Malabares para mim,
Tu, nu,
reconfor-tu.
Rodopio dentro dos braços fitas de toda cor.
Cansaço e descanso no mesmo corpo
O sono não supre,
Se o sonho n se mover.
Saudade
Ausência que trouxe um mar de água clara.
Fuga da realidade
Para outra q só pode ser
realidade também.
Onde a gente ri, a gente afofa
a grama
Enraizando os poros
Se molhando nos lençóis de água
Debaixo da sombra do chapéu
Das avós,
Das histórias das mães,
Dos amores das mães pelas avós,
Dos meus amores pelas gentes dentro e fora dos nós
Nas sombras
Dos gnomos,
De roupa de brisa branda
Q me espalham
Com chuva e com sol
Em outros oceanos e planetas
Me colorindo de insetos fluorescentes
Do quintal.
Porque hj e nem amanhã
Eram pra eu estar aqui
Mas vou estar.
A cabeça q rolando, vai voar.
São esses olhos q vão acordar
Antes, durante e após o carnaval
Com a mesma fantasia
Só que com outra cara.
Costuradas pelos meios dos dias.
Sem mentir pra ninguém.
("Eu quero te mostrarAs marcas que ganheiNas lutas contra o reiNas discussões com Deus" - Chico e Bethânia)
("Mas não há palavra pra dizer dois corpos encostados, ou uma mão segurando um punhado de terra ou duas mãos dadas com um punhado de terra entre elas."Arnaldo Antunes)
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