terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Cada vez que denunciam no jornal o absurdo da saúde e esse sistema de (des)organização de filas (o famosíssimo SISREG) que assina em baixo de tantas mortes, analiso como é comum esfregar a dor da população na sua própria cara sem que se ajude em nada essas pessoas a reagirem.

Me faz perceber que tipo de jornalismo é esse (que eu não aguento mais e, por isso,  raramente vejo) que chega em tanta gente e não muda nada.

Me faz pensar porque não basta pras pessoas, verem uma notícia como essa pra se revoltarem. Me faz analisar como você tem q ser muito privilegiado pra ter tempo de pensar e se formar, antes de ser vencido pelo bordão de que "não adianta fazer nada", mais uma vez, porque a lei é só para os protegidos políticos. Em todo lugar.

. Precisamos descansar e falar sobre o que nos incomoda.

. Nos unir enquanto povo pra dizer o que o governo deve fazer, e não o contrário.

. Encher o mundo de milhões de grupos que discutam e se proponham a fazer alguma coisa, um dia no mês , no próprio bairro. Seja pra se ajudarem, seja pra conhecerem a realidade da sua cidade e, assim, poderem cobrar melhorias.

. Que esses vários grupos valorizem as iniciativas de pessoas conhecidas que se disponham a dar uma aula de futebol ou de matemática seja de forma material ou financeira;

. Que sejamos mais éticos nos nossos trabalhos ao invés de brigar entre nós por causa de ordens ruins e ver no nosso semelhante um inimigo;

. Que a gente substitua a lógica de guerra e da competição que nos separa, em favor de uma lógica de cooperação. Eu não preciso pagar na mesma moeda se meu objetivo é fazer um bom trabalho;

. Vamos brincar e cantar, mas também debater a boa política. Essa que está no nosso cotidiano e que nos priva d direitos se a gente só deixa quem tem dinheiro resolver e nem sabe o que a gente vê e passa decidir.

...

Tem muito o que ser feito. E com alegria apesar do cansaço.

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