domingo, 12 de abril de 2015

Outros banhos, Outros bebês!!


Hora do banho, Índia!
Outros banhos, Outros bebês!!!

افضل الطرق لاستحمام الأطفال !
Posted by bintjbeil.org on Segunda, 9 de março de 2015

Mandalinhas na pele!






Claudia: breve passagem do Pedro entre nós!

Vc é mt bonita, Claudia! Já era e tem mudado com o tempo. Com tudo q o tempo faz com a gente. E com tudo q vc resiste em fazer com o tempo!
Seu txt foi perfeito. E me permitir Compartilha-lo para fortalecer outras amigas e famílias é mais um dos seus atos brilhantes d amor! 




Amig@s, um breve relato sobre a breve passagem do Pedro entre nós! 

Domingo próximo (15/03) Pedro faria 1 mês de vida, meu primeiro filho, depois de muita resistência em querer ser mãe ele me mostrou o melhor dos sentimentos que podemos nutrir, o amor materno. Pedro me transformou profundamente, até a forma do seu nascimento mudou durante a gestação. Tive o Pedro por parto natural e foi a melhor experiência que podia ter, ver meu filho nascer e tê-lo em meus braços, mesmo que por poucos minutos, já que ele apresentou dificuldade de respirar logo depois que seu pai cortou o cordão umbilical. Minha sensação agora é como se isso não devesse acontecer, não deviam ter nos separado, deviam nos manter conectados por aquele cordão eternamente, quem dera fosse assim, né? Mas o procedimento natural teve que ser feito e infelizmente o Pedro não resistiu a esse mundo. Hoje sou mãe de uma maneira diferente, mesmo que alguns não consigam compreender isso. Sou mãe, amo meu filho, só não o tenho em presença física. Meu consolo hj é poder sentir a sua forte presença entre nós. Não sei se por uma questão espiritual ou pela maneira como ele foi esperado e desejado, não só por mim mas por todos que nos cercaram esse período, da família aos amigos. Na noite anterior a sua partida eu e seu pai ficamos quase toda noite em claro, já imaginando o que poderia acontecer, pois os médicos não deram a ele um dia de vida, e pensamos como seria nossas vidas sem o Pedro. E no dia que ele se foi eu percebi que não existiria vida sem o Pedro, pois ele se fazia presente nos novos seres humanos que nos tornamos, com sua vida e morte. Presunção a nossa acharmos que colocaríamos um ser humano melhor no mundo, foi exatamente o contrário, ele que deixou seres humanos melhores no mundo, nos educou e transformou sem ter muito tempo entre nós. Até nisso ele foi foda! O que esperar de uma pessoa que nasce domingo de carnaval e parte na quarta-feira de cinzas? Sem muito tempo em terra ele mostrou o ser humano incrível e guerreiro, extrapolando todas as expectativas de vida que os médicos acreditavam, nasceu forte e parrudo! Lindo demais! Nosso amor é eterno, como eu cantava pra ele quando estava na UTI o trecho da música Exagerado, de Cazuza, "amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade". Nada, nem o tempo, nem outros filhos poderão mudar isso. Agradeço hoje ao Pedro por tudo que passei, mesmo o fim tendo sido trágico, os sentimentos que vivi nas 40 semanas que ele esteve comigo foram indescritíveis e nem a sua morte me faz querer ter vivido uma coisa diferente. Essa foi uma das poucas memórias que temos dele depois de ter nascido, registrado pela "doulamiga" Rebeca Bricio, que foi fundamental em todo o processo! Te amo, meu filho/amigo Pedro! Emoticon heart

sábado, 11 de abril de 2015

Produtores capixabas jogam 20 mil caixas de tomate no lixo

Preço despenca e produtores capixabas jogam 20 mil caixas de tomate no lixo

O produto, que estava custando em média R$ 30 por caixa, no final do ano passado baixou para R$ 10, uma queda de 66% no preço. Cerca de 20 mil caixas do produto foram dispensadas na rodovia

Amor e cultura

Amor e cultura

Não individual, mas em todo singular.
Outra humildade. As vezes, tudo q vc pode fazer é um carinho em alguém q vc queria "salvar" (quase arrogante, não? ) e q nem sabe se verá d novo. É o tipo d situação q deixa claro q salvar tb é uma troca e q não depende só de uma pessoa (ou d vc). Q depende tb d uma condição social q vc vê mortificar e não pode, por hora, mudar. De mortes q ninguém pode mudar. De um futuro q vc não sabe se vai ser possível estar junto.


De passar por cima d mágoas (de alguém até q fingiu q morreu) num nível de n saber mais quem é e quem não é criança. De avisar q poderia ter sido melhor, mas não foi e não está sendo ou "o melhor sempre esta acontecendo"?

"Só quem tentou sabe como dói
Vencer o diabo só com orações"


De vc ver coragem aonde só veem incomodo, encontrando essa disposição real dentro d vc, por ter se incomodado mt.

Na periferia:
E, em outra reflexão, saber q vc n está só agindo de forma a particularizar os casos q atende, como se aquele fosse só mais um caso. Disso implicar tb em projetos pra cidade, aonde vc se vê agindo em outra ponta mt menos óbvia do "seu serviço". Isso justamente por saber q não são serviços precarizados q vão resolver. Que quem tem q ter vontade política não é a roubalheira q está "no poder" e não faz, de fato, uma gestão participativa, mas sim os movimentos sociais realizados por aqueles q precisam desses serviços.


