terça-feira, 24 de setembro de 2013

Debate Instinto x discriminação com F

há 2 horas
F
A professora chega a falar em instinto, mas não sei se era isso que ela tinha em mente quando o disse. Não achei que o vídeo chega a conclusão de que é instinto. Foram dados papéis sociais descriminatórios as crianças e elas foram aceitando.
Desisti de escrever no vídeo.
S
hahahaha
F
Tema meio sensível.
S
po, total!
F
Mas acho que tem algo de instintivo no comportamento social, podemos mudar nossos hábitos e jeitos para sermos socialmente aceitos.
O que me levou a pensar se construímos nossa identidade enquanto pessoa e grupo através de semelhanças ou de diferenciação de outro grupo.
Simpatizei mais com a ideia de semelhança.
Mas a guerra e outras segregações são pre-capitalistas.
Eu critico ele chamar diferenciação (q ocorre sim) d discriminação (q embute outros valores)....
Eu lembro de ter escutado uma história sobre uma experiencia com presos, em que foi bem mais traumática.
Mas acho que as crianças assimilam sim o preconceito produzido pela professora.
S
com certeza
já ouvi essa dos presos tb
Mas a sociedade é mais forte... se ela volta pra familia, vai ter q estar mais atenta pra manter o valor q aprendeu passando na sala
F
Sim, mas o preconceito pode estar disseminado em toda a sociedade.
Ou em uma divisão dela. Uma discriminação, por exemplo, seria o nacionalismo.
S
exato , exato
Eu não acho q não temos instinto
mas certamente ele é mt diferente do dos bichos
os bichos são mt mais submetidos
F
Sem dúvida.
S
nós aprendemos sempre a não nos submeter e isso é bem dificil
F
Até a começar a comentar, eu iria negar um instinto. Até que cheguei nessa conclusão de um instinto social.
S
o q restou d inato em nós?
a gente não consegue mt acessar isso pq suplantamos com aprendizados mil e pouco naturais
botar bebe em andador, por exemplo rs
é quase como tirar a borbolet do casulo, mas não ...rs
Eu to na creche desde janeiro
creche da uff
lido principalmente com crianças de 4 e 5 anos
Não dápra ver o q tem d inato
F
Eu sempre discutia com a Bruna, sempre que vejo crianças com discursos bonitos, falava que não era original, que era basicamente copiado.
S
Pois é mas a imitação me parece algo inato! rs
F
Esse vídeos que bombam no youtube.
Pois somos sociais.
S
Eu lembro q existia uma difernça entre imitação e repetição nas minhas aulas de desenvolvimento....
F
Mamiferos vivem mais tempo com a família.
Repetição parece mais mecânico.
S
Isso....e os humanos então. Dependem mt mais pq demoram mais na barriga e depois q nascem...
A girafa já cai e sai andando
F
Pois é.
Mas o que estava me intrigando e não me fazendo postar, era sobre essa socialidade uma centralidade cultural e os conflitos.
S
O q me mata é q a palavra discriminação tem nela embutida um valor q eu entendo como cultural. Se a gente age diferenciando pode ser instintivo mas se agimos instintivamente discriminando (e isso ocorre sem motivo, diferente da diferenciação q é pq o filhote tá mal aí a mae come, ou pq o tigre tem q se espalhar por aí aí ele sai fora dos outros, ou pq a matilha tá grande demais) não tenho perspectiva d mudança pq como mudar algo inato? Não entendi sua questão
F
Não acho que haja uma falta de motivação para a discriminação.
Eu aceitei para mim que temos instintos sociais (exceções confirmariam a regra) e que essa socialização se da por semelhança.
Mas ao longo de toda a história vemos conflitos.
Estou tentando fugir de uma explicação materialista.
Entendeu?
A discriminação sem duvida tem uma fator cultural preponderante.
Mas quanto o fator cultural vai estar submetido ao meio (escassez, alta competitividade ...)
S
Então... estamos chegando perto do limiar complicado! rs
Se diferenciar é uma forma de se preservar.
Só q quando a gente coloca uma explicação racional anda natural pra isso.... isso pra mim foge de estar dentro d uma situação inata! Pq a gente mente...
a gente primeiro acreditou q os negros eram inferiores. A gente não sabia e nem testou
Quando foi conveniente.... inventamos outra ideia, saca?
nada "natural"
nada d "cooperação entre as especies" ou as diferentesmatilhas
Foi um julgamento moral
F
Mas aí que coloco o pre-capitalista que você tinha posto antes.
S
. Aí vem outra coisa q tb é do time das coisas inatas: submeter.... as abelhas funcionam assim, né?
F
Ainda estou pensando antes da escravidão dos negros.
Os negros não foram os primeiros a serem escravizados.
S
então! Eu tb voltei a isso. Submeter.... submetiamos as mulheres...
F
A democracia grega era escravocrata de estrangeiros.
