Congresso de Psicologia Comunitária no Ceará!!!!
http://www.5cipc2014.org/site/capa
o sol no cafofo! Rodo cotidiano, Rabiscos voadores... As anotações mais urgentes e mais tortas pelo tempo! "Eu sempre espero uma coisa nova de mim, eu sou um frisson de espera - algo está sempre vindo de mim ou fora de mim." C.
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quinta-feira, 27 de março de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Toque um templo
Quem me dera se fosse sempre assim! "O mundo não pareceria tão equivocado"
“Quando você toca alguém, nunca toque só um corpo. Não esqueça que você toca uma pessoa e que neste corpo está toda a memória de sua existência… Assim, quando você toca um corpo, lembre-se de que você toca um Templo.”
Jean-Yves Leloup

Fonte: Fonte Eterna
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=747319878636176&set=a.424959727538861.103404.424723874229113&type=1&theater
“Quando você toca alguém, nunca toque só um corpo. Não esqueça que você toca uma pessoa e que neste corpo está toda a memória de sua existência… Assim, quando você toca um corpo, lembre-se de que você toca um Templo.”
Jean-Yves Leloup

Fonte: Fonte Eterna
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=747319878636176&set=a.424959727538861.103404.424723874229113&type=1&theater
quarta-feira, 19 de março de 2014
Uma proposta para uma página: trabalhando sentidos!
Podíamos fazer uma página falando sobre isso né, pessoal?
Proposta: trocar a palavra homem por mulher e ver os mais variados sentidos q isso assume na literatura, no jornal, na música...
Ensaio:
Ensaio provando a diferença machista da língua: substitua a palavra "homem" por "mulher" e verá como há uma redução no sentido da poesia.
Quando se fala "homem" aqui se quer dizer humanidade porque é "natural" que homem queira dizer homens e mulheres ao mesmo tempo.
Ao substituir a palavra por "mulher" o sentido fica concernente não a uma vida de luta, mas só a uma vida apaixonada. Uma vida difícil de lidar, mas só com as mulheres...
Poema de sete faces
''Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.''
Mundo grande
''Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem as mulheres.
As mulheres estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todas as mulheres.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.
Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores das mulheres,
as diferentes dores das mulheres,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de mulher… sem que ele estale.
Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que mulheres se comunicam.)''
("Carla Drummonda de Andrada")
Proposta: trocar a palavra homem por mulher e ver os mais variados sentidos q isso assume na literatura, no jornal, na música...
Ensaio:
Ensaio provando a diferença machista da língua: substitua a palavra "homem" por "mulher" e verá como há uma redução no sentido da poesia.
Quando se fala "homem" aqui se quer dizer humanidade porque é "natural" que homem queira dizer homens e mulheres ao mesmo tempo.
Ao substituir a palavra por "mulher" o sentido fica concernente não a uma vida de luta, mas só a uma vida apaixonada. Uma vida difícil de lidar, mas só com as mulheres...
Poema de sete faces
''Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.''
Mundo grande
''Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem as mulheres.
As mulheres estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todas as mulheres.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.
Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores das mulheres,
as diferentes dores das mulheres,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de mulher… sem que ele estale.
Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que mulheres se comunicam.)''
("Carla Drummonda de Andrada")
quinta-feira, 6 de março de 2014
Algo de mim
"Eu sempre espero uma coisa nova de mim, eu sou um frisson de espera - algo está sempre vindo de mim ou fora de mim."
Clarice Lispector
Clarice Lispector
Marcadores:
Poesia amizades,
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Politicar,
Public,
VAI!
sábado, 1 de março de 2014
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Teatro do Anônimo
http://www.teatrodeanonimo.com.br/
Oficinas que parecem interessantes:
Oficinas que parecem interessantes:
Partindo do princípio de que nenhuma pessoa é igual à outra, a oficina Assunto de Palhaço busca aprofundar a personalidade de cada inscrito, fazendo perceber que uma lógica, um modo de agir e de sentir, é o que define a personalidade de uma pessoa e, portanto, a do palhaço também.
