É?
Como o Pacifismo Favorece a Violência e Corrupção
Image:
A
mídia coorporativa, em sua grande maioria comandada por políticos
corruptos, percebem que as forças policiais serão incapaz de conter a
revolta popular. Uníssono, começam a dizer a seus marionetes políticos o
que devem fazer.
As palavras mais repetidas nos últimos dias pela mídia são pacifico e infiltrados. Não precisa dizer que existe movimentos pacíficos vitoriosos. Mas isso não é uma regra. É preciso definir o que e quem são violentos e infiltrados.
Em seu livro lançado após disturbios contra as Convenções Republicanas dos EUA, em 2004, Peter Gelderloos demonstra como a Não Violência é ineficiente, é racista, é estadista, é patriarcal, é tática e estrategicamente inferior, é ilusória. E termina o livro com uma alternativa: Possibilidades para o Ativismo Revolucionário.
"Podemos dizer, resumindo, que a não violência garante o monopólio da violência ao Estado." [1]
A mídia faz da não violência um artigo de fé. É como uma senha para a inclusão dentro do movimento, forjados nas teletelas. Tenta encontrar lideres que façam cumprir essas profecias. Não é dificil encontrar. Isso me faz lembrar um "meme" com a frase "Não queimem a bastilha, protestem no facebook".
Além disso, nesses últimos acontecimentos, vemos muito o termo "infiltrados" usado na mídia. Normalmente esses eram agentes ligados ao estado ou milícias paramilitares provocadoras carregando bandeiras do Brasil. Agora, uníssono, as mídias instigam os manifestantes a se confrontarem entre violentos e não violentos, entre "infiltrados" ou "filtrados". Induz também a polícia se infiltrar nas manifestações para literalmente prender os outros "infiltrados".
Eis ai a fórmula explosiva da violência que pode eclodir daquelas/es ditas/os pacifistas.
Eu desafio a mídia cooporativa a entrevistar um defensor da violência contra a propriedade. Não confunda propriedade com moradia ou pertences pessoais. Essa violência contra pessoas quem muito usa é o Estado. Lembram do violento desalojo em Pinheirinho?
Essa tática de negociar com líderes funcionaria se estivéssemos nos anos 80. Desde os anos 2000 o que caracteriza esses movimentos é exatamente a horizontalidade e criação fora do estado. Nesse tipo de movimento, não se deve negociar com políticos. Se algum político se interessar pela causa, basta aplica-la e não fazer reunião de gabinete. Devemos criar nossas assembleias e meios de produção. A pluraridade de idéias, contudo, não pode ser motivo para não criarmos pontos comuns.
Sem dúvida um ponto comum é a corrupção, que todos são contra. Então, por que os não violentos tentam proteger os imperios da corrupação e violência como as Assembléias Legislativas, as sedes dos governos, os tribunais, os bancos, verdadeiros alvos do ditos "violentos"? Não serão os não violentos colaboradores da violência?
Esses espaços tem que ser destruídos e reconstruídos se realmente almejamos um horizonte diferente. Foi assim em grandes momentos que mudaram a história da humanidade. Não fujamos a luta.
Quem constrói bombas, revolver, fuzis e canhões para matar, são os violentos, abençoados pelo estado. Quando e onde um manifestante dito violento agrediu um transeunte ou deu tiro ferindo outras pessoas, como os policias em frente a Assembléia Legislativa do Rio ou tantos outros locais e momentos.
A verdadeira violência é do Estado, da polícia que entra atirando na periferia, da corrupção que mata pessoas nos hospitais, da falta de ciclovias, nas propagandas incessantes de carros e no trânsito caótico e assassino e, que faz uma cidade neurótica, entre tantos outros exemplos.
Desafio a qualquer um dizer qual foi a/o manifestante (não os infiltrados) agredido pelos rotulados de "violentos". Mas os rotulados de pacifistas podem facilmente serem usados para a verdadeira violência, ao tentarem combater aquelas/es que querem destruir os alicerces da corrupção.
A NÃO-VIOLÊNCIA É ILUSÓRIA
Dirigir um carro, comer carne, pagar o aluguel, pagar os impostos, ser amável com um policial -todas esses atos são violentos. Precisa explicar a violência provocada pela guerra do petróleo, das mineradoras, do consórcio da usina de Belo Monte, das destruição de florestas para agropecuária, dos abatedouros? Por isso, destruir um carro, principalmente da polícia, não é ato violento.
A COPA DO MUNDO É VIOLENTA
Expulsar moradores para construir impérios do consumo e alienação é um ato violento. Com o argumento “aumento de risco para grandes eventos”, isto é, risco de diminuição dos lucros dos empresários, o governo federal impõe criou a lei de restrição de direitos dos trabalhadores ambulantes.
A copa é um exemplo de como os esportes são usados como mercadorias de entretenimento, especulação e alienação, como foi previsto nos protocolos dos sionistas a mais de uma dupla de séculos.
Para completar, o congresso nacional pode votar nos próximos dias a lei que e criminaliza como "terroristas", como já fez os EUA, qualquer manifestação contra a roubalheira da Copa.
Nenhum movimento revolucionário, ou mesmo de transformação social, não são violentos. Violentos são as forças que o oprimem. Precisamos mudar a ordem da atual ordem!
Ainda resta um questão. Como tantos manifestantes que criticam as mídias podem dar ouvidos a um direcionamento do movimento?
Esse já é outro artigo.
