sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Formação de vândalo: em quadrinho!

Curso prático de formação de vândalo:



https://www.facebook.com/photo.php?fbid=747358848621739&set=a.453587787998848.103409.453421624682131&type=1&theater

Notícia dos blocos!

- La Cumbuca
http://www.lacumbuca.com/2014/02/agendao-dos-blocos-nao-oficiais-do_26.html

Carnaval é ponto facultativo!

Carnaval não é feriado!

"A  segunda, a terça e a quarta-feira até 14 horas são considerados ponto facultativo. Em 2014, apenas cinco feriados cairão em dias úteis. Confira o calendário oficial deste ano: http://bit.ly/1duCOye"



Fonte: Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
https://www.facebook.com/cnj.oficial/photos/a.191159914290110.47167.105872382818864/633873150018782/?type=1&theater

Fantasia toda, toda...

"Custei a compreender que a fantasia
É um troço que o cara tira no carnaval
E usa nos outros dias por toda a vida."

J. Bosco e Aldir Blanc.

Alívio!

"Aquele momento que você
chega em casa e tira o sutiã."


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Bloco Cabralhada

Cabralhada = o melhor do carnaval!!!

A segunda coisa melhor é sempre ver alguém conhecido nas fotos! Sei com quem ando! rs

Bloco carnavalesco contra Cabral é vigiado por batalhão de grandes eventos


Gustavo Maia
Do UOL, no Rio 27/02/201419h31 Atualizada 27/02/201420h40







Bloco "Cabralhada" reúne manifestantes que cantam marchinhas de carnaval que satirizam o governador

  • Bloco "Cabralhada" reúne manifestantes que cantam marchinhas de carnaval que satirizam o governador
Dezenas de policiais militares do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos,criado no início deste ano pela Seseg (Secretaria de Estado de Segurança do Rio), para atuar durante a Copa do Mundo e em grandes manifestações públicas, foram destacadas no fim da tarde desta quinta-feira (27) para acompanhar a movimentação dos foliões do bloco carnavalesco "Cabralhada", que foi criado com o objetivo de difundir sátiras musicais contra o governador Sergio Cabral (PMDB).
A concentração, que ocorre de maneira pacífica e sem confrontos, aconteceu na praça 15, no centro da capital fluminense. Por volta das 19h15, os foliões começaram a se deslocar pelas ruas da região, com acompanhamento à distância por parte do batalhão.
Às 20h30, o bloco chegou à Lapa, também na região central do Rio, onde começou a se dispersar. Todo o trajeto foi percorrido sem incidentes ou confrontos, e o clima manteve-se tranquilo e animado, sem incidentes de violência ou confronto com a polícia, que manteve-se presente durante o deslocamento.
Até as 19h, havia cerca de duzentas pessoas no bloco, segundo a estimativa da polícia. Apesar de não haver confirmação oficial sobre o número de policiais presentes, a reportagem do UOL contou ao menos 50 integrantes do batalhão --todos eles utilizando a indumentária policial que recebeu o apelido de "Robocop", em razão do uso de armadura pessoal, capacetes e armamento pesado.
Com alguns integrantes vestidos de índio e portando bandeiras que trazem a frase "Fora, Cabral", os foliões distribuíram panfletos que contêm as letras das marchinhas que parodiam Cabral e seu governo. Também são alvos das paródias a Polícia Militar e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
A data para o desfile do bloco havia sido escolhida para "comemorar" a saída de Cabral do governo do Estado, que estava marcada para acontecer nesta quinta-feira.
No entanto, o peemedebista resolveu permanecer no comando do Rio de Janeiro até pelo menos 7 de abril --frustrando a coincidência de datas, mas não a intenção de protestar dos organizadores, que mantiveram a programação inicial mesmo com Cabral ainda à frente do Estado.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/02/27/bloco-carnavalesco-contra-cabral-e-vigiado-por-batalhao-de-grandes-eventos.htm?fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline

Filmes assistidos on-line!

Filmes para assistir on-line!

1 - Sexo por Compaixão
http://filmeonlinetocadoscinefilos.blogspot.com.br/2013/12/sexo-por-compaixao-1999-direcao-laura.html

2 - Her


3 - Hanna Arendt
http://filmesonlinetocadoscinefilosvideos.blogspot.com.br/2013/10/hannah-arendt-2013-direcao-margarethe.html


Maus ditos sobre adoção

Coisas estúpidas q dizem sobre adoção...

Eu digo uma frase da minha vida q entrou no meu projeto: “Todo filho é biológico e adotado. A condição para todos existirem é nascer, e após isso, é ser adotado, pois só se tem um filho se você o considera.”

O biológico não garante nada de um amor real!!!
Com certeza não prefiro q pessoas sejam "abandonadas", mas prefiro sim que pessoas possam mudar d família e serem amadas!
E não q elas reconheçam q foram salvas, mas q reconheçam se são amadas!!!

A pequena diferença faz TODA diferença.





"Things said to or about my adopted daughters...

Atualizado: há ± 2 meses
I have tried to explain to my daughters that people do not say these things to be mean, they say them out of ignorance, which is why I am sharing some of them. Words are powerful, they can become tools or weapons, choose to use them wisely. Kim Kelley-Wagner"

Ração Friboi = envenenada?

Gente, sério??
Quando é q vão entender q comida tem q ser remédio e não a farmácia?? Que comida é como o ar: necessária e não bonita ou gostosa?
Desde q inventaram a propriedade privada e expulsaram as pessoas das terras q comer virou um empreendimento..... coisas indispensáveis foram sendo tiradas d nós e nós não conseguimos enxergar mais o caminho contrário.



