segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Cantada No metrô

Cantada No metrô hj:

Estou no metrô cheia d sono por n ter dormido essa noite. Um cara me cumprimenta. Eu respondo automaticamente. Mas não o conheço (q maniiiiia!)!! Ele fica longe e depois se aproxima. Fala "Vc é de Niterói, né?".
Fico sem graça d não lembrar dele. Nada invasivo, mt simpático.
Respondo que morei lá sim. Ele diz "te via sempre perto do Plaza". Pensei, então, q ele n era da UFF exatamente.
Exclamo algo como: ah é?
Ele: não quero ficar falando pra não te incomodar. Mas vc é mt marcante. Desculpa, deixa pra lá. Eu trabalhava no shopping.... E a gente conversa normalmente.
Eu vou embora qndo meu metrô chega. Ele lá, sorrindo, a troco de nada!

Que bom isso! :)

[Galera q n sabe chegar: aprenderam alguma coisa? Conseguindo algo ou não, só conversar já tá bom! Rs]

"De dia eu faço graça
Pra não dar (bobeira)

(...)
De dia o tempo passa como brincadeira"

Cantada No metrô

Cantada No metrô hj:

Estou no metrô cheia d sono por n ter dormido essa noite. Um cara me cumprimenta. Eu respondo automaticamente. Mas não o conheço (q maniiiiia!)!! Ele fica longe e depois se aproxima. Fala "Vc é de Niterói, né?".
Fico sem graça d não lembrar dele. Nada invasivo, mt simpático.
Respondo que morei lá sim. Ele diz "te via sempre perto do Plaza". Pensei, então, q ele n era da UFF exatamente.
Exclamo algo como: ah é?
Ele: não quero ficar falando pra não te incomodar. Mas vc é mt marcante. Desculpa, deixa pra lá. Eu trabalhava no shopping.... E a gente conversa normalmente.
Eu vou embora qndo meu metrô chega. Ele lá, sorrindo, a troco de nada!

Que bom isso! :)

[Galera q n sabe chegar: aprenderam alguma coisa? Conseguindo algo ou não, só conversar já tá bom! Rs]

"De dia eu faço graça
Pra não dar (bobeira)

(...)
De dia o tempo passa como brincadeira"

domingo, 25 de janeiro de 2015

Negativos no Camputador!!!

COMO PASSAR SEU NEGATIVO PARA O COMPUTADOR!!!

"Câmara escura"

https://www.facebook.com/video.php?v=1538595029741119&set=vb.1409899139277376&type=2&theater



{HOJE}, {DESCOMPASSO}, {AMIZADE}

Encontro é sintonia
(ou a Arte do descompasso!)


Alguém que se afasta, mesmo quando volta, pode ter ido pra sempre.
Por isso ajo como se eu tivesse todo tempo do mundo HOJE, cultivo as AMIZADES (mais do que abóboras e tomates), tento ser mais flexível quando sei que ninguém é o que se espere. A SINTONIA pode não ser infinita, mas que a inspiração valha o encontro que foi e pra sempre terá sido.

"Todos os dias é um vai e vem
...
Chegar e partir são só dois lados da mesma viagem"


QUANTO AO HOJE:

Porque o mais comum é o amanhã que não chega. O não dito que vive dessa perda de sentido que passa com o tempo e não diz mais nada depois. Tenho planos pro futuro. Mas o futuro é só o que não coube hoje, quando hoje é pouco. Não mudo nada quando estou feliz porque sei que aquele é o meu (sempre nosso) melhor momento. Mesmo que eu tenha q acordar cedo no dia seguinte, mesmo que acumule afazeres, mesmo que eu tenha que remarcar algo... haverá outra hora para os outros compromissos e esse é o lugar do futuro: o possível. Para hoje e amanhã: o impossível.

(História:)
Uma vez um menino lavava sua casa após uma festa em 2007 e parou para conversar comigo. Ele segurava um balde metade com água. Uma hora tive que falar: "solta o balde, rapaz"! E ele respondeu: "se eu soltar o balde posso perder esse momento. A conversa tá boa". Achei bonito!




O DESCOMPASSO:

Mais desconhecemos do que conhecemos a maioria das pessoas que dizemos conhecer! rs Nesse tempo que compartilhamos, as vezes tudo parece muito claro e dicotômico: sim é sim, não é não.

