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“A
criança é o princípio sem fim. O fim da criança é o princípio do fim.
Quando uma sociedade deixa matar as crianças é porque começou seu
suicídio como sociedade. Quando não as ama é porque deixou de se
reconhecer como humanidade.
Afinal,
a criança é o que fui em mim e em meus filhos enquanto eu e humanidade.
Ela, como princípio, é a promessa de tudo. É minha obra livre de mim.
Se
não vejo na criança, uma criança,é porque alguém a violentou antes e o
que vejo é o que sobrou de tudo o que foi tirado. Mas essa que vejo na
rua sem pai, sem mãe, sem casa, cama e comida, essa que vive a solidão
das noites sem gente por perto, é um grito, é um espanto. Diante dela, o
mundo deveria parar para começar um novo encontro, porque a criança é o
princípio sem fim e o seu fim é o fim de todos nós”
Herbert de Souza (BETINHO)Sociólogo
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