Escândalo operação "A Carne é Fraca"
"O escândalo anunciado hoje pela Operação Carne Fraca, envolvendo grandes empresas do setor, como a BRF( que controla marcas como Sadia e Perdigão) e JBS ( que detém Friboi, Seara, Swift, entre outras marcas) só reforça a necessidade de fortalecer a produção de alimentos mais saudáveis e frescos, de origem conhecida e que contribua para o desenvolvimento local dos agricultores(as). A produção de base familiar possui essas características citadas, garantindo a qualidade dos alimentos que chegam até as nossas mesas, principalmente se forem submetidos a sistemas orgânicos de produção. É importante a reflexão e o controle social dos alimentos produzidos. Valorize as relações humanas, as trocas locais , as feiras e tantos outros princípios agroecológicos embutidos na cadeia de produção agropecuária. O alimento é muito mais que uma mercadoria.... é vida ! Comer também é um ato político ! Valorize !"
Leo agroecologia
o sol no cafofo! Rodo cotidiano, Rabiscos voadores... As anotações mais urgentes e mais tortas pelo tempo! "Eu sempre espero uma coisa nova de mim, eu sou um frisson de espera - algo está sempre vindo de mim ou fora de mim." C.
sábado, 18 de março de 2017
Análise de conjuntura anrq! ♡
"Há algum tempo, vemos acontecer um fato que tem passado despercebido (não por acaso), nos protestos de rua de todo o Brasil.
Como não bastasse os esforços teóricos e ideológicos para tentar apagar a memória do maior levante popular que o Brasil teve, em 2013, a esquerda institucionalizada vem se utilizando das formas mais vis para manter o controle dos atos de rua. Ocorreu nos protestos de 2013 em alguns lugares, ocorreu em Brasília e Fortaleza nos protestos contra a PEC.
Os relatos, imagens e vídeos que chegam são inúmeros. Um autonomista teve a cabeça aberta com uma barra de ferro, outro, secundarista, menor de idade, levou porrada nas costas e chegou ao hospital desmaiado. Mulheres foram agredidas e ameaçadas de estupro.
A Frente Brasil Popular e a Frente Brasil Sem Medo surgem com o discurso de construção de uma nova forma de política e organização, mas são os mesmos grupos com as mesmas ideias que não geram nenhum avanço real pras classes trabalhadoras e pras camadas populares da sociedade. Estas organizações são estruturados de maneira burocrática e financeirizada, suas diretorias foram financiadas pelos governos Lula e Dilma.
Muitos de seus dirigentes nunca sequer trabalhou ou estudou na vida e recebem ajuda de custo achando que podem se denominar estudante ou trabalhador o que não é o nosso caso, não estamos a venda, não recebemos nada pra lutar. Vamos as ruas com coragem de lutas de quem realmente sofre com a forma que o país se encontra, totalmente diferente da maior esquerda da América do Sul.
Em 2016, as escolas ocupadas no Rio, não tiveram suas lutas apropriadas pela UNE ou UBES . As escolas foram atacadas por grupos conhecidos como Desocupa que era composto por torcidas organizadas de futebol.
Agora, nos atos contra a Reforma da Previdência estes estão sendo pagos pela esquerda institucional para bater em anarquistas, entre eles mulheres e estudantes menores de 18 anos.
"A ação fascista repressiva do aparato burocrático-militar do velho Estado tem um fiel e histórico aliado: o oportunismo travestido de esquerda. Em particular no Brasil, esta corrente imunda amontoa-se de baixo da sigla “PT” e nas centrais sindicais pelegas e mafiosas, como a CUT.
Ao verem-se enxotados como cachorros dos palácios de burgueses e latifundiários a nível nacional, agora fazem cena de “movimento social” para enganar aos mais desavisados. Mas sua prática, em particular, nos protestos contra os direitos pisoteados das massas é igual ou pior que a ação repressiva da Polícia Militar.
Depois de casos como de Brasilia e Rio de Janeiro, agora em Campinas, no interior de São Paulo, os bate-paus de PT/CUT quiseram cooptar para sua linha oportunista o justo protesto contra o preço abusivo da passagem de ônibus e reprimir às massas em sua justa rebelião".(AND)
Essa falsa esquerda esqueceu há muito tempo como é fazer ação direta! Nós não!"
Fernanda Moraes
(Iacs UFF / Rural)
Como não bastasse os esforços teóricos e ideológicos para tentar apagar a memória do maior levante popular que o Brasil teve, em 2013, a esquerda institucionalizada vem se utilizando das formas mais vis para manter o controle dos atos de rua. Ocorreu nos protestos de 2013 em alguns lugares, ocorreu em Brasília e Fortaleza nos protestos contra a PEC.
Os relatos, imagens e vídeos que chegam são inúmeros. Um autonomista teve a cabeça aberta com uma barra de ferro, outro, secundarista, menor de idade, levou porrada nas costas e chegou ao hospital desmaiado. Mulheres foram agredidas e ameaçadas de estupro.
A Frente Brasil Popular e a Frente Brasil Sem Medo surgem com o discurso de construção de uma nova forma de política e organização, mas são os mesmos grupos com as mesmas ideias que não geram nenhum avanço real pras classes trabalhadoras e pras camadas populares da sociedade. Estas organizações são estruturados de maneira burocrática e financeirizada, suas diretorias foram financiadas pelos governos Lula e Dilma.