Fonte: Movimento Brasil Consciente
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=243344839183565&set=a.140389359479114.1073741826.140388632812520&type=1&theater

Fonte original: Sindicato dos fiscais estaduais
http://www.sinfeago.com.br/noticias/item/193-ractopamina-r%C3%BAssia-ucr%C3%A2nia-e-outros-pa%C3%ADses-podem-suspender-compra-das-carnes-su%C3%ADna-e-bovina-do-brasil

Avólio torturou SIM!

Coronel Avólio disse em matéria hj do Globo de que não torturou.
Depoimento de Cid dizendo: É MENTIRA!

Que a nossa memória nos defenda das torturas do futuro!

"Avólio. [...]
Revoltado com o fato de um médico estar me atendendo, ele dizia que eu deveria “morrer como um porco, sangrando”. Para tal, assegurava, bastava que me pendurassem de cabeça para baixo.
[...]
no pau-de-arara, ele fazia galhofas:

- Deve estar faltando energia, porque ele não acende.

[...]
Mas, apesar disso, não lhes tenho ódio pessoal. E se, aqui, lembro esses fatos é porque quanto mais o país conhecer o que se passou naquele período, mais anticorpos estaremos criando na sociedade para que eles não se repitam. É isso – e só isso – o que me fez prestar este depoimento.

(texto publicado no "Globo" em 26/5/1995)"




__________________________________


Texto na íntegra:


Como muita gente reclamou que não conseguia compartilhar este texto, eu o posto de novo, seguindo os ensinamentos de Fernando Stern para que ele possa ser compartilhado.

O jornal "O Globo" de hoje traz uma matéria sobre depoimento prestado pelo coronel Armando Avólio Filho ao Ministério Público Federal. Nele, Avólio acusa outros militares de terem torturado presos políticos, admite que presenciou torturas no DOI-Codi, mas afirma que ele próprio nunca torturou alguém.
É mentira.
Avólio me torturou em abril de 1970. E não só a mim. Dezenas de outros presos foram, também, torturados por ele.
Em 1995, Avólio era adido militar brasileiro na Grã-Bretanha e foi denunciado pelo grupo Tortura Nunca Mais. Ele se dizia inocente. Na ocasião, eu trabalhava no "Globo" e me ofereci para redigir um artigo, na primeira pessoa, atestando que Avólio me torturara.
A sugestão foi aceita e o texto foi publicado na edição de 26/5/95.
Avólio foi, então, exonerado e passado para a reserva remunerada.
Reproduzo o artigo abaixo.

“Um dos mais cruéis torturadores”
Cid Benjamin

Alto, forte, quase sempre de óculos escuros e camisetas justas, que realçavam seus bíceps musculosos, o tenente Avólio não se preocupava em disfarçar a extrema vaidade. Até seu codinome, suspeito, a denunciava: Apolo, o deus grego da beleza. Mas Avólio tinha outra característica: era um dos mais cruéis torturadores do DOI-Codi no início dos anos 70.

Eu o conheci na mesma noite em que fui preso, a 21 de abril de 1970. Como estava ferido na cabeça por dezenas de coronhadas e perdia muito sangue, chegou a ser aventada a hipótese de me levarem primeiro para o Hospital Central do Exército. Mas, como de praxe, venceram os “duros” e fui direto para o DOI-Codi. O tenente-médico Amílcar Lobo foi chamado e, lá pelas tantas, as torturas foram suspensas para que eu levasse 15 pontos na cabeça. A frio, naturalmente. Mas, para quem estava no pau-de-arara, levando choques elétricos em todo o corpo, não deixou de ser um alívio. Foi aí que percebi, pela primeira vez, a existência de Avólio. Revoltado com o fato de um médico estar me atendendo, ele dizia que eu deveria “morrer como um porco, sangrando”. Para tal, assegurava, bastava que me pendurassem de cabeça para baixo.

Mais tarde, já de madrugada, numa pausa das torturas, Avólio me algemou os pulsos numa madeira rente ao chão e quebrou meia dúzia de vassouras nas minhas costas, enquanto nos xingávamos mutuamente. Estava inteiramente fora de si. Eu, apesar de tudo, não podia deixar de festejar sua histeria. Enquanto ele descarregava seu ódio, eu não estava pendurado, levando choques ou sendo afogado. Não deixava de ser um lucro.

Nos dias seguintes, Avólio se destacou pelo ódio que me dedicava e que não fazia questão de esconder. Um de seus passatempos prediletos era amarrar fios em meu corpo e ligar suas extremidades na tomada. Enquanto eu, nu e amarrado, rolava pelo chão ou corcoveava no pau-de-arara, ele fazia galhofas:

- Deve estar faltando energia, porque ele não acende.

O então tenente e hoje coronel Avólio não foi o único militar que se dedicou a torturar presos políticos. Ao contrário, aquela engrenagem produziu uma infinidade de avólios. Eles são responsáveis por assassinatos e por traumas em, talvez, milhares de pessoas que até hoje estão marcadas pela tortura. Mas, apesar disso, não lhes tenho ódio pessoal. E se, aqui, lembro esses fatos é porque quanto mais o país conhecer o que se passou naquele período, mais anticorpos estaremos criando na sociedade para que eles não se repitam. É isso – e só isso – o que me fez prestar este depoimento.