Nesse caso, intuitiva ou racionalmente, a partir de várias experiências q mostram o poder de criar e de produzir arte e felicidade de todo humano, entendo q um projeto de cultura nesta cidade é tb alimento singular, coletivo e transformador da vida cotidiana e política.

(Aos meus queridos q transformaram mt da minha tristeza de ontem em um papo apaixonado, em uma cidade q ninguém sabe q existe! Feliz Feira Grátis da Gratidão q é mt mais importante e real do q o natal e faz parte d algo maior. )

*Micro e macro não no meu sentido preferido, já q as duas constituem todas as ações em questão no texto. Mas o uso é no sentido mais comum.

Sexo, evangélicos e uma negação absurda!


Um mundo aonde falar de sexo com adolescentes é "incentivar". Evangélicos, conservadores, moralistas...Até quando a gente vai continuar negando e tentando impedir certas coisas q já aconteceram?
Mais camisinha, por favor!



- B:
nao generaliza...

- S:
 Nesse caso, afirmo q todas as pessoas tem as três características principalmente em relação a situação citada. ...
Se evangélico fosse igual a conservador e moralista, eu teria dito só "evangélicos" e não adicionado os demais adjetivos. ...
Ou teria dito "os evangelicos q são conservadores e moralistas".
Mas em geral, na minha experiência aqui são mesmo. Rs Infelizmente. Espero por pessoas q me provem o contrário.

- B:
mas ninguém tem q te provar nada, vc não conhece todos os evangélicos, por exemplo, ja q sou e penso diferente! Existem as minorias e ai vc é injusta!

- S: 
. Eu sou justa no contexto ao qual me refiro.

. As pessoas tem sempre q.provar q religião e premissas pessoais são diferentes d atender em serviço público. 
Só q isso é difícil quando até nas notas de reais tá escrito "graças a deus".

. Acho injusto vc me tratar como se eu não sofresse com os evangélicos q conheço. Acho injusto a forma como sou tratada e ser olhads como se fosse uma anomalia quando falo no q eu acredito. Eu respeito mt quem não me respeita, Bete e isso é real. Porque pras pessoas com quem eu lido, em situação d trabalho, respeitar é me aviltar e nunca poder dizer o q eu acho. É ve-las desrespeitando direitos em nome d deus.
Acho q sofro mais injustiça do q vc. Então eu posso falar de um contexto homofobico, teocratico, monoteista, preconceituoso com outros credos e com a "falta deles" , com o preconceito contra a sexualidade pelo menos no facebook...

. E lá tem.pessoas q gosto e respeito, mas q se horrorizam comigo por causa d sua religião q não ensina a ponderar e sim, como a maioria das religiões, q só ela tá certa.
A gente.pode relativizar ao maximo. Até achar q nem todo evangelico vai catequizar indio como eu tenho visto aqui. Mas esperar isso como regra não é possível. 
As religiões costumam ser sistemas mt fechados. 
Já do budismo nao falo isso. Ele mesmo não se coloca como verdade e nem diz q só existe um deus. Acho mt mais legal e ponderador o q não garante pessoas "tolerantes" mas q ajuda mt mais a partir do monento q diz q por qualquer religião se pode chegar a iluminação.

. A partir do momento q diz q tem q casar virgem a igreja já julga quem não o faz. Isso é uma realidade.
E é difícil entender o outro qndo vc já acha q o q ele faz é errado já q vc tá numa religião q t diz o certo. Pq parece q não passa pela escolha d q as pessoas podem transar ou não. 

E.se vc não concorda q tenha q ser assim, virgindade , vc msm já tá divergindo da sua religião. O q não torna a religião boa e sim vc, melhor (pra mim! Rs).

- B:
nao falo sobre casar virgem ou não, mas sim orientar sexualmente caso aconteça e não fazer disso o fim do mundo! Muitos crentes pensam assim, mesmo dentro das igrejas as pessoas podem discordar, não é essa lavagem cerebral q muitos acham e são varias linhas, não é evangélico e ponto . um bom exemplo é o uso da maquiagem e roupas longas... a coisa ja mudou bastante...

- S:
Religião é coisa d humanos... senão não mudaria....seria instintiva. Nasceria certa 
Deixemos as pessoas escolherem ao invés d aplicar o certo e o errado ao outro, q não nós mesmos, coadjuvantes dessas leis.
Quem nuda as coisas são os humanos. 
Veja só. .. o papa não poderia mudar o pensamento d seu deus.
A propria mudança é transgredir o certo e o errado de outra hora.

Eu não quero esperar pra ser livre. Queria só não ter q me esconder como se eu estivesse fazendo algo d errado com pessoas q falam d livre arbítrio mas querem um deus q condena no final.


- B:
Mas vc tb esta julgando! Ha uma contradição....


- S:
Se qlqr coisa é julgamento , digo q meus julgamentos não são anteriores como os preconcebidos da religião. 

Se a pessoa transa com um ou com mil nao achi q ela está errada de antemão e sem conhece-la e sem q eu tenha a ver com isso. 
Se eu tiver q atende-la, vou querer saber se ela se previne, se cuida , se quer ter filho, se tem condições pra isso...coisas q caibam no meu trabalho.

- B:
o meu assunto o fugiu completamente, vc esta repetindo coisas e eu ainda continuo achando seu julgamento aos evangelicos generalista e injusto. Pois sobre isso eu posso falar. Mas deixa pra la! Me sinto falando um dialeto desconhecido com vc as vezes . e respeito é bilateral e taxações eu abomino!!!