Muitos de seus dirigentes nunca sequer trabalhou ou estudou na vida e recebem ajuda de custo achando que podem se denominar estudante ou trabalhador o que não é o nosso caso, não estamos a venda, não recebemos nada pra lutar. Vamos as ruas com coragem de lutas de quem realmente sofre com a forma que o país se encontra, totalmente diferente da maior esquerda da América do Sul.
Em 2016, as escolas ocupadas no Rio, não tiveram suas lutas apropriadas pela UNE ou UBES . As escolas foram atacadas por grupos conhecidos como Desocupa que era composto por torcidas organizadas de futebol.
Agora, nos atos contra a Reforma da Previdência estes estão sendo pagos pela esquerda institucional para bater em anarquistas, entre eles mulheres e estudantes menores de 18 anos.
"A ação fascista repressiva do aparato burocrático-militar do velho Estado tem um fiel e histórico aliado: o oportunismo travestido de esquerda. Em particular no Brasil, esta corrente imunda amontoa-se de baixo da sigla “PT” e nas centrais sindicais pelegas e mafiosas, como a CUT.
Ao verem-se enxotados como cachorros dos palácios de burgueses e latifundiários a nível nacional, agora fazem cena de “movimento social” para enganar aos mais desavisados. Mas sua prática, em particular, nos protestos contra os direitos pisoteados das massas é igual ou pior que a ação repressiva da Polícia Militar.
Depois de casos como de Brasilia e Rio de Janeiro, agora em Campinas, no interior de São Paulo, os bate-paus de PT/CUT quiseram cooptar para sua linha oportunista o justo protesto contra o preço abusivo da passagem de ônibus e reprimir às massas em sua justa rebelião".(AND)
Essa falsa esquerda esqueceu há muito tempo como é fazer ação direta! Nós não!"
Fernanda Moraes
(Iacs UFF / Rural)
domingo, 12 de março de 2017
Sobre "Games de violência"
João Miranda e David Oliveira
Sobre "Games de violência"
Gente olha que legal!
Eu estava criticando games de violência porque fui uma dessas crianças "viciadas"(psicologicamente) e que ficava com raiva da pobre da mãe que tentava educar e dosar. Porque é muito difícil as crianças quererem jogar algo diferente da moda violenta , por mais que existam alternativas. E acho que o vídeo game podia ser algo muito potente, mas acaba não sendo.
Olha o que me responderam. Precisamos reforçar essa galera alternativa até que sejam a regra! ♡
Edit: [João Miranda e Jota Frost são artistas gráficos que analisam seu compromisso com essa questão!♡]
1 == João Miranda:
"Su, compreendo a sua linha de pensamento e compreendo suas preocupações sobre como essa cultura é apreendida
Tem um movimentos de game designers independentes que buscam jogos que envolvem:
- narrativas muito pessoais como:
= gone home e
= that dragon cancer;
- foco na solução de puzzles:
= the witness e
= FEZ;
- [tem], inclusive, jogos com violência que discutem...a violência:
= metal gear solid 3 e
= spec ops: the line;
mas eu vou entender que não é o conteúdo que vc queira chegar perto. Mas ele faz esse check de consciência com o jogador;
a questão é: quantos filmes envolvem matança e fazem uma alta bilheteria hoje em dia? quantos livros envolvem matança? podemos continuar esse jogo de comparação e estigmatização das mídias à tarde toda. Isso é uma constante da sociedade, nem sempre popularidade é a definição de um meio (mas sim, importa MUITO o que esse meio produz e como ele produz.)
Os games como mídia ainda é MUITO recente, ainda mais como mídia que se leva à sério não só como narrativa, mas também como elemento formador da cultura atual, não só cultura pop, mas como definidor das práticas dessa geração.
eu não espero uma revolução pra ontem e tão pouco espero uma mudança completa de paradigmas. Mas tem alternativas sim, a questão é o quanto as pessoas vão produzindo com essa consciência de que estão e o quanto afetando a nossa sociedade atual."
Gente tá rendendo o debate.
E ninguém veio me atacar pessoalmente. Estão só dando alternativas legais. A galera do pretenso "debate político" tem q aprender MT com esse pessoal q debate jogos alternativos. RS
Vou colar comentários do debate aqui. ♡
2 ==Bomulus Recky
= Feminist Frequency
https://www.facebook.com/femfreq/
"
Pra conhecer algumas alternativas tem uma serie de vídeos do Feminist Frequency de tropes em video games, o foco é a leitura feminista, mas isso tb passa por outras formas de solução de conflito que não sejam a violência."
3 ==JOÃO MIRANDA:
"mas olha, eu to realmente pensando nessa relação do entretenimento e a violência. Eu vejo como ainda engatinhamos como meio pra sair da necessidade da violência pura como solução narrativa de problemas ou games como ferramenta de empatia. Saimos de uma era muito obscura de violência descabida e zero questionamento sobre os meios, estamos entrando em algo melhor que talvez, ênfase no talvez, se consolide nos próximos 50 anos ou mais. Assim como os filmes, os games tendem a se especializar e desenvolver como um meio diverso de assuntos e possibilidades."
= Depression Quest:
você pode entender como a mente de uma pessoa depressiva funciona em:
Depression Quest, à exemplo.
= flight, truck, train e etc simulators:
Você pode experimentar a sensação de mexer em controles de um veículo que você nunca poderia ter na vida nos flight, truck, train e etc simulators ,
= Sim cities da vida:
você pensa em administração ao jogar sim cities da vida e por ai vai.
= Minecraft:
E nem começo a falar do Minecraft, que apesar de ser um jogo que ainda tem elementos de ação, é uma enorme caixa de areia de criação, interação e envolvimento . Inclusive permitindo lógica de programação pra realizar coisas altamente complexas - como um grupo de alunos que reproduziu no jogo a usina de itaipu inteira E FUNCIONANDO, com comportas que poderiam ser abertas e fechadas a qualquer momento, pra dar um exemplo mais pé no chão
Mas acho que a questão agora é também como gerar engajamento com outros elementos do mundo real através dos games. Na verdade, daqui a alguns anos esse vai ser O desafio"
4 == David Oliveira
"Olha, eu até concordo que tem jogos que não ajudam em nada e podem ser prejudiciais, mas preciso esclarecer alguns pontos para você.(...)"
"Existem jogos violentos e existem jogos lindos que ensinam PAZ de um jeito que nenhum filme e nenhum livro JAMAIS vai conseguir ensinar (Vítor sabe de qual jogo eu to falando xD). Existem jogos que ensinam sobre psicologia fazendo você viver o personagem que possui um transtorno mental, de forma que você se envolve a tal ponto, que é muito difícil não aprender a ter empatia por pessoas em geral. Existem jogos que ensinam a nunca desistir, que ensinam o valor do esforço, que ensinam o amor, que ensinam a paciência, que ensinam o altruísmo. E todos eles possuem uma vantagem fundamental sobre livros e filmes.
Jogos possuem gameplay que faz você vivência de forma muito mais envolvente uma experiência interativa que os filmes e livros não podem jamais ser capazes de proporcionar. Tem jogos ruins? Sim, absolutamente, mas não se pode condenar toda uma cultura porque existe alguns jogos que o cara não pensou muito bem na hora de fazer. É como proibir todas as músicas porque existem alguns baile funk ruim. (...) Sobre os jogos que são só sobre matar, imagino que boa parte deles são mal interpretados. Alguns jogos tentam ensinar sobre a violência, mostrando a violência de forma auto-consciente, fazendo o player pensar profundamente sobre a violência. Infelizmente a indústria é movida a dinheiro e muitos jogos são feitos apenas para agradar os gostos dos jogadores, mas lhe garanto que já faz um belo tempo que isso está mudando. Vou deixar com você uma lista de belos jogos que valem muito muito muito muito a pena jogar:
= Ico (ensina sobre amizade e amor)
= Undertale (ensina sobre amizade, determinação e PAZ)
= The Last Guardian (ensina sobre amor da forma mais geral)
= Journey (ensina a ter paciência e sobre identidade pessoal)
= Abzu (isso aqui é uma obra de arte magnífica)
= Life is Strange (ensina sobre amizade e sobre inevitabilidade, é muito importante esse jogo)
= Read Only Memories (ensina sobre diversidade da forma mais genial)
= The Witness (ensina sobre vício e obsessão da forma mais genial)
= FireWatch
= Between and the Night
= To the moon
= Owlboy
Se alguém jogar todos esses jogos (até o final) em sua fase de crescimento, eu tenho certeza que esse alguém será uma pessoa maravilhosa e fantástica quando crescer. Esses são só os que eu lembro de cabeça sem pesquisar."
5 == Jota Frost
"Olha só, vou usar o filme Laranja mecanica como exemplo, é um filme feito pra se refletir, ele tem um peso social importante, mas a maioria do publico que eu vejo, endeuza a hiperviolencia e se diverte com a psicopatia do personagem principal sem entrar a fundo nas questões prioritárias do filme. Isso desqualifica laranja mecanica como uma boa ferramente social? Não. O filme tropa de elite tbm tem um peso importante, que ficou como pano de fundo pra maioria se divertindo com os policiais torturando criminosos. e por ai vai.
(...)
= Assassins creed
é um jogo sobre assassinato, muita gente joga pra matar e rir, ok.
Tbm é um jogo com uma filosofia do caralho, com conteúdo historico Rico, com reflexões politicas e religiosas que ajudaram a moldar até a minha forma de pensar sobre.
= Mass Effect
é um jogo onde vc usa armas e mata alienigenas e pessoas tbm.
E que tbm se aprofunda muito bem em discussões sobre sexo, religião, racismo, sobre mitologia e distorção da fé e ciência em nome do controle de massa.
'Você pode ajudar as pessoas, e fazer o bem, ou você pode trair seus aliados e até exterminar planetas inteiros, e nada disso rola sem consequecia e sem um debate posterior.'
= GTA
O Meio não é diretamente responsável pelo que as pessoas querem tirar dele. Eu vou deixar aqui como exemplo GTA.
Se vc jogar GTA, vc vai ver que a historia do jogo não te incentiva a matar gente inocente. mas a mecânica do jogo te dá a liberdade de fazer o que bem entender, e as pessoas vão lá e atropelam idosos no meio da rua porque querem.
Acho que as questão são muito além dos jogos. Se existem jogos pra satisfazer a necessidade de vioência das pessoas, não são os jogos que criaram a necessidade, mas estão lá pra supri-las, a fonte desse comportamento é social e não o produto, precisamos tratar isso de uma forma eficiente. (...)"
6 == Jota Frost
"Video game não é só jogo de ação,
Tem jogos de esportes, jogos de olimpiada, jogos de quebra cabeça, de corrida, de exploração, jogos de contruir cidades, casas, jogo de moda, jogo de arte, tem até jogos onde vc pode lutar sem nunca matar ngm e isso muda toda a experiencia de jogo.
(...)