(texto publicado no "Globo" em 26/5/1995)



Fonte: Cid Benjamin
https://www.facebook.com/cid.benjamin/posts/10152264731474228?stream_ref=5

A Caverna incandescente de Waitomo - Nova Zelândia

"No site: http://bit.ly/1jCx3TX
A Caverna incandescente de Waitomo é um lugar fantástico, localizado na Nova Zelândia. Além da beleza geográfica do lugar, cheio de estalactites e estalagmites, um fator biológico é o que mais chama atenção: larvas incandescentes iluminam a caverna e enfeitam junto com fsios de seda. A larva do mosquito Arachnocampa luminosa enche o teto da caverna com fios de seda grudents de muco, e produzem uma luz bioluminescênte parecida com a dos vaga-lumes, que atrai insetos voadores. Esses insetos voam direto para o ponto luminoso e acabam presos no fio de seda, onde serão devorados pela larva. O efeito é simplesmente incrível: como ter um céu estrelado dentro da caverna!
The incandescent Glowworm Waitomo Cave is a fantastic place located in New Zealand. Besides the geographical beauty of the place, full of stalactites and stalagmites, a biological fact is what more draws attention: the lights of bioluminescent larvae adorn the cave with its silk. The larva of the fungus gnat Arachnocampa luminosa fills the cave ceiling with sticky silk full of mucus, and produce a light similar to fireflies, which attracts flying insects. These insects fly straight for the bright spot and end up stuck in silk, where it will be devoured by the larva. The effect is simply amazing: its like having a starry sky inside the cave!"




Fonte: Biologia-Vida
https://www.facebook.com/biologia.vida/photos/a.494747093885476.134304.494718970554955/841404139219768/?type=1&theater

Louva-a-deus-flor


"No site: http://bit.ly/1elQdwA
Louva-a-deus-flor (Creobroter gemmatus) nativo da Ásia; este animal fantástico é encontrado normalmente sobre flores, onde eles conseguem se camuflar e esperar pela presa. O macho cresce cerca de 4 cm, enquanto a fêmea é um pouco maior; há presença de canibalismo na espécie. Ao se sentir ameaçado, ele pode abrir as asas e mostrar uma diversidade de cores, que pode assustar seu predador e dar tempo para o Louva-a-deus fugir.

Indian flower mantis (Creobroter gemmatus) native to Asia, this amazing animal is normally found on top of flowers where they can camouflage themselves and wait for their prey. The male grows about 1,5 inches, while the female is slightly larger; there is the presence of cannibalism in this species. When it feels threatened, it can spread their wings and show a diversity of colors, which may scare the predator and allow time for the mantis to escape.

Photo: thienbs (http://bit.ly/1hprYgQ)
Sources: http://bit.ly/1jAQWLa / http://bit.ly/1hptjUU /http://bit.ly/1fs0fYD"



Fonte: Biologia-Vida
https://www.facebook.com/biologia.vida/photos/a.501533119873540.136229.494718970554955/841113479248834/?type=1&theater

Marcel Albuquerque Que lindo ver a natureza sorrindo! E como diria Douglas Adams, nO Guia do Mochileiro das Galáxias: "Não é o bastante ver que um jardim é bonito, sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?"

Piano, skate: decore com tudo!

Reaproveitando objetos comuns!
Piano na parede para os músicos
Garrafas luminárias para os bebedores....
Skates de mesa para os aventureiros.

Decore com tudo!
Não sou boa d memória (decorar), sou boa d inventar diversão (de-coração)...



http://catracalivre.com.br/geral/agenda/indicacao/10-jeitos-criativos-para-reaproveitar-objetos/

Criá-las (Crianças)

Ah, as crianças! :) Há malas! Amá-las!

Marx 21

Valendo pela curiosidade....

http://marx21.com/

O curso de quarta, debates, Amigos e brechó dá nisso! :)

O que pode ser o amor

Essa frase é MUITO boa!

Pra quem acha q amor tem definição, não...
estar junto não define q as pessoas se amam! É a forma de se relacionar.... as vezes separar é a maior prova de amor!! A relação se torna algo saudável! :)

"Não é o amor que sustenta os relacionamentos. É o modo de se relacionar que sustenta o amor"



https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200618016772105&set=a.3555115015798.111496.1810387719&type=1&theater

Mais inteligente

Prometeu me deixar mais inteligente! rs
Vou acompanhar pra ver...

"Confira abaixo esses portais, centros educacionais, bibliotecas e sites de curiosidades e cultura que vão ajudar a lhe deixar bem informado sobre os assuntos de seu interesse, as tendências de mercado e as novidades mais quentes e interessantes da atualidade.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/educacao/46800-15-sites-que-deixam-voce-mais-inteligente.htm#ixzz2uWM3tAuu"

http://www.tecmundo.com.br/educacao/46800-15-sites-que-deixam-voce-mais-inteligente.htm?fb_action_ids=10151660381217325&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%2210151660381217325%22%3A256118811202793%7D&action_type_map=%7B%2210151660381217325%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

15 sites que deixam você mais inteligente

Adobe - livros pra você


14 livros sobre construção em adobe (espanhol)

14 libros en PDF sobre construcción en Adobe, Paja, Techos Verdes, y Tierra..¡¡¡Para emprendedores y soñadores!!!

http://www.uakix.com/articulos/14-libros-en-pdf-sobre-construccion-en-adobe-paja-techos-verdes-y-tierra..%C2%A1%C2%A1%C2%A1para-emprendedores-y-sonadores.html?print=1&tmpl=component

O Amor não tem que doer



Não, o amor não tem que doer!

