segunda-feira, 23 de abril de 2018

José Sócrates
Comentarista português fala sobre a prisão ilegal de Lula. Vai contra a presunção de inocência prender alguém com trânsito indo julgado, cujo processo ainda não foi julgado.

Link do vídeo:
https://www.facebook.com/azul.casu/posts/1684756041593047
"Meu olho dana a brilhar
(...)

Fico algum tempo perdido
Até me recuperar
Quase sem acreditar
Se tudo teve sentido

(...)

Nada que existe é mais forte
E eu quero aprender a medida
De como compor a minha vida
Que é para eu compor a minha morte"

Paulo César Pinheiro

Suposta lista de mídia independente

Suposta lista de mídia independente (tipo Mídia Ninja petista? Avaliar as demais  Rs)

SAIA DA MATRIX!
QUEM PRECISA DO Partido da Imprensa Golpista - PIG.

Nesse momento em que os 5 maiores conglomerados da grande mídia controlam 99% das notícias que circulam nos meios de comunicação sobre política, economia, sociedade, etc... , torna-se importantíssimo divulgarmos canais alternativos de informação.

Compartilhem as notícias em suas páginas e perfis do Facebook, Twitter, em seus grupos e Whatsapp e listas de e-mail!!!!

Vamos fazer uma militância virtual com base em opiniões, ideias e pensamentos que estão fora da mídia tradicional e dos grandes portais. Em 64 não tinha internet mas hoje nós temos essa poderosa ferramenta na mão e não podemos abdicar de usá-la de forma inteligente para defender o nosso projeto democrático.

Segue uma lista da blogsfera independente: (DIVULGUEM)

1. Jornal A Verdade:
 http://averdade.org.br

2. Mídia Ninja:
https://ninja.oximity.com

3. A Pública - http://www.apublica.org/

4. Le monde diplomatique Brasil - http://www.diplomatique.org.br/

5. Brasil 247 - http://www.brasil247.com/

6. Revista Fórum – http://www.revistaforum.com.br/

7. Brasil Debate - http://brasildebate.com.br/

8. O cafezinho - http://www.ocafezinho.com/

9. Passa Palavra - http://www.passapalavra.info/

10. O Escrevinhador - http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/geral/37912/

11. Melhores Links da mídia alternativa -  http://osmelhoreslinksdamidiaalternativa.blogspot.com.br/

12. Blog do Sakamoto - http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/

13. Balaio do Kotscho – http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/

14. Luis Nassif – Jornal GGN – http://jornalggn.com.br/luisnassif

15. Revista Carta Capital – http://www.cartacapital.com.br/

16. Tijolaço – http://www.tijolaco.com.br/blog/

17. Carta Maior – http://www.cartamaior.com.br/

18. Blog Brasil 247 – http://www.brasil247.com/

19. Paulo Moreira Leite – http://paulomoreiraleite.com/

20. Blog Teoria Versus Prática – http://teoriaversuspratica.blogspot.com/

21. Projeto Brasil Nunca Mais – http://dhnet.org.br/memoria/nuncamais/index.htm

22. Memórias Reveladas – http://www.memoriasreveladas.gov.br

23. Carlos Brickmann – http://www.brickmann.com.br/artigos.php

24. Observatório de Imprensa – http://observatoriodaimprensa.com.br/

25. Pragmatismo Político – http://www.pragmatismopolitico.com.br/

26. Diário do Centro do Mundo – http://www.diariodocentrodomundo.com.br

27. Socialista Morena - http://www.socialistamorena.com.br/

28. Conversa afiada - http://www.conversaafiada.com.br/

29. Blog do Miro - http://altamiroborges.blogspot.com.br/

30. Pátria Latina - http://www.patrialatina.com.br/

31. Blog do Rovai - http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/

32. Jornalistas livres - http://jornalistaslivres.org/

33. Viomundo - http://www.viomundo.com.br/

34. Vermelho - http://www.vermelho.org.br/

35. Rede Brasil Atual - http://www.redebrasilatual.com.br/

36. Esmael Morais - http://www.esmaelmorais.com.br/

37. Blog da Cidadania - http://www.blogdacidadania.com.br/

38. Marcelo Auler - http://www.marceloauler.com.br/blogosfera/

39. Geledés - http://www.geledes.org.br/

40. Sul 21 - http://www.sul21.com.br/

41. MST - http://www.mst.org.br/

42. CUT - http://www.cut.org.br/

43. Outras Palavras:
 http://outraspalavras.net/

44. Instituto Lula:
 http://www.institutolula.org/

45. Brasil da Mudança - http://www.brasildamudanca.com.br/

46. Opera Mundi - http://operamundi.uol.com.br/

47. Claudemir Pereira - https://www.claudemirpereira.com.br/

48. Debate Progressista - http://www.debateprogressista.com.br

49. Esquerda Valente - http://aesquerdavalente.blogspot.com.br/

50. Sputnik News - http://br.sputniknews.com/

51. Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé - http://www.baraodeitarare.org.br/

