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segunda-feira, 8 de maio de 2017

MASTURBAÇÃO INFANTIL: COMO LIDAR COM A DESCOBERTA DOS ÓRGÃOS SEXUAIS PELAS CRIANÇAS?

Sexualidade Infantil

"Anna Cláudia reforça: 'As crianças não se excitam. A experiência é exclusivamente sensorial. O problema está no olhar do adulto para a sexualidade infantil. O adulto erotiza e enxerga coisa que não tem'."

Texto na íntegra:
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MASTURBAÇÃO INFANTIL: COMO LIDAR COM A DESCOBERTA DOS ÓRGÃOS SEXUAIS PELAS CRIANÇAS?

“Mamãe, tenho que te contar um segredo: mexe lá na perereca para você ver o tanto que é gostoso”. A frase é de uma menina de 5 anos. A mãe, que não será identificada, conta que achou engraçada a ingenuidade da filha. A solução que encontrou foi orientá-la a ter cuidado para não se machucar já que, por ter a pele sensível, a garotinha ainda usa pomada contra assadura. A dificuldade do adulto em lidar com cenas da masturbação infantil ou atos de interesse nos genitais de outras crianças está marcada pela carga cultural que envolve a sexualidade. “O prazer do adulto está além do físico, a excitação passa pela fantasia. Para a criança, é apenas uma experiência sensorial: ela descobriu que é gostoso e vai repetir”, explica a psicóloga e doutoranda em educação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Anna Cláudia Eutrópio B. d’Andrea.
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Ainda assim, não é raro que os pais se assustem quando confrontados com a questão. Muitos podem relutar em admitir o que estão presenciando, talvez por não se lembrarem de situações semelhantes já vividas no passado. Mas um teste rápido é capaz de comprovar que o interesse pelos genitais não é fato isolado. Experimente perguntar às pessoas ao seu lado se elas se lembram de algum episódio durante a infância de brincadeiras sexuais consigo mesmas ou com pessoas próximas. No teste da repórter na redação, dois episódios logo surgiram.
No primeiro, um estudante de 7 anos que encontrou dois coleguinhas sem calças na hora do recreio e chamou a professora imediatamente. Não porque intuiu alguma “coisa errada”, mas por que queria brincar naquele lugar. No segundo, uma filha avisou ao pai que assistia à televisão: “vou ali no quartinho e não quero que você entre lá”. Obviamente ele foi atrás e encontrou a filha pelada em cima do irmão mais velho, também uma criança sem roupas.
Psicóloga, professora da PUC Minas e coordenadora da educação infantil da escola Balão Vermelho, em Belo Horizonte, Adriana Monteiro reforça a importância de o tema ser compreendido como uma curiosidade natural da criança. “É uma forma de exploração corporal como colocar a mão na boca, a semente do feijão no ouvido ou morder o coleguinha para poder conhecer o corpo do outro. Quando descobre os órgãos genitais, a criança vai sentir prazer na descoberta e insistir no comportamento”, salienta. Para Adriana, uma das grandes dificuldades está no fato de as escolas não saberem lidar com o tema e terem uma abordagem mais moralista.

Abordagem

Pesquisadora em educação em sexualidade, Anna Cláudia observa que a menina de 5 anos já compreende que o “mexer na perereca” é da intimidade quando usa a palavra segredo para contar à mãe sua descoberta. Nesses casos, fica mais fácil ajudar os pequenos a compreenderem que o toque nos órgãos sexuais não é para ser praticado na frente das pessoas. Mas e quando é uma criança de 2 anos? Apesar de existirem marcos do desenvolvimento infantil, os pais precisam sempre lembrar que cada criança é única e tem o seu tempo para descobrir e entender o mundo ao seu redor. Considerando esse aspecto, Adriana Monteiro afirma que nessa idade é raro a masturbação ser um hábito frequente que necessite uma intervenção. “O que a gente faz é chamar a atenção da criança para outra ação sem repreendê-la”, diz.
Para Anna Cláudia, os adultos educam sexualmente não só com o que eles falam, mas também com o que não é dito. “A criança é uma esponja e percebe mais coisas do que o adulto consegue notar que ela percebe”, lembra. Ela recomenda – nos casos de a masturbação acontecer em público – que os pais façam a interdição em particular. “Se é da intimidade, a abordagem tem que ser de forma íntima, senão, o adulto estará transmitindo uma mensagem paradoxal”, pontua. Uma dica importante é usar o adulto como um espelho para ajudar a criança a compreender a orientação. “Você vê o seu pai fazendo isso na frente das pessoas?”, pode ser uma comparação a ser utilizada.