(via Cely Montseny)

https://www.facebook.com/OMachismoNossoDeCadaDia/photos/a.396729613691953.99341.396630023701912/725083070856604/?type=1&theater

Leis que criminalizam manifestações em tramitação

"Para se informar e compartilhar!

Os Projetos de Lei que estão tramitando para criminalizar manifestações conseguem ser mais retrógrados que a legislação na época da ditadura militar. É assim que vamos dialogar com as queixas populares? Não podemos inviabilizar a democracia! A ONG Artigo 19 fez este infográfico para ajudar a esclarecer cada PL."





quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O poder da edição

"Nos anos 1910, o cinesta russo Lev Kuleshov demonstrou o poder da edição através de um experimento filmado.
Intercalando o rosto impassível do ator Ivan Mousjokine com 3 diferentes imagens ele mostrou através dos relatos da platéia como uma mesma cena ganhava significados totalmente diferentes para quem assistia. Na primeira cena intercalada, Koleshov colocou um prato de comida, na segunda, um bebê deitado e na terceira, uma mulher em trajes sensuais (para a época rsrs). A impressão da platéia era de melancolia pelo prato perdido no primeiro rosto, de tristeza profunda pela criança morta - no segundo - e de desejo sexual no terceiro.

http://www.youtube.com/watch?v=4gLBXikghE0

Muitos anos depois, o Mestre do Cinema Alfred Hitchcock fez a mesma demonstração atualizada para uma série de entrevistas da BBC.

http://www.youtube.com/watch?v=ruoPT9JeYHA
Agora, pense no poder da edição sobre nossas impressões todo dia, via TV. Materiais editados, cortados e montados a cada instante do dia. Que tal? Abra o olho! E a cabeça... Busque sempre novas fontes."




Fonte: Ñ Design
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1471196969770214&set=a.1427537717469473.1073741828.1427533967469848&type=1&theater

Bonde van!

ONU se preocupa com violência policial a brasileira!

De que lado você samba,

você samba de que lado??


Em carta, ONU cobra explicações do Brasil por 'uso excessivo' de força policial

Documento enviado em meados de 2013 não havia sido respondido oficialmente pelo governo brasileiro até o dia 1º de fevereiro

25 de fevereiro de 2014 | 22h 52

Jamil Chade - O Estado de S. Paulo
GENEBRA - Em uma comunicação sigilosa, a Organização das Nações Unidas (ONU) cobrou explicações do Brasil por causa do "uso excessivo de força policial", afirmou estar "profundamente preocupada" e denunciou supostas violações de direitos humanos por parte das autoridades para conter as manifestações ainda em meados de 2013. Mas até o dia 1º de fevereiro deste ano, a queixa da ONU sequer foi respondida oficialmente pelo governo brasileiro.
Entidade diz estar 'profundamente preocupada' diante da reação das autoridades - Epitácio Pessoa/Estadão
Epitácio Pessoa/Estadão
Entidade diz estar 'profundamente preocupada' diante da reação das autoridades
Em uma carta que estava sendo mantida em sigilo enviada por relatores das Nações Unidas ao governo de Dilma Rousseff, a entidade denunciou supostos abusos e pediu que explicações fossem dadas. Na carta de 26 de junho de 2013, a ONU aponta para "o suposto uso excessivo de forças policiais contra manifestantes". "A polícia teria usado gás lacrimogêneo e balas de borracha para lidar com as manifestações, além de ter prendido dezenas de pessoas", indicou.
Segundo a ONU, o uso teria sido "arbitrário e violento". "Como consequência, muitos manifestantes e jornalistas foram feridos", disse. Na carta, a ONU ainda denunciava o fato de que a polícia teria jogado bombas de gás em restaurantes e outros locais privados. "Foi relatado que um número elevado de manifestantes pacíficos foram presos. Alguns chegaram a ser presos antes da participação nos protestos", alertou a carta.
A ONU admite que "alguns manifestantes atuam de forma violenta". Mas alerta que estava "profundamente preocupada" diante da reação das autoridades. A ONU também alertou o governo sobre a situação dos jornalistas. "Preocupações foram expressadas de que jornalistas participando e cobrindo os protestos estavam em sérios riscos".
Exigências. Na carta, a ONU listou uma série de exigências ao governo brasileiro e que até agora não foram respondidas. A entidade quer saber como que as ações de autoridades públicas estão em linha com os compromissos internacionais do Brasil em direitos humanos.
A ONU ainda pediu "detalhes completos da base legal para o uso da força durante protestos pacíficos". A entidade ainda quer que o Brasil forneça "informações detalhadas sobre as bases legais para as prisões e detenções de manifestantes pacíficos".
Na carta, a ONU ainda pede que o Brasil submeta ao organismo os resultados de investigações e exames médicos sobre o uso excessivo da força. "Se nenhuma investigação foi feita ou se terminaram sem conclusão, por favor explique o motivo".
Outra exigência feita pela ONU era de que as pessoas responsáveis por violações fossem levadas a julgamento, além de pedir que o governo adotasse medidas "para prevenir que esses atos voltem a ocorrer".
Em dezembro, um dos relatores que assinou a carta, Frank La Rue, esteve no Brasil. Segundo ele, o tema voltou a ser alvo de um debate com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Mas ele admite estar "preocupado" por conta da violência da parte das autoridades e de grupos de manifestantes durante a Copa do Mundo.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,em-carta-onu-cobra-explicacoes-do-brasil-por-uso-excessivo-de-forca-policial,1134589,0.htm
Agenda dos blocos não oficiais

http://www.lacumbuca.com/2014/02/agendao-dos-blocos-nao-oficiais-do_26.html
História da Família no Brasil:

ftp://ftp.unilins.edu.br/cursos/Pos_Politicas_Sociais_T3/Aula_040513_Profa_ElizabeteRocha/As%20transformacoes%20da%20Familia%20no%20Brasil.ppt