S
Escravizar tb seria uma forma d diferenciar.
F
Sem duvidas.
S
MAs assim como interrompemos d certa forma a seleção natural, q sentido faz discriminar semrazão hj?
Pq um negro pode ser mais parecido comigo do q um branco
isso seria entender a diferenciação sem opreconceito (discriminação) por exemplo
F
Não acho que interrompemos a seleção natural. Somos seres naturais, nossa racionalidade não é contrária a natureza.
S
Mas ela interrompeu vários mecanismos
Nossos predadores? Matamos todos
F
Assim como a queda de um cometa.
S
Só resta a velhice
Mas q queda d um cometa nos submete mt menos do q botar um tigre e um veado pra conviverem diariamente
mas a queda*
F
Submete ao que?
S
Pq é só se o cometa cair. A chance dele cair não é uma ameaça diária
imediata
F
A seleção natural? Se o cometa que atingir a terra for do tamanho do sol, sair ser muito mais devastador que o humano.
S
Se a proliferação d colehos tivesse como predador só os cometas a gente estava ferrado! rs
Eu sei mas o cometa não é um predador só da gente! Seria d todos
Controlaria todo mundo
Isso não estabelece uma diferencição entre nós, sabe?
. Voltando a sua questão, acho q dá pra agir contra a discriminação mas a diferenciação é mais natural, por assim dizer
F
Somos animais, tão animais quanto os outros. Outro dia tava vendo o jó, o cara dizendo que existem mais bactérias no nosso ante-braço do que gente na terra;
S
. Isso.... nós somos uma colonia, na verdade
F
Não somos seres especiais, nem dominamos a terra.
S
sim
mas a gente mata tudo, filipe!
A gente tem uma preponderancia não só sobre os outros animais quanto sobre outras civilizações
E com o adventos dos aviões e armas d fogo a lei do mais forte ficou desequilibrada
F
Não chamaria outra especieis de civilizações.
S
Uma lei bem natural, diga-se d passagem
não. Eu chamei outros humanos
outras civilizações humanas
F
Ok, viajei.
S
dominamos não só os animais mas outros humanos
F
uhahuahuauha.
S
hahahahahaha
Cara nós não somos iguais aos animais e.....o terrivel é.... nem entre nós mesmos
S
A lei do mais forte não está desequilibrada.
S
Aí eu não sei se dá pra entender q eu não coloco humanos como superiores.
Mas como mais fortes por causa dos artificios nada naturais
F
As baratas e as bactérias ainda são mais resistentes que nos.
S
Mas se eu piso na barata
eu mato ela
F
Não compreendo a ação humana como o oposto do natural.
S
Temo papo da bomba atomica, claro. mas nós não declaramos guerra as baratas! Declaramos guerra ao iraque e veja o q aconteceu!
Cara a gente cria coisas q a natureza não digere mais! Isso pra mim é meu referencial d natural
de não natural
F
Que ser natureza é esse que dirige?
S
digere, né?
Ela não tem carteira! rs
F
HUahuahuahuahuhua,
S
Natureza é tudo. É o sistema todo. É voltar a ser terra, aí ser parte d um bicho q procria e voltar a ser terra d novo
A gente táextinguindo outros animais. E não por falta d consciencia como talvez os bichos fizessem
F
Acho que você está supervalorizando a vida na terra. Podemos morrer e a vida na terra continuar ou não.
S
sim
por isso antecipei:
mas a gente extingue outros bichos
F
Os animais se extinguem naturalmente, até mesmo pela força do homem.
S
não q sejamos supremos mas estamos extinguindo vidas , extirpando espaço não só d outros bichos como d outras civilizações (d gente, tá?)
F
Huauhahuahuahua,
S
Só q a gente não precisa fazer isso, a gente sabe q tá fazendo isso! Colocamos os indios e os mico-leao-dourado no mesmo patamar d extinção, saca? Q direito temos??
F
A partir dessa parte não teremos mais convergência de opinião, temos visões diferentes sobre a vida.
S
Não é uma questão d sermos especiais mas de desequilibrarmos o uso da força
Cara vc acha cimento e plastico natural?
F
De certa forma sim.
S
Eu quero q os humanos respeitem a natureza e a vida antes d acabarem consigo mesmos
F
Tudo matéria.
S
Simmas tem materias q entram nos ciclos naturais
outras q não entram
Vc coloca tudono mesmo saco?
F
Tudo, oxigênio, carbono...
O plástico entra no sistema de decomposição, só que mais lento.
S
O q não énatural? De q vale um conceito q não se diferencia d anda?
Vc define algo rpa se diferenciar de outras coisas.
Naturalvem de natureza, não?
F
Eu não criei o conceito de natural, num entendimento amplo do conceito de nada me serve.
S
Sim mas talvez se a gente mudar a palavra a gente se entenda melhor....
Porque se eu acho q natural vem dnatureza tem a ver com os ciclos naturais.... q pre-existem ao cimento e q não o digerem.....
logo, cimento não é natural.
F