O principal objetivo da oficina é oferecer ferramentas para que os artistas e grupos criem uma maneira eficaz de gerir (produzir e distribuir) seus trabalhos numa perspectiva coletiva e solidária a partir de suas
O JOGO COMO TÉCNICA - direcionada para artistas cênicos
Tendo o jogo como o elemento primordial do trabalho do artista cênico, a oficina tem com objetivo desenvolver, sob a lógica da comicidade, um treinamento baseado na brincadeira, na ampliação dos sentidos, da força sensual, na compreensão do tempo cômico, na articulação de uma lógica fantástica particular e na dramaturgia do riso.
Su: A primeira pra aprofundar o pessoal! A segunda para pensar Ponto de Cultura, a terceira para pensar abrigo!
domingo, 16 de fevereiro de 2014
15 trilhas no Rio
Pedra Bonita
Morro da Urca
Morro Dois irmãos
Pedra da Gávea
Parque Laje/Corcovado
Vista Chinesa
Pico da Tijuca (já fui)
Pico Tijuca Mirim
Cachoeira das Almas (Já fui)
Circuito das Grutas (Já fui)
Bico do papagaio
Pico do Saopã
Pico do Caeté
Praia do Perigoso
Açude do Camorim
Fonte:
https://www.facebook.com/julia.vita.98/posts/640012879395570?stream_ref=1
Morro da Urca
Morro Dois irmãos
Pedra da Gávea
Parque Laje/Corcovado
Vista Chinesa
Pico da Tijuca (já fui)
Pico Tijuca Mirim
Cachoeira das Almas (Já fui)
Circuito das Grutas (Já fui)
Bico do papagaio
Pico do Saopã
Pico do Caeté
Praia do Perigoso
Açude do Camorim
Fonte:
https://www.facebook.com/julia.vita.98/posts/640012879395570?stream_ref=1
Prateleira invisível de livros
Muito legal mesmo!!!!
Mas tem q ter coragem!!! Eu não faria isso com nenhuma Barsa! Ainda acho mt confiável! rs
Serve mais pra decorar! Dá pra fazer uma ou duas, pôr os livros preferidos...
http://catracalivre.com.br/geral/arquitetura/indicacao/aprenda-a-fazer-uma-estante-de-livros-flutuante/
Mas tem q ter coragem!!! Eu não faria isso com nenhuma Barsa! Ainda acho mt confiável! rs
Serve mais pra decorar! Dá pra fazer uma ou duas, pôr os livros preferidos...
http://catracalivre.com.br/geral/arquitetura/indicacao/aprenda-a-fazer-uma-estante-de-livros-flutuante/
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Centro de Referência de Mulheres da Maré
Centro de Referência de Mulheres da Maré
Residência??
http://www.nepp-dh.ufrj.br/crmm/index.html
Residência??
http://www.nepp-dh.ufrj.br/crmm/index.html
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Meu Bunker! :) Henfil
Memórias do bunker: Glauco e Henfil
A semelhança entre os dois trabalhos acima não é mera coincidência. Henfil foi a maior influência de Glauco, tragicamente assassinado no refúgio onde morava, próximo ao Pico do Jaraguá. “Estou falando com Deus, pensava, quando conheci o Henfil. Os Fradinhos, aquele traço todo solto, o uso do palavrão – o trabalho dele era um avanço muito grande“, declarou Glauco no texto que conta sua trajetória no site de sua igreja.
O primeiro contato entre o discípulo e o consagrado cartunista do Pasquim e de outras publicações aconteceu em 1977, quando Henfil integrava o júri da quarta edição do Salão de Humor de Piracicaba. Um dos trabalhos premiados foi um cartum de Glauco sobre um censor desempregado em depressão. Na edição do ano seguinte, novamente com Henfil no júri, um outro trabalho de Glauco seria premiado no salão. Desta vez, com soldados da repressão como personagens principais.
