28/06/2013 21h21
- Atualizado em
28/06/2013 21h59
PM-RJ compra gás lacrimogêneo sem licitação, diz deputado
OAB recebe denúncias de uso indevido de material durante manifestações.
Deputado Luiz Paulo (PSDB) verificou registro de compra no Siafem.
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‘O comércio foi obrigado a fechar as portas por conta da truculência e bombas de gás lacrimogêneo foram atiradas dentro e fora dos bares’, comentou o leitor Stefano Figalo no dia 20/6 (Foto: Stefano Figalo/VC no G1 )
O governo do estado do Rio de Janeiro realizou uma compra emergencial de gás lacrimogêneo durante as manifestações das últimas duas semanas. O valor da compra, que dispensa licitação, foi de R$ 1,6 milhão. A informação é do deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).
“Imagino que o governo não estivesse preparado para as manifestações que ocorreram e teve que realizar a compra”, afirmou o deputado Luiz Paulo (PSDB), que acessou o registro da transação através do Sistema de Integrado de Administração Financeira do estado (Siafem).
Também relativo ao uso de gás lacrimogêneo, a OAB-RJ recebeu denúncias de que a Polícia Militar fluminense recebeu e usou bombas com gás com concentração maior do que a normalmente utilizada. “Vamos questionar o governo se houve realmente a utilização desse material. Se a resposta não for satisfatória, vamos investigar por conta própria”, afirmou Ronaldo Cramer, vice-presidente da OAB.
O G1 tentou ouvir a Polícia Militar, mas a assessoria de imprensa afirmou desconhecer qualquer informação relativa à compra ou ao uso de equipamento em concentração diferente. A Secretaria de Segurança e o governo do estado disseram que as informações são de responsabilidade da Polícia Militar.
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