segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?

O DSM é  dos EUA. E lá tem mais identificação d transtorno do q na França q criou OUTRO referencial psiquiátrico pra pensar os transtornos mentais e fazer frente ao DSM. N tomam medidas medicamentosas pq n consideram um problema biológico e sim social.

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Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?


Marilyn Wedge, Ph.D
EQ 2-ilu

Nos Estados Unidos, pelo menos 9% das crianças em idade escolar foram diagnosticadas com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), e estão sendo tratadas com medicamentos. Na França, a percentagem de crianças diagnosticadas e medicadas para o TDAH é inferior a 0,5%. Como é que a epidemia de TDAH, que tornou-se firmemente estabelecida nos Estados Unidos, foi quase completamente desconsiderada com relação a crianças na França?
TDAH é um transtorno biológico-neurológico? Surpreendentemente, a resposta a esta pergunta depende do fato de você morar na França ou nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos, os psiquiatras pediátricos consideram o TDAH como um distúrbio biológico, com causas biológicas. O tratamento de escolha também é biológico – medicamentos estimulantes psíquicos, tais como Ritalina e Adderall.
Os psiquiatras infantis franceses, por outro lado, vêem o TDAH como uma condição médica que tem causas psico-sociais e situacionais. Em vez de tratar os problemas de concentração e de comportamento com drogas, os médicos franceses preferem avaliar o problema subjacente que está causando o sofrimento da criança; não o cérebro da criança, mas o contexto social da criança. Eles, então, optam por tratar o problema do contexto social subjacente com psicoterapia ou aconselhamento familiar. Esta é uma maneira muito diferente de ver as coisas, comparada à tendência americana de atribuir todos os sintomas de uma disfunção biológica a um desequilíbrio químico no cérebro da criança.
Os psiquiatras infantis franceses não usam o mesmo sistema de classificação de problemas emocionais infantis utilizado pelos psiquiatras americanos. Eles não usam o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM. De acordo com o sociólogo Manuel Vallee, a Federação Francesa de Psiquiatria desenvolveu um sistema de classificação alternativa, como uma resistência à influência do DSM-3. Esta alternativa foi a CFTMEA (Classification Française des Troubles Mentaux de L’Enfant et de L’Adolescent), lançado pela primeira vez em 1983, e atualizado em 1988 e 2000. O foco do CFTMEA está em identificar e tratar as causas psicossociais subjacentes aos sintomas das crianças, e não em encontrar os melhores bandaids farmacológicos para mascarar os sintomas.
Na medida em que os médicos franceses são bem sucedidos em encontrar e reparar o que estava errado no contexto social da criança, menos crianças se enquadram no diagnóstico de TDAH. Além disso, a definição de TDAH não é tão ampla quanto no sistema americano, que na minha opinião, tende a “patologizar” muito do que seria um comportamento normal da infância. O DSM não considera causas subjacentes. Dessa forma, leva os médicos a diagnosticarem como TDAH um número muito maior de crianças sintomáticas, e também os incentiva a tratar as crianças com produtos farmacêuticos.
A abordagem psico-social holística francesa também permite considerar causas nutricionais para sintomas do TDAH, especificamente o fato de o comportamento de algumas crianças se agravar após a ingestão de alimentos com corantes, certos conservantes, e / ou alérgenos. Os médicos que trabalham com crianças com problemas, para não mencionar os pais de muitas crianças com TDAH, estão bem conscientes de que as intervenções dietéticas às vezes podem ajudar. Nos Estados Unidos, o foco estrito no tratamento farmacológico do TDAH, no entanto, incentiva os médicos a ignorarem a influência dos fatores dietéticos sobre o comportamento das crianças.
E depois, claro, há muitas diferentes filosofias de educação infantil nos Estados Unidos e na França. Estas filosofias divergentes poderiam explicar por que as crianças francesas são geralmente mais bem comportadas do que as americanas. Pamela Druckerman destaca os estilos parentais divergentes em seu recente livro, Bringing up Bébé. Acredito que suas idéias são relevantes para a discussão, por que o número de crianças francesas diagnosticadas com TDAH, em nada parecem com os números que estamos vendo nos Estados Unidos.
A partir do momento que seus filhos nascem, os pais franceses oferecem um firme cadre – que significa “matriz” ou “estrutura”. Não é permitido, por exemplo, que as crianças tomem um lanche quando quiserem. As refeições são em quatro momentos específicos do dia. Crianças francesas aprendem a esperar pacientemente pelas refeições, em vez de comer salgadinhos, sempre que lhes apetecer. Os bebês franceses também se adequam aos limites estabelecidos pelos pais. Pais franceses deixam seus bebês chorando se não dormirem durante a noite, com a idade de quatro meses.
Os pais franceses, destaca Druckerman, amam seus filhos tanto quanto os pais americanos. Eles os levam às aulas de piano, à prática esportiva, e os incentivam a tirar o máximo de seus talentos. Mas os pais franceses têm uma filosofia diferente de disciplina. Limites aplicados de forma coerente, na visão francesa, fazem as crianças se sentirem seguras e protegidas. Limites claros, eles acreditam, fazem a criança se sentir mais feliz e mais segura, algo que é congruente com a minha própria experiência, como terapeuta e como mãe. Finalmente, os pais franceses acreditam que ouvir a palavra “não” resgata as crianças da “tirania de seus próprios desejos”. E a palmada, quando usada criteriosamente, não é considerada abuso na França.
Como terapeuta que trabalha com as crianças, faz todo o sentido para mim que as crianças francesas não precisem de medicamentos para controlar o seu comportamento, porque aprendem o auto-controle no início de suas vidas. As crianças crescem em famílias em que as regras são bem compreendidas, e a hierarquia familiar é clara e firme. Em famílias francesas, como descreve Druckerman, os pais estão firmemente no comando de seus filhos, enquanto que no estilo de família americana, a situação é muitas vezes o inverso.

