segunda-feira, 31 de março de 2014

Livraria 30%

Livraria!

Tudo com desconto de 30%! :)

http://30porcento.com.br/

Interpretações antigas....

A Dor da Saudade

A dor da saudade
Quem é que não tem
Olhando o passado
Quem é que não sente
Saudade de alguém 2X

Da pequena casinha
Da luz do luar
Do vento manhoso
Soprando do mar

A dor da saudade
Quem é que não tem
Olhando o passado
Quem é que não sente
Saudade de alguém 2X

E até das mentiras
Que fazem sonhar
De alguém que se foi
Pra não mais voltar

A dor da saudade
Quem é que não tem
Olhando o passado
Quem é que não sente
Saudade de alguém 2X

Vá embora saudade
Da minha casinha
Que eu quero bem 2x

(Música do filme: Tapete Vermelho)


Filme "Tapete Vermelho"

Vi ontem no Centro Cultural dos Correios. Era uma homenagem a Mazzaropi, o "Charlie Chaplin brasileiro".
O Matheus Nachtergaele compareceu antes do filme com mais uma historiadora e um psicanalista (sempre bate um medo quando chamam algum psi! rs) e fez uns comentários bem interessantes....

"Quando a gente ri, a gente se entrega. Das várias formas d rir, tem uma q é aquela q denuncia quando vc não quer se identificar. [...] Mas ele não é tolo... ele tb é esperto." (algo assim!)

Bom conselho de graça: veja!
Filme: Tapete Vermelho

https://www.youtube.com/watch?v=ipSEP45sxi8

Se viro...

"Não sei se viro
menina, se viro mãe,
se viro todas.
Se viro artista, se viro vento
ou viajante
Viro santa
ou viro doida
Quem sabe viro onça
Viro a mesa,
viro o jogo,
viro a página,
viro a vida do avesso
e viro outras
Sim,
eu me viro."



Fonte: Chiado Editora


Finalmente:

"Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura."

[João Guimarães Rosa, excerto de Grande Sertão: Veredas (1956)]

Acho q o real talento não é rebuscado! É assim: uma ideia simples e muito forte!



Fontes: Chiado Editora
https://www.facebook.com/ChiadoEditora/photos/a.382949838286.161171.114614373286/10152357774018287/?type=1&theater


nem tudo
que é torto
é errado

veja as pernas
do garrincha
e as árvores
do cerrado

(Beijo de Hiena, 1993)




Fonte: Chiado Editora
https://www.facebook.com/ChiadoEditora/photos/a.382949838286.161171.114614373286/10152357740018287/?type=1&theater

Quero poder!

Muito ruim esse sistema mata-mata aonde vc vê uma pessoa maltratando a outra, te dói, vc sempre faria alguma coisa mas, naquela situação, vc aprendeu q não pode fazer nada... Ainda q estrategicamente!
Tem gente q um dia quer ter poder só pra desautorizar o poder d maltratar os outros...
Esse poder eu quero!

Saiba q todas as vezes q calar, serei maltratada tb. Principalmente ao deixar o outro na solidão aparente d ser maltratado sozinho. É a pior ironia do meu destino...

sábado, 29 de março de 2014

Família: Direitos e limites

É possível garantir direitos sem dar limites?
É possível negociar limites?
E quando se chega ao impasse fundamental?
Muitas pessoas não vão deixar seus filhos fazerem o q fizeram. O q é isso?
Muitas pessoas vão querer q os filhos ajam como eles agiram. O q é isso?
Muitas pessoas vão querer cobrar q seus filhos sejam melhores do q elas mesmas.
Como negociar posto o nível do impasse?
A gente sofre d sanidade... Um certa solidão da vontade quando depende do outro.
Tantas vezes nada por maldade. Tudo por amor e medo. Ou não.
Tudo por uma forma de entender a vida.
Ou falta de opção.
(Valendo CT!)

quinta-feira, 27 de março de 2014

Proibido poesia

Proibido escrever
poesia neste local
Neste local, proibido escrever poesia
Poesia neste local: proibido escrever
Escrever neste local: poesia proibido
escrever poesia!
Proibido este local
É proibido escrever poesia
poesia deste local proibido.


