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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ele salvou 669 crianças durante a 2ª Guerra

Todo mundo q lida com crianças quer ve-las grandes!
Tirando o sensacionalismo, é isso.
Ninguém é herói sozinho!! Sempre tem muita gente q fez parte.
O livro "Janus Korkzac - precursor dos direitos da criança" é lindo nesse sentido, mas o final é diferente.
"Quem salva uma vida salva o mundo inteiro"
Pela felicidade de tudo q existe!
Creche UFF 

Ele salvou 669 crianças durante a 2ª Guerra… e não sabia que elas estavam sentadas ao lado dele.

Por Will
Sir Nicholas Winton tem uma das histórias mais fantásticas que já passaram pelo Awebic.
Ele foi o responsável por organizar uma operação de resgate que salvou 669 crianças de campos de concentração nazista. Elas foram levadas em segurança até a Inglaterra entre os anos de 1938 e 1939.
Depois da 2ª Guerra Mundial o feito de Nicholas permaneceu desconhecido. Foi só em 1988 que sua esposa Grete descobriu um velho livro de 1939 com os nomes e as fotos de todas essas crianças.
A reportagem abaixo conta a história de Sir Nicholas. Destaque para o tempo de 6 minutos e 31 segundos do vídeo, quando ele recebe uma homenagem emocionante em um programa de TV inglês.
Clique no play abaixo para assistir.

http://awebic.com/pessoas/ele-salvou-669-criancas-durante-2a-guerra-e-nao-sabia-que-elas-estavam-sentadas-ao-lado-dele/

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Ovo da ditadura



https://www.facebook.com/jornalanovademocracia/photos/a.288492381220437.66632.187051701364506/627693470633658/?type=1&theater

Reaça: seu lugar é na favela!

Hey, reaça
Vem morar na favela

Aqui o Estado é mínimo
e tem intervenção militar


Fonte: Movimento Pró-corrupção
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=647949305271243&set=a.379062355493274.80330.373717796027730&type=1&theater

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Links sobre a ditadura

- Eremias Delizoicov centro de documentação
Dossiê - mortos e desaparecidos políticos no Brasil

http://desaparecidospoliticos.org.br/pessoas.php?m=3

- Grupo Tortura Nunca Mais
http://www.torturanuncamais-rj.org.br/

Face: https://www.facebook.com/gtnmrj

segunda-feira, 31 de março de 2014

Quero poder!

Muito ruim esse sistema mata-mata aonde vc vê uma pessoa maltratando a outra, te dói, vc sempre faria alguma coisa mas, naquela situação, vc aprendeu q não pode fazer nada... Ainda q estrategicamente!
Tem gente q um dia quer ter poder só pra desautorizar o poder d maltratar os outros...
Esse poder eu quero!

Saiba q todas as vezes q calar, serei maltratada tb. Principalmente ao deixar o outro na solidão aparente d ser maltratado sozinho. É a pior ironia do meu destino...

terça-feira, 4 de março de 2014

Guangue Rosa - Combate ao abuso na Índia

Arrepiei!!!
40% da prostituição é infantil! A Gulabi Gang combate casamentos com crianças e comportamentos abusivos com mulheres!!!!!
Uma vez chegaram a se juntar para surrar um homem que não parava de bater numa mulher! - o difícil combate a violência que só pára diante de outra violência! Mas diferenciados os porquês, não são violências iguais, como o caso de tortura do menino preso ao poste com a trava de bike!
Aqui o uso da violência foi secundário, visto q o cara não cedeu e cometia uma injustiça flagrante, desnecessária!

A Índia vive sendo vendida só como um país religioso e da paz, mas nunca é só como o mercado insiste em mostrar! Tem aí o cinema, a tecnologia e a violência... e muito mais...!



"Segundo a ONU, oito mulheres se suicidam por dia na Índia e há 3 milhões de prostitutas no país, 40% delas crianças." Lendo isso relembro que entre índices e histórias revoltantes, existem pessoas admiráveis no mundo e uma delas é Sampat Pal Devi, líder da "Gulabi Gang" (Gangue Rosa), que surgiu em 2006, quando Sampat enfrentou com as próprias mãos e um bastão um homem que espancava sua mulher. Ela pediu ao sujeito que parasse de maltratar a esposa, mas não foi atendida. Reuniu então um pequeno grupo de mulheres e juntas deram uma surra no agressor. Desde então ela e seu grupo combatem a injustiça social e a violência contra mulheres, incluindo o casamento infantil, usando sua estratégia de ação que é pedir o fim de algo considerado abusivo ou injusto e, se a reivindicação não for ouvida, levantam seus bastões e os usam, se necessário.

