sexta-feira, 22 de setembro de 2017

"Cura gay"

Cura Gay


- Declarações

1 -
"Psis e a cura gay

Psis nao se deixem levar. Essa polêmica nao é de agora e o diagnóstico/ se era doente ou não nunca foi o ponto cabal a conduzir o atendimento clínico. Sempre foi a singularidade de cada pessoa o nosso alvo nos atendimentos que aconteciam ao acolhermos elas. O diagnóstico era uma guia pra reunir alguns sintomas e talvez fazer avançar mais rapido em alguns aspectos da abordagem. Partir de questoes q servem como analisadoras como:
O que causa sofrimento?
Como começou? Quando?
É problema pra quem?
Por que?
Etc.

A partir daí sempre ter o compromisso etico de zelar pela autonomia dos sujeitos sem dizer a eles o q devem ou nao fazer,  ter sigilo, intervir sem pre julgamento moralizante, mas sim partindo da análise dos efeitos das praticas q a pessoa expõe a nós .

 Não somos conselheiros, não temos a mesma ação do amigos, não somos pai e nem mãe,  não somos parceiros românticos. E nao somos médicos também."


2 -
"Judiciário x psicologia
Quem vence?
Ótimo ver que estão em embate!
Acaba virando um problema enorme esse posiconamento todo na net. Queria mesmo é que todos q quisessem a cura gay fossem atendidos por quem cuida do sofrimento e não do diagnóstico de uma cultura. Infelizmente o judiciário não sabe como nada funciona e quer julgar tudo. Não está a serviço das pessoas mas é baseada em uma profissão (a de advogado) que pode mentir e q favorece a politicagem . O judiciário foi feito pra dizer aos mais fracos o q podem e o q nao podem fazer. A psicologia deve diariamente sair desse lugar. Cuidar.

Quem cura é a vida. Em último caso, o médico. A psicologia deve cuidar ... e até reformular a demanda se necessário.


- Debate
"Posso falar da prática clinica q eu acredito,  nesse caso.

Psicologia não deveria reorientar ninguém.

Aliás a demanda q um psi vê pode, inclusive, ser diferente da demanda que a pessoa traz.

A responsabilidade pelas escolhas é sempre do sujeito. O lugar a ser ocupado é o de trabalhar conflitos d qualquer ordem mas q a pessoa deve ter a decisão sobre eles. A aposta etica da psicologia é se propor a um lugar d sigilo onde a pessoa poderia falar qualquer coisa e traçar novas estratégias pra sua vida a partir da possibilidade d ver novos caminhos durante esse trabalho. Isso seria o q a gente chamaria d abertura d sentido: ampliação e diversificação do repertório d uma pessoa inserida em uma sociedade e em um determinado momento histórico. Nesse sentido cabe o q foi dito acima: ha muotos problemas fruto d conflito com a sociedade.
*
"Mas a menina q escreveu entendeu q reorientar poderia ser uma demanda da pessoa e q o psi poderia atender a essa demanda.

Então eu posso entender q ela melhorou a questão porque colocou do ponto d vista do tal do sujeito.

Mas , d modo geral, quando se fala do ponto d vista do profissional q vai reorientar alguém (e nao do sujeito q demanda isso) no sentido da sexualidade,  é quase impossivel não entender isso d forma corretiva, entende?

Nao é o mesmo sentido q reorientar uma pessoa q está em surto (caberia aos profissionajs da saude mental), por exemplo, ou q está perdida na rua (situacao nada a ver com psi tb).
*
"Sem querer me alongar demais (rs) eu poderia dizer q nesse caso e levando em conta o nosso período histórico,  essa demanda pode ser reformulada. Pro bem do profissional e do sujeito atendido.

Da seguinte forma: quando vc decompõe essa questão e chega no sofrimento da pessoa e q conflitos pessoais e sociais ela traz com aquilo, vc pode contribuir com a saude mental daquela pessoa e ela decidir como encarar a sexualidade dela. Por isso digo q essa situação não é uma novidade. Mas o debate atual sobre curar ou nao gays tem influência a nivel social, evidentemente, sobre essas pesslas.

Mas Não é o psi q dará o veredicto. Ou n deveria.

Mas é preciso entender q isso é a minha postura etica e q esses profissionais n sao neutros."


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