sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

HISTÓRIAS 1, 2, 3 e 4: mãe de menina, agroecologia, quem te ensinou, suicídio

HISTÓRIAS 1:

Porque eu nunca quis ser mãe de menina

- Cada vídeo sexualizante na net com menina muito nova dançando... me dá muito medo. Com certeza na minha época foi quando começou a ser menos tranquilo com aquela popularização toda do flog (hj vlog) e tal.

- E essa pressa de crescer. Gente... Não tem nada lá no final. Só você mesma.

- Querer ser desejada é só uma das facetas de se tornar mulher. Mas mesmo a mulher que não vive outras relações de afeto vai se reduzir a muito pouco se se limitar a isso.

Enfim, como falar disso sem parecer moralista?

- Em todos os canais q olhei as garotas, obviamente,  viraram propagandistas de produtos.

- Mas teve um canal mais legal em que as menina falava de vários assuntos polêmicos ligados às abuso sexual. Mas não fugia do estereótipo de menina sensualizadora.

- O nu tá mesmo muito em baixa depois do nudes.  Rs
O caminho mais curto pra mulher ser desejada é mostrar o corpo e não o que ela acha. Mas o pessoal não é muito exigente mesmo. A beleza externa é suficiente em muitos casos. E quanto mais nova, mais me parece ser assim. E quanto mais nova e mais bonita , ninguém vai querer saber sua idade antes d qualquer coisa.

- engraçado que vim no ônibus hj falando d tudo isso com um cara MT nada a ver
S.




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HISTÓRIAS 2:

Engarrafamento e exposição além da conta

Hoje, no ônibus, enquanto um menino falava que ele tinha carro, mas precisou pegar aquele ônibus no engarrafamento, eu comecei a falar que as pessoas brigavam nos ônibus por estarem cheios aos invés de se manifestarem contra as empresa. Ele reclamou que a passagem só aumentava. Complementei dizendo que não tinha nem banco pra gente sentar ... Até aí a gente concordava. Aí o papo derivou pros problemas políticos do trio ternura: Sero  x CG x N.I.. Quem conhece SABE.
Ele falou do acidente que sofreu e dos fechamentos dele pra conseguir se tratar. Eu falei que tinha q pegar aquelas terras ociosas todas ali da AMBEV e... produzir pra população PARAR D PASSAR NECESSIDADE por não terem fechamentos.

Aí o papo mudou. Ele se surpreendeu. Porque todo mundo que falava daquelas terras ali, falava em faturar e em vender "elas". O papo rumou pra distribuição de renda (e agroecologia). Ele ficou surpreso e me perguntou:
- porque eu me importava com os outros,
- quem me ensinou a ser assim.
- Minha idade.
E começou a falar de Deus e mostrar os valores dele...

Tive que falar de Deus tb (d novo). Tipo quando vc n bebe mais, mas não pode recusar aquela cerveja gentil do dono da festa. Aproveitei pra falar de um deus bem mais legal. Do tipo que da as ferramentas pra gente fazer as coisas e não aquele que ele usava pra justificar as coisas como elas estavam. Virou meu fechamento até ele descer no ponto dele. Rs

Obs.: E eu acesa daqui com minhas ignorâncias.

Obs. : Deus pra mim é a natureza. E sua fartura. Esperando pra ser acessada. E a gente aqui. Falando d deus e morrendo de fome.
S.



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HISTÓRIAS 3

"Quem te ensinou a ser assim?"

Queria falar q foi minha mãe. Mas não foi só ela. Preferi não responder. Ia ser uma resposta muito longa se eu tentasse dizer tudo e eu já estava falando de agroecologia. Falar na mãe desvia do assunto, sugando a enegia de toda uma trajetória, romantizando as relações e reduzindo a uma dupla impossível num mundo tão cheio de gente. Mas ela faz parte desse ser. Mesmo que ela critique muito ele. Até o impossível.

S.


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HISTÓRIAS 4

Uma reflexão sobre grupos que falam de Suicídio

Hoje realmente aconteceu muita coisa. Comentei sobre o que acho de tudo que se refere a temática sensível da dor ao me colocar sobre essa página que fala de suicídio e que me preocupou. Algo que já venho pensando há muito tempo.