Só que quando eu não quis mais corresponder o moço do balde no nível do desejo, ele não falou mais comigo,  como acontece muito. Entendo que possa ser constrangedor ou desinteressante que eu queira continuar o contato, mas o cara era legal e a minha "rejeição" não deixou isso claro. Não era só não. Surgia o DESCOMPASSO.
Descompasso que fica ainda pior quando é o contrário: quando você é a "rejeitada" e tem a liberdade limitada pelo desinteresse do outro de o procurar (quando é isso que ocorre), dificultando a amizade quando "assim se deseja" (de outra forma). Penso nessas horas que é mais fácil lidar com tomates e abóboras! rs

Acontece muito, inclusive, de ser só o desejo que motiva o contato entre as pessoas. Nunca gostei de olhar pra pessoa depois do desejo e não ver mais nada (quando assim acontecia), então passei a evitar essa sensação a maior parte do tempo. E essa forma de interesse entre as pessoas passou a ser pouco pra mim, embora o carnal estivesse aí pra ensinar muita coisa! Mas me faz achar que as pessoas não precisam ficar com pessoas legais. Entre o sim, o não e o talvez, é tudo verdade!! De fato, não "precisam". Enfim, ainda que haja uma cultura e uma época que balize de alguma forma a gente, "a nossa moral" e suas dissidências geram DESCOMPASSOS entre você e sua própria história, seu tempo e todo mundo. Até que sua forma de desejar seja quase incompreensível se fora da moda geral ou local! rs

(História:)
Lembro de Londero (tem seus 60 anos, motorista do ônibus da Rural, maestro internacional, e apaixonante cantador de MPB amador!) falando da forma superficial das pessoas de se relacionarem... não que eu concordasse com como ele achava que deveria ser, mas ouvia. Era a história dele, na nossa história hoje, um professor de histórias!! :)



QUANTO A AMIZADE:
Por achar as relações na superfície muito chatas e não levar jeito pra fazer joguinho que só faz mal, passei a considerar que a melhor relação é a AMIZADE. Meus relacionamentos duradouros de anos são amistosos! rs

Porque quando se está muito interessada, você procura a pessoa a hora que quiser, encontra a hora que quiser, fala o que quiser sem ninguém "temer nada". Você está na janela de uma casa, vendo tudo passar na sua vida e na do outro, lado a lado quando juntos!

Passei a ser uma guria pedagógica e explicar: você é muito legal, então prefiro a liberdade da sua amizade do que ficar com você. Assim sigo me apaixonando e namorando amigos e estranhos sem "ter que ser" pela via sexual, sem precisar do consentimento (rs!), sem ser por contrato até que a isso se agregue outra relação que não a de amizade. Sem perder nada.

Ah sim...não há regras. Vale o mote: em toda relação há perda. Alguém que se afasta, mesmo quando volta, pode ter ido pra sempre. Porque você avisa como funciona pra você, mas quem se afasta é como quem diz "não" ante ao "sim", é como o grito ante ao silêncio: é uma posição que mina a sua. Que tira todo o sentido pra ela do que você dizia.


SINTONIA:

Toda Ins-piração é apaixonada!

"Tudo que você tem não é seu
Tudo que você guardar...
Pertence ao tempo que tudo transformará

Só é seu aquilo que você dá!
...
E o beijo que você deu é seu, é seu"]







_________________________________________________




Postagem:


I - 

[QUANTO AO HOJE:

Porque o mais comum é o amanhã que não chega. O não dito que vive dessa perda de sentido que passa com o tempo e não diz mais nada depois. Tenho planos pro futuro. Mas o futuro é só o que não coube hoje, quando hoje é pouco. Não mudo nada quando estou feliz porque sei que aquele é o meu (sempre nosso) melhor momento. Mesmo que eu tenha q acordar cedo no dia seguinte, mesmo que acumule afazeres, mesmo que eu tenha que remarcar algo... haverá outra hora para os outros compromissos e esse é o lugar do futuro: o possível. Para hoje e amanhã: o impossível.

(História:)
Uma vez um menino lavava sua casa após uma festa em 2007 e parou para conversar comigo. Ele segurava um balde metade com água. Uma hora tive que falar: "solta o balde, rapaz"! E ele respondeu: "se eu soltar o balde posso perder esse momento. A conversa tá boa". Achei bonito! ]


II - 

[A ARTE DO DESCOMPASSO

(História:)
Uma vez um menino lavava sua casa após uma festa em 2007 e parou para conversar comigo. Ele segurava um balde metade com água. Uma hora tive que falar: "solta o balde, rapaz"! E ele respondeu: "se eu soltar o balde posso perder esse momento. A conversa tá boa". Achei bonito!

O DESCOMPASSO:

Mais desconhecemos do que conhecemos a maioria das pessoas que dizemos conhecer! rs Nesse tempo que compartilhamos, as vezes tudo parece muito claro e dicotômico: sim é sim, não é não. 