52. Brasil de Fato - http://www.brasildefato.com.br/

53. A Casa de Vidro - http://acasadevidro.com/

54. O Blod do Demodê - http://grupo-demode.tumblr.com/

55. Plantão Brasil - http://plantaobrasil.net/default.asp

56. Instituto Vladimir Herzog - http://vladimirherzog.org/

57. Instituto João Goulart - http://www.institutojoaogoulart.org.br/

58. Blog do Leão - http://oleaodaesquerda.blogspot.com.br/

59. Jovens de Esquerda - https://jovensdeesquerda.wordpress.com/

60. Imprença – http://www.imprenca.com

QUER  POSTAR NOTÍCIA   COM QUALIDADE ?.
AQUI UMA BOA FONTE DE PESQUISA  E POSTAGEM.
Esses Sites e Blogs são produzidos  por entidades e jornalistas comprometidos com o bom jornalismo. Onde a verdade, a democracia  e a luta por justiça social, são a razão de ser da sua militância.

Análise de conjuntura CFP 2016

CFP 2016




Fonte: CFP
https://site.cfp.org.br/nota-do-cfp-sobre-o-atual-momento-da-conjuntura-politica-e-social-brasileira/

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Globo News

Vídeo sobre foro privilegiado e falando que justiça não é para todos 

https://www.facebook.com/cirogomessincero/videos/1889364164441807/
Arthur e indicações e leitura anticapital

Indica:
- recomendo a leitura, por exemplo (entre muitos outros) do livro do Décio Saes sobre a formação do Estado burguês no Brasil que traça bem o que vem a ser a justiça em tais moldes.

- Mas sinceramente esta questão escapa da perspectiva pós-moderna por uma luta travada contra o marxismo negando a sua principal categoria: a totalidade. Se formos em busca de um debate teórico sobre isso temos aí pano pra manga e recomendo a leitura de Carlos Nelson Coutinho.

- Essa visão não pensa na superação do capital porque compreende que a naturalização do sistema é de fato real (e aí recomendo o livro do Mészáros para além do capital onde ele discute isso com muito mais propriedade obviamente), irreversível o que se dá pela parca compreensão dos mecanismos sócio-metabolicos do capital

-

"Saquei, mano. Agora consegui compreender melhor e apesar de não ter qualquer acordo com esta visão acho válido o debate, pois o meu post para além de uma mera provocação suscita questões de fato concretas e contraditórias que é o que mais me interessa na verdade. Eu diria que essa é uma visão romântica no pior sentido do termo pois Lowy faz um bom debate sobre o caráter combativo do romantismo (e porque não liberal ou meramente reformadora em suas pequenas pretensões) da sociedade e de como podemos de fato transformá-la e caminha sem qualquer sombra de dúvidas aos descaminhos neoliberal. Essa visão mostra um profundo desconhecimento histórico das lutas e de como se empreendeu tais lutas na busca por uma sociedade de fato justa e aí teríamos que discutir o que de fato vem a ser justiça nas sociedades modernas, um debate muito profundo e não sei se dá pra fazer aqui, mas recomendo a leitura, por exemplo (entre muitos outros) do livro do Décio Saes sobre a formação do Estado burguês no Brasil que traça bem o que vem a ser a justiça em tais moldes. Mas sinceramente esta questão escapa da perspectiva pós-moderna por uma luta travada contra o marxismo negando a sua principal categoria: a totalidade. Se formos em busca de um debate teórico sobre isso temos aí pano pra manga e recomendo a leitura de Carlos Nelson Coutinho. De qualquer forma, essa visão colocada acima por você não discute uma questão central a meu ver que é a superação do capitalismo. Essa visão não pensa na superação do capital porque compreende que a naturalização do sistema é de fato real (e aí recomendo o livro do Mészáros para além do capital onde ele discute isso com muito mais propriedade obviamente), irreversível o que se dá pela parca compreensão dos mecanismos sócio-metabolicos do capital. Não se discute projetos de sociedade, formas de enfrentamento, história e sociologia, por exemplo, mas pequenas transformações moleculares, interiores, enfim, questões que vem sendo colocadas por diversos setores identitários principalmente com muita força desde a década de 60. Te indicaria a leitura dos situacionistas pra bugar aí a situação ainda mais, com todo respeito. Escapa a leitura dos autores revolucionários, por isso, não se compreende a sociedade e as intervenções consequentemente são absolutamente estéreis quando muito legalistas e vazias do ponto de vista da emancipação proletária. A visão materialista revolucionária marxista sequer entra em debate, mais uma vez acusando um profundo desconhecimento da história das lutas operárias. Por isso não se compreende o presente e por isso nos engendramos em relações de poder cada vez mais hierarquizantes."


segunda-feira, 9 de abril de 2018

Nota do DCE

"O intuito dessa nota é esclarecer a respeito da opção que fizemos em levar ônibus para o ato contra a prisão do ex presidente Lula, abrir um diálogo sobre as pautas estudantis e a atuação do DCE na universidade e refletir sobre o teor violento e agressivo de grande parte dos comentários e postagens nas redes sociais.