Para quem se interessou na história, recomendo o documentário chamado "Pink Saris". [trailer:http://www.youtube.com/watch?v=hbxeCKExH48]


Fonte: Kato
https://www.facebook.com/katobored/photos/a.1441149766119245.1073741830.1439161086318113/1444289255805296/?type=1&theater

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Bloco Cabralhada

Cabralhada = o melhor do carnaval!!!

A segunda coisa melhor é sempre ver alguém conhecido nas fotos! Sei com quem ando! rs

Bloco carnavalesco contra Cabral é vigiado por batalhão de grandes eventos


Gustavo Maia
Do UOL, no Rio 27/02/201419h31 Atualizada 27/02/201420h40







Bloco "Cabralhada" reúne manifestantes que cantam marchinhas de carnaval que satirizam o governador

  • Bloco "Cabralhada" reúne manifestantes que cantam marchinhas de carnaval que satirizam o governador
Dezenas de policiais militares do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos,criado no início deste ano pela Seseg (Secretaria de Estado de Segurança do Rio), para atuar durante a Copa do Mundo e em grandes manifestações públicas, foram destacadas no fim da tarde desta quinta-feira (27) para acompanhar a movimentação dos foliões do bloco carnavalesco "Cabralhada", que foi criado com o objetivo de difundir sátiras musicais contra o governador Sergio Cabral (PMDB).
A concentração, que ocorre de maneira pacífica e sem confrontos, aconteceu na praça 15, no centro da capital fluminense. Por volta das 19h15, os foliões começaram a se deslocar pelas ruas da região, com acompanhamento à distância por parte do batalhão.
Às 20h30, o bloco chegou à Lapa, também na região central do Rio, onde começou a se dispersar. Todo o trajeto foi percorrido sem incidentes ou confrontos, e o clima manteve-se tranquilo e animado, sem incidentes de violência ou confronto com a polícia, que manteve-se presente durante o deslocamento.
Até as 19h, havia cerca de duzentas pessoas no bloco, segundo a estimativa da polícia. Apesar de não haver confirmação oficial sobre o número de policiais presentes, a reportagem do UOL contou ao menos 50 integrantes do batalhão --todos eles utilizando a indumentária policial que recebeu o apelido de "Robocop", em razão do uso de armadura pessoal, capacetes e armamento pesado.
Com alguns integrantes vestidos de índio e portando bandeiras que trazem a frase "Fora, Cabral", os foliões distribuíram panfletos que contêm as letras das marchinhas que parodiam Cabral e seu governo. Também são alvos das paródias a Polícia Militar e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
A data para o desfile do bloco havia sido escolhida para "comemorar" a saída de Cabral do governo do Estado, que estava marcada para acontecer nesta quinta-feira.
No entanto, o peemedebista resolveu permanecer no comando do Rio de Janeiro até pelo menos 7 de abril --frustrando a coincidência de datas, mas não a intenção de protestar dos organizadores, que mantiveram a programação inicial mesmo com Cabral ainda à frente do Estado.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/02/27/bloco-carnavalesco-contra-cabral-e-vigiado-por-batalhao-de-grandes-eventos.htm?fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline

Avólio torturou SIM!

Coronel Avólio disse em matéria hj do Globo de que não torturou.
Depoimento de Cid dizendo: É MENTIRA!

Que a nossa memória nos defenda das torturas do futuro!

"Avólio. [...]
Revoltado com o fato de um médico estar me atendendo, ele dizia que eu deveria “morrer como um porco, sangrando”. Para tal, assegurava, bastava que me pendurassem de cabeça para baixo.
[...]
no pau-de-arara, ele fazia galhofas:

- Deve estar faltando energia, porque ele não acende.

[...]
Mas, apesar disso, não lhes tenho ódio pessoal. E se, aqui, lembro esses fatos é porque quanto mais o país conhecer o que se passou naquele período, mais anticorpos estaremos criando na sociedade para que eles não se repitam. É isso – e só isso – o que me fez prestar este depoimento.