Só que quando eu não quis mais corresponder o moço do balde no nível do desejo, ele não falou mais comigo,  como acontece muito. Entendo que possa ser constrangedor ou desinteressante que eu queira continuar o contato, mas o cara era legal e a minha "rejeição" não deixou isso claro. Não era só não. Surgia o DESCOMPASSO.
Descompasso que fica ainda pior quando é o contrário: quando você é a "rejeitada" e tem a liberdade limitada pelo desinteresse do outro de o procurar (quando é isso que ocorre), dificultando a amizade quando "assim se deseja" (de outra forma). Penso nessas horas que é mais fácil lidar com tomates e abóboras! rs

Acontece muito, inclusive, de ser só o desejo que motiva o contato entre as pessoas. Nunca gostei de olhar pra pessoa depois do desejo e não ver mais nada (quando assim acontecia), então passei a evitar essa sensação a maior parte do tempo. E essa forma de interesse entre as pessoas passou a ser pouco pra mim, embora o carnal estivesse aí pra ensinar muita coisa! Mas me faz achar que as pessoas não precisam ficar com pessoas legais. Entre o sim, o não e o talvez, é tudo verdade!! De fato, não "precisam". Enfim, ainda que haja uma cultura e uma época que balize de alguma forma a gente, "a nossa moral" e suas dissidências geram DESCOMPASSOS entre você e sua própria história, seu tempo e todo mundo. Até que sua forma de desejar seja quase incompreensível se fora da moda geral ou local! rs

(História:)
Lembro de Londero (tem seus 60 anos, motorista do ônibus da Rural, maestro internacional, e apaixonante cantador de MPB amador!) falando da forma superficial das pessoas de se relacionarem... não que eu concordasse com como ele achava que deveria ser, mas ouvia. Era a história dele, na nossa história hoje, um professor de histórias!! :) ]





III -

[AMIZADE

Encontro e sintonia

[HOJE] ou [a Arte do DESCOMPASSO!]


Ajo como se eu tivesse todo tempo do mundo HOJE, cultivo as AMIZADES (mais do que abóboras e tomates), tento ser mais flexível quando sei que ninguém é o que se espere. A SINTONIA pode não ser infinita, mas que a inspiração valha o encontro que foi e pra sempre terá sido.



QUANTO A AMIZADE:

Por achar as relações na superfície muito chatas e não levar jeito pra fazer joguinho que só faz mal, passei a considerar que a melhor relação é a AMIZADE. Meus relacionamentos duradouros de anos são amistosos! rs

Porque quando se está muito interessada, você procura a pessoa a hora que quiser, encontra a hora que quiser, fala o que quiser sem ninguém "temer nada". Você está na janela de uma casa, vendo tudo passar na sua vida e na do outro, lado a lado quando juntos!

Passei a ser uma guria pedagógica e explicar: você é muito legal, então prefiro a liberdade da sua amizade do que ficar com você. Assim sigo me apaixonando e namorando amigos e estranhos sem "ter que ser" pela via sexual, sem precisar do consentimento (rs!), sem ser por contrato até que a isso se agregue outra relação que não a de amizade. Sem perder nada.

Ah sim...não há regras. Vale o mote: em toda relação há perda. Alguém que se afasta, mesmo quando volta, pode ter ido pra sempre. Porque você avisa como funciona pra você, mas quem se afasta é como quem diz "não" ante ao "sim", é como o grito ante ao silêncio: é uma posição que mina a sua. Que tira todo o sentido pra ela do que você dizia.




SINTONIA:


Toda Ins-piração é apaixonada!


"Tudo que você tem não é seu
Tudo que você guardar...
Pertence ao tempo que tudo transformará

Só é seu aquilo que você dá!
...
E o beijo que você deu é seu, é seu"]






sábado, 17 de janeiro de 2015

Amor não banal! Beijos sinceros fora de classe...

- "Espalha que o amor não é banal"



-  "Aeroportos já viram mais beijos sinceros do que casamentos. Paredes de hospitais já ouviram mais preces sinceras do que igrejas."






Abóboras!

Em 15 de janeiro: Feito o cercadinho das crianças!!
Abóboras!


Comentário: "dizem que essas flores de abóbora são ótimas pra comer fritas e recheadas!!!"

Imagem pra dizer...

Trama Certa

Atravessa como lança
O laço
Acerta o esterno
Fico
Em desalinho
Costurada a seta
Me digo
Traça
Q me libera
Dessa trama certa
Entortada.
Rodopio feito bola furada
Mais diversa
Divertida
Do que cheia.
Hoje, ao contrário
O vento de dentro
Sapateio.
Amanhece
Com a mesma luz do fim de tarde
Antes da hora
Não se sabe.

Imagens críticas: polícia, salário de professores, Cristp Feliciano

NO EXISTEN PAÍSES POBRES ...
Existen países "saqueados", "explotados", esclavizados"...
pero "no pobres".

Imagen Original de: http://www.polyp.org.uk/

Adaptada para ÚneteAlPlaneta por: GorkyPizarro.

Fonte: Unete AlPlaneta / Join The Planet
https://www.facebook.com/UneteAlPlaneta.JoinThePlanet/photos/a.203934016298144.52074.145288895495990/786702868021253/?type=1&theater






- Crítica a polícia






- Protesto"
Salário de professores no Brasil e na Suécia e de senadores!