Primeiramente gostaríamos de explicitar que solicitar transporte para que os estudantes pudessem ir ao ato foi uma decisão política consciente, respaldada na análise que fazemos de todo o processo que culminou com a prisão do Lula. Para nós, muito além do discurso de inocente ou culpado, esta prisão evidência a abertura de um precedente histórico de incoerência na atuação do judiciário brasileiro, que revela um posicionamento extremamente político da esfera. Sabemos que infinitas vezes os representantes da lei a aplicam a seu bel prazer, tendo em vista questões de interesses pessoais. Tanto as forças policiais quanto esses setores do judiciário em outros momentos da história foram negligentes e parciais no tratamento de processos.

Na nossa avaliação o impeachment, o governo Temer, as reformas, a entrega do pré-sal e a prisão de Lula estão relacionados. Os retrocessos que estamos vivenciando representam uma resposta dos setores conservadores da sociedade, das elites orgânicas, dos empresários neoliberais e de uma parcela organizada da sociedade com interesses diferentes dos nossos. A condução do processo do ex-presidente Lula e as incoerências presentes nele mostram, para nós, o atrelamento deste setor a um pensamento e opção política. Para nós, essa condenação foi motivada muito mais pelo desejo de afastar Lula da disputa presidencial do que de uma tentativa de acabar com a corrupção.

E, ainda, esse conjunto de fatos relacionados projetam para o futuro um panorama sombrio para a gestão do Estado, dos seus recursos orçamentários e de suas políticas públicas, inclusive as educacionais. Por tudo isso decidimos solicitar ônibus para o ato, e na tentativa de conseguir transporte recorremos a todos que teriam alguma condição de nos garantir. A maioria das vezes que conseguimos levar ônibus para os atos eles foram cedidos pelos sindicatos (ADUR ou SINTUR), mas também recorremos à reitoria sempre que preciso.

Recorremos à reitoria por um motivo bem simples: Nos atos lutamos por mais verbas para educação, por melhorias sociais e compomos um bloco unificado dos estudantes do Estado do Rio de Janeiro. A universidade têm responsabilidade social (inclusive expressa no seu estatuto e regimento interno), e portanto acreditamos que é dever da universidade (e do DCE) colaborar com os atos em prol de uma sociedade mais justa e de mais verbas pra educação.

Sabemos da importância e da situação dos cursos, projetos de extensão e grupos de pesquisa para conseguirem ônibus e apoio, visto que os trâmites burocráticos são infinitos e muitos das respostas são negativas. Conosco não é diferente! Esse ato foi um dos poucos que fomos com ônibus da própria universidade, e vale explicitar também que nós do DCE não gerimos as decisões da reitoria, e nesse sentido as indagações sobre o porquê da administração ter fornecido o transporte devem ser direcionadas à reitoria e não a nós.

Sabemos também dos problemas da universidade e não estamos nos abstendo das reivindicações estudantis, inclusive estamos marcando para semana que vem um Conselhinho de CAs e DAs para discutir entre outras pautas a questão do transporte interno da Universidade. Tivemos integrantes do DCE, por exemplo, na reunião marcada pelo movimento Me Avisa Quando Chegar, onde foi cobrado pelo movimento que os ônibus da Real Rio fossem até o PAT (no Campus de Seropédica) no período passado. Estamos apoiando a mobilização dos estudantes auto-organizados que tiveram a iniciativa de construir o movimento Basta, movimento que têm nas suas pautas questões como transporte, alimentação e segurança nós três campus da nossa universidade.

Construímos enquanto DCE no período passado um ato para reivindicar melhorias nas quentinhas fornecidas no R.U e fiscalização no preparo das mesmas. Fizemos um esforço de mobilização, criação do evento online, compartilhamento do evento nos grupos da Rural, fizemos falas no Bandex e na Praça da Alegria chamando a galera para somar no ato mas infelizmente poucos estudantes participaram. Também realizamos uma Assembleia Estudantil sobre lazer e segurança no campus na semana passada (quinta-feira) e o mesmo voltou à acontecer, a assembleia foi bastante esvaziada. Fizemos uma reunião aberta sobre assistência estudantil no período passado também e nos deparamos com o mesmo cenário esvaziado. Colocamos várias pautas estudantis pela cadeira do DCE no Conselho Universitário e convocamos a galera para estar presente nas reuniões e fazer uma pressão política para a aprovação das mesmas, e ainda assim, os espaços são sempre esvaziados.