(texto publicado no "Globo" em 26/5/1995)"




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Texto na íntegra:


Como muita gente reclamou que não conseguia compartilhar este texto, eu o posto de novo, seguindo os ensinamentos de Fernando Stern para que ele possa ser compartilhado.

O jornal "O Globo" de hoje traz uma matéria sobre depoimento prestado pelo coronel Armando Avólio Filho ao Ministério Público Federal. Nele, Avólio acusa outros militares de terem torturado presos políticos, admite que presenciou torturas no DOI-Codi, mas afirma que ele próprio nunca torturou alguém.
É mentira.
Avólio me torturou em abril de 1970. E não só a mim. Dezenas de outros presos foram, também, torturados por ele.
Em 1995, Avólio era adido militar brasileiro na Grã-Bretanha e foi denunciado pelo grupo Tortura Nunca Mais. Ele se dizia inocente. Na ocasião, eu trabalhava no "Globo" e me ofereci para redigir um artigo, na primeira pessoa, atestando que Avólio me torturara.
A sugestão foi aceita e o texto foi publicado na edição de 26/5/95.
Avólio foi, então, exonerado e passado para a reserva remunerada.
Reproduzo o artigo abaixo.

“Um dos mais cruéis torturadores”
Cid Benjamin

Alto, forte, quase sempre de óculos escuros e camisetas justas, que realçavam seus bíceps musculosos, o tenente Avólio não se preocupava em disfarçar a extrema vaidade. Até seu codinome, suspeito, a denunciava: Apolo, o deus grego da beleza. Mas Avólio tinha outra característica: era um dos mais cruéis torturadores do DOI-Codi no início dos anos 70.

Eu o conheci na mesma noite em que fui preso, a 21 de abril de 1970. Como estava ferido na cabeça por dezenas de coronhadas e perdia muito sangue, chegou a ser aventada a hipótese de me levarem primeiro para o Hospital Central do Exército. Mas, como de praxe, venceram os “duros” e fui direto para o DOI-Codi. O tenente-médico Amílcar Lobo foi chamado e, lá pelas tantas, as torturas foram suspensas para que eu levasse 15 pontos na cabeça. A frio, naturalmente. Mas, para quem estava no pau-de-arara, levando choques elétricos em todo o corpo, não deixou de ser um alívio. Foi aí que percebi, pela primeira vez, a existência de Avólio. Revoltado com o fato de um médico estar me atendendo, ele dizia que eu deveria “morrer como um porco, sangrando”. Para tal, assegurava, bastava que me pendurassem de cabeça para baixo.

Mais tarde, já de madrugada, numa pausa das torturas, Avólio me algemou os pulsos numa madeira rente ao chão e quebrou meia dúzia de vassouras nas minhas costas, enquanto nos xingávamos mutuamente. Estava inteiramente fora de si. Eu, apesar de tudo, não podia deixar de festejar sua histeria. Enquanto ele descarregava seu ódio, eu não estava pendurado, levando choques ou sendo afogado. Não deixava de ser um lucro.

Nos dias seguintes, Avólio se destacou pelo ódio que me dedicava e que não fazia questão de esconder. Um de seus passatempos prediletos era amarrar fios em meu corpo e ligar suas extremidades na tomada. Enquanto eu, nu e amarrado, rolava pelo chão ou corcoveava no pau-de-arara, ele fazia galhofas:

- Deve estar faltando energia, porque ele não acende.

O então tenente e hoje coronel Avólio não foi o único militar que se dedicou a torturar presos políticos. Ao contrário, aquela engrenagem produziu uma infinidade de avólios. Eles são responsáveis por assassinatos e por traumas em, talvez, milhares de pessoas que até hoje estão marcadas pela tortura. Mas, apesar disso, não lhes tenho ódio pessoal. E se, aqui, lembro esses fatos é porque quanto mais o país conhecer o que se passou naquele período, mais anticorpos estaremos criando na sociedade para que eles não se repitam. É isso – e só isso – o que me fez prestar este depoimento.

(texto publicado no "Globo" em 26/5/1995)



Fonte: Cid Benjamin
https://www.facebook.com/cid.benjamin/posts/10152264731474228?stream_ref=5