Fonte: Ricardo Amorim
https://www.facebook.com/ricardo.amorim.ricam/photos/a.364082990337857.86268.358850087527814/616718011741019/?type=1&theater

(Su: Esse cara que faz o Conexão Manhattan?)



- Deus do Feliciano



Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=819247934800714&set=a.419270371465141.94406.100001465467046&type=1&theater

Alce




Conversar: Resolvendo conflito nas escolas

Conversar para resolver conflitos

Quando a escuta e o diálogo são as regras, surgem soluções pacíficas para as brigas


Eliane Holanda, docente da EE Walter Negrelli, conversa com a representante do 7º ano sobre a sua turma. Foto: Marina Piedade

Momento de tutoria Eliane Holanda, docente da EE Walter Negrelli, conversa com a representante do 7º ano sobre a sua turma


Alunos que brigam com colegas, professores que desrespeitam funcionários, pais que ofendem os diretores. Casos de violência na escola não faltam. A pesquisa O Que Pensam os Jovens de Baixa Renda sobre a Escola, realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) sob encomenda da Fundação Victor Civita (FVC), ambos de São Paulo, revelou que 11% dos estudantes se envolveram em conflitos com seus pares nos últimos seis meses e pouco mais de 8% com professores, coordenadores e diretores. Poucas escolas refletem sobre essas situações e elaboram estratégias para construir uma cultura da paz. A maioria aplica punições que, em vez de acabar com o enfrentamento, estimula esse tipo de atitude e tira dos jovens a autonomia para resolver problemas.

Segundo Telma Vinha, professora de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e colunista da revista NOVA ESCOLA, implementar um projeto institucional de mediação de conflitos é fundamental para implantar espaços de diálogo sobre a qualidade das relações e os problemas de convivência e propor maneiras não violentas de resolvê-los. Assim, os próprios envolvidos em uma briga podem chegar a uma solução pacífica.

Por essa razão, é importante que, ao longo do processo de implantação, alunos, professores, gestores e funcionários sejam capacitados para atuar como mediadores. Esses, por sua vez, precisam ter algumas habilidades como saber se colocar no lugar do outro, manter a imparcialidade, ter cuidado com as palavras e se dispor a escutar.

O projeto inclui a realização de um levantamento sobre a natureza dos conflitos e um trabalho preventivo para evitar a agressão como resposta para essas situações. Além disso, ao sensibilizar os professores e funcionários sobre o tema, é possível identificar as violências sofridas pelos diferentes segmentos e atuar para acabar com elas.


Pessoas capacitadas atuam em encontros individuais e coletivos 
Há duas formas principais de a mediação acontecer, segundo explica Lívia Maria Silva Licciardi, doutoranda em Psicologia Educacional, Desenvolvimento Humano e Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A primeira é quando há duas partes identificadas envolvidas. Nesse caso, ambos os lados se apresentam ou são chamados para conversar com os mediadores - normalmente eles atuam em dupla para que a imparcialidade no encaminhamento do caso seja garantida - em uma sala reservada para esse fim. Eles ouvem as diversas versões, dirigem a conversa para tentar fazer com que todos entendam os sentimentos colocados em jogo e ajudam na resolução do episódio, deixando que os envolvidos proponham caminhos para a decisão final.

A segunda forma é utilizada quando acontece um problema coletivo - um aluno é excluído pela turma, por exemplo. Diante disso, o ideal é organizar mediações coletivas, como uma assembleia. Nelas, um gestor ou um professor pauta o encontro e conduz a discussão, sem expor a vítima nem os agressores. "O objetivo é fazer com que todos falem, escutem e proponham saídas para o impasse. Assim, a solução deixa de ser punitiva e passa a ser formativa, levando à corresponsabilização pelos resultados", diz Ana Lucia Catão, mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ela ressalta que o debate é enriquecido quando se usa outros recursos: filmes, peças de teatro e músicas ajudam na contextualização e compreensão do problema.

No CEF 602, no Recanto das Emas, subdistrito de Brasília, o Projeto Estudar em Paz, realizado desde 2011 em parceria com o Núcleo de Estudos para a Paz e os Direitos Humanos da Universidade de Brasília (NEP/UnB), tem 16 alunos mediadores formados e outros 30 sendo capacitados. A instituição conta ainda com 28 professores habilitados e desde o começo deste ano o projeto faz parte da formação continuada. "Os casos de violência diminuíram. Recebo menos alunos na minha sala e as depredações do patrimônio praticamente deixaram de existir. Ao virarem protagonistas das decisões, os estudantes passam a se responsabilizar por suas atitudes", conta Silvani Carlos dos Santos, diretora da escola.