Familiai nuclear: burguesa difere da operária no tempo

Familiai nuclear: burguesa difere da operária no tempo

"Ocorre que, para Foucault, essa forma comum, interclasses, é apenas uma
“casca abstrata”12 que, a rigor, esconde duas realidades diversas. E, ao dizer isso, o
filósofo francês tem em mente, para começar, o fato de que, como tentei mostrar, os
processos históricos que levaram à formação da família nuclear burguesa não
coincidem, nem na substância nem na cronologia, com os processos de constituição da
família nuclear operária. "

http://www.revistafenix.pro.br/PDF4/Artigo%2008%20-%20Fabio%20Luiz%20Lopes%20Silva.pdf

Controle Social no Brasil - Foucault

1. A defesa do controle social na nascente República Brasileira
 
De acordo com Foucault (1992), a defesa da necessidade de o Estado ter 
controle sobre os indivíduos se proliferou na Europa a partir do século XVIII. Através 
de um campo imenso de práticas e de ações o Estado pretendia controlar as 
condições materiais da vida e o controle comportamental do sujeito. Entre as 
estratégias usadas ele se valeu do controle do tempo, de uma rígida disciplina, do 
controle das atividades, o cuidado com o corpo da mulher e a preocupação com a 
formação da criança. Além disso, se pautou com o estabelecimento de normas que 
apontavam e classificavam o individuo como normal/anormal e que fizeram parte de 
um conjunto de ações de um sistema de controle político-econômico de uma 
determinada classe social: a burguesia. Afirmava o autor que “o controle da sociedade 
sobre o individuo não se opera simplesmente pela consciência ou pela ideologia, mas 
começa no corpo, com o corpo” (FOUCAULT, 1992, p.80). 
O que nos revela Foucault (1992) é que a partir do século XVIII, com o 
fortalecimento do pensamento capitalista, em alguns países da Europa ocorreu uma 
investida da medicina sobre o corpo do homem e as condutas da população com o 
objetivo de disciplinar e infundir novos comportamentos. Fazendo uma relação entre a  3
ação médica e a ascensão da sociedade capitalista o autor afirma que “foi no 
biológico, no somático, no corporal que, antes de tudo, investiu a sociedade capitalista. 
O corpo é uma realidade biopolítica. A medicina é uma estratégia biopolítica” 
(FOUCAULT, 1992, p.80). 
No caso do Brasil, a aliança entre o Estado e a prática médica de fato se 
efetiva nas duas últimas décadas do século XIX. O Estado aliado à medicina inicia 
ações objetivando um processo de higienização das cidades e com isso a 
normatização dos comportamentos dos indivíduos através da disseminação da 
verdade difundida pelos princípios científicos. Outro ponto fundamental foi a 
necessidade de uma modificação de hábitos da população e um maior controle do 
corpo e da mentalidade e das pessoas. Este novo espaço que se formava deveria ser 
habitado e administrado por um perfil de homem que atendesse às características do 
higienismo. Junto a este pensamento de modernidade e de imposição do novo sobre o 
velho encontramos por parte dos administradores a preocupação com o planejamento 
das cidades, reorganização dos novos espaços urbanos, apoiados pela concepção 
médica higienista, que atrelava as doenças à falta de organização e de asseio dos 
espaços urbanos (COSTA, 1979; DONZELOT, 1980). 
Nessa perspectiva, o velho homem cheio de maus hábitos1
 passaria então 
por um controle maior. Controle que se exerceria através da medicina, na figura do 
médico, e das instituições, dentre elas, à escola. A partir de então eles ficariam 
responsáveis em inculcar, prescrever e controlar a forma correta de se pensar, 
comportar e ser o homem desejado e aceito pela nova sociedade que se formava. 
Havia também por parte do Estado a difusão de um pensamento que 
defendia que a única forma de se formar um indivíduo adulto que tivesse essas 
qualidades morais e físicas seria através de um controle da família e, especificamente, 
das crianças que se encontravam dentro delas. Os representantes do governo, 
apoiados pelos médicos higienistas, iniciam a propagação de um discurso onde à 
criança deveria passar por um processo de higienização dos corpos, através do 
ordenamento do seu espaço e do seu tempo. Para a criança deveria ser determinado 
um tempo para brincar, para o lazer, alimentação, dentre outros. 
A família passou a ser controlada para que não ocorressem determinados 
vícios e descuidos no trato com a criança (DONZELOT, 1980). Havia a necessidade 
 
1
 Eram considerados maus hábitos a falta de asseio corporal e a embriaguez, por exemplo. 
Também, segundo prescrição médica, entre os comportamentos que apareciam na puberdade 
e que deveriam ser coibidos incluíam-se, por exemplo, a masturbação e o homossexualismo. 
Esses eram considerados como crimes higiênicos e deveriam dispensar tratamento (COSTA, 
1979, p. 191). 
  4
de a família perceber que para a formação do homem higiênico era preciso alguns 
cuidados com relação a ela. A criança não poderia ser: 
Submetida a uma má alimentação; a uma alimentação insuficiente; a 
falta de exercício; a um regime anti-higiênico do vestuário; ou, ainda a 
castigos corporais; a falta de amor paterno e materno; ao medo 
provocado por histórias de fantasmas, duendes, lobisomens 
etc...seria um adulto fraco de caráter, pusilânime, possuidor de uma 
saúde física e moral extremamente precária. Uma criança bem 
cuidada, pelo contrário, tornar-se ia o perfeito adulto higiênico 
(COSTA, 1979, p.144). 
 