Eu entendo o que você está querendo dizer, entendo o que as pessoas limitam como sendo natural. Mas para mim a ação do homem e seus produtos são naturais.
E não me serve diferencia-los.
S
O q vc parece querer dizer com natural é: qualquer coisa q ocorre na terra e no universo pe natural
F
Isso.
Eu não quero diferenciar a produção humana do universo.
S
Tá então como falamos da seguinte problematica: o q o humano cria e não é digeridopela natureza. Isso pra mim é um problema. Pq antes da gente criar o cimento, tudo era digerido, não?
F
O cimento é digerido.
Só é um pouco mais lento.
S
Só totalmente mais lento!
F
Mas geologicamente falando insignificante.
S
Um total q um dia pode suplantar a gente! Um total q torna terras d aterro improdutivas.....
q impermeabiliza os solos
F
Assim como um vulcão.
S
q gera terrenos baldios
Mas aquela rocha do vulcão é rica
tanto pelo q ela digere quanto pela constituição mineral dela, não?
F
Rica em quê?
S
E tem rochas q são porosas não?
Aí não sei diferencias a cordilheira dos andes me parece diferente d cimento
diferenciar*
F
Pode ter o que quiser, mas a vida humana é insignificante geologicamente falando.
S
Mas tneho amigos geologos! Posso perguntar a diferença da rocha dos vulcões pra do cimento!
F
Huauhauhauhahuahua.
Obvio que são diferentes.
Sua composição química é diferente.
S
Ela é insignificante e por isso podemos extinguir humanos e outros bichos? Isso não faz sentido pra mim.... não importa se somos ou não insignificantes, causamos danos mesmo assim! Pq nos desculpar se estamos poluindo rios q vão fazer falta?
Eu achoq temos q crer nessa insignificancia e respeitar o universo
F
Aí começaremos a ter algum ponto em comum.
S
Cara mas vc q acha q não temos um ponto em comum! Nunca falei q a gente era importante! Só falei q a gente não tem o direito d suplantar nenhuma outra coisa existente
F
Meus princípios morais são baseados nos direitos humanos.
S
Mas a gente é tão justo nessa escala macro q vc tá colocando, q suplantamos até outras civilizações.
F
Destruir e poluir coloca nossa própria especie em extinção.
S
A gentenão tem o direito d suplantar nem uma galinha, nem uma criança, nem uma planta, a não ser q seja uma condição d existencia
Destruir e poluir coloca várias coisas em extinção
F
Ai voltaremos a discordar, uhahuauhauhauh.
Eu acho que tenho o direito de matar uma galinha, pois meu julgamento moral parte de lugares diferentes.
S
Sim tme o direito
F
Nosso*
S
mas não d faer o q fzemos hj
F
Eu faço um julgamento ruim de quem mata uma galinha para comer.
S
matar varias galinhas, cortar o bico delas pra elas terem uma vida sub-galinha (tipo sub-humana! hehehehe) e não servir pra matar a fome da população e sim a fome de dinheiro do mercado
Vc julga mal quem mata pracomer????
F
Não.
Não há necessidade de destruirmos tudo na velocidade que destruímos.
E podemos fazer muito melhor do que vem sendo feito.
Mas sinceramente não ficarei nenhum pouco preocupado com galinhas enquanto os humanos viverem como vivem.
Explorados por outros humanos,.
S
A lógica d submissão é a mesma
F
Mas carne de vaca é gostoso.
S
É uma desumanzação das pessoas enorme
F
Huuhuhuhuhuh.
Nada melhor que uma picanha.
S
ah mas a gente tá sendo racional agora! hahaha
F
Eu costumo achar que as pessoas são incrivelmente racionais.
Cara se vc cria uma galinha e mata é uma coisa! Se vc injeta coisas q vão t fazer mal pra ela crescer rapido, já começa o pavor!
e a deumanização
essas coisas se tocam, cara!
crianças menstruando por causa da quantidade d hormonios q se dá pras vacas e mais pras galinhas
Não estou falando que o processo de produção capitalista não é selvagem (hauauuhahuahua, mas é natural)
Não é pra matar a fome das pessoas! É desumanização! É pr vender
Tem que descobrir ou inventar outra palavra, animais não são humanos.
Eu acho errado, mas também não me comove.
Eu nem gosto de comer verdura e fruta para falar a verdade, e também nem quero mudar.
Eu até gosto de sacanear os vegetarianos, mas eu estou perdendo essa mania. Pois já perdi a linha uma vez.
vc mistura as coisas
vc não pensa mais sobre os animais pq não gosta d verdura??? Isso não tem a ver
qualquer vida d cativeiro é tortura
Se eu não comer carne eu vou comer o que?
principalmente se não serve pra matar a fome e sim pro mercado
Vc pode continuar comendo carne mesmo se passar a achar q é errado
Vc usa uma logica assim: sou pedofilo, se eu achar q comer criança é errado, vou comer o q?
rs
HUauhauhahuahuhuahua,
Não me leve a mal
rs
Mas sou socialmente aceito.
isso tb não é a questão
Hitler foi super aceito
rs
 
