quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Me assopre

Não me bata
Me assopre
Q minha seiva de sangue gosta
De carícia de vento
Por tanto tempo sou galhos
Que hoje desisto de contar os passarinhos
Para encontrá-los.
Pro que der e vier.
Ser parte de seu ninho
Até o fim.
O tempo os leva logo
me deixam por anos.
Flores não vejo,
Bracteas coloridas,
folhas no sol
Pra secar a noite e o amanhecer de hoje.
Não minto
Confesso
Parte de mim não suporto
Pouso sobre telhados.
E sim
No vem e vão de voação
Tenho por companhia
As borboletas das vizinhas.

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