"Galera dei uma olhada na página. Me preocupa um pouco, sabe? Posso ter ficado com uma impressão errada. Mas me veio a vontade d compartilhar uma reflexão a respeito.

Penso que há várias formas de "tratamento". [Primeiro:] Nem todas passam por profissionais da psicologia. [Segundo:] nem todas servem pra todos e a isso precisamos ficar atentos. Atentos aos efeitos d cada intervenção ou d uma página como essa. Mas queria pontuar uma impressão ou uma proposta tb. ..

Lembro q, talvez, o próprio Durkheim [que o irmão de um dos donos da página citou], falava do perfil da pessoa que se suicida e havia alguns elementos interessantes no q ele dizia. Um deles era quando as pessoas restringiam os momentos de prazer ou estruturavam a sua vida toda sobre um único pilar, um único assunto, ou até mesmo um único rótulo.

E o q eu penso, de forma geral, sobre como tratar transtornos mentais é o que penso sobre diversos assuntos.

- [Por exemplo,] me parece estranho que para tratar uma doença nós reunamos os doentes e os afastemos das demais pessoas. [Isso] provoca uma certa falta de diversidade seja pra diminuir a possibilidade d infecção , seja pra rodear a pessoa doente das pessoas saudáveis que podem ajudar [so pelos fato delas se sentirem bem]. Algo q vem de um convívio e não só de falar especificamente do problema. [Como quando, pra aprender uma língua, você pode ir a mil aulas, mas é  a AMBIÊNCIA que te ensinaria muito mais. Nem por isso você deixa de aprender aquela língua, mas ha várias formas, sabe? Rs.]

Outro exmeplo. Que pra falar de inclusão a gente ainda acredite que tenha q ter turmas especiais pra isso ao invés de perceber que muitas vezes como se atende uma criança especial ou "mal comportada" é  uma forma interessante d atender qualquer criança. [Só que dá mais trabalho, né?  Tanto quanto a recursos físicos quanto a recursos pessoais!!]

E, muitas vezes, a gente se colar no rótulo da depressão, do suicida, faz com q sejamos tratados muito dessa forma. Nos vejamos limitados a essa forma. E o peso do diagnóstico pessoal ou do médico vai aumentando.] E nos reunamos apenas com pessoas que passam pelo mesmo acreditando q só elas sabem o que se passa [e que é isso que se precisa.] Fiquem MT atentos a isso. Porque tende a esse fechamento em um tema só q falo nesse txt.

Concluindo: precisamos preservar certa diversidade de temas, d pessoas, d afazeres, [de ambientes. E perceber também como os que já estamos vivendo estão funcionando com a gente]...

Olhar pra tristeza [com menos medo]. Como algo q nos torna inteiros, embora cada um vá julgar isso positiva ou negativamente, mas há uma diversidade de julgamentos para além dessa dupla tb , entende? [Olhar pra tristeza como] uma parte delicada (mais um termos diverso da dupla) q não mostramos pra todo mundo.

* Um sintoma d uma sociedade e não só de um "individuo". *
E assim ir diversificando sempre a reflexão a esse respeito, na parte q é possível pensar d forma geral. [Respeitando  gravidade de cada caso e os tipos de tratamentos possíveis. ]

Só quis compartilhar essa reflexão porque precisamos mesmo de uma sociedade diferente pra lidar com as diferenças. [E trilhar diversos caminhos até ser mais possível a caminhada.]

[Problemas afetivos não se resolvem sem afetos. Esse assunto fica pra próxima. ]

Espero ter sido compreensível no foco do txt.

Abraços."

S.





Trabalhador que paga o chefe

O q o campo tem a ver com isso?
Se n tivesse tanta gente desempregada (o famoso "exército d reserva) seria isso MESMO. O desemprego é  tão interessante quanto a indústria da seca!

A situação no campo, quanto as pessoas ganham, por exemplo, tem q ser pior pra que as pessoas continuem achando q compensa a vida nas cidades.

 Por isso é  tão importante agir nisso. Comprar direto do produtor, por exemplo. E comprando orgânico vc n garante isso. Ir à feiras agroecológicas q tantos lugares ja tem como Campo Grande e Nova Iguaçu sim. Pra distribuir a renda.

 Quando o atravessador compra aipim a 10 centavos e vende a 3 reais , ele está mantendo o campo pobre e afirmando d forma injusta q no meio urbano  se ganha mais (mas de forma desproporcional, pois quantos atravessadores existem em relação ao número d agricultores do qual ele compra? ) .

 A cidade n existe sem o campo.

Falar em campo é falar em saúde,  justiça e economia.

S.

HARDCORE não prega o preconceito - foto Pablo

Que orgulho dessa escrita!
Fica muito óbvio como a cultura é  dinâmica e o que era VISTO como opressão antigamente não é mãis a mesma coisa que é  hoje. É  difícil mesmo querer q os oprimidos de ontem acolham os oprimidos de hoje. Muitos viraram moda e se acham um grande diferencial medindo ate a intimidade entre seus afins pelo q ouvem. Porque a diferença entre eles, aqueles oprimidos daquela época, e os d hj não é q os d hoje passaram a existir agora, mas sim q só agora tem visibilidade. Mas é um esforço q eu acho que vale a pena. Sensibilizar a galera e mostrar q eles não são tão radicais quanto pensavam.
S.

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18.12.17

Tiago de Oliveira


"Eu tô puto. Full pistola. Full putaço. Um misto de falta de entendimento e "WTF?!".
Depois de tudo que o movimento passou ainda temos que ter essa discussão é no mínimo frustrante.

Nas décadas de 60/70/80/90, diversas bandas surgiram. Os movimentos de punk, hardcore, heavy metal, hard rock, entre outros, começaram a se formar e a incomodar muita gente.

Eram os rebeldes sem causa, os "satanistas", marginais e arruaceiros que, através de letras e atitudes vinham para denunciar as intolerâncias da sociedade. Intolerâncias religiosas, racismos, perturbações políticas, denunciar genocídios, opressão, falta de oportunidade, preconceito.
Muitas dessas bandas, movimentos, tinham sua música, seu jeito de vestir, seus corpos tatuados e seu estilo de cabelo. Isso era uma forma de protesto, contra tudo aquilo que achavam que estava errado na sociedade. Cabelos compridos, moicanos, cabeças raspadas, chelseas, pulseiras com espinhos, roupas pretas, calças apertadas, camisas rasgadas, sujas, a lista continua.
Tudo isso era um grito, um soco, eram um jeito de agredir os olhos daqueles que iam contra, e dizer, "somos nós, do nosso jeito, e merecemos respeito".

Hoje, 20/30 anos após bandas como Ramones, Sex Pistols, Minor Threat, Madball, Rise Against, Iron Maiden, Gun 'n Roses, Pennywise, e as diversas bandas nacionais que se colocaram para lutar a mesma luta, ganharem o tão merecido respeito, vejo a hipocrisia surgir.

Esses caras todos, representavam algo, eles traziam ideais, por mais conturbados que você possa achar, eles tinham os ideais deles. E seus fãs procuravam ser representados pelas atitudes, letras e forma de se vestir de seus ídolos.
Hoje, esses fãs, conseguiram seu lugar na sociedade. Esses fãs viraram país de família, viraram empreendedores, músicos, CEO's, políticos, médicos, advogados, engenheiros. Alguns se mantiveram vagabundos, alguns foram cometer atrocidades, alguns mortos durante a luta, alguns viraram heróis. O foda é que alguns desses heróis agora seguem regras que eles antes não seguiam.

Aí agora, como se esquecessem toda a luta, vejo esses fãs e até essas bandas se virarem para ficar "putinho" com personalidades como Pablo Vittar, e no processo esquecem tudo aquilo que um dia representaram. A luta, a diversidade, a representatividade, e acima de tudo a tolerância.

Meu Deus, esses caras julgam ela por cantar mal, por não fazer "boa música". Por que claro, todos eles antes eram referência de qualidade musical. Gente, os Beatles eram vistos como rebeldes e como pessoas que não sabiam fazer música. Jesus, Elvis era um "rebelde". Como se todas essas bandas pudessem ser colocadas num pedestal por cantarem para caralho.
Bruce Dickinson vive de falsete, Kurt Cobain canta parecendo um moribundo, Brian Jonhson tem voz de bruxa de desenho da Disney, Axl Rose se vestia que nem uma mina e é inspiração da MC Melody. Nem vou falar sobre os vocalistas de banda punk por que né. Alguns deles nem cantavam, só falavam com um ritmo por trás para não passar vergonha.