Donzelot (1980) aponta que a família nesse período tornou-se alvo de 
controle das autoridades. A família passou a ser reconhecida como o grupo social que 
correspondia a menor instância de representação dos valores e das normas sociais. 
Todavia, cabe salientar que manifestações de resistências, por parte da população, 
ocorreram em diferentes momentos de implantação do pensamento higienista e da 
tentativa de controle dos hábitos dos indivíduos. 

Fonte:
http://www.fae.ufmg.br/portalmineiro/conteudo/externos/4cpehemg/Textos/pdf/7f_1.pdf

Resumo Fucô!

Resumo na internet sobre Foucault:

Flávia Cristina Silveira Lemos*
Doutoranda em História e Sociedade na UNESP. Bolsista FAPESP.

Biopolítica, Disciplinas e Controle: cartografia da sociedade contemporânea
Para Foucault (2001), na segunda metade do século XVIII, iniciou-se um processo de regulação da vida denominado biopolítica, ou seja, a vida tornou-se um direito. Tratavam-se de estratégias objetivando uma gestão calculada da vida pelo Estado. Gerir a vida era estar atento a cada comportamento, cultivar a saúde física e mental, promover, ao máximo, a expansão das forças e das habilidades do ser humano.
Um dos mecanismos de gestão da vida que se expandiu foi o projeto de higienização das populações através das cruzadas médicas, que teve como foco privilegiado a proteção da infância, em uma política claramente preventivista de formação do homem dócil, produtivo e submisso à lógica estatal e capitalista.
Além da biopolítica, outros mecanismos de poder nascem com a sociedade capitalista – os disciplinares: o exame, a sanção normalizadora, a vigilância hierárquica, o controle do tempo e a distribuição dos corpos no espaço, segundo Foucault (1997). A diferença é que as tecnologias disciplinares agem sobre o indivíduo e a biopolítica opera sobre a população como segmento.
Sociedade Disciplinar e Governamentalização ou Biopolítica são os modos de funcionamento da sociedade moderna. Formam um conjunto de tecnologias específicas, cartografadas por Michel Foucault, em suas análises problematizadoras das práticas modernas de objetivação e subjetivação dos homens. Estes mecanismos incidem sobre os corpos, investindo-os politicamente de modo contínuo, ininterrupto. Trata-se de um controle minucioso e detalhado, uma microfísica do poder.
O poder disciplinar funciona distribuindo os indivíduos no espaço, organizando-os, classificando-os, hierarquizando-os. Distribuir no espaço significa poder localizar os corpos, não necessariamente fixando-os em instituições fechadas. É o que Foucault (1997) nomeia como funcionamento das disciplinas independente dos muros, em meio-aberto.
O controle do tempo também é uma estratégia disciplinar. Cada instante das nossas vidas passa a ser regulado, gerido de maneira produtiva. O tempo foi capitalizado e disposto de uma maneira cronológica, linear e contínua. Os corpos devem ser exercitados em intervalos regulares, constantes, devem administrar o tempo de uma forma útil (FOUCAULT, 1997).
Outro mecanismo disciplinar é a vigilância hierárquica. O panoptismo, segundo Foucault (1997), é uma máquina de produção de visibilidade constante. Somos vigiados o tempo todo e nossos comportamentos são valorados de acordo com as normas prescritas pelos especialistas.
A sanção normalizadora também é um mecanismo disciplinar, funciona através de um regime de micropenalidades. Instauramos pequenos tribunais nas diversas instituições e julgamos os comportamentos a partir de sua aproximação ou distanciamento frente a modelos de normalidade. O que se aproxima do modelo é recompensado e o que se afasta é punido. Foucault (1997) nomeou este processo de contabilidade penal.
A avaliação ou exame é outra tecnologia disciplinar citada por Foucault. O exame nunca finda e pode ser realizado por qualquer um e a qualquer momento. Para sancionar os comportamentos, primeiramente, os avaliamos e os comparamos às normas instituídas como padrões de conduta valorizados em nossa cultura (FOUCAULT, 1997). Entrevistas, aplicação de testes psicológicos, dinâmicas de grupo, ludodiagnóstico são exemplos de exames utilizados com freqüência na atualidade.
Conforme Deleuze (2000), os mecanismos de visibilidade estariam sendo intensificados como nunca; a sociedade contemporânea estaria instaurando uma vigilância generalizada, independente das fixações dos indivíduos aos aparelhos de confinamento. Contudo, a emergência dos processos de controle não exclui as tecnologias disciplinares, as de normalização e os suplícios. Os mapas se entrecruzam como imagens em um caleidoscópio. Logo, o que estamos ressaltando é a predominância de novas estratégias que formam a Sociedade de Controle, na atualidade.
Deleuze destaca que, enquanto nas Sociedades de Normalização os indivíduos eram confinados em instituições, nas Sociedades de Controle, eles são sujeitados a moldes em um processo de modulação contínuo. O controle é exercido em meio aberto, ao invés de um controle em espaço fechado; a educação escolar passa a ser permanente; as fábricas que produziam bens tornam-se empresas que vendem serviços; a mídia destaca-se enquanto produtora de subjetividades homogeneizadas; a informação e o conhecimento tornam-se mercadorias, sendo capitalizados ao extremo; as imagens são efêmeras; os valores e tradições descartados; guetos e favelas multiplicam-se; o tempo e o espaço comprimem-se cada vez mais; o fluxo de informações é instantâneo; as imagens de sucesso e de bem-estar são vendidas, comercializadas.
O imperativo da flexibilização amplia-se: as relações conjugais, os contratos de trabalho, a subjetividade, o capital, as informações, as fronteiras, o mercado diluem-se, se tornam líquidos, voláteis (BAUMAN, 2001). A mídia aparece como um grande agenciador dos fluxos capitalistas, vendendo modelos de vida universalizados; de trabalhadores produtivos passamos a consumidores compulsivos de objetos oferecidos pela mídia como portadores da felicidade (GUATTARI ; ROLNIK, 1986).