- S:
E mais uma vez me repito : falo do meu contexto.
E coloco algo q a religião aplica a quem ta fora dela: como a questão da virgindade. E se vc discorda disso não torna a religião boa e sim vc diferente dessa religião. 

Só acho q nenhum desses 3 argumentos foram respondidos. E é um exemplo d q a religião jukga a partir de seus princípios quem está fora dela. Vc pode ser legal e querer a virgindade pra vc mas a religiao fala q é errado n ser virgem antes d casar. N deixa isso na ordem da escolha mas sim aplica como regra geral.


. A religião tem sim uma moral. O moralismo pra mim é qndo uma religião julga quem não interessa.
Se eu não to naquela religião é uma escolha tb. Mas a religião não t deixa ponderar isso.

E se vc não for moralista, não segue o conceito da religião. 


To falando exatamente do q vc fala só q com exemplos. 


. Tudo q falo é um problema tanto no meu contexto quanto da bancada evangélica no Brasil. Q está sendo contra falar sobre as familias honossexuais nas escolas, por exemplo.

Religião e política ( e atendimento público) não devem se misturar. O governo deveria ser para todos e não baseado na moral (nesse caso moralismo) de uma religião.


- I : a situação tensa da vez eh verem pessoas falando mal do beijo lesbico na novela. Isso é uma indecencia de mostrar na tv, dizem. Dai penso, filho matando pai pode né? rs


Mortal e dreads!

Os amigos com genial dreads!

Abóbora caseira

Abóbora!

Menos madura!



Colhemos mais madura dessa vez! Emoticon smile
Da outra vez saiu pelas forças da natureza (o cachorro pisou!!).

















O dever da juventude

1 - 
E o dever da juventude é me manter jovem! rs


2 - 
Pessoas já se afastaram de mim e eu só percebi depois q alguém falou isso ou não notei.
A gente se importa de formas diferentes. E é muita gente no mundo. A maioria está sempre longe. Sinto falta d quem eu busco e não me busca. Vc samba de que lado? rs

3 - 
Deusa Deméter.
Como toda mitologia q tem sua verdade e sua beleza!
Q n só a mitologia cristã prevaleça mas q venha a tona tudo q ela tornou pagã e foi violentamente suprimido. Por exemplo a cultura indígena, q vem sendo catequizada ainda hj!
Pq não é possível q nossa cegueira seja sempre a mesma de achar q o imperialismo q a supressão d umas culturas por outra gerou vá dar conta d d toda "a verdade". Q só a cultura cristã vá dar conta de fazer bem a nossa potência sempre múltipla, inventiva e transbordadora. N nos basta um viés só! Não sou contra os cristãos mas sim q se entendam como uma verdsde q as outras religioes/mitologias não seriam. Aí o budismo dá um show: "por qlqr caminho pode-se chegar a iluminação. Não tem q ser pelo budismo". Beleza! A beleza PURA de se entender só como mais um, como mistura!
Não somos monoteístas. O pai de Cristo é respeitosamente mais un deus entre tantos. Ele pode ser seguido, mas nao nega tods s outrs.
Somos criadores d deuses e deusas e tods esss tb somos nós.



4 - Madrugada
Antes eu era da madruga. Isso me faz falta. Um dia eu volto. Por enquanto (por mais de um ano sem volta!) vou aproveitando as manhãs q as madrugadas inspiraram. 

5 - Saúde e Doença
A diferença entre a saúde e a doença é o movimento. Quem para pode adoecer. Quem descansar mas não desistir, segue tendo problemas "normais".




Mas te vejo e sinto...Me traz força pra encarar tudo

É normalzinha, mas é bonitinha e me inspira pessoas! Emoticon smile
"O amor é maior que tudo
Do que todos, até a dor
Se vai quando o olhar é natural
Sonhei que as pessoas eram boas
Em um mundo de amor
E acordei nesse mundo marginal
Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo"






-

Quase Tudo

Arnaldo Antunes

Tudo que dá pra sentir
Quase que dá pra pensar
Tudo que dá pra pensar
Quase que dá para ouvir
Tudo que dá para ouvir
Quase que dá para ver
Tudo que dá para ver
Quase que dá pra pegar
Tudo que dá pra pegar
Quase que dá para ter
Tudo que dá para ter
Quase que dá para dar
E quase tudo dá



-

Inspiração de planta, de outro tempo, justiça, mato, oca!

1 - Equilíbrio de Pedras!

Vídeo:

 Defying Gravity
The art of stone balancing. Check out Michael Grab's work at Gravity Glue
Posted by Willy Foo - Photographer, Marketer, Technopreneur on Sexta, 13 de fevereiro de 2015

URL: https://www.facebook.com/video.php?v=10153265853349245


2 - Sobre viver!
A árvore Van Damme. A natureza sempre encontra um meio para sobreviver…Biologia com o Prof. Jubilutwww.biologiatotal.com.br
Posted by Biologia com o Prof. Jubilut on Quinta, 9 de abril de 2015

3 - Não coma carne!


Posted by Mermaid Melissa on Sexta, 10 de abril de 2015


4 -

"Apartheid era 'legal'
Escravidão era 'legal'
Colonização era 'legal'
Legalidade é um construção do poder.
Não de justiça."


5 -
Aceitar pessoas, não esperar das pessoas, até ignorar pessoas, saber pessoas antes d entender.