Prevenção

O que esses meninos e meninas precisam entender é que o pênis e a vulva são partes do corpo para serem lidados quando eles estiverem sozinhos. Esse recado ajuda as crianças a irem percebendo que o corpo é exclusividade delas. Dessa forma, os pais estão trabalhando, inclusive, a prevenção. Anna Cláudia reforça: “As crianças não se excitam. A experiência é exclusivamente sensorial. O problema está no olhar do adulto para a sexualidade infantil. O adulto erotiza e enxerga coisa que não tem”.

Insistência

É consenso entre especialistas que bater, xingar, reprimir não é o caminho para tratar a masturbação na infância, mesmo se o comportamento for insistente. Adriana Monteiro diz que a criança não entende que, moralmente, o comportamento em público não é bem aceito. “Em ambiente privado, os pais precisam dizer que é algo para se fazer quando estiver sozinho, no banheiro ou no quarto. O que o adulto precisa fazer é dar a noção da intimidade. Se a criança insiste, a conversa precisa se repetir”, sugere.
O artifício que a educadora utiliza na escola é chamar a criança em ambiente privado, reconhecer a vontade que ela tem em repetir o ato e fazer um combinado: “todas as vezes que você fizer esse tipo de brincadeira vou te ajudar a lembrar de outras brincadeiras”. Adriana diz que crianças de 3 e 4 anos conseguem manter o acordo.

"Os adultos educam sexualmente não só com o que eles falam, mas também com o que não é dito" – Anna Cláudia Eutrópio B. d´Andrea, doutoranda em educação em sexualidade da UFMG
“Os adultos educam sexualmente não só com o que eles falam, mas também com o que não é dito” – Anna Cláudia Eutrópio B. d´Andrea, doutoranda em educação em sexualidade da UFMG



Excesso

“O que difere a normalidade da patologia não é a qualidade, é a intensidade. Todo mundo sente as mesmas coisas, mas a patologia está no excesso”, afirma a psicóloga Anna Cláudia. Para ela, o que os pais precisam observar é em que situação a masturbação acontece. Novamente ela insiste: “A primeira tarefa é olhar sem julgamento. Acontece antes ou depois do quê? Como está o estado emocional da criança?”, sugere. Para Adriana Monteiro, o exagerado “é só querer fazer isso e nada mais. A criança pode até desviar a atenção para outra coisa, mas retorna à masturbação”. Nesses casos, a família deve procurar um atendimento especializado.

Questões de gênero

Outra questão que envolve a masturbação infantil é a diferença da abordagem para meninos e meninas. Para Anna Cláudia, a família costuma enxergar a masturbação do garoto como uma experiência de maturidade. No caso das garotas, muitas vezes o acesso ao próprio corpo é negado. “A educação sexual da menina ainda está focada na função de dar prazer ao homem e não no prazer dela mesma”, afirma. A especialista diz que já passou da hora de as famílias educarem os meninos para respeitar o corpo das meninas.

Adolescência

Para os adultos que já são pais e mães de adolescentes, o desafio da educação sexual é a família se abrir para conversar sobre as emoções dos filhos e filhas. “Discutir sexualidade não significa falar de gravidez e camisinha. Os pais focam no discurso preventivo e não acolhem as experiências que estão no nível das relações. Meninos e meninas querem falar de afeto, ciúme, machismo, padrão estético de beleza. Começar uma conversa com camisinha não vai dar liga. Não é disso que eles querem falar, não é isso que os inquieta”, afirma a psicóloga Anna Cláudia.
Uma sugestão que a especialista recomenda aos pais de adolescentes é o Manual de Educação em Sexualidade da Unesco, ‘Cá entre nós: Guia de Educação Integral em Sexualidade Entre Jovens’. Para acessá-lo, clique aqui.