F
Claro que é.
é bom estar do lado da maioria algumas vezes, só para variar.
 
QUEM É VC PRA FALAR ISSO SEU HOMEM, HETERO, BRANCO, CLASSE MEDIA?
hahahahaha
Porra, Filipe! Vc vive a maioria!
 
 
F:
 Ser branco não é a maioria.
Nem classe média.
 
S:
mas é o mais socialmente aceito
falo d hegemonia
 
 
F:
Sim.
Sou Flamengo também
 
S:
AHHÁAÁÁÁÁÁAÁ
hahahaha
Olha...acordo 5 da manhã
fico feliz d saber q vc não tá sozinha
 
F: 
Mas minha opiniões não costumam ser a da maioria.
 
S:
mas ó...não submeta nenhuma vid aa tortura
Eu sei, Fil! Mas vc escolhe se incomodar
quem sofre preconceito, tortura, não!
 
F:
Pois é, esse é o típico caso que vou escolher não me incomodar.
 
S:
Vc pode se incomodar mesmo q não queira mudar. O problema é vc achar q não pode mudar a forma d pensar pq não quer mduar um habito
impede as vezes uma mudança q pode ser importante
vc poderia ser o inventor do macarrão com gsoto d vaca! rs
 
F:
Huahuahuahuahuahuhua
 
S:
preciso mesmo ir
acordo as 5h
bjo bjo
 
F:
Você estava mesmo pensando nisso quando falou sobre instinto no post?
Beijos
 
S:
A gente continua depois
foi mt legal! :0
bjo
 
F: 
Beijos, vou comer uma presunto só por causa dessa conversa.
 
S:
paiaço! rs
 
F:
02:02
HUhuuhuh, pior que além de fazer graça é sério.
Beijos.
Boa noite.

Lição: a calma e a pressa, aporca e a borboleta, o peixe e a bicileta!

- Quem só pensa em não perder a chance tem q perder a pressa.

(Lição do dia que me lembra um filme mt bobo e sempre mt útil!)
 

Experimento sobre discriminação (e instinto?)

Debate: sobre discriminação ou sobre instinto?

Não tem quem não se coce vendo essa experiência!

DISCRIMINAÇÃO:
A discriminação é algo mt doloroso e o fazemos sem motivo justo. 

Com o tempo fomos "dando alma" aos negros e índios sempre por motivos q evidenciavam a discriminação: para serem maior mercado consumidor independia se iam ou não entrar no reino dos céus, para conseguirmos mais fiéis pra nossa Igreja era melhor considerá-os humanos, etc.