O projeto obteve outras conquistas. Até o ano passado, o CEF 602 era a única instituição do Distrito Federal cujas carteiras tinham o assento e o encosto de ferro. Ao perceberem que esse fato incomodava os alunos - como se fosse uma violência estrutural -, eles organizaram uma assembleia, recolheram cerca de 500 assinaturas da comunidade e enviaram um ofício à Coordenação Regional de Ensino (CRE), que realizou a troca do mobiliário. O sucesso da ação levou o então coordenador pedagógico, Francisco Celso, a assumir a recém-criada diretoria de mediação de conflitos da CRE, que atua em todas as unidades sob sua responsabilidade.

Fonte: http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/conversar-resolver-conflitos-brigas-dialogo-762845.shtml 

"Desabafo" : "Não, Não digas Nada!"

"E se quiser pode falar , falar, falar, falar , falar, falar, falar. Que eu não vou mudar!"



"Eu quero a minha vida
Como ela é
...
Ser um ser humano
Sem tabu, sem preconceito
Ser errado, ser direito
Acreditar e não ter fé
...
Não ligo, faço, aconteço
No outro dia eu esqueço
Pra de novo começar
A minha vida sem chorar
E quem quiser pode falar
Falar, falar, falar, falar, falar, falar
Que eu não vou mudar"
"O que és não vem à flor
Das frases e dos dias
És melhor do que tu
Não digas nada, sê
Graça no corpo nu
Que invisível se vê"
(Desabafo - Marinês / Não, Não Digas nada - Secos & Molhados)

Função pra porta do seu armário

Função pra porta do seu armário:
Divida-a em duas: de um lado escreve os sentidos da sua vida; do outro, tudo q te encanta. Faça as contas e , embaixo, decida o q fazer da vida...
Se eu me levo eu vou!

Tapotagem em bebês: reaja em caso de afogamento com alimentos

Tapotagem: como reagir em caso de afogamento com leite ou alimentos




Fonte: Corpo de Bombeiros Militar do DF
https://www.facebook.com/120934131326789/photos/a.170445143042354.44689.120934131326789/490158047737727/?type=1&theater


Globeleza: "Mulata (!!!!) tipo exportação"

" “Penso que a relação ‘Mulher negra e Carnaval’ precisa ser problematizada, pois para além de ser uma festa cultural do Brasil, o Carnaval é também uma festa comercial e a ‘mulata tipo exportação’ é mais um item a ser comercializado”, afirma Oliveira. "
"Não encaro concursos de Misses de forma positiva em nenhum contexto”
" O fato é que falta representatividade para as mulheres negras na televisão e, mesmo quando aparecem, são colocadas em posições inferiorizadas, sem paridade ou protagonismo."

Fonte: Revista Forum
http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/01/racismo-gente-ve-na-globo/


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Matéria na Íntegra:


Sempre que a vinheta carnavalesca da Globo é exibida na televisão, o Brasil reafirma sua herança racista e misógina. Ainda mais preocupante é que poucos parecem se incomodar com o racismo explícito
Por Jarid Arraes 
No Brasil, impera a ilusão de uma convivência racial harmoniosa, segundo a qual pessoas de diferentes cores e miscigenações conviveriam na mais perfeita paz, sem que suas características físicas jamais se tornassem alvo de discriminação. No entanto, esse discurso cai por terra facilmente: o racismo brasileiro está vivo e, de fato, é tão bem aceito na sociedade que questioná-lo soa como um ultraje. Um exemplo dessa realidade é a existência do Globeleza, quadro da Rede Globo que exibe mulheres negras – chamadas por eles de “mulatas” – no período do carnaval.
Não é difícil compreender onde mora o racismo do Globeleza: a Rede Globo seleciona somente mulheres negras para que representem a sexualidade do Carnaval, que, como sabemos, está relacionada ao sexo considerado “promíscuo”; ou seja, ano após ano, a mulher negra é associada a um objeto sexual descartável, que representa uma sexualidade compulsiva, sem que possua qualquer valor fora desse papel. Essa é uma mentalidade racista que existe desde os tempos de escravidão, quando mulheres negras escravizadas eram estupradas por homens brancos, que mantinham seus casamentos com mulheres brancas, mas usavam as negras de forma abusiva e violenta.
Sempre que a vinheta carnavalesca da Globo é exibida na televisão, o Brasil reafirma sua herança racista e misógina. Ainda mais preocupante é que poucos parecem se incomodar com o racismo explícito. É possível até ouvir posicionamentos moralistas, de pessoas que repudiam o quadro por seu conteúdo de nudez, mas dificilmente denunciarão a problemática racial e os prejuízos que a Globo vem causando às mulheres negras todos os anos.
As críticas feitas contra o Globeleza não são recentes. Tanto o movimento negro quanto o feminista já elaboraram teorias e protestos de longa data no constante esforço de eliminá-lo. Os estereótipos racistas e machistas, afinal, se repetem bastante. Toda a polêmica envolvendo o seriado Sexo e as Nêgas, de Miguel Falabella, é mais um exemplo do padrão racista da televisão brasileira, tão fortemente utilizado pela Rede Globo.
Eliane Oliveira, mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-Brasileiros (NEIAB), é categórica em sua análise: o Globeleza e a série Sexo e as Nêgas repetem os mesmos papéis destinados às mulheres negras. “Uma permanência da relação com o sexual, com o exótico. É racismo e machismo misturado, me parece que não conseguem perceber nós negras para além da cama, um estigma colonial que não desaparece, que não é superado, os sinhôs e sinhás achando que a preta está ali para servir, a seu bel prazer”.