E eu fico puto, mas preciso perguntar, citando H2O: o que aconteceu? O que aconteceu com a paixão? O que aconteceu com a razão para gritar? O que aconteceu com o trabalho duro?

O que aconteceu? Esquecemos de onde viemos? Esquecemos o que passamos? E olha que o que Pablo Vittar, Karol Conka, Linn da Quebrada e as pessoas que ele representam passam não se compara em nada com aquilo que essas bandas e movimentos pediam. Se fosse para dar um grau, eu diria que éramos bebês chorões, comparado a uma luta de classes, gênero e raça que esses caras pregam.

Música é muito mais que sonoridade, música é o grito poético de uma alma sem esperança.

Respeite. E o mimizento aqui é você.

Fonte da imagem: HC Pride
Arte Por: Antic Front

Edit: Melhor definição de tudo que quis dizer até o momento, por Ariel Saraiva:
"Uma drag, que canta mal pra caralho, tocando em todas rádios e incomodando: 'ouvidos puros que só ouvem músicas boas', é punk pra caralho se você quer saber."

#hcpride
#louderthanhell"

"HARDCORE não prega o preconceito
Respeita as mina, as mana, as mona."

"Repente a todos e todas."

Identificação com doidos

Só me identifico com os mais doidos.
Essa ânsia toda q pode não dar em nada gera muita energia. Por isso a gente não para. Mesmo quando não sai de casa da pra fazer muita coisa. E poucos acompanham essas viagens.

S.

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União e Cuidado (adultos X jovens)

União e cuidado

- Pais e mães reclamam que filhas e filhos não os ouvem. Adultos reclamam que jovens não os ouvem. Pais e mães não ouvem suas filhas e filhos. Adultos não ouvem os jovens. Por fim, adultos não ouvem adultos.

- Difícil cuidar de alguns adultos.
Sofrem o dobro por não aceitarem serem cuidados. Que crescer vai da troca de cuidados até até a inversão de papéis.

N adianta só a gente querer ser cuidado quando tem vontade sem aceitar ser cuidado quando é preciso.

- Na outra extremidade tem adultos que invertem de papel com suas filhas e filhos cedo demais e acham que eles tem que fazer papeis de adultos cedo demais e até sustenta-los. Também não se ouvem. Fica tudo no nível da obrigação. Ou da repetição: "como me trataram assim, também tratarei minhas crias assim".

- Conclusão: papo de surdo e mudo. Uma sociedade que não se ouve.

S.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O qUE o PT fez com seu dinheiro

Olha o q dizem que Lula (PT) fez com seu dinheiro:

01) FIES
02) Pronatec
03) Prouni
04) Ciência sem Fronteiras
05) Mais Médicos
06) Farmácia Popular
07) Minha Casa, Minha Vida
08) Bolsa Família
09) Cisternas no sertão
10) Luz para Todos
11) Transposição do Rio São Francisco
12) Reativação do Transporte Ferroviário
13) Ferrovia Norte-Sul
14) Ferrovia Transnordestina
15) Aumento do salário mínimo acima da inflação
16) Água para Todos
17) Brasil Sorridente
18) Pronaf
19) FAT
20) Programa Brasil Sem Miséria
21) Bolsa Atleta
22) Bolsa Estiagem
23) Bolsa Verde
24) Bolsa-escola
25) Brasil Carinhoso
26) Pontos de Cultura
27) Programa Biodiesel
28) SUS
29) SAMU/UPAS
30 Saúde da Família
31) FGEDUC (Seguro do FIES)
32) Casa da Mulher Brasileira
33) Aprendiz na Micro e Pequena Empresa
34) MEI Microempreendedores Individuais
35) Pagamento da Dívida Externa ao FMI
36) Empréstimo ao FMI
37) BRICS
38) Retirada pela ONU do Brasil do Mapa da Fome
39) Reequipagem, Valorização e Autonomia da Polícia Federal
40) Liberdade para a PGR
41) Liberdade para o MP
42) Escolha para os órgãos da Justiça dos primeiros das listas das corporações
43) Jogos Pan-americanos
44) Copa do Mundo
45) Olimpíadas
46) 98 conferências nacionais de 43 áreas, como educação, juventude, saúde, cidades, mulheres, comunicação, direitos LGBT, entre outras.
47) Orçamento para a Cultura cresceu de R$ 276,4 milhões em 2002 para R$ 3,27 bilhões em 2014
48) Vale-cultura
49) Programa Cultura Viva
50) Programa Mais Cultura nas Escolas
51) PND - Política Nacional de Defesa - Investimentos em defesa cresceram dez vezes: de R$ 900 milhões em 2003 para R$ 8,9 bilhões em 2013
52) Participação das FFAA em 11 missões militares de paz da ONU
53) Projeto Submarino Nuclear
54) Modernização da frota de aeronaves da FAB com transferência da tecnologia
55) Pré-sal
56) Redução de 79% do desmatamento da Amazônia brasileira
57) Aumento em mais de 50% da extensão total de área florestal protegida.
58) Liderança mundial em redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Entre 2010 e 2013, o Brasil deixou de lançar na atmosfera uma média de 650 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
59) Valorização do polo naval
60) Refinaria Abreu e Lima
61) Novas usinas hidrelétricas: Teles Pires, Belo Monte, São Manoel, Santo Antônio, Jirau, São Luiz do Tapajós
62) Conferência Mundial Rio+20
63) PPP
64) PAC
65) Aumento exponencial do parque eólico brasileiro
66) Polos de desenvolvimento NE: Suape PE, Pecém CE e Camaçari BA: Investimentos somam cerca de R$ 100 bilhões.
O PT tinha dinheiro para todos estes programas e projetos e ainda deixou um caixa de US$ 371 bilhões.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Slam da Poesia - Revista Claudia

Fragmentos:

"As regras simples criadas por Marc em 1986 permanecem. Não vale usar figurinos, acessórios, cenário ou acompanhamento musical. A poesia, que deve ser autoral, precisa ser recitada em até três minutos."

Em 2008, apaixonada pelos embates depois de uma viagem aos Estados Unidos, Roberta resolveu trazê-los para o Brasil e organizou em São Paulo o primeiro slam. Foi um sucesso. “As pessoas estavam esperando um espaço de diversidade como esse”, diz ela, comemorando o aumento das slammers.

O longa-metragem Slam – Voz de Levante, que Roberta dirigiu com a documentarista Tatiana Lohmann, levou dois prêmios no Festival de Cinema do Rio, em outubro.

(...)

“Em livrarias, quando anunciam leitura de poesias, começa a dar uma esvaziada. Muitos fogem”, observa Roberta. Tudo diferente do que vem acontecendo em bares, casas noturnas e espaços culturais onde as batalhas são realizadas.


- Temas:
" 'Os slams mostram que a poesia não é coisa de livro nem está restrita ao que a gente aprende na escola. Pode abordar temas relacionados a nossa cultura e à atualidade, como o combate ao machismo', acrescenta a atriz e roteirista paulistana Maria Giulia Pinheiro, 27 anos, que participa dos combates desde 2013.

Boa parte dos slammers está sedenta para se posicionar sobre temas como racismo e privilégios de classe. Não que falte o eu lírico sofrendo por amor, claro. Há embates específicos sobre a dor e a paixão, além dos focados em determinados perfis, caso do grupo paulistano Slam do Corpo, formado por surdos e ouvintes que se apresentam ao mesmo tempo falando e interpretando em libras.


“Faz muito sentido que as vozes geralmente silenciadas queiram aproveitar essa oportunidade”, opina. Nos livros da escola, assim como nos espaços de poder como um todo, a voz predominante é a do homem branco heterossexual, mas não é assim nos slams, que colocam o microfone na mão de mulheres, homossexuais e negros.

(....)

Mas, de novo, a pouca representatividade das mulheres a incomodava. “Era desanimador, porque os poemas delas não deixavam nada a desejar em relação aos deles. Mesmo assim, as meninas tinham receio de se mostrar”, comenta. “E era triste ver como as próprias mulheres estavam mais habituadas a votar em homens”, completa, referindo-se ao júri popular, que decide quem leva o troféu.