= Fable
Alguns jogos inclusive usam uma mecanica onde as suas ações, boas ou más, definem o caráter do seu personagem e como consequencia o destino dele, como por exemplo "Fable", que dá pra zerar sendo apenas uma boa pessoa, ou sendo um babaca."
"= Undertale
Tem ainda um jogo que é extremamente popular chamado undertale, onde você não precisa ferir ninguém pra zerar, todos os combates podem ser resolvidos pacificamente com diálogo, assim como você pode ferir todo mundo no seu caminho, e a diferença é que sem ferir você só faz aliados, e segue um caminho pacífico que te leva pra um final melhor, e quando você é um assassino você perde todos os seus aliados e tem um final horrivel.
David Oliveira:
"o criador do undertale fez o jogo sozinho. Desenho, programação, trilha sonora (é linda), tudo"
7 == João Miranda e uma experiência ruim com o LOL
"David, eu ainda vou além - e essa vai ser uma porrada meio feia em tudo que falamos aqui - as pessoas são agressivas e buscam SER agressivas nas suas comunicações.
eu fiz uma partida de LOL pra nunca mais por conta do tratamento entre as pessoas. É uma vitrine do pior entre as relações pessoais, como misogenia, racismo e afins.
A riot - empresa criadora do jogo - tá tentando resolver isso com ações de todos os tipos, seja pelas redes sociais, seja por coisas no jogo como tribunal de atitudes, de incentivar jogadores gente boa e até quadrinhos com momentos legais dos jogos.
o que faz um outro link pra mim: isso é muito mais em como as pessoas dialogam no dia a dia, como elas entendem as relações entre elas. Então o jogo pode ser a ferramenta - se todo mundo tiver a preocupação da riot - de mudar essas relações tóxicas ou de catalizar esse tipo de comportamento.
Mas pelo número de pessoas que conheço que jogam e são altamente centradas, acho que ainda sim, dá pra ter uma boa convivencia lá.
eu é que não volto mesmo :/"
Sobre "Games de violência"
Gente olha que legal!
Eu estava criticando games de violência porque fui uma dessas crianças "viciadas"(psicologicamente) e que ficava com raiva da pobre da mãe que tentava educar e dosar. Porque é muito difícil as crianças quererem jogar algo diferente da moda violenta , por mais que existam alternativas. E acho que o vídeo game podia ser algo muito potente, mas acaba não sendo.
Olha o que me responderam. Precisamos reforçar essa galera alternativa até que sejam a regra! ♡
Edit: [João Miranda e Jota Frost são artistas gráficos que analisam seu compromisso com essa questão!♡]
1 == João Miranda:
"Su, compreendo a sua linha de pensamento e compreendo suas preocupações sobre como essa cultura é apreendida
Tem um movimentos de game designers independentes que buscam jogos que envolvem:
- narrativas muito pessoais como:
= gone home e
= that dragon cancer;
- foco na solução de puzzles:
= the witness e
= FEZ;
- [tem], inclusive, jogos com violência que discutem...a violência:
= metal gear solid 3 e
= spec ops: the line;
mas eu vou entender que não é o conteúdo que vc queira chegar perto. Mas ele faz esse check de consciência com o jogador;
a questão é: quantos filmes envolvem matança e fazem uma alta bilheteria hoje em dia? quantos livros envolvem matança? podemos continuar esse jogo de comparação e estigmatização das mídias à tarde toda. Isso é uma constante da sociedade, nem sempre popularidade é a definição de um meio (mas sim, importa MUITO o que esse meio produz e como ele produz.)
Os games como mídia ainda é MUITO recente, ainda mais como mídia que se leva à sério não só como narrativa, mas também como elemento formador da cultura atual, não só cultura pop, mas como definidor das práticas dessa geração.
eu não espero uma revolução pra ontem e tão pouco espero uma mudança completa de paradigmas. Mas tem alternativas sim, a questão é o quanto as pessoas vão produzindo com essa consciência de que estão e o quanto afetando a nossa sociedade atual."
Gente tá rendendo o debate.
E ninguém veio me atacar pessoalmente. Estão só dando alternativas legais. A galera do pretenso "debate político" tem q aprender MT com esse pessoal q debate jogos alternativos. RS
Vou colar comentários do debate aqui. ♡
2 ==Bomulus Recky
= Feminist Frequency
https://www.facebook.com/femfreq/
"
Pra conhecer algumas alternativas tem uma serie de vídeos do Feminist Frequency de tropes em video games, o foco é a leitura feminista, mas isso tb passa por outras formas de solução de conflito que não sejam a violência."
3 ==JOÃO MIRANDA:
"mas olha, eu to realmente pensando nessa relação do entretenimento e a violência. Eu vejo como ainda engatinhamos como meio pra sair da necessidade da violência pura como solução narrativa de problemas ou games como ferramenta de empatia. Saimos de uma era muito obscura de violência descabida e zero questionamento sobre os meios, estamos entrando em algo melhor que talvez, ênfase no talvez, se consolide nos próximos 50 anos ou mais. Assim como os filmes, os games tendem a se especializar e desenvolver como um meio diverso de assuntos e possibilidades."
= Depression Quest:
você pode entender como a mente de uma pessoa depressiva funciona em:
Depression Quest, à exemplo.
= flight, truck, train e etc simulators:
Você pode experimentar a sensação de mexer em controles de um veículo que você nunca poderia ter na vida nos flight, truck, train e etc simulators ,
= Sim cities da vida:
você pensa em administração ao jogar sim cities da vida e por ai vai.
= Minecraft:
E nem começo a falar do Minecraft, que apesar de ser um jogo que ainda tem elementos de ação, é uma enorme caixa de areia de criação, interação e envolvimento . Inclusive permitindo lógica de programação pra realizar coisas altamente complexas - como um grupo de alunos que reproduziu no jogo a usina de itaipu inteira E FUNCIONANDO, com comportas que poderiam ser abertas e fechadas a qualquer momento, pra dar um exemplo mais pé no chão
Mas acho que a questão agora é também como gerar engajamento com outros elementos do mundo real através dos games. Na verdade, daqui a alguns anos esse vai ser O desafio"
4 == David Oliveira
"Olha, eu até concordo que tem jogos que não ajudam em nada e podem ser prejudiciais, mas preciso esclarecer alguns pontos para você.(...)"
"Existem jogos violentos e existem jogos lindos que ensinam PAZ de um jeito que nenhum filme e nenhum livro JAMAIS vai conseguir ensinar (Vítor sabe de qual jogo eu to falando xD). Existem jogos que ensinam sobre psicologia fazendo você viver o personagem que possui um transtorno mental, de forma que você se envolve a tal ponto, que é muito difícil não aprender a ter empatia por pessoas em geral. Existem jogos que ensinam a nunca desistir, que ensinam o valor do esforço, que ensinam o amor, que ensinam a paciência, que ensinam o altruísmo. E todos eles possuem uma vantagem fundamental sobre livros e filmes.
Jogos possuem gameplay que faz você vivência de forma muito mais envolvente uma experiência interativa que os filmes e livros não podem jamais ser capazes de proporcionar. Tem jogos ruins? Sim, absolutamente, mas não se pode condenar toda uma cultura porque existe alguns jogos que o cara não pensou muito bem na hora de fazer. É como proibir todas as músicas porque existem alguns baile funk ruim. (...) Sobre os jogos que são só sobre matar, imagino que boa parte deles são mal interpretados. Alguns jogos tentam ensinar sobre a violência, mostrando a violência de forma auto-consciente, fazendo o player pensar profundamente sobre a violência. Infelizmente a indústria é movida a dinheiro e muitos jogos são feitos apenas para agradar os gostos dos jogadores, mas lhe garanto que já faz um belo tempo que isso está mudando. Vou deixar com você uma lista de belos jogos que valem muito muito muito muito a pena jogar:
= Ico (ensina sobre amizade e amor)
= Undertale (ensina sobre amizade, determinação e PAZ)
= The Last Guardian (ensina sobre amor da forma mais geral)
= Journey (ensina a ter paciência e sobre identidade pessoal)
= Abzu (isso aqui é uma obra de arte magnífica)
= Life is Strange (ensina sobre amizade e sobre inevitabilidade, é muito importante esse jogo)
= Read Only Memories (ensina sobre diversidade da forma mais genial)
= The Witness (ensina sobre vício e obsessão da forma mais genial)
= FireWatch
= Between and the Night
= To the moon
= Owlboy
Se alguém jogar todos esses jogos (até o final) em sua fase de crescimento, eu tenho certeza que esse alguém será uma pessoa maravilhosa e fantástica quando crescer. Esses são só os que eu lembro de cabeça sem pesquisar."
5 == Jota Frost
"Olha só, vou usar o filme Laranja mecanica como exemplo, é um filme feito pra se refletir, ele tem um peso social importante, mas a maioria do publico que eu vejo, endeuza a hiperviolencia e se diverte com a psicopatia do personagem principal sem entrar a fundo nas questões prioritárias do filme. Isso desqualifica laranja mecanica como uma boa ferramente social? Não. O filme tropa de elite tbm tem um peso importante, que ficou como pano de fundo pra maioria se divertindo com os policiais torturando criminosos. e por ai vai.
(...)
= Assassins creed
é um jogo sobre assassinato, muita gente joga pra matar e rir, ok.
Tbm é um jogo com uma filosofia do caralho, com conteúdo historico Rico, com reflexões politicas e religiosas que ajudaram a moldar até a minha forma de pensar sobre.
= Mass Effect
é um jogo onde vc usa armas e mata alienigenas e pessoas tbm.
E que tbm se aprofunda muito bem em discussões sobre sexo, religião, racismo, sobre mitologia e distorção da fé e ciência em nome do controle de massa.
'Você pode ajudar as pessoas, e fazer o bem, ou você pode trair seus aliados e até exterminar planetas inteiros, e nada disso rola sem consequecia e sem um debate posterior.'
= GTA
O Meio não é diretamente responsável pelo que as pessoas querem tirar dele. Eu vou deixar aqui como exemplo GTA.
Se vc jogar GTA, vc vai ver que a historia do jogo não te incentiva a matar gente inocente. mas a mecânica do jogo te dá a liberdade de fazer o que bem entender, e as pessoas vão lá e atropelam idosos no meio da rua porque querem.
Acho que as questão são muito além dos jogos. Se existem jogos pra satisfazer a necessidade de vioência das pessoas, não são os jogos que criaram a necessidade, mas estão lá pra supri-las, a fonte desse comportamento é social e não o produto, precisamos tratar isso de uma forma eficiente. (...)"
6 == Jota Frost
"Video game não é só jogo de ação,
Tem jogos de esportes, jogos de olimpiada, jogos de quebra cabeça, de corrida, de exploração, jogos de contruir cidades, casas, jogo de moda, jogo de arte, tem até jogos onde vc pode lutar sem nunca matar ngm e isso muda toda a experiencia de jogo.