Livros podem auxiliar pais

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A psicóloga Anna Cláudia Eutrópio B. d’Andrea indica alguns livros infantis que abordam os três temas de maior curiosidade da criança: as diferenças dos corpos de meninos e meninas, como o bebê entra e como o bebê sai.
Os pais devem se atentar para a habilidade de leitura e do desenvolvimento da criança. A dica principal é: responda na medida dos interesses deles. A leitura é recomendada para crianças entre 7 e 8 anos.
“Mamãe, como eu nasci?”, de Marcos Ribeiro, aborda o tema da masturbação infantil e é um livro com maior volume de textos. Em linguagem infantil e com ilustrações que auxiliam o entendimento dos pequenos, explica a diferença entre os corpos masculino e feminino, como acontece a relação sexual, o que é gravidez e até os tipos de parto.
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De Thierry Lenain e ilustrações de Delphine Durand, o trio “Ceci quer ter um bebê”, “Os beijinhos de Ceci” e “Ceci tem pipi?” aborda os três grandes temas de curiosidade das crianças, mas desconstrói os estereótipos de gêneros. Em “Ceci tem pipi?”, Max se vê diante de um dilema: se Ceci não tem pipi, como ela pode ser tão forte?
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De Babette Cole, “Mamãe nunca me contou” aborda temas que despertam a curiosidade das crianças, mas que as respostas demoram a chegar. Em “Mamãe botou um ovo”, os pais são confrontados pelos próprios filhos nas metáforas que usam para explicar de onde vem o bebê: “Nós achamos que vocês não sabem como os bebês são feitos de verdade. Então, vamos fazer uns desenhos pra mostrar como é”. A frase é proferida pelo casal de irmãos que dá uma “aula de sexo” para o pai e a mãe.

Fonte: Psicologias do Brasil

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

100 Brincadeiras pra crianças



PASSA ANEL

PASSA ANEL
FAIXA ETÁRIAAcima de 6 anos
LOCALQuintal, Praça, Parque, Salão de Festas, Dentro de casa
ESTIMULARImaginação, Criatividade, Atenção
PARTICIPANTES8+
MATERIALUm anel

COMO BRINCAR

Antes da brincadeira começar, um dos participantes é escolhido para passar o anel. O restante do grupo forma uma fila e todos ficam com as mãos unidas e entreabertas, como uma concha fechada. O participante também posiciona as mãos em formato de concha, mas com o anel dentro. Ele deve passar as mãos dele por dentro das mãos de cada participante. Em um determinado momento ele escolhe um dos jogadores e deixa o anel cair nas mãos dele sem que o resto do grupo perceba. Depois ele deve passar pelo menos mais uma vez pela fila inteira novamente, para que ninguém desconfie onde está o anel.

Depois disso ele escolherá outro participante que não esteja com o objeto e este deve adivinhar onde o anel está. Se acertar será a vez dele passar o anel. Se errar é eliminado do jogo.

A brincadeira pode ficar mais interessante se o passador tiver mais de um objeto na mão. Pode ser um anel, uma bola de gude e uma moeda, por exemplo. Neste caso é preciso escolher antes quem deverá tentar adivinhar. Cada objeto é passado de uma vez. O jogador escolhido terá então que adivinhar qual objeto está na mão de quem.

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...

Anelzinho, jogo do anel




Fonte: 100 Brincadeiras pra Crianças
http://delas.ig.com.br/filhos/brincadeiras/passa-anel/4e42f5d83cb3176863000028.html

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

"Autistas" não são "burros"

Um vídeo interessante sobre um rapaz e seu sobrinho autista.
Seu sobrinho não passaria em testes de Q.I., por exemplo. Mas não porque ele é burro , mas sim porque ele é diferente! Assim como , as vezes, não se conecta com o que está sendo pedido, pode, de uma hora pra outra,  passar de rabisco a desenhos de animais.

Vídeo:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=810832632325514&id=634799356595510

Fonte: Asperger e Autismo no Brasil (facebook)

