segunda-feira, 29 de julho de 2013

Como o Vaticano ficou rico e o império das armas!

Banco Vaticano: principal acionista da maior indústria de armamentos do mundo, a Pietro Beretta


Mundo -  Categoria: Reportagens 
Publicado em Sexta, 03 Agosto 2012 12:29


Vaticano - PCB - Talvez poucas pessoas saibam que a fábrica de armas Pietro Beretta Ltda. (a maior indústria de armas no mundo) é controlada pela Holding SpA Beretta e que o acionista majoritário da Holding SpA Beretta, depois de Gussalli Ugo Beretta, é o IOR (Instituto para Obras de Religião) [comumente conhecido como Banco do Vaticano], instituição privada, fundada em 1942 pelo Papa Pio XII e com sede na Cidade do Vaticano.



A história por trás de tudo isso é a seguinte:

Roma não foi construída em um dia, tampouco o Vaticano, e menos ainda sua opulência atual. Isso tem suas raízes no século IV da era cristã, quando o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e colocou à disposição do Papa Silvestre I uma fortuna colossal - de fato o transformou no primeiro Papa rico na história.

A igreja católica é a única organização religiosa do mundo que tem como quartel-general um Estado independente: a cidade do Vaticano. Com seus 2 Km² de superfície o Vaticano é muito menor do que muitos campos de golf no mundo; e para percorrê-lo sem pressa não se necessita muito mais que uma hora; contar suas riquezas, contudo, levaria bastante mais tempo.

A moderna opulência do Vaticano baseia-se na generosidade de Benito Mussolini que, graças à assinatura do Tratado de Latrão entre seu governo e o Vaticano, outorgou à Igreja Católica uma série de garantias e medidas de proteção. A "Santa Sé" conseguiu que a reconhecessem como um Estado soberano, beneficiou-se com a isenção fiscal de sua propriedade para beneficiar os seus cidadãos, que não precisavam pagar os direitos aduaneiros pelo que importavam do exterior. Foi-lhe concedida imunidade diplomática e seus diplomatas começaram a desfrutar dos privilégios da profissão, igual assim como os diplomatas estrangeiros reconhecidos junto à Santa Sé. Mussolini prometeu introduzir o ensino da religião católica em todas as escolas do país e deixou a instituição do casamento sob a égide das leis canônicas, que não admitiam o divórcio. Os benefícios que o Vaticano recebeu foram enormes – dentre eles, os benefícios fiscais foram preponderantes.

Em 1933, o Vaticano mais uma vez demonstrou sua capacidade de estabelecer negócios lucrativos com os governos fascistas. A concordata de 1929, assinada com Mussolini, foi seguida por outra entre a Santa Sé e o III Reich de Hitler. O gestor Francesco Pacelli foi uma das figuras-chave do pacto com Mussolini: seu irmão, o cardeal Eugenio Pacelli, futuro Papa Pio XII, foi responsável pela negociação como Secretário de Estado do Vaticano, assinando um tratado com a Alemanha de Hitler. Pio XII conhecia bem a Alemanha. Ele fora núncio em Berlim, durante a Primeira Guerra Mundial, e depois, como Secretário de Estado de Pio XI, teve inúmeras intervenções no rumo que estava tomando a política alemã. Nesta qualidade interveio decisivamente na encíclica de Pio XI, conhecida como "Mit Brennender Sorge" (que pode se traduzir "Com preocupação ardente"). A iniciativa da encíclica partiu, ao contrário do que se acredita, dos bispos alemães, sendo o primeiro rascunho escrito em Roma pelo Cardeal Faulhaber. O então cardeal Pacelli, que fala alemão, deu-lhe a forma final, apresentada a Pio XI, sendo então assinada e publicada. Apesar da constante e grande pressão mundial, o Papa Pio XII sempre se negou a excomungar Hitler e Mussolini; seu pontificado foi caracterizado pela adoção de uma falsa postura de neutralidade.