"Não é preciso entender para gostar senão impossível gostar de alguém."





6 -
" A família tradicional brasileira é todo mundo pelado na oca!"




7 -





Palestra sobre abuso sexual de crianças e jovens q fui



Palestra sobre abuso sexual de crianças e jovens q fui hj


(Algumas considerações... e a minha pressa!)

Sei q é importante problematizar. Sei q é um assunto a ser introduzido com calma. Sei que a argumentação tb faz parte da transformação que precisamos para romper com uma tradição de silêncios na qual se apóia o abuso de crianças e jovens, mas há mais a ser feito. Temos q ser mais propositivos.

Achei mt interessante e polêmico abordar tb a pessoa q abusou como sujeito de direitos rompendo uma série d lógicas em que se acha q a criança se entende sempre como vítima e acha q o outro é necessariamente mal. A realidade tb é q mts casos não são denunciados justamente porque essa pessoa q abusou é o provedor da família e "não pode" ser preso ("ruim com ele, pior sem ele). Ou porque a criança continua gostando da pessoa, não entende o q se passa e não sabe, e não quer destruir a família. Ou a criança não quer ir para um abrigo, aonde seria pior pra ela q terá sido excluída da família e não a pessoa q abusou dela. E como é difícil ter atitudes d proteção q não façam a criança se sentir culpada até pelo prazer q possa ter sentido. Como produzir resistência sem produzir trauma?

É mt importante pensar q medidas de punição não dão conta da série d pendências que deixa a prisão de uma pessoa da família. A mácula nos valores sabotados é uma delas, sendo considerada "exposição demais". Nesses casos a condição de classe é determinante. Em muitos casos d abuso em famílias abastadas, há condições financeiras para se afastar do abusador (ainda que isso não aconteça necessariamente) e são casos q não chegam na assistência , serviços esses q acabam só gerando dados sobre as famílias pobres.

Há mts casos em q é mais fácil abafar e naturalizar o q houve do q "expor a criança" a vergonha d ter sido abusada sem saber q é o abusador q tem q se envergonhar. É mais fácil esquecer do q tomar uma atitude sim em relação a situação ocorrida. Que atitude? Aí q acho q precisamos desenvolver! Há uma infinidade d casos. As provocações foram boas, mas temos q continuar.

Aí q fico estarrecida como parece suficiente só falar sobre tanta polêmica ao invés de vermos q movimentos já existem para combater isso e pensarmos o q podemos fazer de forma pessoal e coletiva. Não é possível pra mim, a cada dia q passa, ir a palestras desse teor q não sejam para o povo e sim sempre para os mesmos acadêmicos, os mesmos estudantes, os mesmos trabalhadores que não vão provocar uma sociedade só a partir das poucas pessoas q chegam a seus serviços.

Algumas pessoas pareceram não gostar quando instiguei a pensar em que atitudes já existiam de resistência nesse sentido. Falei sobre movimentos feministas, por exemplo. Chegaram a dizer q eu estava fugindo do foco da conversa, findado o debate. Se citar movimentos sociais (que são ou já foram exemplo) é fugir do foco então não entendo pra que se juntar em mais um espaço d bulinação teórica se já somos todos acadêmicos ou estamos na ponta do serviço e só expor insatisfações nos relatórios seria suficiente (qndo isso não gera, necessariamente, uma conclusão ou uma resposta diferente para o caso mais uma vez particularizado). Se pensar não comportar outras formas d engajamento, outro modelo d roda d conversa q não seja sempre direcionado para as mesmas pessoas, não sei pra que ir a certos espaços.

Citei o Movimento de Mulheres de São Gonçalo que tem o NACA ( Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Maus Tratos em São Gonçalo) q trabalha recebendo denúncias de abuso sexual de crianças. Falei do limite de ação das prefeituras q com seus serviços precarizados e sem fazer autocrítica ou poderem dispor de melhores condições d trabalho jamais dariam conta da demanda dos casos d abuso. Que em serviços da área da assistência social como os que trabalham assistindo pessoas em situação de violação de direitos como o CREAS, eles jamais conseguiriam fazer trabalhos importantes d acompanhamento dos casos d abuso, pois atendem todo tipo de demanda (como problemas na área da saúde ou de idosos) e a um território mt vasto. Assim, seriam necessários projetos específicos dentro desses serviços para q o acompanhamento ocorresse. A população que deveria cobrar isso, mas , primeiro, ela precisa saber q ela pode cobrar e q eses serviços existem. E pra mim, isso passa por se organizar enquanto movimento social.

A advogada presente achava q todos nós ali éramos "a burguesia" e q a lei funcionaria para nós. Não. Não sou o Eike Batista e a lei não funciona pra mim nem se eu for concursada, pq podem me tirar do lugar q eu quero estar trabalhando a hora q quiserem independente de eu ter respaldo na lei ou não.

Mas, de fato, acho q fugi do foco e não propus "nada".

Por fim, ouvi uma opinião de alguém q dizia q eram em grandes fóruns e assembléias q se propunham coisas e não num debate de 3h. Falei q achava justamente o contrário: em grandes fóruns vc tem mts serviços de muitas áreas diferentes e pode propor coisas mais gerais a nível de política pública. Mas , na hora d fazer funcionar as políticas q já existem, quanto menor os espaços, mais se tem capilaridade para entender quais as demandas daquela região ou explicar isso para os estudantes que ainda estão se inserindo nesse campo seja como advogados, assistentes sociais ou psicólogos. Que a troca de experiências entre nós tb é fundamental.