- Avaliação das poesias

"Há variações no modo como é formado o júri, mas, geralmente, são “pescados” na plateia espectadores de diferentes perfis para avaliar cada poeta com uma nota de 0 a 10, baseando-se na força das estrofes e da performance.


. Tema: Deus
"
Ingrid Martins, 21 anos, cabeleireira e designer, ganhou na final da Slam das Minas-SP, em outubro, que CLAUDIA acompanhou. A plateia, com 650 pessoas, vibrou com seu poema que, com base em um diálogo com Deus, questiona a maneira como ele é representado."


. Racismo

"Mais do que criticar o racismo, escancara as dores deixadas por ele. “Para mim, escrever é uma questão de alívio”, conta Ingrid. “Pode ser um poema sobre a truculência da polícia militar ou sobre o amor impossível. De qualquer modo, trata-se de uma forma de botar meu sentimento para fora.” A emoção está com essas poetas. E o empoderamento também."


- Motivação

"“Escrever poesia é falar da sua subjetividade máxima, se expressar em todas as suas vontades mais secretas”, afirma Giulia. “E tem o mérito de tocar em lugares profundos dentro da gente. Por isso, merece ser escrita por qualquer pessoa que desejar e também ser lida, no cotidiano, em casa ou no metrô.”



---------------- Matéria na íntegra:

Pelo link:
Revista Claudia
http://claudia.abril.com.br/noticias/slam-batalha-de-poesia/

domingo, 24 de dezembro de 2017

Resignação X Esperança?

Resignação X Esperança ?

Por que q sempre q lutamos contra o câncer para além do pescoço pela medicina convencional tem gente q acha q a gente não aceita a morte?

E quem passa anos se resignando tanto que trata o vivo como se fosse morrer todo ano? Eu entendo q esse possa ser o único repertório possível pra algumas pessoas, mas há prós e contras que precisamos falar a respeito. 

Por que só se discute lado A (quem acha q vai viver) versus Lado B (quem acha que vai morrer), ao invés de vermos quantas formas temos d estar vivos já que a morte seria algo comum a todos?  E quando o tempo acabar , acabou.  Não podemos deixar de procurar esperanças quando possível. 

Por que ao invés tentarmos melhorar a vida dessas pessoas acolhendo o sofrimento delas acreditamos q tem gente tão resignada q não sofre com isso só por proferirem lições religiosas e ótimos raciocínios sobre a questão? 

Ainda q a gente tenha que se deparar com a nossa pequenés o tempo todo, por que não continuar tentando? Seja como for. Com intervalos saudáveis. Aproveitando as oportunidades pra falar a respeito,  mas seguir tentando e manejar a angústia nesse processo?

Se resignar é  importante mas não é uma boa q exclui todas as outras! Sigamos conciliando resignação e esperança. 

S. 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Para além das explicações biologizante

"O conhecimento do cérebro só seria viável  desconsiderando a existência  do social e do cultural?" Responde que não.  (Questão de um artigo sobre desenvolvimento cognitivo e enação).

Essa pergunta EXPLICA muito porque tem tanta psicóloga q adora biologia e bióloga  q adora psicologia. Porque a gente é plural e pode e deve lançar incontáveis olhares para uma suposta realidade.

Cível lá mente sobre a Saúde no RJ

"Crivella mente! Saúde do Rio de janeiro em colapso! Profissionais sem previsão de salário, férias ou décimo terceiro. Clínicas da Família, Hospitais, CAPS e Residências terapêuticas funcionando em condições bizarras. Falta remédio, falta comida, falta RH.  E não, o salário não foi pago." L.A.

Histórias de corredor: grávida na emergência

Histórias de corredor

E no setor de emergência logo cedo se ouviu:
- É  uma menina menor de idade. Grávida.  Não vai ser parto normal.
- quem vai ser o acompanhante dela?
Alguém fala para "o cara" com cara de (bem) mais velho:
- vai ser vc? Ainda dá tempo de desistir.

S.