Nossos integrantes como conselheiros estudantis (ainda antes da gestão) e posteriormente como representantes do DCE no CONSU, aprovaram pautas como: 1. Diminuição do coeficiente de rendimento de 75% para 50% como critério para renovar bolsas assistenciais (e que o estudante só perde as mesmas bolsa na segunda vez que não alcançar o rendimento); 2. Defesa da proposta surgida na última ocupação da reitoria de alocar o pré-vestibular social da UFRRJ no prédio da antiga biblioteca; 3. Ajudamos a pressionar a reitoria no conselho universitário para elaboração de uma política séria de mediação de conflitos nos alojamentos; 4. Aprovamos a alteração no regimento do R.U. de Seropédica, Três Rios e de Nova Iguaçu para possibilitar a entrada dos filhos de estudantes nos R.U.; 5. Participamos da ocupação da Casa do Reitor, pressionando a administração superior pela volta da água nos alojamentos. Conseguimos também pela ocupação uma TV para a sala de TV do alojamento e através da ocupação fizemos junto com os estudantes pressão pela aprovação de várias pautas estudantis no conselho universitário.

Colocamos três pautas do COPAMA na agenda da próxima reunião do CEPE através cadeira do DCE, aliás convidamos a todas e todos a estarem presentes na sala de Reunião da SOC (terceiro andar do p1) dia 9 às 8h para fazermos uma pressão pela aprovação das pautas. Para a próxima reunião ordinária do Consu colocaremos pautas do Caic para a aprovação também.

Estes e todos os outros eventos e atos de reivindicação feitos por nós ou com o apoio do DCE nós sempre compartilhamos nos grupos da Rural e em nossa página. Pedimos encarecidamente que os estudantes acompanhem nossas publicações, se informem e que construam a luta conosco. Temos falhas sim, e toda crítica é bem vinda. Assim como o convite para que construa junto conosco.

Toda essa discussão proferida na internet à cerca do descontentamento do corpo estudantil com a precariedade da universidade nos mostra a ausência da assistência da universidade às pautas estudantis. Portanto, é o momento de nos unirmos, de organização para combater a uma precarização ainda maior da universidade e do ensino público. As agressões verbais direcionadas às mulheres da gestão atual do DCE (com teores extremamente machistas, agressivos e intolerantes) só demonstra o quão opressor o ambiente acadêmico pode ser, e que por esses motivos precisamos ainda mais dialogar, ocupar e construir os espaços de deliberação do movimento estudantil da Rural.

SE O TEMPO É DE BARBÁRIE, QUE NÓS ESTUDANTES SEJAMOS A MUDANÇA! ✊

Segue abaixo os links dos eventos mencionados e em anexo a ata de reuniões do conselho universitário.

Atas -  https://drive.google.com/open?id=1r-1CFaLE5q0AVxQkHDSBR71CCjvwK_gU


https://www.facebook.com/events/1753351868299733/

https://www.facebook.com/events/777945312394030/

https://www.facebook.com/events/594105494269935/

https://www.facebook.com/events/349253428927534/

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1551917178185870&id=869320556445539

https://www.facebook.com/events/1829020167413511/"

Rural

domingo, 8 de abril de 2018

André Rossi

"Enfim, vou tentar explicar mais uma vez e de forma didática:

1- PT é diferente de Esquerda. Teoria dos conjuntos da escola, lembra? Um conjunto está contido no outro. Então se o PT foi corrupto, a solução é votar no BoLsonaro? Páááá.....errado. Vamos mais à esquerda. Seguir com a política de diminuição da desigualdade social e valorização da coisa pública. Voto tudo no PSOL, um dos pouco sem caso de corrupção.

2- "vc é petralha, vc é petista"....pááá....errado. Sou anti anti PT, porque creio que tenho que equilibrar as forças em jogo. É fácil identificar quem é anti-pt (tem um tesão imenso e dedica sua vida a um inimigo qualquer, saca mais de flaxflu do que de política,) PORQUE esse ai está comemorando, no lugar de ficar indignado e cobrar a prisão dos demais da lava jato. Esse aí vai dormir em paz e seguir a vida quando lula for preso. Um serviço a favor do combate a corrupção na atualidade é a) fazer a disputa de forças e segurar a tensão de uma não-prisão o máximo possível para pautar a prisão de todos os envolvidos; b) mostrar a parcialidade de todo esse processo (Óbviamente não é contra a corrupção. O que está em jogo é o medo das elites, pq se ele ficar solto, GANHA A ELEIÇÃO, Brasil)
3- "vai pra cuba"...#quero"

sábado, 7 de abril de 2018

Prisao de Lula por Baba (Lazari)

Me senti contemplado neste difícil momento. Boa nota, João Batista Babá!

O decreto da prisão de Lula não me alegra. É efeito desastroso de um ciclo que migrou da colaboração de classes ao pacto conservador de alta intensidade, passando pelas relações obscuras e corruptas com empreiteiras e outros setores das elites.
Esse processo gerou grande frustração em setores que apostavam no PT como bastião da ética e em trabalhadores que acreditavam em Lula para defender seus direitos. Muitos desses, na ausência de uma alternativa de massas ao PT, foram migrando ao conservadorismo.
Já a grande maioria dos que não migraram fizeram caminho inverso. Cada vez menos diferenciação e cada vez mais aproximação e complacência com Lula e o PT. Essa movimentação estimulou uma sincera e emotiva cumplicidade da ampla maioria da base social de esquerda com o petismo e o lulismo, alimentando novamente ilusões perdidas no PT e em Lula. E isso me entristece, pois nós, da esquerda socialista, tínhamos potencial para nos propor como alternativa em vez de apêndice, cujo maior expoente é o crescimento do PSOL no Rio de Janeiro. Ao associar a esquerda ao lulismo, ao mesmo tempo se ressimboliza o PT como suposta esquerda e se impõe um teto, um limite de crescimento ao PSOL e à esquerda socialista.
Todo esse processo também espreme e atinge em cheio quem ousa se colocar de forma coerente, a despeito da polarização estéril, antiprogramática e meramente simbólica que atrapalha o surgimento de alternativa de esquerda ao lulismo e ao PT.
No entanto, a classe trabalhadora e o povo já comprovaram na luta contra a reforma da previdência, na Greve Geral e em outros momentos recentes ser capaz de ir muito além do oportunismo e histeria da falsa e seletiva polarização. Isso me alegra. Seguiremos em frente. E à esquerda! Sempre!
Gilles Deleuze - O que é ser de esquerda

GD: Vou lhe dizer. Acho que não existe governo de esquerda. Não se espantem com isso. O governo francês, que deveria ser de esquerda, não é um governo de esquerda. Não é que não existam diferenças nos governos. O que pode existir é um governo favorável a algumas exigências da esquerda. Mas não existe governo de esquerda, pois a esquerda não tem nada a ver com governo. Se me pedissem para definir o que é ser de esquerda ou definir a esquerda, eu o faria de duas formas. Primeiro, é uma questão de percepção. A questão de percepção é a seguinte: o que é não ser de esquerda? Não ser de esquerda é como um endereço postal. Parte-se primeiro de si próprio, depois vem a rua em que se está, depois a cidade, o país, os outros países e, assim, cada vez mais longe. Começa-se por si mesmo e, na medida em que se é privilegiado, em que se vive em um país rico, costuma-se pensar em como fazer para que esta situação perdure. Sabe-se que há perigos, que isso não vai durar e que é muita loucura. Como fazer para que isso dure? As pessoas pensam: “Os chineses estão longe, mas como fazer para que a Europa dure ainda mais?” E ser de esquerda é o contrário. É perceber... Dizem que os japoneses percebem assim. Não vêem como nós. Percebem de outra forma. Primeiro, eles percebem o contorno. Começam pelo mundo, depois, o continente... europeu, por exemplo... depois a França, até chegarmos à Rue de Bizerte e a mim. É um fenômeno de percepção. Primeiro, percebe-se o horizonte.
CP: Mas os japoneses não são um povo de esquerda...
GD: Mas isso não importa. Estão à esquerda em seu endereço postal. Estão à esquerda. Primeiro, vê-se o horizonte e sabe-se que não pode durar, não é possível que milhares de pessoas morram de fome. Isso não pode mais durar. Não é possível esta injustiça absoluta. Não em nome da moral, mas em nome da própria percepção. Ser de esquerda é começar pela ponta. Começar pela ponta e considerar que estes problemas devem ser resolvidos. Não é simplesmente achar que a natalidade deve ser reduzida, pois é uma maneira de preservar os privilégios europeus. Deve-se encontrar os arranjos, os agenciamentos mundiais que farão com que o Terceiro Mundo... Ser de esquerda é saber que os problemas do Terceiro Mundo estão mais próximos de nós do que os de nosso bairro. É de fato uma questão de percepção. Não tem nada a ver com a boa alma. Para mim, ser de esquerda é isso. E, segundo, ser de esquerda é ser, ou melhor, é devir-minoria, pois é sempre uma questão de devir. Não parar de devir-minoritário. A esquerda nunca é maioria enquanto esquerda por uma razão muito simples: a maioria é algo que supõe – até quando se vota, não se trata apenas da maior quantidade que vota em favor de determinada coisa – a existência de um padrão. No Ocidente, o padrão de qualquer maioria é: homem, adulto, macho, cidadão. Ezra Pound e Joyce disseram coisas assim. O padrão é esse. Portanto, irá obter a maioria aquele que, em determinado momento, realizar este padrão. Ou seja, a imagem sensata do homem adulto, macho, cidadão. Mas posso dizer que a maioria nunca é ninguém. É um padrão vazio. Só que muitas pessoas se reconhecem neste padrão vazio. Mas, em si, o padrão é vazio. O homem macho, etc. As mulheres vão contar e intervir nesta maioria ou em minorias secundárias a partir de seu grupo relacionado a este padrão. Mas, ao lado disso, o que há? Há todos os devires que são minoria. As mulheres não adquiriram o ser mulher por natureza. Elas têm um devir-mulher. Se elas têm um devir mulher, os homens também o têm. Falamos do devir-animal. As crianças também têm um devir-criança. Não são crianças por natureza. Todos os devires são minoritários. CP: Só os homens não têm devir homem.
GD: Não, pois é um padrão majoritário. É vazio. O homem macho, adulto não tem devir. Pode devir mulher e vira minoria. A esquerda é o conjunto dos processos de devir minoritário. Eu afirmo: a
maioria é ninguém e a minoria é todo mundo. Ser de esquerda é isso: saber que a minoria é todo mundo e que é aí que acontece o fenômeno do devir. É por isso que todos os pensadores tiveram dúvidas em relação à democracia, dúvidas sobre o que chamamos de eleições. Mas são coisas bem conhecidas.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Cláudio Chicao