Quando os nazistas invadiram a Polônia, o Papa Pio XII se recusou a condenar a invasão; uma das maiores vantagens que obteria o Vaticano do muito lucrativo acordo que mantinha com Hitler era a confirmação de Kirchensteuer, um imposto eclesiástico; trata-se de um imposto estadual que ainda hoje os fiéis alemães devem pagar, e só podem escapar se renunciarem à sua religião. Na prática, muito poucos renunciam. Este imposto representa por si só entre 8 e 10% dos impostos totais arrecadados pelo governo alemão.

Fonte: Diário Liberdade - Portal anticapitalista da Galiza e os países lusófonos
http://www.diarioliberdade.org/mundo/reportagens/29843-o-banco-do-vaticano-%C3%A9-o-principal-acionista-da-maior-ind%C3%BAstria-de-armamentos-do-mundo,-a-pietro-beretta.html

__________________________________________________________________

Site que desmente informação das armas:


El Vaticano y las Armas
 
La empresa italiana fabricante de armas Pietro Beretta desmintió que el Instituto para las Obras de Religión (IOR), conocido como el Banco del Vaticano, sea uno de sus accionistas, y calificó el rumor que circula durante los últimos meses en Internet como un “engaño”.
 
En comunicación con ACI Prensa el 1 de agosto, a través de la red social Twitter, un representante de la división estadounidense de Beretta recordó que esta empresa ya ha respondido al rumor en un comunicado en italiano, donde “negó el chisme, proveyendo la lista de accionistas”.
 
En efecto, el comunicado fechado en febrero de este año, firmado por Luisa Achino, responsable de Relaciones Públicas y Comunicaciones de la Fabbrica d'Armi Pietro Beretta, que el funcionario estadounidense remitió a ACI Prensa, indica que “en relación con los informes difundidos en los últimos días acerca de la composición de Beretta Holding, la empresa niega firmemente que el IOR o empresas relacionadas con él sean parte de los accionistas de la compañía o sus subsidiarias”.
 
“Beretta Holding, que controla un grupo de empresas, principalmente activas en el deporte, la caza y la recreación, es una empresa propiedad de la familia durante 15 generaciones”, escribió Achino.
ACI Prensa también contactó a José Rodríguez Nuñez, autor del escrito “¿El Vaticano, El Mayor Traficantes de Armas del Mundo?”, en el sitio web Nistido.com, de donde otros blogs y medios de comunicación en español copiaron la información, y le consultó sobre las fuentes que usó para sustentar su acusación.
 
Rodríguez Nuñez respondió escuetamente que “no es acusación como piensas, todo está escrito ahí y las fuentes están al final en el post”.
 
En su texto, el bloguero escribió que (sic) “tal vez pocas personas saben que la fábrica de armas Pietro Beretta Ltda. (la mayor industria de armamentos en el mundo) y que es controlada por el Holding SpA Beretta y el accionista mayoritario de la Beretta Holding SpA después de Gussalli Ugo Beretta, es el IOR (Instituto para las Obras de Religión [comúnmente conocido como Banco del Vaticano]) institución privada, fundada en 1942 por El Papa Pío XII y con sede en la Ciudad del Vaticano”.
 
Al final de su post, sólo consigna un enlace a otro sitio web que contiene más mentiras sobre la Iglesia, pero no hace mención alguna a la supuesta relación entre el Vaticano y la fábrica de armas Pietro Beretta.
 
Otro recurso utilizado por diversos medios anticlericales para vincular a la Iglesia Católica con el comercio de armas, y con la que Rodríguez Núñez ilustró su post, es una fotografía del Arzobispo emérito de Varsovia, Cardenal Józef Glemp, sosteniendo un rifle Dragunov SVD, de fabricación soviética.
 
La fotografía fue tomada durante una visita del Cardenal Glemp al museo estadounidense de la Guerra Fría.
 
Al responder en Twitter a otras personas que acusaban la supuesta relación entre Beretta y el Vaticano, el representante estadounidense de la fábrica de armas les pidió que muestren fuentes y pruebas, y les exhortó a que “no crean todo lo que leen”.


Fonte: Aciprensa
http://www.aciprensa.com/controversias/vaticanoarmas.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário