Presépio
Tem um presépio aceso a noite
No meio do preto do mar (em coro)
navios, navegantes, barcas, barcos
vibrando na areia (em coro)
a manjedoura está ocupada a embalar
Um cavalo marinho fora d'água (em coro)
Tudo parece fazer sentido no principio
E carece d sentido logo depois do precipício
Desequilíbrio
Nada na areia
Miragem
barca no mar
Menina do barco
Embala a manjedoura
Pro cavalo não acordar
Presépio q afunda, gente chora
o cavalo: respir-ar.
Deixei o cavalo alado em algum lugar
Ele não vai me procurar
Pode ir
Agora q acredito nele
Se passar por mim (ambos, ambos!)
Volte um pouco
no feitiço da saudade
Com abraços ciganos pra trocar
Tentando me mudar
Do ar para arei-ar o m-ar...
Equilibra
Desequilíbrio
Distante
(Em coro, sussurram:
"No embalo desse acalanto santo,
Colim de mamãe faz coração dançar
Pesa vista, pesa corpo
Flutua na inocência
Só não quero acordar
Me deixa viver...
Aqui, bem aqui
No meu cantinho"
"...Tenta pular fora, enrola
Gravidade traz, maré trabalha" - Caê Mancini)
Su: A ponte Rio-Nit acabou e não forneceu a poesia toda!
Adicionei a participação especial de quem compôs no mesmo dia! rs
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