Hoje temos a ditadura da beleza gerando todo um novo mercado d consumo e discriminação.

Dá pena ver essas crianças chorando, mas pode ser bom fazer com q elas não façam mais ninguém chorar depois.


INSTINTO:

Isso é a explicação pra todo esse comportamento? Nenhuma análise maior sobre a nossa CULTURA competitiva, individualista, concentradora (leia-se capitalista)?

1 - Porque há grandes diferenças entre nós e os outros animais! Pegando os animais como essencialmente instintivos, como falar da nossa essência sem enganos, no mínimo?

O exemplo q sempre achei mais elucidativo: os animais tem parceiros sexuais determinados quimicamente. Humanos não. Fazem sexo por obrigação d ter filhotes, prazer, qualquer coisa, qualquer um, qualquer época. Que instinto é esse?

Temos respostas mais infinitas do q a diversidades d resposta d uma determinada espécie. Mais criativas, eu diria. O joão de barro sempre faz casa d barro. A gente vai da palha ao concreto. Que instinto é esse?

2 - Acho q justificar a discriminação se baseando em instinto é um erro porque essa palavra é muito cultural/atual. Embora o instinto "se repita" até hj, a discriminação acho q é um conceito de hj. Difícil explicar meu achismo! rs

Se diz discriminação quando uma cachorra mata um filhote mal formado? A explicação é q os bichos fazem isso por instinto pra assegurar a perpetuação da espécie sadia. Nós discriminamos índios e negros sem motivo nenhum dessa natureza! Até q motivos econômicos/religiosos resolvemos q eles eram "iguais" sem mais nem menos... e continua-se a discriminar, na realidade.
Não discriminamos diretamente por falta de comida. Até discriminamos por falta d emprego, mas existe uma intervenção q pode ser política q não identificamos. Não queremos mudar o sistema em q vivemos...

3 - Outra preocupação minha: usar o instinto pra justificar discriminação não me faz achar q isso tenha jeito... Estaríamos fazendo o q agindo contra a discriminação? Mudando nosso instinto? Isso é contraditório!

No mais acho q a intenção da professora é ótima. Acho q o experimento é válido, mas a explicação é bem fruto do nosso tempo. E pode ser outra...

Convido os amigos a melhorarem essa argumentação! :)


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Professora faz experimento para mostrar a 

discriminação em escola no Canadá 

Posted by Vicente Carvalho in Educação

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Desde o começo dos tempos, os seres humanos têm tendência a formar grupos, excluindo assim estranhos, inimigos, e qualquer um que seja diferente. Podemos não exatamente incentivá-las, mas tais atitudes tornam-se arraigadas a partir de uma idade muito precoce.
Este documentário acompanha uma experiência em uma escola primária que mostra o quão rapidamente as crianças podem assimilar a discriminação e todas as suas repercussões. Uma professora do ensino primário em Quebec conduziu um experimento no qual ela afirmou que estudos científicos provam que as crianças menores são geralmente mais criativas e inteligentes, e as mais altas são desajeitadas e preguiçosas. Ela dividiu sua turma com base nessas suposições. No dia seguinte, ela virou o jogo e fez com que se invertessem os papéis.

Algumas crianças de nove anos de idade entenderam que era tudo um jogo, mas para o resto acabou por ser uma experiência muito poderosa.







Fonte: rpa - Razões para Acreditar
http://razoesparaacreditar.com/professora-faz-experimento-para-mostrar-a-discriminacao-em-escola-no-canada/

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Um sorriso no rosto e os punhos cerrados que a luta não para

NOVOS DIAS - SERGIO VAZ

“Este ano vai ser pior…
Pior para quem estiver no nosso caminho.”