=========================
[1] http://pt.protopia.at/wiki/Como_a_N%C3%A3o-Viol%C3%AAncia_protege_o_Estado
[2] http://www.blogdolago.com/projeto-de-lei-do-senador-marcelo-crivella-pro...
As palavras mais repetidas nos últimos dias pela mídia são pacifico e infiltrados. Não precisa dizer que existe movimentos pacíficos vitoriosos. Mas isso não é uma regra. É preciso definir o que e quem são violentos e infiltrados.
Em seu livro lançado após disturbios contra as Convenções Republicanas dos EUA, em 2004, Peter Gelderloos demonstra como a Não Violência é ineficiente, é racista, é estadista, é patriarcal, é tática e estrategicamente inferior, é ilusória. E termina o livro com uma alternativa: Possibilidades para o Ativismo Revolucionário.
"Podemos dizer, resumindo, que a não violência garante o monopólio da violência ao Estado." [1]
A mídia faz da não violência um artigo de fé. É como uma senha para a inclusão dentro do movimento, forjados nas teletelas. Tenta encontrar lideres que façam cumprir essas profecias. Não é dificil encontrar. Isso me faz lembrar um "meme" com a frase "Não queimem a bastilha, protestem no facebook".
Além disso, nesses últimos acontecimentos, vemos muito o termo "infiltrados" usado na mídia. Normalmente esses eram agentes ligados ao estado ou milícias paramilitares provocadoras carregando bandeiras do Brasil. Agora, uníssono, as mídias instigam os manifestantes a se confrontarem entre violentos e não violentos, entre "infiltrados" ou "filtrados". Induz também a polícia se infiltrar nas manifestações para literalmente prender os outros "infiltrados".
Eis ai a fórmula explosiva da violência que pode eclodir daquelas/es ditas/os pacifistas.
Eu desafio a mídia cooporativa a entrevistar um defensor da violência contra a propriedade. Não confunda propriedade com moradia ou pertences pessoais. Essa violência contra pessoas quem muito usa é o Estado. Lembram do violento desalojo em Pinheirinho?
Essa tática de negociar com líderes funcionaria se estivéssemos nos anos 80. Desde os anos 2000 o que caracteriza esses movimentos é exatamente a horizontalidade e criação fora do estado. Nesse tipo de movimento, não se deve negociar com políticos. Se algum político se interessar pela causa, basta aplica-la e não fazer reunião de gabinete. Devemos criar nossas assembleias e meios de produção. A pluraridade de idéias, contudo, não pode ser motivo para não criarmos pontos comuns.
Sem dúvida um ponto comum é a corrupção, que todos são contra. Então, por que os não violentos tentam proteger os imperios da corrupação e violência como as Assembléias Legislativas, as sedes dos governos, os tribunais, os bancos, verdadeiros alvos do ditos "violentos"? Não serão os não violentos colaboradores da violência?
Esses espaços tem que ser destruídos e reconstruídos se realmente almejamos um horizonte diferente. Foi assim em grandes momentos que mudaram a história da humanidade. Não fujamos a luta.
Quem constrói bombas, revolver, fuzis e canhões para matar, são os violentos, abençoados pelo estado. Quando e onde um manifestante dito violento agrediu um transeunte ou deu tiro ferindo outras pessoas, como os policias em frente a Assembléia Legislativa do Rio ou tantos outros locais e momentos.
A verdadeira violência é do Estado, da polícia que entra atirando na periferia, da corrupção que mata pessoas nos hospitais, da falta de ciclovias, nas propagandas incessantes de carros e no trânsito caótico e assassino e, que faz uma cidade neurótica, entre tantos outros exemplos.
Desafio a qualquer um dizer qual foi a/o manifestante (não os infiltrados) agredido pelos rotulados de "violentos". Mas os rotulados de pacifistas podem facilmente serem usados para a verdadeira violência, ao tentarem combater aquelas/es que querem destruir os alicerces da corrupção.
A NÃO-VIOLÊNCIA É ILUSÓRIA
Dirigir um carro, comer carne, pagar o aluguel, pagar os impostos, ser amável com um policial -todas esses atos são violentos. Precisa explicar a violência provocada pela guerra do petróleo, das mineradoras, do consórcio da usina de Belo Monte, das destruição de florestas para agropecuária, dos abatedouros? Por isso, destruir um carro, principalmente da polícia, não é ato violento.
A COPA DO MUNDO É VIOLENTA
Expulsar moradores para construir impérios do consumo e alienação é um ato violento. Com o argumento “aumento de risco para grandes eventos”, isto é, risco de diminuição dos lucros dos empresários, o governo federal impõe criou a lei de restrição de direitos dos trabalhadores ambulantes.
A copa é um exemplo de como os esportes são usados como mercadorias de entretenimento, especulação e alienação, como foi previsto nos protocolos dos sionistas a mais de uma dupla de séculos.
Para completar, o congresso nacional pode votar nos próximos dias a lei que e criminaliza como "terroristas", como já fez os EUA, qualquer manifestação contra a roubalheira da Copa.
Nenhum movimento revolucionário, ou mesmo de transformação social, não são violentos. Violentos são as forças que o oprimem. Precisamos mudar a ordem da atual ordem!
Ainda resta um questão. Como tantos manifestantes que criticam as mídias podem dar ouvidos a um direcionamento do movimento?
Esse já é outro artigo.
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[1] http://pt.protopia.at/wiki/Como_a_N%C3%A3o-Viol%C3%AAncia_protege_o_Estado
[2] http://www.blogdolago.com/projeto-de-lei-do-senador-marcelo-crivella-pro...