Milícia tem mais poder que tráfico no RJ, diz professor

Sociólogo que estuda violência na Baixada Fluminense há 25 anos diz que as milícias têm alta penetração na política e na economia


ALVES, DA UFRJ: o Estado foi o organizador das milícias no Rio de Janeiro / Divulgacão (/)



"A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro completou um mês na sexta-feira em meio a questionamentos sobre sua eficácia e protestos contra sua continuidade diante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta na última quarta-feira 14, em pleno centro da cidade.


Com um mês desde seu início, a intervenção ainda fez pouco para mudar o quadro de violência, provocado, segundo analistas, por um cenário complexo de disputa entre forças do estado, traficantes e milícias. Segundo um levantamento do portal G1, grupos milicianos têm sob sua influência áreas de 11 municípios na região metropolitana do Rio, onde vive um total de 2 milhões de pessoas. Originalmente compostos por policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários, esses grupos armados controlam diversos negócios (como distribuição de água e gás), funcionando como um estado paralelo.
Até agora, a intervenção militar não realizou nenhuma ação nas áreas controladas pelos milicianos. EXAME Hoje conversou com o sociólogo, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autor do livro Dos Barões ao Extermínio: a História da Violência  na  Baixada Fluminense, José Cláudio Souza Alves, sobre a atuação das milícias na Baixada, região com os piores números de violência do Estado.
Quando as milícias começaram a atuar na Baixada Fluminense?
A partir de 2004 já começam a aparecer alguns registros. A partir de 2007 as milícias se formaram em imagem e pensamento na Baixada com informações mais claras dos procedimentos e modo de funcionamento. E é a partir de 2010 que há um crescimento exponencial. Em 2016, na última eleição municipal, já havia informações de toda uma expansão e participação das milícias na política e de controle de muitos negócios. Hoje temos esse quadro de penetração na economia e na política muito grandes.
Qual é a situação atual? Os grupos ainda estão em expansão na Baixada?
Sim, estão em luta por expansão, por controle territorial, controle de negócios, o que inclui também o próprio tráfico de drogas. Essa dicotomia entre tráfico e milícia quase não existe. As milícias fazem vendas diárias de drogas e acordos com facções de traficantes. A facção que tem mais acordo com as milícias é a do Terceiro Comando Puro, mas isso não impede que outras façam acordos. E isso acontece na Baixada como um todo.
Quais outros negócios estão na mão das milícias?
Venda de água, de gás, de aterro, locação para lixões clandestinos, venda de área para campanha eleitoral. A gama de negócios das milícias é muito grande e tem se ampliado. Em alguns lugares eles vendem propriedades de terras, lotes de terras e cada negócio desses vai se articulando com o outro. Você vê o caso da Marielle, ela foi assassinada num estado supostamente de direito, mas como é uma rede muito bem conectada, você pode ser morto não em função de uma denúncia que você fez de um comportamento policial, mas sim porque acabou atingindo a ponta de algum desses negócios.
Qual a dimensão do volume de dinheiro que estamos falando?
Só para dar uma ideia: em Duque de Caxias, a milícia controla uma empresa de terraplenagem e, para cada caminhão que chegava, cobravam 1.000 reais. Chegavam mais de 30 caminhões por dia, são mais de 30.000 por dia só com esse negócio em uma área. O volume de interesse e de dinheiro é muito alto e eles vão matar para manter esses interesses, é assim que a milícia opera. A base da milícia sempre foi grupo de extermínio, a milícia é uma sofisticação do grupo de extermínio.
De mais ou menos quantos grupos milicianos estamos falando?
É muito disputado. A Baixada é muito grande, em cada área há diferentes grupos disputando o controle. Em Duque de Caxias, que é o maior município da Baixada, com 1 milhão de habitantes e 3 bilhões de orçamento da prefeitura, há um grupo que funciona como um estado e tem o controle total de dois bairros: Pilar e São Bento. Lá, a milícia vende terrenos, água, aterro, espaço para jogar lixo clandestino… Eles inclusive têm cargos na prefeitura. Não há nada que arranhe essa estrutura toda. É uma base eleitoral absurda, conseguiram eleger vereadores e estão desmontando a área de proteção ambiental, a APA Morro do Céu, com a invasão e venda de lotes. Infelizmente, os interesses dele são muito grandes, por isso que o que aconteceu não é nada. Estamos falando de situações de poder político e econômico muito elevados.
Como chegamos a essa situação? Que fatores explicam o avanço das milícias?