(Daí q peguei o contato d um cara mt legal e vou lá conhecer o serviço dele q é um abrigo para jovens q já foram do comércio ilegal d substâncias e ele vai me mostrar como funcionar sem ser de forma prisional. Ponto pra nós! )

Tenho q aprender o momento d desistir...rs






(Palestra dada por uma vertente da ONG Homem Novo)




Repostas:



Ale
A babaquice academicista e intelectualóide me enoja. Lamentei não ter estado. Um beijo em ti (só pra pontuar, como teu corpo vem ganhando consistência nessa discussão!)


Felix:
sempre a questão. como fugir da punição como unica logica da justiça. como não individualizar uma questão onde as consequencias são de fato sentidas bastante no individual. Como apontar e intervir na produção e reprodução de violência/violação. reforço o que ale disse, bonito ver tudo isso ganhando consistência na sua pratica te espero na minha aula!!!

Psicologia social (análise institucional) e professores precarizados/escola

Algum texto que fale sobre psicologia social (análise institucional) e professores precarizados/escola?
Mal acaba o feriado e a gente pensa no trabalho (q vai fazer de graça! Rs)!


Respostas:


Félix:
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/.../materias/0339.html

Ale:
dois clássicos do estágio com a Katia Aguiar, "retrato de uma intervenção" e "a escola como espaço de invenção". O primeiro é da Heliana conde e Regina benevides; o segundo da Ana Heckert e outros vários autores.

Luis Antônio: a fábula do garoto que quanto mais falava sumia sem deixar vestígios

Tem um livro: novos possíveis no encontro da psicologia com a educação, super recomendo tbm

Kátia Aguiar:
tem os livros produzidos na pesquisa de Milton Athaíde e Jussara Brito.



 

Casa Vazia - Completo - Legendado

Um filme mt bom e doido!
Olhos para ouvir!

Casa Vazia - Completo - Legendado


Jesus perifa!

Compartilho: 
Jesus nasceu numa quebrada. Periferia da periferia mesmo.
Passou a vida arrumando treta por questões sociais. Defendeu assassino, ladrão, puta, pobre e leproso.
Juntou uma galera pra defender a causa. Começou a fazer barulho.
Conquistou o desafeto da classe média e da elite (ponto pro cara).
Considerado subversivo, foi preso pelo Império.
A classe média pedia pena de morte, mas o crime não a justificava. Pôncio Pilatos jogou o b.o. pra Herodes. Herodes se ligou na mesma coisa e devolveu o b.o..
Pilatos deixou pra galera decidir. Bem pensado, porque desde aquele tempo, o povo já tava cheio de dateninha linchador.
O cara foi executado ouvindo piadinha de justiceiro.
E não foi morto "entre" bandidos. Foi executado pelo Estado COMO bandido - subversivo, que de fato era.
Enfim, o messias cristão foi um sujeito pobre, nascido na perifa, engajado em questões sociais, executado como bandido pelo Estado sob os aplausos dos justiceiros.
Então, Jesus, se você estiver lendo isso e pensando em voltar, fica esperto. Essa "gente de bem" de hoje em dia vai te matar de novo enquanto come bacalhau e ovo de Páscoa.

O que é depressão?

O que é depressão? Deixe que essa animação de 4 minutos esclareça o assunto


Por 

depressão é sim uma doença e tem afetado cada vez mais pessoas pelo mundo. Tem-se que, atualmente, a depressão afeta mais de 350 milhões de pessoas no mundo inteiro e que de acordo com projeções da Organização Mundial de Saúde, no ano de 2030 a depressão será a mais comum, entre todos os tipos de doenças.
Sendo assim, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma animação para mostrar de forma clara o que é a depressão, e como se livrar deste problema. Desta forma as pessoas que nunca sofreram desse mal podem entende-lo melhor.
No vídeo, a depressão é tratada como um grande cão negro e mostra as possíveis consequências dessa doença na vida de uma pessoa. É só clicar no play abaixo e conferir essa esclarecedora e tocante história.



Acredito que todos nós conhecemos ou já ouvimos falar de alguém que sofreu desse mal.
Então se você quer passar essa história adiante, compartilhe com seus amigos e familiares clicando no botão abaixo. Todos nós devemos conhecer um pouco sobre essa doença que tem se tornado tão comum.

Fonte: 
http://awebic.com/pessoas/o-que-e-depressao-animacao-4-minutos-esclarece-assunto/

Justiça para quem?

"Justiça"

O sujeito fanático: só pensa na sua religião

Meus professores da UFF q me transformaram nessa chata q sou hj, graças a Zeus! Rs
Hahahaha
Como a felicidade pode ser tão forte a ponto d ser fanática!
Me pergunto: qual o meu fanatismo?
Bastará para a felicidade não fanática eu não impor minha felicidade a ning?