A infância como objeto construído no bojo das práticas

Etc...

Fonte: RevisPsi
http://www.revispsi.uerj.br/v7n1/artigos/html/v7n1a08.htm

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Canais de música...


Canal Jazz sugerido

http://www.accuradio.com/#!/feat/workdayconcentrate/

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Por que diria "classe dominante"

Sobre Foucault....

"Assim, o poder não deve ser conhecido como algo detido por uma classe (os dominantes) que o teria conquistado, alijando definitivamente a participação e a atuação dos dominados; ao contrário, as relações de poder presumem um enfrentamento perpétuo. Desta maneira, o funcionamento do poder é melhor compreendido através da idéia de que se exerce por meio de estratégias e que seus efeitos não são imputáveis a uma apropriação mas a manobras táticas e técnicas"

Essa prerrogativa tb é boa no sentido de pensar as táticas!!!
Mas pra efeitos de didática, rola umas preponderâncias de uma classe abastada! rs

Fonte: PODER E PUNIÇÃO EM MICHEL FOUCAULT
http://www.mpce.mp.br/esmp/biblioteca/monografias/filosofia.moderna.do.direito/poder.e.punicao.em.michel.foucalt[2007].pdf

106 obras geográficas

106 obras geográficas disponíveis para download!

http://www.geoluislopes.com/2014/02/106-obras-geograficas-disponiveis-para-download.html

Silvio Gallo - Anarquismo

Livro do Silvio Gallo pra quem não quiser comprar:

http://www.4shared.com/web/preview/doc/T0Rg3u4c

"Anarquismo: uma introdução filosófica e política."

Valores da Sociedade

[Valores da Sociedade

As polêmicas atuais expressam diversos modos de lidar com a questão da violência das ruas. Muitas vezes o que mais vigora são mais práticas violentas e por fora da “justiça” do Estado, cometida por este mesmo ou pelo “cidadão” comum. Diante disso, fico com a fala de Zizek:

“Sim, de certa forma, é preciso desfetichizar a violência. Esse horror à violência hoje é parte dessa ideologia liberal da tolerância. Você começa a criticar a violência e no final você advoga a tortura.” (http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/722/entrevistados/)

Tanto o modelo repressor do Estado não dá conta da demanda quanto acaba por ser reforçada sua “necessidade” quando a população não se sente segura e não vê saída a não ser clamar pelas forças policiais. Quem acaba por sofrer efeitos desse medo generalizado que a mídia (em última instância sempre ligada a figuras do governo) ajuda a instaurar é justamente a população pobre, negra, jovem e, principalmente, moradora das ruas. 

Não parece haver nenhuma preocupação a ponto de se questionar como esses jovens vão parar nas ruas ou como são os modelos de assistência a casos de crianças abandonadas. Mais difícil ainda é ver essa mesma população que clama pelos modos repressores de tentar resolver os problemas da violência, se perguntando “o que temos todos a ver com isso? Que outras intervenções são possíveis?” (análise da implicação). Será possível: promover essa reflexão junto a população; analisar as práticas de assistência do Estado; desconstruir a ideia de pessoas que já nasceram para o mal e ter nos jovens que praticam delitos a evidencia? Conseguiremos esclarecer que além da desigualdade social podemos argumentar que toda população de rua, que todo pobre, não tem o “dom” de cometer delitos visto que pessoas de classes abastadas usufruem de milhões mesmo tendo bons salários seja fazendo parte de corrupções no próprio modelo de Estado que temos, seja fazendo parte do cotidiano de outras organizações?

Vemos que o que mais choca nesses casos do assalto de rua é a violência que nos infringe diretamente. Parece uma violência menor roubar milhões de um governo, pois os efeitos não são claros e nem imediatos, ante a nossos olhos. Não importa quantas denúncias sejam feitas dos grandes bancos que fizeram lavagem de dinheiro para o comércio ilegal de drogas. Essas entidades são tão grandes quanto abstratas e fica mais fácil acusar os “aviõezinhos de rua” que fazem a entrega da droga do que quem é a fonte ou a financia.