Estamos falando de uma região onde a atuação de grupos de extermínio vem do final dos anos 1970. Com a ditadura civil-militar, a polícia ganhou o status de força auxiliar repressora ostensiva, da forma que ela é até hoje. A partir desse momento surgem os esquadrões da morte na Baixada, financiados por empresários e comerciantes da região que usavam esses grupos para proteger seus interesses, resolver problemas locais. O apoio político para esses grupos operarem foi dado pela ditadura. Esse é o primórdio desses grupos que vão virar uma máquina de matar e explodir a partir dos anos 1970. Isso ganhou um novo patamar quando, nos anos 1990, vários desses matadores se elegem para cargos públicos, em Belford Roxo e em Duque de Caxias, por exemplo. Esses matadores fizeram uma espécie de lavagem de suas cidadanias ao se elegerem: se tornam políticos, não se envolvem mais com matanças, mas têm gente que mata por eles. Essa é a trajetória de vários homens na Baixada. O que as milícias fizeram foi dar continuidade a isso, mas incorporando uma dimensão de controle de negócios. Ou seja: o estado não foi corrompido, nem deturpado, nem sequestrado. Não é uma ausência de estado. O estado é o organizador. Prefeitos, vereadores, até o judiciário já esteve aqui dando carteirinha para os matadores, e depois as milícias, atuarem. É uma estrutura atuando desde a década de 1970 de maneira intocada. Com as milícias, tudo isso ganha uma sofisticação ainda maior.
Como o assassinato de Marielle pode ser compreendido neste contexto?
Ela denunciou a atuação do 41º Batalhão da Polícia Militar em Acari. Mas o que o Terceiro Comando Puro vende de drogas em Acari é uma estupidez.  Um quilo de cocaína custa 6.000 reais na Bolívia. Chega em Acari, é batizado com pó de mármore, talco e fermento para bolo e vira 47.000 reais no varejão. Agora, imagine uma favela do tamanho de Acari e quantas toneladas estão vendendo de droga por semana. Não existiria nem tráfico, nem comandos, nem milícia, se não fosse a estrutura que a polícia tem no Rio. O que acontece em Acari é um acordo. Como é que alguém vai atrapalhar o terrorismo que a polícia está fazendo com os moradores? Ninguém vai fazer isso, ninguém vai permitir que uma favelada, mulher, de esquerda impeça isso.
Há relatos que apontam uma mistura entre tráfico e milícia. Onde está a diferenciação?
Um traficante nunca vai ser um candidato. Existe uma diferença muito grande. O traficante nunca vai ter uma carreira de ascensão. No máximo, vai ser preso e vai controlar a facção da prisão. O Fernandinho Beira-Mar conseguiu colocar oito parentes dele na Câmara de Caxias, mas isso é o máximo. O traficante está restrito na escala de poder à área onde ele está.  Mas eles não conseguem eleger pessoas como a milícia. A milícia tem um poder maior, muito superior, não tem comparação.
Inicialmente, as milícias eram formadas por agentes do estado, como policiais e bombeiros. Esse perfil mudou? Qual é o perfil atual especificamente na Baixada?
Na Baixada está mudando bastante, a partir da milícia Liga da Justiça, de Campo Grande, que está expandindo para o Rio de Janeiro como um todo. Está havendo um “civilismo” cada vez maior dentro da milícia, agora civis estão sendo regimentados com muito mais intensidade na Baixada, em Itaguaí, Seropédica e na Zona Oeste, onde há uma série de relatos de milicianos civis. O miliciano PM da estrutura policial ganha em torno de 400-450 reais por semana. O miliciano civil ganha em torno de 700 reais.
Por que essa diferença?
Porque o miliciano policial opera por dentro, o salário dele como policial já está computado dentro dessa própria estrutura — para dar dimensão de como está tudo conectado com o estado. O civil não, ele vai depender única e exclusivamente do soldo da milícia, por isso ganha mais. Essa miliciação da estrutura policial possibilita que o tempo de trabalho do policial miliciano também seja de trabalho para a própria milícia. A mais-valia criminosa do policial é muito eficiente. É um negócio muito sofisticado. Eles têm hierarquia de funcionamento seguindo a hierarquia da própria estrutura policial.
Qual foi o efeito das UPPs na Baixada?
Com as UPPs, a Baixada virou um grande cenário de negócios. Elas tiveram o efeito de reorganizar o cenário do crime organizado no Rio de Janeiro, o tráfico veio para cá e começou a disputar as mesmas áreas com as milícias. É aí que o número de homicídios explode. Na Baixada se mata o dobro, em termos proporcionais, que no Rio de Janeiro. A grande reconfiguração que as UPPs trouxeram foi causar essa disputa com as milícias, que ao controlar as áreas aumenta o número de negócios e os negócios crescem, se transformando num mercado absurdo e incontrolável. Em Seropédica, o número de homicídios aumentou 155% de 2014 para 2015, porque o Comando Vermelho comandava áreas aqui que a milícia viu potencial e isso vira disputa, vira negócio. Então a milícia veio executando traficantes. A milícia que controla Seropédica levou uns três anos para conseguir estabilizar o controle na região, tomavam as favelas do Comando Vermelho, que conseguia tomar de volta, daí era conflito, morte… Até que em março de 2017, a milícia tomou de vez e o Comando Vermelho desapareceu daqui e até agora não voltou.
Há solução para o problema? O que o estado está fazendo e o que deveria fazer?
Não se pode dar respostas isoladas em uma só direção. Políticas públicas nas áreas que foram abandonadas é um começo, todo aquele leque que já conhecemos e protegeriam um pouco essa população para não ter que depender da grana do tráfico. Só que o estado não investe nada. A mudança que teria que ser uma ruptura total com toda essa estrutura do estado. Mas como vai fazer isso? Não estamos em uma situação favorável. O máximo que podemos fazer é tentar mostrar que é uma estrutura muito mais complexa e sofisticada do que parece.

