quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Marcelo freixo sobre o jovem preso ao poste

Transcrevi uma parte, outra já tinha escrita na descrição do vídeo. Não está fiel, mas está quase fiiel a original:


Ao mesmo tempo tivemos a noticia de um jovem, que supostamente cometeu um assalto - e ele tem, inclusive, passagens pela policia. É um jovem negro e pobre, assim como tantos, que certamente não teve acesso a educação publica de qualidade e nem a uma moradia digna, o que não justifica quaisquer das suas atitudes, ele tem um nível de responsabilidade sobre isso. 

Porque a grande maioria dessa massa pobre, pnegra é uma massa que constrói essa cidade. 

O ato de pegar este jovem, de arrancar um pedaço da sua orelha, arrancar-lhe a roupa, colocá-lo em um poste com um cadeado de bicicleta, em uma imagem que relembra tempos de nossa escravidão é o limite da barbárie. Evidente não sabemos mais de onde parte maior violência. 

É neste momento que venho reafirmar a defesa de uma cultura de direitos para todos. Desde o policial que precisa de mais condição de trabalho, a qualquer um destes jovens que sobrou de uma sociedade de mercado, que nunca teve o direito de ir e vir, de educação. 

Não é confundindo justiça com vingança que vamos construir uma democracia. Não é com uma ação que nega o papel do Estado* que vamos construir uma sociedade mais justa.

Não é possível que em pleno século XXI, numa cidade como o Rio de Janeiro, esse debate ainda se faça necessário.
A situação está num nível de acirramento que ninguém sabe o q vai acontecer esse ano.  Mas a previsão não é boa. Porque os governos estão preocupados muito mais em garantir seus contratos com as suas empreiteras e concessões do q com as pessoas.

Não há políticas públicas pras juventudes. Não há sequer diálogo com os lugares mais pobres numa sociedade cada vez mais desigual e violenta. Por outro, um setor da sociedade acha que resolve isso acorrentando, açoitando, arrancando pedaço e sendo mais violento. Não. Não é dessa maneira. 
E reafirmo a importância de uma luta que tenha um caráter pedagógico, do diálogo no qual as escolas cumprem um papel fundamental.
Todas as escolas públicas e privadas deveriam, nesse início de ano, pegar esse acontecimento e debater!

Estes dois exemplos devem ser debatidos exaustivamente nas escolas públicas e privadas, no parlamento, nas igrejas, para dizer qual modelo de sociedade a gente quer", afirmou Marcelo Freixo nesta terça-feira (04/02), no plenário da Alerj.

O ato de pegar esse jovem arrancar um pedaço da sua orelha e colocar num poste que lembrava a escravidão é o limite da barbárie de onde não sabemos mais de onde parte a maior violência. 
Uma não pode jamais justificar a outra.
Venho reafirmar a necessidade da defesa de uma cultura de defesa para todos., Desde o policial q precisa de mais segurança no trabalho até a desses jovens . Não é confundindo justiça com vingança que vamos construir democracia.

Não há sequer diálogo com as sociedades mais pobres.
Por outra um setor da sociedade acha q resolve isso sendo mais violento.
Defendo um diálogo permanente nas escolas sobre esse assunto dos menino preso no poste e da polícia.
Ver o que a gente deseja como stado, polícia.

Não é o olho por olho e dente por dente.Como diria Gandhi, se fosse, o mundo acabaria cego.

http://www.youtube.com/watch?v=K-FWUsB0J3E&list=PL5AA120CDD6D4CC57&index=7

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