Texto original em Psychology Today


Fonte:
https://equilibrando.me/2013/05/16/por-que-as-criancas-francesas-nao-tem-deficit-de-atencao/

Provas contra o MBL

Provas contra o MBL


Imagens contra o MBL:

https://www.facebook.com/jornalistaslivres/photos/a.292153227575228.1073741829.292074710916413/404905009633382/?type=3&theater
Como não tenho certeza da veracidade da imagem, segue mais:
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/04/eduardo-cunha-da-cracha-de-servidor-da-camara-para-kim-kataguiri.html
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150814_protestos_domingo_ms_cc
http://ichef.bbci.co.uk/news/ws/624/amz/worldservice/live/assets/images/2016/05/05/160505215009_cunha_mbl_640x360_reproducaofacebookeduardocunha_nocredit.jpg

Maurílio Salgado, eu não diria que eles são coerentes depois de olhar isso:
http://uploads.tapatalk-cdn.com/20160528/d68bfd2f19f088f1394cd3ac047c13f6.jpg
https://pbs.twimg.com/media/Cr7H8PDWEAAV11x.jpg

Bati enter sem querer, continuando: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwoqD5sGHL9tUFxXrZsomOvV2yYiAcUPpyL350u_Q-o7FMkDCZctbKlk2P27NAmz8l3Ht1Buia4Ic-hJxJJyG3YmlHcRBhzdvevf4z686G2osegmqHS8buhyyser5RcCfQqey8jytZ1No/s1600/MBL+%25C3%25A9+suprapartidario+desde+2014+e+PETISTA+MENTE+que+movimento+era+apartidario.png

E tb não diria que estão longe da corrupção:
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/05/08/mbl-sofre-acao-de-despejo-e-um-de-seus-lideres-tem-divida-de-r-44-milhoes.htm

Pra mim no fundo não passam de mais um organização política se aproveitando da (justificada) indignação popular pra garantir privilégios. Me lembra disso aqui (não ligado ao MBL): http://www.revistaforum.com.br/2016/06/22/empresario-que-hostilizou-politico-petista-e-citado-18-vezes-no-petrolao/


O mal do refri

O mal que o refrigerante faz:

O vídeo no link resume tudo.


"

Descubra o que as bebidas à base de cola fazem ao seu corpo.

O que acontece quando você consome uma bebida à base de cola? A maioria das pessoas provavelmente não perde muito tempo pensando a respeito, mas a verdade é que esta bebida deliciosamente doce e levemente gaseificada tem impactos consideráveis sobre o CIA 
Flickr/MIKI Yoshihito
O nível de açúcar no seu sangue dispara, o que causa a liberação imediata de insulina. O seu fígado então entra imediatamente em ação, convertendo o açúcar circulando pelo corpo em gordura.
Depois de 40 minutos
Flickr/AleksaMX
Passados 40 minutos, a cafeína presente na bebida já foi completamente absorvida pelo organismo. Suas pupilas começam a dilatar, a pressão arterial sobe e o fígado responde injetando ainda mais açúcar na sua circulação. Os receptores de adenosina no seu cérebro agora estão bloqueados, e por isso você não sente cansaço.
Depois de 45 minutos
Flickr/thierry ehrmann
O seu corpo libera ainda mais dopamina. A dopamina, da mesma forma que a heroína, estimula o centro de prazer do cérebro.
Aos 60 minutos
Flickr/James Emery
O ácido fosfórico ajuda a concentrar o cálcio, magnésio e o zinco no seu trato intestinal, o que acelera ainda mais o seu metabolismo. Este processo é ainda reforçado pelas doses cavalares de açúcar e os adoçantes artificiais que forçam a excreção de cálcio na urina.
Após 60 minutos
As propriedades diuréticas da cafeína começam a fazer efeito (o que basicamente faz você correr para o banheiro). Todo o cálcio, magnésio e zinco que deveriam ir para os seus ossos são excretados, assim como o sódio, os eletrólitos e a água.
Um pouco depois de 60 minutos
Flickr/HellRazor07
Quando a euforia finalmente passa, vem a hipoglicemia. Você se sente irritado e lento. Você perdeu toda a água contida na bebida de cola. E com ela se foram todos os nutrientes tão importantes para o bom funcionamento do seu corpo. Nutrientes que poderiam ter hidratado o seu corpo ou fortalecido os seus dentes e ossos. E para piorar, as chances de você desenvolver diabetes e ter de usar uma bomba de insulina como a da foto aumentam.
A maioria das pessoas não sabe quais são os efeitos nocivos dos refrigerantes de cola. Por isso é tão importante que o maior número possível de pessoas tenha acesso a essas informações. Então, compartilhe isso com todas as pessoas que você conhece.

http://www.naoacredito.com.br/bebida_cola/

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Receitas mais saudáveis e raoidinhas!

Receitas mais saudáveis  e raoidinhas!


Fonte: Buzz Feed
http://www.buzzfeed.com/florapaul/receitas-de-marmitas-saudaveis

Hambúrguer de Couve-flor

Hambúrguer de Couve-flor


https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10154019589841656&id=565246655

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Chips saudáveis!



receitas de chips de legumes e frutas

21/09/2016  9:55
por Redação
Ad crianças ganham o mundo e junto com esse mundo, cheio de descobertas e aprendizados, vêm os refrigerantes, salgadinhos e tantas outras guloseimas industrializadas. A seguir, confira 4 receitas de chips de legumes, que são uma delícia, e que são ótimos substitutivos aos salgadinhos industrializados:
Chips de abobrinha 
Ingredientes:
  • 1 abobrinha
  • Óleo de canola em spray
  • Sal temperado, ou outro tempero de sua escolha
Como fazer:
Preaqueça o forno e forre uma assadeira com papel manteiga ou papel alumínio, e borrife o óleo de canola. Fatie a abobrinha em pedaços bem finos. Espalhe as fatias pela assadeira e borrife um pouco mais de óleo. Tempere com o sal ou com os demais temperos (de sua preferência). Cuidado para não exagerar no tempero. Na dúvida, deixe para temperar depois de pronto. Asse por 45 minutos. Vire as fatias de abobrinha na assadeira e leve ao forno por mais 30-50 minutos.
chips-legumes-frutas
Créditos: divulgação
Chips de abobrinha
Chips de cenoura
Ingredientes
  • 2 cenouras grandes
  • sal a gosto
  • 1 colher (chá) de azeite
  • 1 colher (chá) de alecrim picado
Como fazer:
Para começar, descasque as cenouras, e corte em fatias bem fininhas. Para fazer isso, você pode usar um cortador ou um mandolim. Misture as fatias de cenoura, com sal, azeite e alecrim picadinho. Para assar, forre forma com papel manteiga, e disponha cada fatia de cenoura, lado a lado. Leve ao forno pré-aquecido a 180° – 200° por aproximadamente 20 minutos, ou até que elas estejam levemente douradas e sequinhas. Agora é só esperar esfriar para que fiquem mais crocantes.
Chips de cenoura
Créditos: divulgação
Chips de cenoura
Chips de maçã
Ingredientes
  • 2 maçãs
  • canela em pó
Como fazer:
Antes de assar, pré-aqueça o forno à 110°C. Para fazer, fatie as maçãs (corte fatias bem fininhas) e retire as sementes e o cabinho. Para assar, forre a forma com papel manteiga e posicione as fatias de maçã, de maneira que nenhuma fique sobrepondo a outra. Polvilhe canela em pó e leve ao forno a 180°C, com a porta semi aberta, por aproximadamente 1 hora. Desligue o forno, vire todas as maçãs e mantenha por mais uns 15 minutos ali dentro do forno, com a porta semi-aberta.
Chips maçã
Créditos: reprodução
Chips maçã
Chips de batata
Ingredientes
  • 1 kg de batata
  • Azeite
  • Sal
Como fazer:
Corte as batatas cruas em fatias bem fininhas.  Unte a assadeira com azeite e sal e distribua as fatias de forma que uma não fique em cima da outra. Coloque azeite e sal por cima dos pedaços e asse em forno médio (180ºC) por cerca de 30 minutos.
Chips de batata
Créditos: divulgação
Chips de batata



Fonte: Catraquinha
https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/nutricao-2/indicacao/chega-de-salgadinhos-4-receitas-de-chips-de-legumes-e-frutas/

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Rodapé da noite

Nota de rodapé da noite traduzida pro bom português:

Os pés estão cortados 
Quem mandou não seguir o ditado?
Só sair com sapatos pra dançar.