Então que venham os dias.
Um sorriso no rosto e os punhos cerrados que a luta não para.
Um brilho nos olhos que é para rastrear os inimigos (mesmo com medo, enfrente-os!).
É necessário o coração em chamas para manter os sonhos aquecidos. Acenda fogueiras.
Não aceite nada de graça, nada. Até o beijo só é bom quando conquistado.
Escreva poemas, mas se te insultarem, recite palavrões.
Cuidado, o acaso é traiçoeiro e o tempo é cruel, tome as rédeas do teu próprio destino.
Outra coisa, pior que a arrogância é a falsa humildade.
As pessoas boazinhas também são perigosas, sugam energia e não dão nada em troca.
Fique esperto, amar o próximo não é abandonar a si mesmo.
Para alcançar utopias é preciso enfrentar a realidade.
Quer saber quem são os outros? Pergunte quem é você.
Se não ama a tua causa, não alimente o ódio.
Por favor, gentileza gera gentileza. Obrigado!
Os Erros são teus, assuma-os. Os Acertos Também, divida-os.
Ser forte não é apanhar todo dia, nem bater de vez em quando, é perdoar e pedir perdão, sempre.
Tenho más notícias: quando o bicho pegar, você vai estar sozinho. Não cultive multidões.
Qual a tua verdade ? Qual a tua mentira? Teu travesseiro vai te dizer. Prepare-se!
Se quiser realmente saber se está bonito ou bonita, pergunte aos teus inimigos, nesta hora eles serão honestos.
Quando estiver fazendo planos, não esqueça de avisar aos teus pés, são eles que caminham.
Se vai pular sete ondinhas, recomendo que mergulhe de cabeça.
Muito amor, muito amor, mas raiva é fundamental.
Quando não tiver palavras belas, improvise. Diga a verdade.
As Manhãs de sol são lindas, mas é preciso trabalhar também nos dias de chuva.
Abra os braços. Segure na mão de quem está na frente e puxe a mão de quem estiver atrás.
Não confunda briga com luta. Briga tem hora para acabar, a luta é para uma vida inteira.
O Ano novo tem cara de gente boa, mas não acredite nele. Acredite em você.
Feliz todo dia!


domingo, 22 de setembro de 2013

Um dia incrível...

Completamente!

De manhã "As pessoas não querem morrer de verdade" Pharrá e o palito d churrasco.

Num canto da cidade: "Falar é prata, silêncio é ouro!" Quem escreveu, sabe! Quem leu, pensa!

Mensagem: "Eu ia adorar" (se eu acabasse ficando!). Mariana amor incondicional

De tarde "Essa é a guarda comunitária desarmando a polícia" Rogelio (operário mexicano na ALERJ)

De noite "Inevitavelmente chega uma certa idade que todo assunto acaba em sexo!" Marcel Saci Saudade

Um dia de muito aprendizado!!
A rua, sempre!
Os desconhecidos e os amores o tempo todo!


Valeu dia 21 de setembro!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Cultura popular e não folclore

Falar em cultura popular, e não folclore!

1 - 
"Acreditavam os primeiros folcloristas que as camadas populares ou “incultas” manifestavam apego a elementos culturais sobreviventes do passado, colocando-se à margem do progresso da sociedade considerada “culta” e do pensamento racional e científico. Notando, portanto, a existência de uma “cultura do inculto” (expressão irônica cunhada por Florestan Fernandes), esses pesquisadores esforçaram-se por criar uma disciplina diferenciada para seu estudo. Nascem, assim, o  Folclore , palavra que designa tanto a disciplina  quanto seu campo de estudos.
...
Atualmente, expressões como “cultura popular tradicional” ou “cultures populares”  tendem a ser utilizadas em substituição a “folclore” a fim de se evitar  os vícios semânticos  que esse temo historicamente adquiriu - por exemplo, sua associação com práticas culturais consideradas exóticas ou anacrônicas, ou a possibilidade de ser  interpretado como o “nicho” epistemológico inventado para abrigar a cultura do povo, separando-a do resto da cultura brasileira. "

http://www.cachuera.org.br/cachuerav02/index.php?option=com_content&view=article&id=273:sp-corpo-e-alma-folclore-ou-cultura-popular&catid=90:spcorpoalma&Itemid=110

2 - 
" o principal problema é que os estudos folclóricos registram e “imortalizam” as manifestações populares em uma forma fixa, quando essas manifestações são naturalmente dinâmicas e mutantes. Enquanto transmitidas oralmente de geração para geração através da memória popular, que não é exata e está constantemente sujeita a diversas influências, as lendas, crendices, brincadeiras, festas e costumes ganham variações, adaptações e são modificadas freqüentemente. Ao registrarem essas manifestações orais em livros e filmes, os estudos folclóricos tendem a criar um estereótipo delas e a caracterizar a cultura popular como algo imutável e conservador."

http://pessoas.hsw.uol.com.br/folclore.htm

3 -
“As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.”

Eduardo Galeano - Livro dos Abraços
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Textos na íntegra:

1 - 

São Paulo Corpo e Alma - Folclore ou Cultura Popular?



