"Infelizmente, o fato mais importante da história do cristianismo não é Cristo, mas Roma.
O Império Romano, que havia crucificado e matado Jesus de Nazaré, assume o cristianismo como sua religião oficial (O apóstolo Paulo foi um elo fundamental pra isso). Essa assunção foi o que permitiu o processo de espalhamento da fé cristã pelo mundo, tanto através da catequese quanto da imposição violenta.
Cristo era um homem humilde, que denunciava a ganância, que amava e perdoava, que acolhia e cuidava. O que as Cruzadas, o extermínio indígena e a escravização dos povos de África tem a ver com Cristo? Nada. São desdobramentos da dinâmica imperial e colonial de Roma. O que Cristo tem a ver com o armamento da sociedade, com a defesa da tortura, com o ódio e o preconceito? Nada. São impulsos ancestrais do Império Romano.
Infelizmente, movimentos e pessoas que de dentro do cristianismo buscaram/buscam recuperar a fé no Cristo autêntico ainda são ampla minoria. São Francisco, Lutero, Teologia da Libertação...
Os grandes pastores reacionários que dominam muitas cadeiras na política, que tem televisão, que sugam bilhões de reais dos bolsos de seus fiéis e pregam o ódio, o armamento e a mentira não tem nada a ver com Cristo. São demônios! São Roma! Crucificariam Jesus de Nazaré quantas vezes fossem necessário."
Carlos Bittencourt (colega)
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