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O povo curdo - atualmente

"O povo curdo está organizando e construindo uma nova sociedade, uma nova forma que é alternativa ao capitalismo. Um povo que é composto por, aproximadamente, 50 milhões de pessoas que não é conhecido. Existe uma revolução, existe um lugar onde não há o capitalismo, e o Estado. Há uma economia alternativa. Que tem a participação do povo na construção de uma nova sociedade, que está contra o Estado, não só para os curdos mas para todos os povos que vivem nessa região e que tomaram esta perspectiva do Confederalismo Democrático."

Edição com as falas de destaque da Melike Yasar no evento A Revolução das Mulheres no Curdistão: Conversa com Melike Yasar, que aconteceu no dia 20 de novembro de 2017. O evento foi organizado pelo Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Mulher e Gênero (NIEM UFRGS) e contou com mediação da mestranda Florência Guarch.

Se interessou? Fica ligado que em breve publicaremos a atividade na íntegra.

Leia mais em: http://bit.ly/2j9GX69
Veja o Documentário "Nascidos da Urgência - rostos da linha de frente contra o ISIS" em : http://bit.ly/2A0e5VW"

Fonte: Repórter Popular  (está com - outro grpo - resistência popular comunitária).
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1526590534098119&id=1393229877434186



sábado, 2 de dezembro de 2017

Quem é o servidor público

Quem é o servidor público na sua maioria:

 - Sou servidor público;
- Não fui indicado por ninguém. Ocupo meu cargo e minha função por esforço próprio, após estudos intensos, treinamento físico, exames médicos, exames psicológicos, curso de formação, etc;
- NÃO recebo: FGTS, bônus, participação nos lucros, 14º salário, gratificações, adicional noturno, insalubridade, periculosidade, licença-prêmio, horas-extras, adicional por sobreaviso, ou qualquer coisa deste tipo;
- Não possuo plano de saúde, nem seguro de vida, somente se contratar na iniciativa privada;
- Minha estabilidade contra demissão arbitrária tem um motivo: é assegurada para que eu sirva ao povo e não a "governos de ocasião", sejam eles quais forem (não existe estabilidade para casos de demissão por improbidade administrativa, infrações disciplinares graves, cometimento de crimes, etc);
- Foi necessário passar em um disputadíssimo concurso
público para tal, com várias etapas eliminatórias e classificatórias;
- Venho atuando com boa técnica e seguindo os princípios éticos e legais, cumpro meus horários e todas as minhas obrigações funcionais;
- É injusto e covarde ver campanha na mídia desmoralizando os servidores públicos, estáveis ou não;
- Se o governo está em crise, a culpa não de quem trabalha para ele;
Informamos também que quando divulgam os gastos com a folha de pagamento do poder judiciário citam somente: SERVIDORES e no entando, nessa folha está inclusa a soma dos salários dos  juízes e desembargadores, a corda sempre arrebenta no lado mais fraco.
- Não sonego impostos (o I.R. já vem retido na fonte), e todos os anos faço minha declaração de imposto de renda, ao contrário de muitos empresários (muitos deles parlamentares) que burlam o sistema, além de receberem incentivos fiscais escandalosos;
- A minha aposentadoria (que não é integral) decorre dos 11% do valor bruto do meu salário que pago mensalmente. A iniciativa privada recolhe 8%, enquanto eu recolho 11%. Ao contrário do trabalhador privado, eu continuarei a recolher tal alíquota mesmo após me aposentar. Aliás, essa alíquota sobre o meu salário bruto será aumentada para 14% a partir do ano que vem;
- A quebra da previdência e finanças públicas é resultado dos modelos de gestão, renúncias fiscais, inadimplência e perdão da dívida  dos grandes sonegadores  (REPITO, INÚMEROS DELES, PARLAMENTARES legislando REFIS em causa própria), desvio de finalidade, de muita corrupção e má administração dos recursos públicos...não se deixe enganar;
- A crise econômica e política, a falta de acesso à saúde e demais serviços por parte da população não são culpa do funcionalismo público, e sim de quem legisla e governa esse país.
Por favor, repasse esse texto aos seus contatos pois a TV, jornais, rádios não divulgam mesmo mediante pagamento, muitos deles tambem recebem “benefícios” do governo.
* Se você também trabalha para o governo, seja ativo ou inativo, se assim desejar, copie, edite e cole no seu mural.

Fonte: retirado do Facebook