(Foto: Reprodução)
"Érika Moura, Nayara Justino e Valéria Valenssa: “Engana-se profundamente quem pensa que a posição de Globeleza só traz frutos positivos para a mulher escolhida” (Foto: Reprodução)"

Escolhida para a rejeição
Engana-se profundamente quem pensa que a posição de Globeleza só traz frutos positivos para a mulher escolhida. O caso de Nayara Justino, escolhida como Globeleza por voto popular pela programação da Globo, escancara a perversidade por trás desse quadro: Nayara foi eleita pelos telespectadores e foi coroada como musa do carnaval, mas logo passou a receber ataques e ofensas racistas, principalmente pela internet. O discurso repetido discriminava Nayara por ter a pele muito escura e não possuir traços faciais considerados delicados.
Por causa do racismo do público, a Rede Globo empurrou Nayara para a geladeira e fez de tudo para escondê-la, o que a levou a cair em depressão. Para 2015, a Globo elegeu uma nova “mulata”: a paulista Erika Moura, que tem a pele mais clara e a aparência física mais próxima do padrão negro que a emissora permite ser mostrado em sua telinha. “A Erika é linda e pelo que sei, a seleção foi feita dentro das escolas de samba. A Nayara também é linda e foi escolhida pelo voto popular. A meu ver, o problema está na padronização ou estereotipia da mulher negra aceitável para a tela da TV. Ou seja, tem negra que pode e negra que não pode. Alguém com os traços marcadamente negros, tom de pele mais escuro, lábios grossos e nariz redondo não passa pelo crivo racista do público brasileiro”, explica Oliveira.
Segundo Oliveira, tanto Erika quanto Nayara são mulheres negras e lindas, sem que uma seja mais ou menos bela que a outra – o problema é a tentativa da emissora de embranquecer a beleza negra para aproximá-la do padrão europeu. “Basta ver como anunciam a nova escolhida: ‘uma morena linda’”, exemplifica. Ela ainda explica que o padrão racial da Globo é o padrão racial dos brasileiros, que parecem não entender que 50% da população do país é negra. “A impressão que tenho é de que nós não existimos como telespectadores nem como consumidores, não precisamos nos ver representados, pois apenas o desejo, o gosto, o dinheiro do branco é que conta. Vivemos essa falácia de branqueamento há séculos e não conseguimos nos livrar desse ranço, o colorismo é a herança que parece não ter fim”, lamenta.
A situação é complexa e difícil, sobretudo quando colocamos na berlinda a saúde psicológica de mulheres como Nayara Justino. Em poucos meses, a mulher que foi aclamada e aplaudida pelo público pode se tornar o alvo de chacota do país, mas ao final ainda terá de agradecer pela oportunidade concedida. Essa é uma lógica cruel, mas naturalizada. No entanto, é fundamental não se deixar ludibriar, porque não existe lado positivo no racismo e na objetificação sexual. O espaço concedido, quando construído sobre preconceito racial, pode desmoronar muito rapidamente. Mas como resolver o problema? Como lutar contra a gigante midiática e a relação de dependência que a emissora impõe aos artistas negros?
“Penso que a relação ‘Mulher negra e Carnaval’ precisa ser problematizada, pois para além de ser uma festa cultural do Brasil, o Carnaval é também uma festa comercial e a ‘mulata tipo exportação’ é mais um item a ser comercializado”, afirma Oliveira. A mulata, nesse contexto, seria a personificação da exotificação e objetificação da mulher negra. “Amo as passistas, o samba no pé, o cuidado com o corpo e a dedicação à comunidade, mas questiono por que essas mulheres não têm o mesmo destaque midiático que têm as globais que ocupam os postos de destaque nos desfiles, por exemplo”, contesta.
elianeoliveira
Eliane Oliveira, mestre em Ciências Sociais, defende o fim do quadro “Globeleza”: “É racismo e machismo misturado” (Foto: Arquivo pessoal)
E as brancas?
Algumas pessoas pontuam que, apesar das duras críticas ao Globeleza, concursos com mulheres brancas, como o Miss Universo, não sofrem os mesmos protestos. Mas isso não passa de um engano, baseado na mais pura ignorância. O movimento feminista aponta, sim, o sexismo existente em concursos de beleza voltados para mulheres brancas. De fato, o Globeleza parece ser a única disputa entre negras que recebe algum destaque, já que em todas as outras competições femininas as mulheres brancas são absoluta maioria. Até mesmo na Bahia, o estado brasileiro com a maior população negra, já houve polêmicas devido à ausência de candidatas negras na seleção para o Miss Brasil.
É importante lembrar que diversas feministas negras, tais como Eliane Oliveira, não enxergam a inclusão das mulheres negras como uma solução definitiva para o problema. “Não encaro concursos de Misses de forma positiva em nenhum contexto”, salienta. “Acho esse tipo de coisa uma aberração. Qual a explicação racional para mulheres disputarem entre si quem é mais bonita? Meu feminismo não me deixa enxergar lógica numa situação em que mulheres batalhem entre si por um posto que é totalmente ilusório; beleza é subjetiva, o gosto é socialmente construído.”
Mas a exclusão das mulheres negras de concursos como o Miss Brasil tem ramificações e consequências; são resultados que explicam o Globeleza, já que essa é uma das únicas oportunidades para que as mulheres negras possam ser avaliadas como belas, ainda que de forma machista e distorcida. “O Globeleza, na minha opinião, é algo que já deveria ter desaparecido da televisão há muito tempo. Mas, ao invés disso, por termos no Brasil uma mídia seletiva e uma sociedade racista, esse é um dos poucos espaços de destaque que a mulher negra ainda consegue disputar na TV. Entendo que muitas moças almejem tal posto; afinal, quais as outras possibilidades que elas possuem na TV, ser atriz e fazer papeis subalternos?”, analisa. O fato é que falta representatividade para as mulheres negras na televisão e, mesmo quando aparecem, são colocadas em posições inferiorizadas, sem paridade ou protagonismo.
O caminho rumo à paridade é longo, mas algumas estratégias simples, porém incisivas, são sugeridas pela intelectual, que acredita que o Globeleza deve acabar. “Por qual motivo a Globo tem que ter uma musa do carnaval? Penso que quem deve ter musa são as agremiações que trabalham o ano todo para isso, e que, provavelmente, devem ter critérios de escolha que não apenas a beleza física”, considera. “O papel da emissora se resumiria a dar destaque às moças, mas por que será que não é assim? Podem me dizer que a escolhida para tal posto também acaba se beneficiando, mas acho que se não houver outros espaços para onde ela possa crescer, do estrelato para o anonimato é uma queda vertiginosa. Basta ver o que aconteceu com a belíssima Valéria Valenssa: depois de mais de dez anos como Globeleza, desapareceu da mídia e, pelo que li, entrou em depressão por ter perdido o posto de forma abrupta. Não era atriz, vivia do título, quando perdeu o posto teve que lidar com a distância dos holofotes. Sinceramente, não vejo nada de benéfico nessa situação.”
O carnaval está chegando; a Globeleza samba na televisão brasileira e mais uma vez aquelas que lutam contra o racismo recebem a hostilidade dos que se recusam a questionar os padrões. No Brasil, infelizmente o racismo machista ainda é considerado entretenimento. Na tela da TV, no meio desse povo, racismo a gente vê na Globo.
(Foto de capa: Reprodução/TV Globo)