(Saudade ainda, Marcelo!
Qndo vamos passar o filme da Cassia Eler? Rs Ou vc passou sem mim, seu danado? Rs)


Marcelo:
"O motorista de táxi me disse, hoje, que eu poderia procurar qualquer igreja e escutar a resposta que eu tanto procuro. Me contou uma história que eu já sabia de antemão: ele era um bêbado e hoje é um novo homem. Mostrou as tatuagens do seu braço e lembrou de um passado que quer esquecer. Dos carros que ainda terá e daqueles que já perdeu. Colocou no rádio as músicas que supõe que deixam a pessoa relaxada. Fiquei com medo do motorista. Não por que não acreditasse em sua transformação, mas pelo seu ímpeto de converter qualquer um que passe pela sua frente.Rio de Janeiro, estado engraçado. Você pode escutar um quase sermão em um táxi ou num ônibus. Eu pensei que David Luiz fosse o último dos chatos, mas ele é só mais um. O motorista me perguntou se tenho religião. Pensei em dizer-lhe que era espírita, que era do candomblé ou da umbanda. Seria mentira. Pensei em dizer-lhe que sou Fluminense, mas detesto futebol. Pensei em dizer-lhe que alguns líderes cristãos têm as mãos sujas de sangue e envergonham o legado do cristianismo. Mas o sujeito parece feliz com sua nova vida. Quem sou eu para negar a importância daquela conversão? Mas o sujeito era fanático, não pensava em nada, a não ser na sua própria religião.

Caro motorista, não procuro nenhuma resposta. Estou cansado do excesso de respostas que alguns dos seus líderes querem nos empurrar goela abaixo. Eu gostaria muito de entrar num táxi e não ter que escutar aqueles cantores desafinados machucando meus ouvidos por minutos, não gosto daquelas músicas. São ruins. São chatas. São maníacas. Acho que religião deveria ser alguma coisa de foro íntimo. Mas a violência simbólica nos obriga a recolocar o estatuto político de nossas escolhas. Fico feliz que o distinto motorista tenha encontrado outro rumo para sua vida e parado de encher a cara e encher o saco dos outros.

Mas aquele discurso era cópia fiel do que vejo nos discursos inflamados e cheios de odio de muitos pastores. Num determinado momento, desliguei a fala daquele motorista. Eu o via, mas não o ouvia. Eu não o ouvia, por que ele falava demais. Ao distinto motorista, que ele persista em sua escolha.
Para muita gente, Deus tem muitos nomes. Um deles salvou Alex.

Boa, Alex.
Mas não deixe de ouvir boa música. Aquelas que você coloca no seu táxi deixam as pessoas tensas."

Bíblia condenando a mentira

- Êxodo 20:16

" 16 Não dirás falso testemunho contra o teu próximo."



- Provérbios 6:16-19

16 Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina:
17 Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,
18 O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal,
19 A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.



- Provérbios 12:22

22 Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu deleite.


- Colossenses 3:8-11
8 ¶ Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.
9 Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos,
10 E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
11 Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo, e em todos.

- Provérbios 13 vesículo 5
" Os justos odeiam tudo o que se parece com a mentira, mas os perversos a produzem"

- João 8:44, o pai da mentira é o diabo.

Alguns dados para pensar a atualidade


1 -




2 - 
Divulgando a publicação da Luanda Davis num grupo do qual faço parte, para denunciar como foi a votação do texto-base do PL das terceirizações, que joga décadas de conquistas trabalhistas no lixo. Cabe destacar que somente as bancadas de três partidos com representatividade na casa votaram integralmente contra essa atrocidade: PSOL, PT e PC do B. Aproveito para questionar os amigos de Esquerda sobre como nos mobilizaremos efetivamente contra isso nas ruas, nos próximos dias. Segue:
"Jorge A. C. Santana me passa os seguintes números da votação:
majoritariamente sim:
- PMDB: 53 sim / 8 não
- PSDB: 49 sim / 1 não
- PSD: 33 sim / 0 não
- PP: 36 sim / 3 não
- DEM: 19 sim / 2 não
- PTB: 18 sim / 5 não
- PV: 7 sim / 0 não
- PR: 23 sim / 7 não
- PPS: 7 sim / 4 não
- PSB: 20 sim / 10 não
- Solidariedade: 14 sim / 0 não
majoritariamente não:
- PT: 0 sim / 63 não
- PSOL: 0 sim / 5 não
- PCdoB: 0 sim / 13 não
- PRB: 6 sim / 14 não
- PDT: 7 sim / 10 não
Algumas curiosidades (ainda do post compartilhado por Jorge):
- PV: 100% sim;
- Roberto Freire: Sim;
- Solidariedade (“sindicalista”): 100% Sim;
- PSB cada vez mais direita: 2/3 Sim;
- PSD do Kassab, novo “aliado do governo: 100% sim."

Sentido do ir, do ficar e do voltar

A viagem "de vc"!

Rebeca disse...

"Quando eu entrei na faculdade eu pensei: "Vou fazer intercambio na França, vou pra la estudo e já vejo um mestrado pra voltar e construir a vida por la."
Bem eu vim e logo de cara já estava: "Meu Deus que saudade do Brasil, da minha faculdade, cruzes, não quero mesmo fazer mestrado aqui."
Ai depois começaram as viagens e decidi que "não quero é voltar pra lugar nenhum, vou ficar só viajando, vou dar um jeito, tanta gente faz sem grana nenhuma, também vou fazer."
Mas isso cansa, e por mais que ame novos lugares amo muito as minhas pessoas de sempre e seus lugares.
A verdade é que tem dias que fica muito difícil só viver e a vontade de fugir é grande, e são os encontros e as experiencias desses encontros que dão sentido ao ir, ao ficar e ao voltar."


A "Palestra" sobre "Motivação" para professoras de uma escola

A "Palestra" sobre "Motivação" para professoras de uma escola

10.04.2015

[Tarefa bem subvertida! Sabe a felicidade? Um grito de GOooooooooooooooooOL enorme, só que sem competição.]