(...)
= Fable
Alguns jogos inclusive usam uma mecanica onde as suas ações, boas ou más, definem o caráter do seu personagem e como consequencia o destino dele, como por exemplo "Fable", que dá pra zerar sendo apenas uma boa pessoa, ou sendo um babaca."
"= Undertale
Tem ainda um jogo que é extremamente popular chamado undertale, onde você não precisa ferir ninguém pra zerar, todos os combates podem ser resolvidos pacificamente com diálogo, assim como você pode ferir todo mundo no seu caminho, e a diferença é que sem ferir você só faz aliados, e segue um caminho pacífico que te leva pra um final melhor, e quando você é um assassino você perde todos os seus aliados e tem um final horrivel.
David Oliveira:
"o criador do undertale fez o jogo sozinho. Desenho, programação, trilha sonora (é linda), tudo"
7 == João Miranda e uma experiência ruim com o LOL
"David, eu ainda vou além - e essa vai ser uma porrada meio feia em tudo que falamos aqui - as pessoas são agressivas e buscam SER agressivas nas suas comunicações.
eu fiz uma partida de LOL pra nunca mais por conta do tratamento entre as pessoas. É uma vitrine do pior entre as relações pessoais, como misogenia, racismo e afins.
A riot - empresa criadora do jogo - tá tentando resolver isso com ações de todos os tipos, seja pelas redes sociais, seja por coisas no jogo como tribunal de atitudes, de incentivar jogadores gente boa e até quadrinhos com momentos legais dos jogos.
o que faz um outro link pra mim: isso é muito mais em como as pessoas dialogam no dia a dia, como elas entendem as relações entre elas. Então o jogo pode ser a ferramenta - se todo mundo tiver a preocupação da riot - de mudar essas relações tóxicas ou de catalizar esse tipo de comportamento.
Mas pelo número de pessoas que conheço que jogam e são altamente centradas, acho que ainda sim, dá pra ter uma boa convivencia lá.
eu é que não volto mesmo :/"
sexta-feira, 3 de março de 2017
Entenda a guerra na Síria com essa analogia
Pessoal aí que fala q gosta e defende a cultura árabe, mas não faz a MENOR ideia do que está acontecendo.
Que não gosta de saber que gente morre e acha q isso muda a matança de pessoas. Rs
Ou que é contra o socorro a refugiados como se só tivessem homens estupradores entrando na Alemanha, por exemplo (pois é! Já vi um vídeo falando isso vindo d gente boa!).
Deem uma olhada nesse vídeo!
Não tem um desse resumindo o está acontecendo no Brasil, não? Rs
"Entenda a Guerra na Síria de um jeito MUITO SIMPLES!
Vídeo: Facebook Entenda a Guerra na Síria de um jeito muito fácil
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=977728875661832&id=761500833951305
Que não gosta de saber que gente morre e acha q isso muda a matança de pessoas. Rs
Ou que é contra o socorro a refugiados como se só tivessem homens estupradores entrando na Alemanha, por exemplo (pois é! Já vi um vídeo falando isso vindo d gente boa!).
Deem uma olhada nesse vídeo!
Não tem um desse resumindo o está acontecendo no Brasil, não? Rs
"Entenda a Guerra na Síria de um jeito MUITO SIMPLES!
Vídeo: Facebook Entenda a Guerra na Síria de um jeito muito fácil
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=977728875661832&id=761500833951305
Explanações cotidianas para um mundo diferente
"Ainda vale a regra: as pessoas propõem coisas muito diferentes quando querem alcançar um resultado, mas continuam agindo como qualquer um.
A gente aprendeu demais com a academia: a desenvolver o argumento e não a prática. A vida que deveria dar sangue a ela simplesmente faz correr um sangue que se esvai.
Essas corrupções do cotidiano mostram muita falta de habilidade afetiva.
Por isso que eu perdôo quem muda a sua prática. Do contrário, não sinto nenhuma culpa cristã."
S.
"Ouvindo os velhos sambistas, dá aquela revolta: cantam tanto o amor e eram uns mulherengos que deixavam a "de fé" em casa. Tantas delas falam isso nas entrevistas. rs
Não podendo lutar contra o inimigo ou fazer um debate amplo sobre outras formas de amor que libertassem, então, as mulheres também, só espero que elas tenham sido felizes agindo ou não como eles. rs"
S.
"Enquanto o símbolo pra representar a psicologia for um velho divã, teremos uma referência restrita da profissão e essa dificuldade de explicar em quantos campos diferentes estamos hoje. Um dia a gente supera."
S.
A gente aprendeu demais com a academia: a desenvolver o argumento e não a prática. A vida que deveria dar sangue a ela simplesmente faz correr um sangue que se esvai.
Essas corrupções do cotidiano mostram muita falta de habilidade afetiva.
Por isso que eu perdôo quem muda a sua prática. Do contrário, não sinto nenhuma culpa cristã."
S.
"Ouvindo os velhos sambistas, dá aquela revolta: cantam tanto o amor e eram uns mulherengos que deixavam a "de fé" em casa. Tantas delas falam isso nas entrevistas. rs
Não podendo lutar contra o inimigo ou fazer um debate amplo sobre outras formas de amor que libertassem, então, as mulheres também, só espero que elas tenham sido felizes agindo ou não como eles. rs"
S.
"Enquanto o símbolo pra representar a psicologia for um velho divã, teremos uma referência restrita da profissão e essa dificuldade de explicar em quantos campos diferentes estamos hoje. Um dia a gente supera."
