sábado, 17 de janeiro de 2015

3 ideias: a da música, a da imagem e a do sagrado feminino virgem

" Mais perto da essência
O Sentido respira
Mas nem sempre o ar mais puro se tem
...
Eu vou lhe dar um prato de flores
E no seu ventre vou fazer o meu jardim
Que vai florir x2
Quando os espinhos lançarem as dores
Do cheiro forte do jardim que não tem fim
Que não tem fim x2
E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo vai matar a dor denovo"
(3 ideias: a da música, a da imagem e a do sagrado feminino virgem deturpada para a ideia d castidade)


"Uma aula sobre o Sagrado Feminino e a distorção da plenitude feminina ao longo dos tempos em apenas um parágrafo:

"Antigas sacerdotisas da lua eram chamadas de virgens. 'Virgem' significava não-casada, não-pertencente a um homem - uma mulher que era uma em si mesma. A palavra deriva do Latim, significando força, habilidade, e mais tarde foi aplicada a homens: viril. Ishtar, Diana, Astarte, Isis eram todas chamadas virgens, o que não se referia à sua castidade sexual, mas à sua independência sexual. E todos os grandes heróis de culturas passadas, míticos ou históricos, eram ditos serem nascidos de mães virgens: Marduk, Gilgamesh, Buda, Osiris, Dionísio, Genghis Khan, Jesus - todos eram reconhecidos como filhos da Grande Mãe, a Força Original, e seus enormes poderes provinham dela. Quando os Hebreus usaram a palavra, e no original em Aramaico, significava 'mulher jovem', 'donzela', sem conotações de castidade sexual. Mas mais tarde tradutores cristãos não puderam conceber a 'Virgem Maria' como uma mulher de sexualidade independente; eles distorceram o significado para sexualmente pura, intocada, casta."

Monica Sjöö, The Great Cosmic Mother: Rediscovering the Religion of the Earthjustice

(Texto e imagem sensacionais, que conheci viaBruno Stehling < berlin-artparasites)"
Maria Gabriela Saldanha

Quando questiono sobre a veracidade da fonte, ainda me responde:

" A fonte é o livro que está logo abaixo do texto, da década de 80. Essa leitura das "Virgens" já é amplamente divulgada por quem se interessa por religiões pagãs, a diferença é que nesse texto ela amarrou de uma forma impressionante. Fui pesquisar a respeito, quando li o texto, e vi que é o trabalho de uma feminista sueca que pesquisava as manifestações da Deusa e as relações entre o poder feminino sagrado e a desconstrução do patriarcado. Desde então, venho me informando mais sobre ecofeminismo, que é uma corrente que muito me agrada, por casar meu olhar espiritual com a militância, e pela qual sempre me orientei meio que intuitivamente.
Maria Gabriela Saldanha

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