Dei a "palestra" sobre "motivação" com a psicóloga que convidei do DAST- UFRRJ (Saúde do Trabalhador) numa das escolas com a qual o meu serviço trabalha e foi lindo! A receptividade das profissionais do DAST foi valiosa, entendendo que a Rural deve sim oferecer algo a cidade e superar tanta indiferença secular!

- Primeiro propusemos as professoras que sentassem em círculo, mexendo com um primeiro aspecto do ensino tradicional (Paulo Freire? Presente!). Convocávamos todas a olharem nos olhos umas das outras num primeiro movimento de horizontalização possível da dinâmica do encontro.

- Iniciamos uma conversa de acordo com uma palavra que cada profissional usaria para representar o seu trabalho. E o assunto que antes se resumia a uma demanda por "motivação" se desdobrava em outras mil mais. 
Enquanto o esquema "palestra" naufragava, a construção em conjunto emergia!


- ASSUNTOS ABORDADOS: 
. Dos assuntos que surgiam, o AMOR e a LUTA se destacavam. 
. Questionavam a produção de ESTATÍSTICAS pelo MEC quando iam avaliar a escola resumindo as crianças a números que não contavam a história de seu processo de aprendizagem. 
. A demanda dos profissionais por RECONHECIMENTO tantos das crianças quanto das famílias destas pela relação imediata, diferenciando essas do reconhecimento da sociedade, do qual nada esperavam. De como investiam no material para levar e não eram valorizados.
. A noção de que eles estavam ali para TRANSMITIR/AJUDAR/ENSINAR conhecimento para as crianças, embora entendessem que estavam aprendendo o tempo todo. 
. De que podiam tirar DINHEIRO do próprio bolso para suprir algum material que faltava as crianças. 
. Cobravam LIMITES e EDUCAÇÃO das crianças.
. Mostravam que os mais BAGUNCEIROS acabavam tendo mais atenção do que os mais SILENCIOSOS. 
. De como compartilhavam EXPERIÊNCIAS entre profissionais. 
. Uma falou de como produzir AUTONOMIA, de como respeitava as colegas que sabiam mais do que ela.


- Em diálogo feito ponto a ponto, dizíamos:
. AMOR e LUTA
Como valorizar essa trabalhadora historicamente precarizada? Uma profissão ocupada por mulheres a partir do desprestígio que há com a saída do homem dessa marca, quando uma nova época passa a requerer mais dele no mercado de trabalho do que na passagem de conhecimento para a mais tenra idade. E "professorar" vira essa coisa feminina, maternal e pouco qualificada que deve ser feita só por amor?


AMOR
Amor: como debater educação infantil sem estragar a palavra?? Como dizer que só amor não basta?


LUTA
Luta: palavra que se debate e se desdobra. É uma luta interna (e autodomínio para ter paciência com as crianças), é fazer frente a famílias (para não esmorecer frente a reclamações que desconsideram o investimento do professor); é o trabalho de descobrir como ensinar, lutar para conseguir achar uma forma!


DEMAIS ASSUNTOS:
Aos poucos fomos debatendo os demais assuntos e costurando uns aos outros. 
Que nessa luta por ENSINAR, é preciso, muitas vezes, escapar a LINGUAGEM FALADA e entender que o que fica muitas vezes na memória é o AFETO.