P.M.


Congresso de Psicologia Comunitária no Ceará

Congresso de Psicologia Comunitária no Ceará!!!!

http://www.5cipc2014.org/site/capa

Fazer!! - Picolé de chocolate com casquinha VEGANO!

Olééeéé!

por Piyato/Shutterstock

 Ingredientes
Sorvete
  • 1 xícara de aveia (flocos);
  • 1 xícara de água;
  • 300g de chocolate meio amargo em barra, picadinho;
  • 3 tâmaras sem caroços.
Casquinha de chocolate
  •  250g de chocolate meio amargo em barra derretido;
  • 1 colher (sopa) de óleo de coco.
Modo de preparo
Sorvete
  • Misture a aveia e água, deixe hidratar por 1 hora;
  • Coloque a aveia hidratada  e bata até ficar um creme;
  • Junte o chocolate, as tâmaras e bata bem, até ficar cremoso;
  • Coloque numa picoleteira ou num pote com tampa e leve ao freezer.
Casquinha
  • Misture os ingrediente e banhe o sorvete
Receita original no blog Na Casa da Ma. = http://nacasadama.blogspot.com.br/


http://catracalivre.com.br/geral/gastronomia/indicacao/ponto-para-os-veganos-picole-chocolate-com-casquinha/

Poesias de Acácio

Sinestesia
Ela sabe se dar
na mais ativa renúncia
e se contorce
aspira 
respira ação
em partilha

Aceita e acolhe
Arde
Se cala e colhe
o gozo

Enquanto encanta
quem partilha
a cama, a manta
a meia luz
a noite e meia
com que deita

(Acácio Delgado Luz)




SPC

hoje Acordei pra jogar
apostar no contrário
procurar pelo inverso
chorar ao reverso
em verso desfazer
do que sou certo

Perder minha falta de coragem
cantar meus medos
cortar os segredos
e pela raiz dos riscos
criar-me outro
atrás dos meus muros
dos mil mundos
desesconder das minhas grades
trazer o imundo
pra cima do tapete

E antes de dormir
como quem não se repete
apenas em fim
rir da bobeira que é esse eu
assim

(Acácio Delgado Luz)




Elis - te ajudar a encarar esse dia

"Quero cantar pra você
Segunda-feira de manhã
Pelo seu rádio de pilha tão docemente
E te ajudar a encarar esse dia mais facilmente
Quero juntar minha voz matinal
Aos restos dos sons noturnos
E aos cheiros domingueiros que ainda boiam
Na casa e em você
Para que junto com o café e o pão se dê
O milagre de ouvir latir o coração
Ou quem sabe algum projeto, uma lembrança
Uma saudade à toa
Venha nascendo com o dia numa boa
E estar com você na primeira brasa do cigarro
No primeiro jorro da torneira
Nos primeiros aprontos de um guerreiro de manhã
Para que saias com alguma alegria bem normal
Que dure pelo menos até você comprar e ler..." 


(de Sueli Costa/Abel Silva)

Voz de Elis

quarta-feira, 26 de março de 2014

Jorge Larrosa - mais devagar...

"A experiência, a possibilidade de que algo nos aconteça ou nos toque, requer um gesto de interrupção, um gesto que é quase impossível nos tempos que correm: requer parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar, e escutar mais devagar; parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar aos outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço".
Jorge Larrosa

terça-feira, 25 de março de 2014

Peitos

©Alexander Gusov, Namíbia, 2003. 
O fotógrafo registrou o encontro de sua esposa, Sasha, com as mulheres da tribo himba.

“Entrevistei uma jovem antropóloga trabalhando com mulheres em Mali, um país da África onde as mulheres andam com os seios nus. Estão sempre amamentando seus bebês. E quando ela lhes contou que em nossa cultura os homens são fascinados por seios, houve um instante de choque. As mulheres caíram na gargalhada. Gargalharam tanto que caíram no chão. ‘Quer dizer que os homens agem como bebês?’, disseram.

(Carolyn Latteier - no livro All about breasts)

O amor acaba

O texto é d uma beleza infinita!
Tem um tipo d amor aí.
Enfim é um texto bonito e um momento do amor, mas não a minha definição d amor (predominantemente).

Sempre digo q acabam os relacionamentos, esses não são eternos, mas o amor PODE ser. (ou não! rs) Não entendo quando querem me provar o contrário sem serem contraditórios! rs

Um outro amor q não é esse dessa "foto" é aquele pelo desconhecido. Imediato. Q não pode prometer nada e pode se expandir com tudo.

Um outro amor, é o grave, no momento menos provável e mais difícil, como esse aqui:

"A gente podia dar um telefonema e falar: 'Acabou'. Mas fizemos uma longa caminhada. As pessoas dedicam muito tempo para construir uma relação e nenhum para terminá-la."

Marina Abramovic

Um outro amor é quando vc tem atos de amor com aqueles q t enojam. Foi uma superação pra mim! Posso dizer q o meu amor desconheceu o fim.

" no inferno o amor não começa; " (Eis o desafio!)
"o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade" Eis a atualidade!
" uma carta que chegou antes, e o amor acaba;  na descontrolada fantasia da libido;" Amor desmedido, a caminho do lixo! rs
"às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes;" Não entendo e entendo. Não é questão de entender.

"às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo;"

"às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido;"

"mas pode acabar com doçura e esperança;"
__________________________

O Texto:

"O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba."
Paulo Mendes Campos via Douglas Elemar

segunda-feira, 24 de março de 2014

Vinil!




Podemos lidar com isso??

Todo apoio é bem-vindo!
E é MESMO!

Mas esse texto do Taiguara Almeida arrasou com várias intensidades!
É difícil quando vc precisa de ajuda e tudo q as pessoas querem ouvir é que você (ou ela) está melhor.
Às vezes não estamos. Não vamos ficar! Podemos lidar com ISSO??
Mas cada passo com carinho e apoio, seja através de uma mensagem q tenha a ver com suportar ao máximo ou um caminhar junto q fale do problema diretamente (há tantas formas d participar, né? Tantas diferentes!) tornam tudo mais leve e menos doloroso, menos solitário.
Há grandes e pequenas dores. Nenhuma delas doem menos, muitas vezes. Mas podemos evitar q se se somem nos unindo! 


Um efeito q acho mt interessante é como o apoio tem vindo das pessoas mais distantes que se identificam por terem passado ou estarem passando por questões semelhantes!
A vida é realmente mt bonita quando, embora não aconteça do jeito q vc deseja, e nem a força venha d onde vc mais esperava (o q é uma dor diária e acaba com vários romantismos culturais!), ela vem, e vem com intensidade, através de outros q tb precisam! 



Taiguara diz:

"
Vai dar tudo certo" e "vai ficar tudo bem" são frases boas de se usar com moderação. Se vc tá por aqui na vida há algum tempo, sabe que é bem possível que não dê tudo certo e muito menos tudo bem. Tudo é coisa pra caramba. E é sempre um desafio novo, uma questão diferente, um problema outro. Às vezes bem grandes.
Animar e externalizar que a gente torce e espera que as coisas deem certo pra alguém não precisa vir nessa positividade de power point motivacional. Pelo menos não com tanta frequência.
Pq fica parecendo que a gente ouviu o grosso da coisa, mas não escutou nada realmente; não tentou entender, pesar as dificuldades, ir junto. Só abrimos a porta pra dimensão do Tudo Aqui Termina Bem - onde a gente não corre o risco de lidar com frustração e angústia alheia -, e sentamos o outro lá.

Se falar é difícil e fórmula pronta é a saída, tamo junto > vai dar tudo certo."

Fonte: 

Delgado Luz - Se dar... na mais ativa renúncia!

Sinestesia
Ela sabe se dar
na mais ativa renúncia
e se contorce
aspira
respira ação
em partilha
Aceita e acolhe
Arde
Se cala e colhe
o gozo
Enquanto encanta
quem partilha
a cama, a manta
a meia luz
a noite e meia
com que deita
Delgado Luz

domingo, 23 de março de 2014

Doriarte

Nessa arte da dor não me esforço!
Faço parte
não parto com a arte
vou com ela
e com a dor.
Me convenço 
do contrário
diminuo o q me dói
mas vou
não só com a arte:
com a dor.

Me limo, me alteio, 
me dilapido, me faço
Como a ilha q fragmenta do continente
não para morrer.
Para ser outra.
Junto a tudo mais.

Queria ver deus.
Ele ainda não chegou.
Queria ver as caçambas dos camburões vazias
Ele ainda não chegou.
Queria ver o amor ao semelhante.
Ele ainda não chegou.

Que cada passo seja completo.
Não sem, mas sempre amor.
Quando amo
amo sempre
um pedaço da natureza
não uma pessoa ou um objeto
mas uma parte
que tem a dor
e a arte.


Claudia - não foi por acidente!

"Não diga q foi por acidente...
"Quando vc sabe q isso não aconteceria com seu corpo d mulher branca, no seu bairro branco, na sua zona abastada mesmo na periferia da cidade!
"Acho que esse é mais um motivo pra corroborar que não foi por acidente: quando a gente sabe que a morte da Claudia não é algo pontual e sim algo que diz respeito a como são tratados os pobres, negros e favelados desse país. 
Outra coisa é que a gente sabe que retirar o corpo da cena original tem o proposito claro de desmanchar a cena do crime."

Não é só um despreparo d polícia! É questionar a função da polícia!
Quando alguém morre ou leva um tiro qual a função da polícia? E do bombeiro? E do pedestre? E da saúde??? 
Quem fez falta na morte d Claudia? Não foi a polícia, a não ser q fosse uma partida d futebol, mas era a vida em jogo! E ela não deveria ser tão coisificada! Nem um pouco! Mas o raciocínio é esse, né? Se morre a mãe do outro é melhor do q morrer a minha.

Se fosse o corpo do Lula ali, tão localizado na nossa história, duvido q ele coubesse num porta-mala! É pra mala, como o nome flagra! Não deveria portar nada nem quando um corpo leva um tiro, nem quando um corpo morre... Mas acredito q essa cena nas favelas seja tão comum q até abrem mão da burocracia e as pessoas vão virando mala, malas, mal amadas...

Pra quem acha q a ditadura passou, olhe a atualidade do fato!
Está para além d saber quem tá mentindo: se é a polícia, se é a mídia, se são os defensores d Claudia. Porque é sempre a mesma história, então deve ter algum erro nisso aí q ultrapassa o acidente (q traz uma ideia d inesperado).

O q t dá direitos é você existir! Se eu mato o outro, eu encerro todas as possibilidades dele ou d´eu mesma ser diferente na nossa época!

Compilando Maria, Mariana e Su!

índia Zahy Guajajara Tenetehar escreveu: Pó de Urucun

índia Zahy Guajajara Tenetehar escreveu: Pó de Urucun

Da minha pele lateja um sangue vermelho
Quando seca vira pó de urucum
E depois torna-se um corante
Aquele que faz colorir o seu alimento em comum

Minha cor
Meu sangue
Minha lágria é uma gota de pó
O ar que respiras também é pó
De urucun
Ai que dó

E quando Deus me fez
Estou certa de que em vez
De usar o pó da terra
Ele usou o pó de urucun

sexta-feira, 21 de março de 2014

Defender o óbvio!

Porque a crueldade não parece óbvia mas é
e a paz parece óbvia e não é....



Fonte: Anonymous
https://www.facebook.com/anonymousrio/photos/a.263574540359568.104847.231139103603112/682665268450491/?type=1&theater

Tudo mudou?




Fonte: Rede de Comunidades e Movimentos contra a violência
https://www.facebook.com/redecontraviolenciarj/photos/a.451493084893296.104818.443075235735081/689622567747012/?type=1&theater

Nobreza militar...

Confere?


Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=608164132604046&set=a.486012654819195.1073741826.486005991486528&type=1&theater

Uma sombra dessas

As enormes descobertas...
Quando foi a última vez q a gente se maravilhou assim? A gente acaba só se maravilhando com o q a gente espera, com o q a gente deseja q aconteça! Quando foi a última vez q nos assustamos com algo realmente novo?
Enfim... parece o gato através do vidro, tentando passar! 
Bichos! 





Fonte:
http://www.wtvideo.com/video/1178/children-discover-their-shadow-for-the-first-time

7 Anuário Brasileiro de Segurança Pública






Polícia brasileira mata cinco por dia e é uma das mais letais do mundo.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que somente no ano passado quase 2 mil pessoas foram mortas em confrontos com policiais.

A polícia brasileira é uma das mais violentas do mundo, revela o 7º anuário Brasileiro de Segurança Pública (...). De acordo com o estudo, pelo menos cinco pessoas são vítimas da intervenção policial no Brasil todos os dias, manchando a imagem das corporações.

Em 2012, 1.890 pessoas foram mortas em confronto com policiais em serviço, seguido pelo México, com 1.652 assassinatos. África do Sul (706), Venezuela (704) Estados Unidos (410) e República Dominicana (268) aparecem em seguida na comparação entre países do continente americano.

“Esse índice é superior ao do México, que vive uma crise na fronteira com os Estados Unidos”, compara o sociólogo Renato Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Também por essa razão, a popularidade da polícia nunca esteve tão baixa. Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) informa que 70% da população não confia nas polícias, mais popular apenas do que os partidos políticos, rejeitados por 95% dos brasileiros. Nos Estados Unidos, 88% da população confia em seus policiais, enquanto na Inglaterra esse índice é de 82%.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/crimes/2013-11-05/policia-brasileira-mata-cinco-por-dia-e-e-uma-das-mais-letais-do-mundo.html

Morcego doce de borboleta

Uma das fotos mais lindas q já vi!
Tão diferente, tão contrastante, tão pretos, tão suaves, tão doces...



"Venha me beijar
meu doce vampiro
uoooo uo u
a luz do luar..."

https://www.facebook.com/122305201295073/photos/a.122309071294686.1073741826.122305201295073/228909240634668/?type=1&theater

Toque um templo

Quem me dera se fosse sempre assim! "O mundo não pareceria tão equivocado"

“Quando você toca alguém, nunca toque só um corpo. Não esqueça que você toca uma pessoa e que neste corpo está toda a memória de sua existência… Assim, quando você toca um corpo, lembre-se de que você toca um Templo.”

Jean-Yves Leloup



Fonte: Fonte Eterna
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=747319878636176&set=a.424959727538861.103404.424723874229113&type=1&theater

Das macacadas...

Não tem explicação!



Fonte: Amazing & Animal pics
https://www.facebook.com/122305201295073/photos/a.122309071294686.1073741826.122305201295073/228509200674672/?type=1&theater

"Líder" do PCC em cena!

Resumo 2:

Aquela pessoa comum q não se parece com Brad Pitty, não é musculoso, não ostenta exatamente aonde vc mora... e aí?

Eis o "líder" do PCC:

Ele resume tudo as críticas q a gente já conhece (ou não conhece e não se importa! rs)
Fala q vive daquilo q o Estado e a sociedade não pensam em resolver. Estes defendem uma normalidade ao invés de tentar se envolver com os problemas da sociedade.
Usa o crescimento das favelas, os juros q o Estado paga, a corrupção, o abandono da própria polícia por parte do governo para explicar porque não há solução!
Usa a fábrica de dinheiro internacional do pó pra justificar porque tudo não funciona: GRANA!

"Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… (...) Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…"

SOLUÇÃO
"A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? [A solução] Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente"

MORTE
"Vocês é que têm medo de morrer, eu não. (...)
Estamos no centro do Insolúvel, mesmo (...) mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade."

GRANA
"Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a POLÍCIA que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado?

UM TOQUE
"Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano..."

SOLUÇÃO
"Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”.(...) Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco (...) Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda.


________________________________

Resumo 1:

Se é q dá pra acreditar em qualquer coisa vinda do Globo...

Aquela pessoa comum q não se parece com Brad Pitty, não é musculoso, não ostenta exatamente aonde vc anda... e aí:

"PCC
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio (...)  Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…
(...)

SOLUÇÃO
Solução? 
Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? (...) já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular
(...)

MORTE
 Vocês é que têm medo de morrer, eu não. (...)
Estamos no centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. (...) A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. (...)  É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. 
(...)

GRANA
- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. (...)
Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. (...) 
(...)
UM TOQUE
Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? 
(...)
SOLUÇÃO
- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa… na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. 


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Entrevista com o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola , ao jornal O Globo


"Estamos todos no inferno. Não há solução, pois não conhecemos nem o problema."



O GLOBO: Você é do PCC?

- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução é que nunca vinha… Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…

O GLOBO: – Mas… a solução seria…

- Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.

O GLOBO: – Você não têm medo de morrer?

- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar… mas eu posso mandar matar vocês lá fora…. Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba… Estamos no centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem.Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.

O GLOBO: – O que mudou nas periferias?

- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.

O GLOBO: – Mas o que devemos fazer?

- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a guerra”. Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas… A gente já tem até foguete anti-tanques… Se bobear, vão rolar uns Stingers aí… Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas… Aliás, a gente acaba arranjando também “umazinha”, daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou? Ipanema radioativa?

O GLOBO: – Mas… não haveria solução?

- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa… na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: “Lasciate ogna speranza voi cheentrate!” Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.

Fonte: Sergio Vieira
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quarta-feira, 19 de março de 2014

A ALEGRIA DOS PEIXES

A alegria não anda só...


A ALEGRIA DOS PEIXES
Chuang Tzu e Hui Tzu
Atravessavam o rio Hao,
Pelo açude.
Disse Chuang:
"Veja como os peixes
Pulam e correm tão livremente:
Isto é a sua felicidade".
Respondeu Hui:
"Desde que você não é um peixe,
Como sabe o que torna os peixes felizes?"
Chuang respondeu:
"Desde que você não é eu,
Como é possível que saiba que eu não sei
O que torna os peixes felizes?"
Hui argumentou:
"Se eu, não sendo você,
Não posso saber o que você sabe,
Daí se conclui que você,
Não sendo peixe,
Não pode saber o que eles sabem".
Disse Chuang:
"Um momento:
Vamos retornar
À pergunta primitiva.
O que você me perguntou foi
‘Como você sabe
O que torna os peixes felizes?’
Dos termos da pergunta,
Você sabe, evidentemente, que eu sei
O que torna os peixes felizes.”
"Conheço as alegrias dos peixes no rio
Através de minha própria alegria, à medida
Que vou caminhando à beira do mesmo rio".
- Chuang-Tzú - (China, Séc. 6 a.C.)


... tem q ser reconhecida! 

Sergio Vaz - Dormir como?

Na minha insônia até que os olhos se fecham. 
Problema é o coração, é ele que não dorme.

Sergio Vaz

Edu Krieger - Desculpe Neymar! Não vai ter Copa...

Desculpe Neymar! Não quero Copa...



Desculpe, Neymar
(Edu Krieger)

Desculpe, Neymar
Mas nesta Copa eu não torço por vocês
Estou cansado de assistir ao nosso povo
Definhando pouco a pouco
Nos programas das TVs
Enquanto a FIFA se preocupa com padrões
Somos guiados por ladrões
Que jogam sujo pra ganhar
Desculpe, Neymar
Eu não torço desta vez

Parreira, eu vi
Aquele tetra fez o povo tão feliz
Mas não seremos verdadeiros campeões
Gastando mais de 10 bilhões
Pra fazer Copa no país
Temos estádios lindos e monumentais
Enquanto escolas e hospitais
Estão à beira de ruir
Parreira, eu vi
Um abismo entre Brasis

Foi mal, Felipão
Quando Cafu ergueu a taça e exibiu
Suas raízes num momento tão solene
Revelou Jardim Irene
Um retrato do Brasil
A primavera prometida não chegou
A vida vale mais que um gol
E as melhorias onde estão
Foi mal, Felipão
Nossa pátria não floriu

Eu sei, torcedor
Que a minha simples e sincera opinião
Não vai fazer você, que ganha e vive mal
Deixar de ir até o final
Junto com nossa seleção
Mesmo sem grana pra pagar o ingresso caro
Nunca vai deixar de amar o
Nosso escrete aonde for
Eu sei, torcedor
É você quem tem razão