S.
Polêmica do Turbante
Polêmica do Turbante
- Texto 1
Minhas considerações:
Antes da polêmica eu já tinha tentado fazer essa pesquisa por causa de um aniversário meu que chamei uma amiga pra fazer uma oficina de turbante e eu não queria que fosse apenas um adereço.
A questão que a pessoa que fez a publicação não aprofundou foi essa: quando você usa algo importante de outra cultura apenas como adereço. Sem nenhum significado ou respeito. Eu acho que gera um processo de esvaziamento enorme pela qual nossa sociedade passa cada vez mais que não é exatamente bom. Bem como também não é todo significado que é bom.
E eu entendo tb que ninguém pode chegar pra outra pessoa e querer que ela mude seu jeito de vestir e pensar sem antes entender contextos. Em situações como a q supostamente aconteceu, só o que é possível fazer é tentar fazer com q o outro se dê conta.
Txt 1:
"A questão da apropriação cultural tem gerado muitas polêmicas. Recentemente, uma garota branca foi hostilizada por militantes negras radicais, justamente por usar turbante - que, para as militantes radicais, é um objeto cultural "negro". A ignorância tem muitos filhos, inclusive a agressividade injustificável e o barbarismo.
Em primeiro lugar, próprio conceito de "apropriação cultural" foi desenvolvido por intelectuais brancos críticos do neocolonialismo, derivado da ideia de anti-essencialismo cultural de George Lipsitz - que também não é negro.
Em segundo lugar, o turbante não é um objeto cultural especificamente "negro" (nem branco, asiático, indígena, árabe, persa, etc.). Muitos povos negros começaram a usá-los após o contato com os portugueses, e foram os portugueses que trouxeram os turbantes ao Brasil.
Os persas usavam turbantes, especialmente difundidos na dinastia safávida, como símbolo de opulência, riqueza; hmongs, povos milenares do Tibete, usam turbantes; há povos tradicionais europeus que usam turbantes e variações dele, como habitantes da Sardenha, além de grupos étnicos russos e ucranianos.
Os negros, como todos os outros povos, deram formas e significados peculiares para um objeto amplamente usado, inclusive por povos que nunca tiveram contato entre si.
Culturas não são objetos imóveis; são "organismos" vivos que interagem entre si e se alteram. Isso vale para turbantes e qualquer outra coisa. Isso não significa que devemos tomar objetos com uma carga de valores e simplesmente tratá-los de qualquer forma, como meras mercadorias. E é isso o que a lógica liberal faz: rouba objetos e culturas inteiras e os transforma em meras mercadorias numa prateleira, tudo pelo lucro.
Mas a "tomada" de objetos entre culturas é um efeito normal e inevitável da interação humana, social e cultural.
*Na imagem, da esquerda pra direita e de cima pra baixo:ucraniana
duas ucranianas, russa, árabe, indiana sikh, italiana da Sardenha, polonesa, angolana, brasileira, iraniana, tibetana hmong e portuguesa."
Fonte: Facebook Avante
https://m.facebook.com/AcaoAvante/photos/a.854728267947451.1073741828.849924398427838/1309687102451563/?type=3
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- Texto 2
Minhas considerações:
Muito polêmico mesmo.
Não sei se eu concordo com tudo. Mas o cerne da questão é: "trocaram Zumbi por Pelé". Tratariam a luta contra o racismo como algo unificado: negr@s X branc@s quando há cortes de classe aí que estão sendo negligenciados e tendo falsos avanços através de políticas que não seriam realmente para todos.
Muito polêmico.
Entendi e gostei do txt, mas nao de tudo.
O que não gostei mesmo foi: onde ele quis chegar com a parte em q ele fala q a gente "deve admitir q fomos gerados pela sociedade escravocrata". Um txt tão crítico e , chega nessa parte, ainda quer dizer q devemos a essa forma do capital que ele condenava a pouco???
Devemos tb aos campos de concentração q colaboraram pra diversas descobertas relacionados as práticas médicas? A relação não é de dever, mas de consequência. Não acho legal ver aspectos positivos nisso até porque continua acontecendo.
É muito difícil falar sobre esse assunto.
TXT 2:
Link não funcionou mais! :/
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- Texto 3
Minhas considerações:
E não é que é verdade?
Txt 3:
"E não é que é verdade?
"Essa discussão toda sobre apropriação cultural me fez lembrar de uns 10 anos atrás, quando o Emo tava na moda e o pessoal negro que curtia o estilo e tentava se enquadrar era motivo de chacota, com seus cabelos alisados com chapinha ou molhados de creme, pois o Emo sempre foi pra brancos de cabelo liso.
Também lembro dos eventos de anime e cultura japonesa que eu frequentava, onde os brancos arrasavam com seus cosplays enquanto os negros, por mais que seus trajes fossem bem elaborados, mais uma vez eram motivo de piada por causa do tom de pele tão diferente dos personagens que os inspiravam.
Aí dentro de toda essa discussão sobre o uso do turbante aparecem vários brancos dizendo que não querem ter sua liberdade limitada. Mas na verdade os brancos sempre tiveram liberdade para tudo. Sinceramente, o que você já deixou de fazer por ser branco? A discussão sobre a apropriação cultural não tem como finalidade te impedir de ter sua liberdade, mas questionar por quê todos não têm a mesma liberdade que você.
Infelizmente esse papo do multiculturalismo e da miscigenação só parece ser válido quando pessoas brancas querem legitimar suas ações."