Que além de aprender o A, o B ou o C, se ensina também delicadeza.
Que dói a VIOLÊNCIA das crianças seja física ou verbal, mas que temos que conseguir responder de outro lugar fazendo perder o sentido aquela agressividade e não usando da mesma moeda; ou aceitar AJUDA de colegas para resolver uma vez que a ira não se dirige a ele naquele momento, já que mágoas são parte do processo. Que ao lidarmos com as palavras insuficientes tanto um abraço pode conter uma fúria quanto evitar o toque se isso for insuportável em momento tenso.
A psicóloga do DAST aborda a importância de brincadeiras que sejam mais COOPERATIVAS! 
Emoticon heart
Que se só a professora TRANSMITISSE conhecimento e a(o) aluna(o) aprendesse, em nada a professora teria que mudar. Que o conhecimento é uma TROCA e a gente também troca com quem "não sabe" e a criança, com sua história e sua forma, provoca o aprendizado na professora de outra forma de SER e ensinar.
Que "não saber" também tem uma função. Que novos e velhos profissionais fazem outras TROCAS. O "não saber" é o q chega para estranhar e provocar experiências diferentes a partir de outros princípios, não sendo um demérito. Que o velhos profissionais ensinam como atualmente o sistema funciona e podem se desengessar se se propuserem a questionar o funcionamento atual COLETIVAMENTE.
Nesse sentido, não adianta tamponar demandas com o próprio DINHEIRO, quando ela devem ser cobradas do município, pois há uma REDE para tal que temos que aprender a usar e como funciona.
Que as escola não precisa só cobrar que as crianças venham bem de casa ou das instituições de acolhimento como se lá estivesse O MITO DA ORIGEM dos problemas, mas ser ela também um momento bom e de acolhimento na vida dessas pessoinhas.
Que em uma escola que trabalhei, o dia das mães e dos pais era tão doloroso para as crianças, que foi substituído pelo dia da família ou de alguém que a criança gostasse para homenagear. Que a FAMÍLIA ESTRUTURADA também é um mito e que há outras formas de família, sendo que a outra psicóloga chega a pautar as famílias e representações em materiais de escola das FAMÍLIAS HOMOAFETIVAS! 
Emoticon heart
Que não tem como ensinar só LIMITES, DEVERES e REGRAS para as crianças, se não falarmos também de LIBERDADE. Que é possível ensinar como os espaços funcionam, mas que é difícil dizer, muitas vezes, que algo é totalmente ERRADO. Que ele deve aprender a não brigar na escola, mas que ele pode precisar desse subterfúgio no local em que ele mora e isso ser uma demonstração de autodefesa. Podemos cobrar respeito e ensinar uma regra, mas só se a desordem não for tomada sempre como algo ruim, mas também uma oportunidade de organizar de outra forma. Entender que nossa CULTURA conforma nossas respostas e que, muitas vezes, as crianças nos convidam a INVENTAR e, as vezes, essa é a única saída.
E quando falaram dos SILENCIOSOS que ficavam de lado, pude dizer: que quem sente muito também cala. Que destruir uma cadeira nos chama a fazer alguma coisa por aquela pequena pessoa, mas que o silêncio pode guardar dores indizíveis. Que há sucessos cruéis de pessoas que se conformaram a uma sociedade doente como aqueles que se viciam em trabalhar. Que precisamos suportar ouvir certas coisas se queremos, de fato, "ajudar".
Eis que surgem relatos de ABUSO DE CRIANÇAS. Acolho e falo dos sentidos de sermos HEROÍNAS. Que essa é uma pessoa que faz o que é necessário no momento em que é preciso ou alguém que não teve tempo de correr e que, em ambos os sentidos, o que vale é sabermos que não temos que lidar com esse assunto sozinhas. Podemos encaminhar para redes de apoio e cobrar do município serviços específicos para tal. Que essa é uma demanda que temos que gerar se quisermos que pare de acontecer.
E que nada do debatido acima se sustenta se não tivermos tempo de pensar e DAR SENTIDO A NOSSA PRÁTICA. E até entendermos que não precisamos querer ter a mesma profissão para sempre. Incluir no nosso tempo o momento de nos CUIDARMOS porque não passamos ilesos por nada disso!
A diferença entre a SAÚDE e a doença é o movimento. Quem para pode adoecer e ir a reboque de um trabalho que perde o sentido. Quem descansar, mas não desistir, segue tendo problemas normais e sendo sujeito em sua prática. A saúde é o sentido da luta aonde faz parte da cura lutar por um ambiente melhor de trabalho para você e para o coletivo.

Enfim... 
Só sei que vou morrer pobre, feliz e que alguns ricos vou deixar pagar minha boemia como uma boa ação muito bonita! rs


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Título: Uma escola me pediu uma "palestra" sobre "MOTIVAÇÂO"! Uhul!
Subtítulo: profissionais que trabalham com crianças em desgaste

Logo eu, com minhas "motivações surreais". Rs 
Um pedido desses pra mim, enquanto pessoa, era o mesmo que ouvir soar um enorme grito de GOooooooooOOOOOol quanto a aposta no meu trabalho por mais uma pessoa da rede municipal da qual faço parte! 
Emoticon wink



Me faz sentir um amor enorme por tudo que aprendi e pela coragem que me deu 4 anos de pesquisa com a Silvana Mendes Lima (e o grupo) e o Espaço Cultural da Grota.

Entendemos o que querem dizer quando pedem a nós, psicólogas, esse tipo trabalho: socorro. Só que ninguém de fora pode ir lá só "dar uma palestra" pra dizer o que essa coordenação e esss professors tem que fazer ou só proporcionar uma catarse coletiva com palavras bonitas (como quem obriga a pessoa a suportar ao invés de trocar sabedorias). Faz parte do desafio construirmos esse trabalho juntos! Também convidei a área de Saúde do Trabalhador da UFRRJ (DAST) a participar.

"É impossível ser feliz sozinho."

Restava decidir qual seria o viés de trabalho a partir desse estopim da "motivação".

REFLEXÃO:
O que eu vejo primeiro é que as pessoas que trabalham com crianças não são valorizadas culturalmente (as pessoas acham um trabalho bonito, mas não qualificado) e estão desgastadas por dois lados. Por um lado, por trabalharem com um modelo pedagógico "inquestionável"; e, por outro, por estarem cansadas de lidar com as crianças que não se adaptam ("rebeldes", "bagunceiras", "sem jeito", "que não aprendem"). Trabalhamos sempre no limite de "não saber mais o que fazer com essas crianças".


Quando converso "com as escolas" surgem muitas questões no âmbito dos problemas pessoais também desses profissionais com suas próprias crias , em busca de novas respostas prontas para profissionais cansados ou um diagnóstico rápido.

A princípio acho que o foco seria lidar melhor com as crianças, compartilhando estratégias. Dar mais significado ao trabalho também fazendo participar disso a singularidade da contribuição de "cada um" em função de um trabalho que é sempre coletivo. E isso passa por uma equipe que se dê bem e por reflexões acerca do trabalho (por ter tempo para pensa-lo, por haver troca de experiência e de informação que ajude a entender como funciona a estrutura do sistema atual).

Se aqui posso antecipar muitas coisas sobre esse encontro é porque tenho um plano. E tenho certeza de que só poderei falar de mais essa oportunidade de trabalhar com professores (e a querida área da educação!) depois que essa troca tiver ocorrido e esse plano tiver passado a ser um plano coletivo! 
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