As expressões de que nos servimos para designar a cultura produzida pelo povo são variadas : folclore, cultura popular, cultura popular tradicional, cultura raiz. Mais recentemente, ela tem sido tratada como Patrimônio Imaterial . Se por um lado todas essas expressões procuram delimitar o objeto ou conceito que representam , por outro cada um deles carrega um conjunto de significados que vai além do campo semântico, situando-se nos domínios da ideologia.



Recentemente o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que anteriormente considerava como patrimônio apenas os bens materiais, como os conjuntos arquitetônicos com valor histórico, passou a incluir entre os bens cuja preservação é de interesse nacional os chamados “bens imateriais”, representados pelas formas de expressão e conhecimentos das culturas populares tradicionais. Diferentemente do material, o patrimônio imaterial não é “tombado”, mas “registrado”, após um processo de inventário de suas ocorrências regionais. Entre as primeiras tradições populares a serem registradas como patrimônio imaterial estão o acarajé (BA), as panelas de cerâmica de Goiabeiras (ES), a viola de côcho (MT e MS), o samba de roda (BA), e, mais recentemente, o jongo do Vale do Paraíba (SP, RJ e MG).



O termo folclore  refere-se ao campo de estudos de uma disciplina (Folclore ou Estudos de Folclore) surgida no século XIX sob inspiração positivista e evolucionista, tendo por objeto “a cultura tradicional nos meios populares dos países civilizados”, conforme definiu Saintyves. Acreditavam os primeiros folcloristas que as camadas populares ou “incultas” manifestavam apego a elementos culturais sobreviventes do passado, colocando-se à margem do progresso da sociedade considerada “culta” e do pensamento racional e científico. Notando, portanto, a existência de uma “cultura do inculto” (expressão irônica cunhada por Florestan Fernandes), esses pesquisadores esforçaram-se por criar uma disciplina diferenciada para seu estudo. Nascem, assim, o  Folclore , palavra que designa tanto a disciplina  quanto seu campo de estudos.



Com o desenvolvimento de ciências como a Sociologia e a Antropologia, os folcloristas passam a ser criticados por alguns acadêmicos dessas áreas: suas análises das práticas culturais a que denominam “fato folclórico” teriam pouca consistência quando consideradas sob o prisma das ciências sociais, uma vez que  separam essas práticas do contexto social em que elas ocorrem. Isso limitaria a atuação dos estudos do folclore a descrições e observações sobre a forma das manifestações estudadas.



Essas críticas no plano metodológico não impedem, entretanto, que se reconheça a grande importância que tiveram os pesquisadores do Folclore no plano da documentação e da ação cultural e educativa: foram eles os primeiros estudiosos a valorizar a produção cultural popular, a qual trataram (e têm tratado) com grande amor e dedicação. Incansáveis divulgadores da arte do povo, elaboraram projetos educacionais, promoveram registros e fundaram museus, como ocorreu no Brasil durante o chamado “movimento folclórico” dos anos 40 a 60. Recolheram importantes cancioneiros que até hoje interessam a diferentes campos das Ciências Sociais e das Artes. Tivemos entre os folcloristas pensadores do porte de Câmara Cascudo (datas) e Mário de Andrade (datas), e mesmo cientistas sociais de renome como  Florestan Fernandes (datas).



Atualmente, expressões como “cultura popular tradicional” ou “cultures populares”  tendem a ser utilizadas em substituição a “folclore” a fim de se evitar  os vícios semânticos  que esse temo historicamente adquiriu - por exemplo, sua associação com práticas culturais consideradas exóticas ou anacrônicas, ou a possibilidade de ser  interpretado como o “nicho” epistemológico inventado para abrigar a cultura do povo, separando-a do resto da cultura brasileira. Cultura popular tradicional  refere-se ao conjunto da  cultura material e imaterial produziada pelo povo miscigenado brasileiro  (o que não inclui as comunidades indígenas, delimitação também operada pelo Folclore). É tradicional, portanto veiculada principalmente pela tradição oral através de incontáveis gerações, diferenciando-se, por um lado, da cultura de massa ou de mercado, e por outro, da erudita, embora mantendo com as duas relações dinâmicas de intercâmbio. 