sábado, 18 de julho de 2015

Conto de fadas ou guerreiros sem guerra

Texto de 29 de dezembro de 2014

Conto de fadas ou guerreiros sem guerra
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"E o caminho da felicidade ainda existe: é uma trilha estreita em meio à selva triste."
Eu vejo as pessoas perdoando coisas imperdoáveis so pq elas são sozinhas ou novas demais...
As vezes, elas n tem ning. Perdoam quem tem.
Sem condições de se protegerem, de se sustentarem ou fugirem para um lugar seguro a maioria das pessoas novas q vejo agem como "tendo q aceitar". E fugir acaba sendo perdoar e aceitar, o q parece muito bonito do ponto de vista moral cristão, mas não educam ninguém, principalmente quem foi perdoado a não abusar sexualmente de crianças, por exemplo. E a justiça, claramente morta na terra, está só, no céu, e "Deus vai fazer ele pagar" e todos nós não precisamos fazer mais nada(?). Não posso incitar a revolta nesse sistema perverso. Mas sei q não estou só.
Não adianta nem mesmo concordar com a crítica se não mudamos de atitudes no sentido d produzir proteção para quem precisa. Isso envolve falar e encarar assuntos difíceis que vão do sexo ao abuso, por exemplo. Recusamos todo santo dia a possibilidade d sermos heróinas/heróis, fascinados pela fantasia da capa vermelha ou da máscara de morcego. De achar d forma fabulosa q o bem e o mal estão separados e d q alguém de fora (e do alto) vai, magicamente, salvar a gente. A ideia de heroismo tem q passar por aquilo q precisa mudar no cotidiano e não pela anestesia. Por entender q tem figuras aparentemente boas como "o bom pai" q estupram adolescentes em seu "lar" ou "a boa tia" q agenciam a prostituição aliciando a própria filha ou a filha dos outros ainda criança para homens (mais) velhos. Eles não usam etiqueta dizendo como lavar para se tornarem novos! Vejo que, em muitos casos, essas pessoas seriam até denunciadas se o agressor não fosse tirado de casa e fosse incluído num acompanhamento mediador q o fizesse parar (e não acabasse com ele enquanto provedor da família). Mas isso ainda não vi acontecer. Se tem algo pior do q o abuso é morrer de fome.
Numa vida pautada pela ideia de felicidade e prazer, ninguém quer passar pelo q dói. Vejo crianças sendo abusadas e não faço nada (mais uma vez!) porque não vou levá-las pra casa? Se não pararmos para pensar o q fazer nesses casos, vamos continuar com essa noção simplista quanto a tomada d providência e achando mais fácil não fazer nada.
Instituições d acolhimento para ficar com esse público, "largando e esquecendo" as crianças lá dentro são o ideal? Não são! "Abrigo" não é lugar de criança! elas tem q estar sob as asas do tal amor e compaixão tão apregoado! Uma atenção específica, com sustento e com liberdade de ir e vir. O amor não deve estar numa relação sujeita ao profissionalismo de uma instituição. Deve-se estar lá em último caso.
[*Vale ressaltar que em instituições de acolhimento se tem todo tipo de público. ♡]
Outro debate que permeia esse é a visão que temos dessas pessoas que passaram pelo abuso, onde só as respeitamos se eles se portarem como vítimas indefesas quando, em qualquer realidade multiversa, podem ser também belas jovens de 1,80m de altura, mas ainda sim adolescentes q são aliciadas nos casos em questão, só q, pela vida sexual avançada são simplesmente culpadas.
Pergunto: o q vc faria se soubesse que alguém da sua família abusou de alguém menor de idade da sua família também?
Se vc n estiver pronto para saber, tampouco esses menores de idade estão prontos para falar.
"Eu durmo pronto pra guerra
E eu não era assim, (...)
E sei o que é mau pra mim
Fazer o que se é assim
Vida loka cabulosa
O cheiro é de pólvora
E eu prefiro rosas
E eu que...e eu que
Sempre quis com um lugar,
Gramado e limpo, assim, verde como o mar
Cercas brancas, uma seringueira com balança
Disbicando pipa, cercado de criança"
(Com a contribuição do amigo Rafa na sugestão da arte e na ideia e dos Racionais MCs na arte da música)

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Bonecas com Deficiência

Marca cria bonecas com deficiências físicas para promover a inclusão







Como ensinar crianças a aceitarem a tentarem entender deficiências físicas e marcas de nascença quando a maioria das bonecasbrinquedos e desenhos animados não mostra isso em seus personagens? Instigada por uma campanha na internet, a marca britânica Makies, que vende bonecas feitas em impressora 3D, anunciou uma série de acessórios como bengalas,aparelhos auditivosóculos e marcas, que podem ser adquiridos com a boneca ou separadamente.
Após o anúncio, a marca recebeu diversas solicitações de acessórios, como uma cadeira de rodas, o próximo item a ser lançado. A campanha #ToyLikeMe ganhou grande repercussão nas redes sociais, com mais e pais pedindo mais diversidade nos brinquedos e bonecas. Afinal, como a gente bem sabe, a diversidade das pessoas vai muito além do corpo branco e perfeito das Barbies.
Confira os acessórios criados:
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Todas as fotos © Makies


Fonte: Hypeness
http://www.hypeness.com.br/2015/05/marca-cria-bonecas-com-deficiencias-e-marcas-de-nascenca-para-promover-inclusao/

sábado, 17 de janeiro de 2015

Esqueletos de desenho animado!!

Exposição de Hyungkoo Lee, no Museu de História Natural da Suíça.

O Diário de Biologia está no Google+:
https://plus.google.com/+diariodebiologia

Fonte: Diário de Biologia

Welcome! - Animação de crítica ao Capital e hábitos

Welcome! - Animação de crítica ao Capital e hábitos
Até que ponto?
Até quando?


https://www.facebook.com/video.php?v=639094899494760&set=vb.215206155216972&type=2&theater


Fonte: AraGeek