondo, mesmo que não vá levar a pessoa
 até o local como as pessoas que trabalham nas lojas costumam fazer. 
Minha mãe me ensinou a tratar todo mundo bem!
 
 Exemplo 2:
 Já
 vi empregados ignorarem pessoas que os chamavam pra tirar alguma 
dúvida. Isso aconteceu uma vez nas Lojas Americanas. Eu estava perto da 
menina que era chamada e olhei pra ela, me perguntando se ela não ia 
responder. Ela olhou pra mim e me disse: "Pessoal mal educado! Quer uma 
informação de vc e fica te chamando de longe. Nem pra se aproximar". 
Aprendi com a sutileza daquela situação mais uma vez como devemos sempre
 nos cercar com total respeito das pessoas, sem precisar julgar se elas 
são empregadas ou não, independente delas estarem ou não exercendo a 
função delas.
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