Fonte: Associação cultural Cachoera



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Origens da Cultura Popular e do Folclore

Rapunzel, Curupira, Branca de Neve, Boitatá, Saci Pererê, João e Maria. Durante séculos, essas lendas, além de inúmeras crendices e costumes, foram transmitidas oralmente e ganharam novas versões de geração para geração, de cultura para cultura, para formar um amplo repertório do saber popular ao redor do mundo. Em determinados momentos, muito do que fazia parte da tradição oral ganhou versões literárias, como as dos Irmãos Grimm para Branca de Neve, Cinderela e João e Maria, ou as de Monteiro Lobato para o Saci e a Mula-sem-cabeça. Para identificar e estudar essas manifestações das culturas populares, surgiu no século 19 uma nova terminologia e um novo campo do conhecimento: o folclore.
Curupira
O Curupira, um dos mitos mais antigos do folclore brasileiro
Foi o britânico William John Thoms quem sugeriu em 1846 que uma nova palavra fosse adotada para se referir a essas tradições populares, a partir da junção dos termos em inglês folk (povo) mais lore (saber). A idéia pegou e o termo folclore passou ao mesmo tempo a designar o conjunto das manifestações da cultura popular e a ser um campo de estudos dessas manifestações.
Mas a visão que o folclore e os folcloristas têm das culturas populares é alvo de críticas de pesquisadores que se debruçam sobre o assunto. Segundo eles, o principal problema é que os estudos folclóricos registram e “imortalizam” as manifestações populares em uma forma fixa, quando essas manifestações são naturalmente dinâmicas e mutantes. Enquanto transmitidas oralmente de geração para geração através da memória popular, que não é exata e está constantemente sujeita a diversas influências, as lendas, crendices, brincadeiras, festas e costumes ganham variações, adaptações e são modificadas freqüentemente. Ao registrarem essas manifestações orais em livros e filmes, os estudos folclóricos tendem a criar um estereótipo delas e a caracterizar a cultura popular como algo imutável e conservador.
Outra corrente de estudos que discorda da abordagem do folclore, mas de forma bem menos radical, surgiu nos anos 60. O folklife entende que o folclore concentra seus esforços no estudo da tradição oral e deixa em segundo plano elementos materiais como os produtos e as habilidades dos artesãos populares, por exemplo. Mas tanto o folclore como o folklifeconcentram seus estudos em quatro campos: na expressão oral, que inclui as narrativas, poemas e canções populares, na cultura material, que inclui a fabricação de roupas, técnicas de trabalho, mobiliário e culinária popular, nos costumes sociais, como os ritos de passagem e as interações sociais nos grupos, e nas manifestações artísticas, como a música, a dança e o teatro.
Carnaval
Agência Estado
Celebração do Carnaval em Santos (SP) nos anos 60;
o Carnaval é uma das mais universais manifestações da cultura popular
Seja com uma visão folclórica ou não, o que está no centro das atenções, quando se fala de folclore, é a cultura popular. E uma das manifestações mais universais dessa cultura são os contos de fadas, um produto da tradição oral que se metamorfoseou ao longo dos tempos. Antes de virarem contos de fadas destinados às crianças, as historinhas de “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela Adormecida” e tantas outras começaram como narrativas populares para adultos, com cenas de adultério, incesto e mortes violentas. A oralidade na transmissão dessas histórias possibilitou uma série de adaptações em seus enredos, de geração para geração, até ganharem versões “definitivas” por escritores como Charles Perrault, no século 17, ou os irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, no século 19.
Outro aspecto da cultura popular que foi folclorizado são as festas e celebrações. Uma das mais universais dessas manifestações e que ainda sobrevive é o Carnaval. Outras, porém, foram completamente transformadas, como as ligadas aos ciclos das estações e da agricultura. A celebração do solstício de inverno era comum nas culturas nórdica, romana e celta, que o celebravam com festas que duravam dias, como as Saturnálias Romanas, com seus banquetes, orgias e sacrifícios. Com a imposição do Cristianismo, essas celebrações profanas deixaram de existir ou se adaptaram aos princípios cristãos. As festas do solstício de inverno, por exemplo, foram substituídas pelo Natal. Celebrações do solstício de verão europeu se transformaram no Dia de São João, com o predomínio da tradição católica. Trazidas ao Brasil pelos portugueses e outros imigrantes europeus, elas viraram as festas juninas.
Conheça a seguir alguns dos componentes da cultura popular brasileira que são considerados como parte do folclore nacional.

Fonte: Howstuffworks? - Como tudo funciona?