Mais que a semelhança do traço e do humor, a afinidade em espezinhar o regime ditatorial que dava sinais de amolecimento naquele fim de anos 70 fez com que Henfil logo trouxesse o jovem cartunista para o seu círculo de amizade.
E entrar para o círculo de amizades de Henfil não significava apenas conversas em salões de humor ou encontros eventuais. Henfil, como já fizera com outro jovem promissor, o Laerte, levou Glauco para morar em seu amplo apartamento no número 419 da rua Itacolomi, no bairro de Higienópolis em São Paulo. Ao time de moradores logo se juntariam os cartunistas Angeli e Nilson.
Sim. Isso aconteceu. Por um bom período, Henfil, Glauco, Angeli e Laerte viveram sob o mesmo teto. Detalhes dessa insólita convivência estão narrados em “O Rebelde do Traço – a vida de Henfil”, biografia escrita por Dênis de Moraes lançada em 1996 pela José Olympio Editora.
A vida no “bunker”, como o apartamento da Itacolomi foi apelidado, parecia a de uma república socialista, conta Dênis no livro. Henfil era paternalista ao extremo com seus seguidores e queria inclusive moldar o trabalho deles em treinamentos supervisionados pelo guru.
“… Sentavam-se na prancheta e desandavam a criar. Daqui a pouco, uma voz severa ecoava:
- Solte o braço!
Henfil ensinava-lhes truques, corrigia falhas e implicava…
… No afã de guiá-lo, Henfil exigia de Glauco uma resignação de tailandês. Pedia-lhe que prenchesse uma folha de papel com risquinhos de caneta. Se o ritmo estivesse lento, segurava-lhe o braço e repetia:
- Vamos, continua de onde parou. Pensa, fala um e faz um risquinho. Pensa, fala dois e faz outro risquinho…”
Quem o visse agir daquele modo poderia concluir que não levava fé nos discípulos. Muito pelo contrário… …Venerava o cartum de Glauco no qual um homem preso na parede por argolas de ferro cutuca, com a ponta do pé, a bunda do carrasco.
Mas o bunker da Itacolomi não se resumia a trabalho, como conta Dênis de Moraes. “Se não bastasse, Henfil no bongô, e Glauco, na guitarra elétrica, completavam-se em noitadas de jazz.”
Em meio a projetos mil na agência alternativa Oboré – de revistas a panfletos sindicais e até a tentativa de criar uma versão nacional do grupo inglês Monty Phyton na televisão – “Henfil, Glauco, Laerte, Nilson e, por um tempo, Angeli, embrenhavam-se pela noite paulistana. Empurravam-se, gozavam-se mutuamente, imitavam o jeito de andar de um amigo ausente, mexiam com uma louraça, confidenciavam aventuras amorosas, azaravam.”
O clima de farra que reinava no bunker pode ser visto nessa tira de Laerte desenhada muitos anos depois:
Glauco várias vezes ajudou Henfil a se livrar de pequenas enrascadas. Como na vez que Henfil marcou com uma garota, em cima da hora, preferiu ir ao cinema com uma morena estonteante que conhecera num comitê eleitoral do MDB.
“…Encarregado de limpar a barra de Henfil, Glauco, com aplicação a toda prova, improvisou solos de guitarra, mostrou seus desenhos e serviu drinques. No final, a moça decidiu não perder a viagem – e dormiu com ele.
Por essas e outras, Henfil contava com a integral solidariedade de Glauco.”
O lado místico de Glauco, que anos depois resultaria na fundação de sua própria igreja, era motivo de chacota de Henfil, que ridicularizava Glauco e Nilson por lerem os ensaios esotéricos de Carlos Castañeda: “Vocês são uns alienados! perdendo tempo com superstição”.
