"Há algum tempo, vemos acontecer um fato que tem passado despercebido (não por acaso), nos protestos de rua de todo o Brasil.
Como não bastasse os esforços teóricos e ideológicos para tentar apagar a memória do maior levante popular que o Brasil teve, em 2013, a esquerda institucionalizada vem se utilizando das formas mais vis para manter o controle dos atos de rua. Ocorreu nos protestos de 2013 em alguns lugares, ocorreu em Brasília e Fortaleza nos protestos contra a PEC.
Os relatos, imagens e vídeos que chegam são inúmeros. Um autonomista teve a cabeça aberta com uma barra de ferro, outro, secundarista, menor de idade, levou porrada nas costas e chegou ao hospital desmaiado. Mulheres foram agredidas e ameaçadas de estupro.
A Frente Brasil Popular e a Frente Brasil Sem Medo surgem com o discurso de construção de uma nova forma de política e organização, mas são os mesmos grupos com as mesmas ideias que não geram nenhum avanço real pras classes trabalhadoras e pras camadas populares da sociedade. Estas organizações são estruturados de maneira burocrática e financeirizada, suas diretorias foram financiadas pelos governos Lula e Dilma.
Muitos de seus dirigentes nunca sequer trabalhou ou estudou na vida e recebem ajuda de custo achando que podem se denominar estudante ou trabalhador o que não é o nosso caso, não estamos a venda, não recebemos nada pra lutar. Vamos as ruas com coragem de lutas de quem realmente sofre com a forma que o país se encontra, totalmente diferente da maior esquerda da América do Sul.
Em 2016, as escolas ocupadas no Rio, não tiveram suas lutas apropriadas pela UNE ou UBES . As escolas foram atacadas por grupos conhecidos como Desocupa que era composto por torcidas organizadas de futebol.
Agora, nos atos contra a Reforma da Previdência estes estão sendo pagos pela esquerda institucional para bater em anarquistas, entre eles mulheres e estudantes menores de 18 anos.
"A ação fascista repressiva do aparato burocrático-militar do velho Estado tem um fiel e histórico aliado: o oportunismo travestido de esquerda. Em particular no Brasil, esta corrente imunda amontoa-se de baixo da sigla “PT” e nas centrais sindicais pelegas e mafiosas, como a CUT.
Ao verem-se enxotados como cachorros dos palácios de burgueses e latifundiários a nível nacional, agora fazem cena de “movimento social” para enganar aos mais desavisados. Mas sua prática, em particular, nos protestos contra os direitos pisoteados das massas é igual ou pior que a ação repressiva da Polícia Militar.
Depois de casos como de Brasilia e Rio de Janeiro, agora em Campinas, no interior de São Paulo, os bate-paus de PT/CUT quiseram cooptar para sua linha oportunista o justo protesto contra o preço abusivo da passagem de ônibus e reprimir às massas em sua justa rebelião".(AND)
Essa falsa esquerda esqueceu há muito tempo como é fazer ação direta! Nós não!"
Fernanda Moraes
(Iacs UFF / Rural)
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