Link:
https://exame.abril.com.br/brasil/alves-da-ufrj-milicia-tem-poder-maior-que-o-trafico-no-rj/
Compartilhsdo por Fernanda Moraes - Coletivo Guilherme I.

"Sobre a seletividade da comoção da esquerda

Lula foi pobre, mas quando teve o poder em mãos, deixou de olhar o mundo sob o olhar de um pobre, passou a olhar o mundo do alto de seus privilégios políticos, uma casta social tão nociva quanto a burguesia, especialmente no Brasil. Romantizar a figura dele, ao meu ver, é exagero. Agora que sua prisão é iminente há uma comoção de uma esquerda falida e decadente, pois há comoção popular, esta, nem ao menos conseguiu se obter. Fala-se em desobediência civil e dizem que "esta luta vale a pena". Acho positivo que a esquerda tenha encontrado uma luta que valha a pena e se movimente (sem ironias), mas acho uma grande pena que tantos Rafaeis Bragas por aí não tenham sido lutas que valham a pena, acho triste que tantos Guaranis, Altamiras e Marés não tenham valido a pena.
Acho triste que não tenha sobrado um pouquinho dessa solidariedade petista quando um companheiro anarquista foi defender uma moça contra o choque durante os protestos contra a Copa e no processo apanhou até perder dentes. Não sobrou solidariedade petista, mas sobrou ódio "não vai ter dentes" foi o que as páginas petistas disseram a ele nas redes sociais.
Que pena que só agora a esquerda tenha lembrado o significado de desobediência civil, pois quando os black blocs lutavam pelos direitos dos professores recebiam notas de repúdio e eram entregues por esta mesma esquerda legalista numa bandeja. Os professores não valem tanto quanto o Lula? Talvez em seus discursos sim, mas em suas práticas a história se mostrou outra.
Fosse outra época eu estaria rindo da ironia do PT ter alimentado esse "Estado policial" durante todo o período que esteve no poder, assinando em baixo de intervenção na Maré, intervenção da força nacional em Altamira para construir hidroelétrica e até da criação de um mega banco de dados para monitorar movimentos sociais na ABIN, esta última, assinada pelo próprio Lula. Agora este mesmo "Estado policial" se volta contra eles, tarde demais para uma autocrítica, mas não para recordarmos e nos mantermos atentos aos fluxos que a história toma.
Torço, de coração, para que essa "justiça" arbitrária que recai hoje sobre Lula sirva para a esquerda brasileira abrir seus olhos.
Uma luta que valha a pena ser lutada não é uma luta seletiva, que apenas se comove quando líderes emblemáticos caem. Uma luta que valha a pena ser lutada é diária, não é só sobre Lula, é sobre Rafaeis Bragas e DGs, Cláudias e Amarildos, e toda a periferia assassinada diariamente. Sobre Guaranis e todos os nativos que vem sendo exterminados, independente do político que assume.
Na minha opinião, vale a pena lutar pelos de baixo, muito mais do que lutar pelos de cima."

(Não fui que escrevi)

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Conjuntura por Ju Vit

Ju Vitt

a frente antifascista só está se empenhando em compreender setores da esquerda com discurso igual mas alianças diferentes, significando todo o espectro politico-social restante de fascista pra baixo. não são e, não só poderiam, como deveriam, compor a frente.

agora surgem as marchas pela democracia parecendo serem frutos dessa mesma frente. marcha pelo Lula Livre, que, como verificado e não sem motivo, perdeu grande parte de potência mobilizadora. na verdade parece ter sido sempre a mesma coisa (a frente e a marcha) em termos de intuito, composição e aposta política.

como li por aí, a falta de urgência em mobilizar uma frente antifascista relevante de fato, parece indicar que a esquerda duvida de sua própria fala sobre a gravidade do problema, apesar de agir em tom de. mas isso acho que só parece...

ainda que só pareça não deixa de ser perigoso o falso jogo duplo. pra tudo e pra eleição também.