Glauco deixou o ninho da Itacolomi no segundo semestre de 1979, queixando-se do excessivo paternalismo de Henfil em relação ao seu trabalho. “Eu me senti bloqueado com as cobranças dele e achei melhor em afastar”, declarou no livro de Dênis.
Apesar do desconforto com esse traço da personalidade de Henfil, Glauco – assim como os outros três cartunistas – sempre demonstrou gratidão ao mestre. Quando Henfil morreu, no início de 1988, Glauco e Laerte o homenagearam no número 5 da revista Geraldão:
“Éramos um grupo de desenhistas, e a intenção foi produzir em conjunto, que nem uma oficina. Funcionou bem durante um tempo, suficiente para a gente se apaixonar uns pelos outros, e depois desandou, como as paixões desandam às vezes. (…) Mas a gente aprendeu paca com o Henfil. Tipo intensivo madureza. Aprendeu que o traço tem que obedecer às idéias, e não o contrário. Que tem hora de ficar sério e hora de esculhambar a seriedade. Que um traballho bom vai fundo e mexe com as pessoas.”
Cacique Jaraguá
Com o texto acima é fácil entender como Glauco era capaz de tirar sarro até mesmo de sua fé. O Cacique Jaraguá, entidade venerada em cânticos nos rituais de sua “Céu de Maria”, virou um hilário personagem que volta e meia aparecia nas tirinhas da Folha.
Inspirado pelo cenário de onde podia ver a cidade de longe, Glauco criou um cacique falastrão que conta vários tipos de lorotas sobre uma São Paulo de tempos imemoriais para um pequeno índio, sempre com o caos atual de São Paulo como gancho. As chuvas que castigaram a capital foram a tônica da última série do cacique, publicada entre o fim de fevereiro e esse início de março.
O fascínio pelos índios, sua cultura e misticismo, além da fundação de sua igreja em São Paulo, fez com que batizasse os filhos com os nomes indígenas Ipojucam e Raoni.
O caminho para o Daime, disse no texto “Os traços do espírito” publicado no site do Céu de Maria, veio através dos sonhos, inspirado nos ensinamentos do guru Carlos Castañeda:
“Através das instruções dele passei a sair do corpo e a comprovar que estive em certos lugares – perdi muito tempo com isso. Eu ia lá na frente da redação do jornal, sonhando, ia lá e decorava o número do poste, numa plaquinha. Acordava e ia correndo ver – estava lá! Passei uma época obcecado em convencer minha razão”. Foi quando sonhou com o Padrinho Eduardo, que ainda não conhecia. No sonho um índio dizia, dirigindo-se a uma multidão diante dos dois – olha, é ele quem vai levar vocês. Acordou achando que tinha sonhado com Dom Juan Matus, o feiticeiro yaqui de quem Castañeda foi aprendiz. “Parecia um inca – um narigão, baixinho, atarracadinho… nunca esqueci aquele véinho.”
Como um coronel Kurtz que adentra ao coração das trevas, Glauco via na floresta mais que um refúgio de paz e sossego. Misturando misticismo, curandeirismo e ecologia, pregava num discurso semelhante ao que pode ser visto atualmente nos cinemas, entre os navis da fictícia Pandora de Avatar:
“O Daime é uma floresta concentrada. Quando entrei na mata pela primeira vez senti que era habitada, cheia de seres espirituais. Cada árvore derrubada tinha uma energia espiritual que não vai mais poder ser aparelhada. Mas acho que o Brasil ainda tem muita mata, dá para a gente acordar, para segurar esse povo.”
*** “O Rebelde do Traço – A vida de Henfil”, livro de Dênis de Moraes de onde foi tirada a maior parte das informações desse post não está mais diponível nas principais livrarias, mas pode ser encontrado no site Estante Virtual.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/edmundo-leite/2010/03/12/memorias-do-bunker-henfil-e-glauco/
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