Como lidar com pessoas quando ultrapassamos limites?
Pessoalmente e em espaços de decisão.
- No âmbito pessoal.
Quando a gente é legal em situações conflitantes é difícil lidar com os abusos. Porque deixamos a reatividade de lado para expressar que a pessoa poderia tratar a gente melhor já que estamos tentando conversar e entender. Isso no âmbito pessoal.
Tento agora me lembrar das vezes em que isso deu certo, e foi muito bom.
O que eu observei muito nisso foi que, ao tentarmos entender alguém nervoso, a pessoa continua nervosa e, as vezes, até piora esse comportamento. Pude observar tb como é fácil só reagir mal porque o outro nos trata mal como se não fosse importante ultrapassar isso.
Quando percebo q a pessoa só quer brigar eu decido continuar ou não, né? Muita gente continua. RS
- No âmbito não pessoal:
Saindo do ambito pessoal: tem situações em q a gente precisa concluir.
Hoje, quando vejo a pessoa engrossando comigo, eu aviso que vou engrossar com ela. Porque acho injusto um lado que só tem que ser paciente enquanto o outro só piora. Não serve de limite pra outra pessoa e nem é pedagógico.
E tb conto pra ela qual comportamento que está me causando aquilo. Porque a pessoa pode não estar percebendo. Pra isso funcionar é preciso alguém que faça o papel de mediação, muitas vezes. Porque a gente acaba se fechando pra opositora/pro opositor, muitas vezes. A mediação pode ser com autoridade (cargos mesmo de autordade ou de importavia pors envolvidos, simplesmente) ou apenas fazendo o papel da "calma".
Por isso não ser possível em espaços como o movimento estudantil, por exemplo, eu sempre me mantive distante de espaços que considero desonestos como esse. Onde a gente reproduzia a polticagem. Onde a gente quer apenas vencer o debate sem se deter nos argumentos. Onde parecia q a gente n avançava.
- Âmbito nao pessoal mas em espscos ainda menores:
E com dor observo nos espaços menores quando isso acontece. Porque não me dá vontade de ser melhor com quem tem atitudes desonestas. Principalmente entre pessoas q supostamente se conhecem.
Pessoas vão discordar e podemos julgar como desonestas certas posturas de qualquer forma. Tudo bem e a gente mantém a discordância: "Olha, não acho certa sua foma de agir". Mas ser desonesto no debate apenas para atacar, expondo questões do grupo que ocorrem no seu grupo também, é muito diferente. Não leva a lugar nenhum.
- Conclusão
Pra mim, não é perder a amizade por causa de política. É perder a amizade porque eu prezo mesmo por uma forma de tratar a outra pessoa sem medo do que ela vai fazer com isso depois. E que as amizades que se mantenham sejam em cima da autocrítica e solucao de problemas pessoais e coletivos.
Espero que isso tudo dê certo. Mesmo que com afastamentos.
S.
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"Ela" diz: você quer mudar o mundo, mas você que tem que mudar.
Parece muito bonito, mas só tenho medo de me adaptar aos lugares doentes. Por isso pensemos em mudar tudo, onde a gente faz parte disso. Não existe conselho perfeito. Eu sei.
As vezes, se mudar é tb mudar de lugar. E mudar de lugar a gente facilita, mas também não é fácil. A gente facilita indo morar perto da família, ou do companheiro, ou do trabalho. Deixamos o trabalho escolher nossp rumo aonde ele surgir ao invés de procurar trabalho no lugar para onde queremos ir. Não sabemos ser livres.
Chego a atual questão. Mudar: para onde? Ou melhor, com quem?
Quantas pessoas realmente escolheram aonde morar?
É uma boa questão! <3
(Tenho q ser monja pra falar disso? Vamos coversar mais, gente! Somos todos mestres se nos propusemos a isso.)
S.
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