Créditos: Thiago Fernandes
- Texto 1
Minhas considerações:
Antes da polêmica eu já tinha tentado fazer essa pesquisa por causa de um aniversário meu que chamei uma amiga pra fazer uma oficina de turbante e eu não queria que fosse apenas um adereço.
A questão que a pessoa que fez a publicação não aprofundou foi essa: quando você usa algo importante de outra cultura apenas como adereço. Sem nenhum significado ou respeito. Eu acho que gera um processo de esvaziamento enorme pela qual nossa sociedade passa cada vez mais que não é exatamente bom. Bem como também não é todo significado que é bom.
E eu entendo tb que ninguém pode chegar pra outra pessoa e querer que ela mude seu jeito de vestir e pensar sem antes entender contextos. Em situações como a q supostamente aconteceu, só o que é possível fazer é tentar fazer com q o outro se dê conta.
Txt 1:
"A questão da apropriação cultural tem gerado muitas polêmicas. Recentemente, uma garota branca foi hostilizada por militantes negras radicais, justamente por usar turbante - que, para as militantes radicais, é um objeto cultural "negro". A ignorância tem muitos filhos, inclusive a agressividade injustificável e o barbarismo.
Em primeiro lugar, próprio conceito de "apropriação cultural" foi desenvolvido por intelectuais brancos críticos do neocolonialismo, derivado da ideia de anti-essencialismo cultural de George Lipsitz - que também não é negro.
Em segundo lugar, o turbante não é um objeto cultural especificamente "negro" (nem branco, asiático, indígena, árabe, persa, etc.). Muitos povos negros começaram a usá-los após o contato com os portugueses, e foram os portugueses que trouxeram os turbantes ao Brasil.
Os persas usavam turbantes, especialmente difundidos na dinastia safávida, como símbolo de opulência, riqueza; hmongs, povos milenares do Tibete, usam turbantes; há povos tradicionais europeus que usam turbantes e variações dele, como habitantes da Sardenha, além de grupos étnicos russos e ucranianos.
Os negros, como todos os outros povos, deram formas e significados peculiares para um objeto amplamente usado, inclusive por povos que nunca tiveram contato entre si.
Culturas não são objetos imóveis; são "organismos" vivos que interagem entre si e se alteram. Isso vale para turbantes e qualquer outra coisa. Isso não significa que devemos tomar objetos com uma carga de valores e simplesmente tratá-los de qualquer forma, como meras mercadorias. E é isso o que a lógica liberal faz: rouba objetos e culturas inteiras e os transforma em meras mercadorias numa prateleira, tudo pelo lucro.
Mas a "tomada" de objetos entre culturas é um efeito normal e inevitável da interação humana, social e cultural.
*Na imagem, da esquerda pra direita e de cima pra baixo:ucraniana
duas ucranianas, russa, árabe, indiana sikh, italiana da Sardenha, polonesa, angolana, brasileira, iraniana, tibetana hmong e portuguesa."
Fonte: Facebook Avante
https://m.facebook.com/AcaoAvante/photos/a.854728267947451.1073741828.849924398427838/1309687102451563/?type=3
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- Texto 2
Minhas considerações:
Muito polêmico mesmo.
Não sei se eu concordo com tudo. Mas o cerne da questão é: "trocaram Zumbi por Pelé". Tratariam a luta contra o racismo como algo unificado: negr@s X branc@s quando há cortes de classe aí que estão sendo negligenciados e tendo falsos avanços através de políticas que não seriam realmente para todos.
Muito polêmico.
Entendi e gostei do txt, mas nao de tudo.
O que não gostei mesmo foi: onde ele quis chegar com a parte em q ele fala q a gente "deve admitir q fomos gerados pela sociedade escravocrata". Um txt tão crítico e , chega nessa parte, ainda quer dizer q devemos a essa forma do capital que ele condenava a pouco???
Devemos tb aos campos de concentração q colaboraram pra diversas descobertas relacionados as práticas médicas? A relação não é de dever, mas de consequência. Não acho legal ver aspectos positivos nisso até porque continua acontecendo.
É muito difícil falar sobre esse assunto.
TXT 2:
Link não funcionou mais! :/
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- Texto 3
Minhas considerações:
E não é que é verdade?
Txt 3:
"E não é que é verdade?
"Essa discussão toda sobre apropriação cultural me fez lembrar de uns 10 anos atrás, quando o Emo tava na moda e o pessoal negro que curtia o estilo e tentava se enquadrar era motivo de chacota, com seus cabelos alisados com chapinha ou molhados de creme, pois o Emo sempre foi pra brancos de cabelo liso.
Também lembro dos eventos de anime e cultura japonesa que eu frequentava, onde os brancos arrasavam com seus cosplays enquanto os negros, por mais que seus trajes fossem bem elaborados, mais uma vez eram motivo de piada por causa do tom de pele tão diferente dos personagens que os inspiravam.
Aí dentro de toda essa discussão sobre o uso do turbante aparecem vários brancos dizendo que não querem ter sua liberdade limitada. Mas na verdade os brancos sempre tiveram liberdade para tudo. Sinceramente, o que você já deixou de fazer por ser branco? A discussão sobre a apropriação cultural não tem como finalidade te impedir de ter sua liberdade, mas questionar por quê todos não têm a mesma liberdade que você.
Infelizmente esse papo do multiculturalismo e da miscigenação só parece ser válido quando pessoas brancas querem legitimar suas ações."
Créditos: Thiago Fernandes
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