quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Presépio

Presépio 

Tem um presépio aceso a noite 
No meio do preto do mar (em coro) 

navios, navegantes, barcas, barcos 
vibrando na areia (em coro) 

a manjedoura está ocupada a embalar 
Um cavalo marinho fora d'água (em coro) 

Tudo parece fazer sentido no principio 
E carece d sentido logo depois do precipício

Desequilíbrio 

Nada na areia 
Miragem 

barca no mar 
Menina do barco 

Embala a manjedoura 
Pro cavalo não acordar 
Presépio q afunda, gente chora 
o cavalo: respir-ar. 

Deixei o cavalo alado em algum lugar 
Ele não vai me procurar 
Pode ir Agora q acredito nele 
Se passar por mim (ambos, ambos!)
Volte um pouco 
no feitiço da saudade 
Com abraços ciganos pra trocar 
Tentando me mudar 
Do ar para arei-ar o m-ar... 

Equilibra 
Desequilíbrio
Distante

(Em coro, sussurram:
"No embalo desse acalanto santo,
Colim de mamãe faz coração dançar
Pesa vista, pesa corpo
Flutua na inocência
Só não quero acordar
Me deixa viver...
Aqui, bem aqui
No meu cantinho"
"...Tenta pular fora, enrola
Gravidade traz, maré trabalha" - Caê Mancini)

Su: A ponte Rio-Nit acabou e não forneceu a poesia toda!
Adicionei a participação especial de quem compôs no mesmo dia! rs



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