Pé nervoso!



Vídeo: E quando alguém te tira do sério?



https://www.facebook.com/video.php?v=10153158416117573

Bailando com muletas

Vídeo de dança até a estranheza!!


https://www.facebook.com/video.php?v=690853054366330

Q quantidade d loucuras diferentes surgem a partir do movimento depois q vc já achou q tinha visto e feito d tudo!
E esse é estranho e engraçado!!! E sem vergonha d ser estranho! rs

Somos da era do bonito e sensual... mas a infinitude vai além e comportar a liberdade é isso... caber tudo (e quase "qualquer coisa") rs!
 O filme "Holly Motors" não é fácil d ver. Causa bastante estranheza.
Se quiser parar numa parte boa, assista pelo menos até a parte dos acordeons. Senão, pare antes ou depois dessa parte. Rs


Opinião divergente:

Fernando:
"Não achei nada bizarro. Nada feio. Sera que é por que sou feio e bizarro? Achei engraçado numa parte... e a platéia tb... achei descontextualisado e por isso, provavelmente deficitario de sentido. Fiquei curioso pra conhecer mais. Sadlers Well... interessante. 

Mas achar que é pura loucura tb é fazer pouco caso do trabalho massivo desse grupo. Isso deve ser resultado de meses de pesquisa, centenas noites em claro dos coreografos, mais infinitas horas de ensaio."


