terça-feira, 18 de abril de 2017

Parecer é mais importante do que ser

Na rua, na chuva, em casa, na praça, no trabalho, na academia federal,  na academia de esforços físicos, na tv, no tempo, no espaço a lição é sempre a mesma:

*** parecer é mais importante do que ser.
Se vc for e não parecer, é inútil.
Tudo é uma questão de convencimento. ***

Isso adoece as pessoas, mas funciona.
Por isso matamos nossos ídolos: não sabemos quem eles são.

Por isso nossos ídolos são distantes. Ou ter um ídolo requer não ver seus defeitos ou suas dificuldades: fingir q ele é perfeito.
Refletir nosso ideal em alguem só pode ser assim, algo narcísico.
Por isso as religiões dão tão certo: ou se tem muito poder ou se é perfeito. Isso são assimetrias que requerem necessariamente passar por cima de muita gente (PARECENDO BENEVOLENTE, muitas vezes).

Por isso as fábulas trazem seres fantásticos pra gente querer ser (sem nunca conseguir) ao invés de nós transformarmos em algo fantástico o q podemos fazer juntos de verdade. Nós não confiamos que podemos fazer NADA JUNTOS. Sabemos q é  difícil e não queremos abdicar d fantasias pra isso.

Esse não é o meu jogo.
Mas ainda estou presa nele.

O grupelho tem sido a fresta no tempo e no espaço.

Retomando:
- mas por que será que existem tantas religiões?
- por que será que existem tantas idéias d perfeição?
- por que será que existem tantos caminhos?
Pra que tenhamos ferramentas pra chegar em cada objetivo íntimo e coletivo de formas diferentes.

Não são as linhas teóricas somente q tornam as pessoas ignorantes. Não de antemão. Isso é uma forma de nos dividir por afinidade somente.

Quando vamos desistir também dessa idéia parca de evolução? De que uma coisa é melhor do que outra sem viver outros contextos?

Antes de ouvir o q alguém tem a dizer,  ouvir de verdade: conviver.

S.

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