Assim, o verdadeiro debate da assistência prestada pelo Estado (seja jurídica ou social) e da reação a todo e qualquer tipo de violência (a do rico e a do pobre, tanto faz) fica vedado. A crítica ao Estado não é feita por completo quando se vê todos os problemas personificados numa classe. Classe esta que é a única a ocupar as prisões e isso também não é analisado e nem serve como evidencia ou efeito de nada: nem de quem não está sendo preso ou de quem está sendo preso demais por pouca coisa para fingir que justiça é feita. Esse senso comum, construído pelo Estado, pela mídia e pelo não desenvolvimento de espaços de reflexão coletivos, prefere apoiar a violência da reação imediata feita com as próprias mãos e entender qualquer debate que negue isso como a “defesa do bandido”. Ex: Sheherazade

Fala, repercussão, resposta da She-Ra: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2014/02/07/interna_brasil,411704/sheherazade-se-defende-apos-declaracoes-polemicas-sou-do-lado-do-bem.shtml 

Diante deste cenário, parece extremamente desinteressante se preocupar com medidas protetivas para crianças abandonadas, uma vez que estas são quase totalmente desconhecidas (as medidas e as crianças, sem nenhum glamour para a sociedade do espetáculo). Quando o debate se volta muito para a diminuição da maioridade penal conseguimos avaliar como muitos enxergam naquilo um benefício imediato e podemos continuar lidando com os erros de análise propostos acima. Antes de achar inválido o debate, me apoio totalmente na reflexão de Herbert de Souza para resgatar o humano em nós:

“Quando uma sociedade deixa matar as crianças é porque começou seu suicídio como sociedade. Quando não as ama é porque deixou de se reconhecer como humanidade. (...) Se não vejo na criança, uma criança,é porque alguém a violentou antes e o que vejo é o que sobrou de tudo o que foi tirado.” Betinho

Parece extremamente desinteressante, inclusive, falar de abuso sexual dessas crianças, uma vez que se trata de assunto que ninguém quer falar, é difícil colocar em palavras ou não se tem a menor perspectiva do que fazer com os envolvidos na situação, principalmente se forem da família da vitima. E o mais comum é que seja. Que funcionamento é esse que prefere evitar a dor e acaba por fazer com que nosso silencio permita a repetição dela? É fato que temos que nos aproximar do horror para combatê-lo. Falar sobre isso é uma forma também de ver que resistências são possíveis e não mais termos que fingir que a dor é inexistente. É reconhecer na falha dos modelos de acolhimento dessas vitimas e das leis para esses casos, a possibilidade de fazer sempre diferente na próxima ao invés de ser parte de uma história arruinada.

Como fazer o marketing de um trabalho como esse, considerado “pesado”?


Será que terei que partir do mesmo mote de projetos sociais famosos que tem financiamento garantido e prometer salvar as pessoas da vida do tráfico ou da pobreza? O que acaba por ser um reforço dos mesmos princípios de criminalização da pobreza como forma de “superá-la”. Até que ponto serve? Terá um próximo passo, o de fazer essa reflexão da descriminalização ou ficamos só no apelo marqueteiro útil?]

Parte do meu projeto de mestrado para estudar casos de abuso sexual em abrigo.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Tarde demais :)

"E se for tarde demais
a gente aproveita a madrugada"

Cidinha Campos


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Ela não teve mesmo o q falar!?


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https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6qOnGf0ZqLIN1msoyZoa_AqGHnWO-66-6k0pldGn6Bpp6-cliUf4toJ76G6sILZ3EEj_o3Rvo3JjygYRyvP8Lbs8V-3iy6jD3-CDuEDVE5jjE9t6xJzLHDHiqFfQmp1xssjn73H4q1Fk5/s1600/livro+do+bicho.png

Manifesto contra a criminalização de advogados que atuam em manifestações:

http://ddh.org.br/manifesto-contra-a-criminalizacao-de-advogadas-e-advogados-que-atuam-em-defesa-de-manifestantes/

Rafael Merlone 
"1 - Começar um texto querendo diminuir um grupo, seja politicamente (esquerdistas do posto 9) ou social, pra mim, é começar errado. Tudo que não precisamos é de mais divisões e sim de união.

2 - Ele precisa sim de advogado, assim como os manifestantes tbm precisam. O governo é covarde e age pelas costas. Uma pessoa que combate o governo contra todos esses escândalos, diariamente, seja na TV, jornal ou qq outro veículo de comunicação precisa sim de um advogado.

3 - Renato Cinco não doou dinheiro para a Sininho e muito menos ao Peter Pan. Ele doou para uma ação de caridade. Como comprovado por que se interessa mesmo por política. E não...não passou na globo isso.

4 - Como levantado no início, a questão é com o Marcelo Freixo. O título é: Freixo, o intocável...Falar de outras pessoas do partido não vai te levar a resposta Cidinha Campos. Até pq, não podemos julgar uma pessoa pelo seu partido. Ou o PDT é exemplo de alguma coisa?

5 - Novamente a deputada tenta denegrir a imagem de um atacando outro...Randolfe Rodrigues não é o Freixo. Você que saber pq o Freixo é intocável ou sair acusando o partido?

6 - Ele não deveria e nem deve agradecer a "mídia" deste país. Primeiro pq se ela ajudou a resolver alguma coisa não fez mais que a obrigação. E muito provavelmente ela tinha algum interesse em ajudar, é assim que funciona deputada.

7 - Ouvi e li muitos depoimentos do Freixo sobre o caso, e em todos ele sempre citou o Santiago e mostrou solidariedade a família. Se fosse policial provavelmente faria o mesmo, pois quem sabe da história do Freixo, sabe qual é o lado dele quando o assunto é violência.

8 - Falou, falou, falou e não disse nada. Atacou por atacar. Misturou fulano com beltrano. Gostaria de saber pq essa senhora que se diz deputada está tão preocupado com o Freixo e não com os governantes desse país. Gastou o seu tempo pra isso quando poderia estar fazendo algo de bom para a sociedade.

Triste é ver o teleguiados do meu Brasil dando crédito a isso e comprando a ideia. Marcelo Freixo não é intocável...apenas não deve nada a ninguém, e isso incomoda muita gente que deve.

Passar bem."