3 ideias: a da música, a da imagem e a do sagrado feminino virgem

" Mais perto da essência
O Sentido respira
Mas nem sempre o ar mais puro se tem
...
Eu vou lhe dar um prato de flores
E no seu ventre vou fazer o meu jardim
Que vai florir x2
Quando os espinhos lançarem as dores
Do cheiro forte do jardim que não tem fim
Que não tem fim x2
E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo vai matar a dor denovo"
(3 ideias: a da música, a da imagem e a do sagrado feminino virgem deturpada para a ideia d castidade)


"Uma aula sobre o Sagrado Feminino e a distorção da plenitude feminina ao longo dos tempos em apenas um parágrafo:

"Antigas sacerdotisas da lua eram chamadas de virgens. 'Virgem' significava não-casada, não-pertencente a um homem - uma mulher que era uma em si mesma. A palavra deriva do Latim, significando força, habilidade, e mais tarde foi aplicada a homens: viril. Ishtar, Diana, Astarte, Isis eram todas chamadas virgens, o que não se referia à sua castidade sexual, mas à sua independência sexual. E todos os grandes heróis de culturas passadas, míticos ou históricos, eram ditos serem nascidos de mães virgens: Marduk, Gilgamesh, Buda, Osiris, Dionísio, Genghis Khan, Jesus - todos eram reconhecidos como filhos da Grande Mãe, a Força Original, e seus enormes poderes provinham dela. Quando os Hebreus usaram a palavra, e no original em Aramaico, significava 'mulher jovem', 'donzela', sem conotações de castidade sexual. Mas mais tarde tradutores cristãos não puderam conceber a 'Virgem Maria' como uma mulher de sexualidade independente; eles distorceram o significado para sexualmente pura, intocada, casta."

Monica Sjöö, The Great Cosmic Mother: Rediscovering the Religion of the Earthjustice

(Texto e imagem sensacionais, que conheci viaBruno Stehling < berlin-artparasites)"
Maria Gabriela Saldanha

Quando questiono sobre a veracidade da fonte, ainda me responde:

" A fonte é o livro que está logo abaixo do texto, da década de 80. Essa leitura das "Virgens" já é amplamente divulgada por quem se interessa por religiões pagãs, a diferença é que nesse texto ela amarrou de uma forma impressionante. Fui pesquisar a respeito, quando li o texto, e vi que é o trabalho de uma feminista sueca que pesquisava as manifestações da Deusa e as relações entre o poder feminino sagrado e a desconstrução do patriarcado. Desde então, venho me informando mais sobre ecofeminismo, que é uma corrente que muito me agrada, por casar meu olhar espiritual com a militância, e pela qual sempre me orientei meio que intuitivamente.
Maria Gabriela Saldanha

Doutor é quem fez Doutorado

Doutor é quem fez Doutorado


Doutor é quem fez Doutorado

No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor.
A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I.
Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo “docentes” e “profissionais” venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos.
Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever.
Pois bem!
Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia “baixado um alvará” pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma “lógica” das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: “o senhor é Advogado; pra quê fazer Doutorado de novo, professor?”).
1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!
2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet.
3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final!
4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há “alvará” como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais).
A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto.
Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre.
Agora o ato é um “decreto”. E o “culpado” é Dom Pedro I (IV em Portugal).
Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição.
Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?!
A Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: “Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes”.
Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta.
Senhores.
Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc.
A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.
Falo com sossego.
Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade.
Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado.
Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes.
Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem.
E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98.
Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto.
Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial.
Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação.
Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. Mas só então.
____________________________
Texto escrito por Marco Antônio Ribeiro Tura, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil

Fonte: Pós-graduando.com
http://posgraduando.com/blog/doutor-e-quem-fez-doutorado

Bebês e suas graças!

Bebês e suas graças!

Tudo pelo momento 0:51 e 1:00! Hahahaha




Vídeo:
https://www.facebook.com/video.php?v=665701503513503&pnref=story

"Se erramos sim, dia que Mauá"

A blusa d cavaquinho!

" Eu to a Bangu, (Hum-um)
To na Irajá
Se erramos sim,
diga que Mauá
Vou para Cambi*
para te encontrar
Meu bem,
vou a pé vou de trem
Em qualquer lugar
vou pra te buscar,
...
Pois é
Perco a paciência, perco a estribeira
Morro de saudades, Morro de Mangueira"

(Tô A Bangu - Arlindo Cruz)


Letra na íntegra:

"Eu to a Bangu, (Hum-um)
To na Irajá
Se erramos sim,
diga que Mauá
Vou para Cambi
para te encontrar
Meu bem,
vou a pé vou de trem
Em qualquer lugar
vou pra te buscar,
Meu bem
Deodoro, Leblon, Madureira, ou Vila Vintém
Em qualquer lugar
vou pra te buscar,
Lá em Paquetá
Lá em Camará
Pois é
Perco a paciência, perco a estribeira
Morro de saudades, Morro de Mangueira
Eu não sei por onde, mas você se esconde
E sim,
São Cristovão, Ipanema, Tijuca, Quintino e Austin
Deixa de maldade
Tenha piedade"




Vídeo: