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Recebemos relatos de professores envolvidos com o movimento de greve de que a Prefeitura teria liberado os profissionais que não aderiram à paralisação, para que fossem à assembleia de hoje e votassem pelo fim da greve. Segundo nosso colaborador, isto gerou desconforto entre os colegas.
Na assembleia de segunda-feira (26/08), a votação pela continuidade da greve ficou mais apertada do que hoje (28/08). Parece que a Secretaria Municipal de Educação deu um tiro no pé ao negociar com o SEPE e se comprometer em atender algumas reivindicações, ao mesmo tempo em que questionava a legalidade da greve por vias judiciais.
Nosso colaborador contou que "quando a notícia foi divulgada, houve uma revolta geral, pois a prefeitura sentou diversas vezes na mesa de negociação, se comprometeu com avanços, mas trabalhou pelas costas do movimento para derrubá-lo na justiça".
A consequência disso foi a crescente percepção, entre os professores e outros profissionais da educação, de que não é possível confiar no governo, e o saldo da votação na assembleia de hoje foi de quase unanimidade pela manutenção da greve.
Foto: Primavera Radical
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Fonte: Rio na Rua
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