A gente tem muito poder. A gente tem tanto poder que, as vezes, prefere dar ao outro esse poder do que usá-lo.
Ao invés de percebermos em cada topada que as coisas não são especiais em si, mas sim q a gente torna elas especiais, a gente prefere apenas achar q errou e procurar outra certeza. De fato, é muito ruim as coisas tristes que já tornamos especiais. Porque nos filmes é tão fácil. Pessoas especiais são automaticamente reconhecidas. Mas na realidade os enredos não são nada óbvios. Geralmente se precisa d ajuda pra sair das coisas especiais q se tornaram ruins. Precisamos d outros olhos pra estar junto e ver diferente. Olhos de quem está junto de nós naquela situação e nao de líderes pré estabelecidos. E nem sempre são as melhores amizades q estão mais perto.
Nisso, ao invés de nos apossarmos do nosso poder d tornar as coisas especiais, a gente prefere achar especial o que alguém disse que era. Ou o namorado, ou o pastor, ou o padre, ou o artista ídolo, ou um premio nobel.... a gente quer q o reconhecimento venha d fora porque o q vem de nós é mais fácil duvidar.
A gente prefere que isso venha d fora como se fosse mais fácil ter certeza. Porque a gente quer compartilhar, mas precisa de um líder pra guiar e dizer, seguramente, como tem q ser. A publicidade pega pessoas conhecidas (ou artistas conhecidos, q não conhecemos suas pessoas) pra vender não é a toa.
Ou o afeto fará parte da nossa política de existência ou nos dividiremos em grandes times que vão se matando aos poucos em um mundo cada vez mais perigoso. Vamos nos apropriar desse poder de iluminar as coisas pra podermos confiar mais na gente e em quem está ao lado. Quem está ao lado precisa d nós e nós tb precisamos dela.
S.
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