Incrível, né?
Persiste o debate sobre como agir com os casos de agressividade sendo ou não causados por transtornos mentais. Escrevi sobre isso esses dias (sobre o cara q destruí o posto de atendimento da saúde e ainda bateu na mãe).
Porque, fora isso, não há tentativa d justificativa pra se "prender" ninguém.
Ela colocou MT bem a questão da prisão ao falar q hj se dopam as pessoas. Quanto mais problemas (e, mais uma vez, não só os q tem transtornos passam por isso) , mais silenciada.
A política aplicado aos ditos "loucos" serve para todos. E ao medo de ser louco mais ainda.
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"Aqui, duas esculturas de Lúcio Noemann, paciente no hospital psiquiátrico do Engenho de Dentro/RJ.
A primeira escultura é de quando ele frequentava o ateliê - idealizado por Nise da Silveira - e trabalhava por horas e com prazer, esculpindo.
A segunda imagem faz parte do acervo de Lúcio, após ser submetido à lobotomia (que consiste na retirada de parte do cérebro, prática utilizada pelos médicos psiquiatras da época aos pacientes tidos como esquizofrênicos).
Hoje as camisas de força são mentais: dopa-se para que o usuário se mantenha controlado: hipermedicalizado. Assim, a capacidade de criação se anula e as instituições vão criando novas formas de lobotomizar.
Vale lembrar que, no fim do ano passado, o governo Temer permitiu o retorno dos hospitais psiquiátricos na Rede de Atenção Psicossocial do SUS, abrindo o caminho para que tais práticas não só permaneçam, como ganhem legitimidade.
Fonte: Museu de imagens do inconsciente - RJ
Também pode ser visto na exposição “ocupação Nise da Silveira” no Itaú Cultural em SP até o fim de janeiro de 2018."
Link da foto:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1619613934764106&id=100001465467046
Fonte: Camila Avarca
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