Temos regras simples nessa casa. A felicidade é  inevitável. Evite se machucar. 

Quando for sair, tranca a porta. Saiba que vai voltar. Leve os amigos, chame as amigas pra dançar. Não volte do nada.

O corpo não aguentava mais. Tanta coisa pra enganar. Dor física não é nada. A alegria encarnada desafia o espírito de brincar. Tem meios. Ri dos desfechos. Insistem pelo ar. Alimento, coma, janta. Pague o preço e vamos embora.

A melodia esculpe lugar pros pés, ondula a coluna, sorri o rosto, sua o dorso, junta jeitos, ecoa no osso. Revoada de fios negros. Aqui nada é pra sempre. Era o alarme pra acordar. Olha a hora. Temos prova. O telefone não quer funcionar.

O cimento compete com a música. A dureza e a diversão causam muitos vãos. O som vai mais longe. Trabalhar como Lobo. Pra frente e pra trás. No passado que deixa. No futuro que vem atrás.

S.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Pedro Paulo pede voto

Vergonhoso.

"Esse é Pedro Paulo, secretário e braço direito do prefeito Eduardo Paes e agressor da ex-esposa. Esse ano é candidato a prefeito do Rio de Janeiro e, mesmo contra a lei, já iniciou sua campanha. Agora ele entra na casa do povo e come de sua comida. Aperta a mão, sorri com simpatia e calma, mas...
 Em 2013, antes da greve histórica dos profissionais da educação, foi tentado diálogo com ele sobre aumento salarial, já que há anos não tínhamos:
- Secretário, bem que vocês poderiam dar um aumento digno para os professores...
A resposta dele foi mais uma motivação para a greve:
- Podemos, mas não queremos e nem faremos!

Agora Pedro Paulo tenta limpar sua imagem de machista e agressor, mas por onde passa recebe vaias de muitas pessoas que não se vendem por um sorriso de bom moço. Não venha pedir nosso voto, porque nossa resposta pra você é e sempre será a mesma:

- PODEMOS, MAS NÃO QUEREMOS E NEM FAREMOS!!!"

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

7 Filmes e Documentários Feministas que estão no Netflix

7 Filmes e Documentários Feministas que estão no Netflix

O feminismo é um movimento político e social que defende a igualdade de gêneros. Apesar de ser um assunto de extrema importância, ainda é muito negligenciado pela sociedade. Por isso, precisamos nos educar sobre o assunto: o que é feminismo, para quê serve, o que procura, por quê existe. Como amantes da sétima arte, decidimos disponibilizar uma listinha com 7 filmes e documentários feministas disponíveis na Netflix para os nossos leitores se informarem enquanto se divertem.
1- She’s Beautiful When She’s Angry (2014)
Este documentário de 2014, recentemente adicionado à rede de streaming, mostra as mulheres revolucionárias dos anos 60 que criaram o movimento feminista.

2- Frida (2002)
Este filme conta a história de Frida Khalo (Salma Hayek), uma das principais artistas do México, e um dos grandes nomes do feminismo.

3- Histórias Cruzadas (2011)
Ambientado no Mississipi em 1962, o filme conta a história de empregadas domésticas negras. A recém-formada jornalista Skeeter decide começar a escrever um livro sobre a história dessas mulheres, negligenciadas por serem negras. Ela começa sua histórias através de duas empregadas, Aibileen (Viola Davis), que já criou diversos filhos de seus patrões mas chora a perda do seu próprio filho, e Minny (Octavia Spencer), cozinheira com temperamento forte que foi mandada embora de seu emprego por não levar desaforo da sua patroa para casa.
4- Thelma & Louise (1991)
Thelma (Geena Davis) e Louise (Susan Saradon) são garçonetes. Cansadas da vida tediosa que vivem, as duas decidem ir pescar e deixar tudo para trás por um final de semana. Porém, elas se metem em confusões e acabam procuradas pela polícia.

5- Preciosa (2009)
Abusada pela mãe e violentada pelo pai, Preciosa (Gabourey Sidibe) vive em um meio extremamente opressor. Ela cresce triste e sem nenhum amor algum. Ela ainda tem um filho com síndrome de Down apelidado de “Mongo”. A menina precisa encontrar em sua imaginação um escape da dura realidade que vive.

Fonte: Pop Cultura
https://popcultura.com.br/2016/05/27/x-filmes-e-documentos-sobre-feminismo-que-estao-na-netflix/

16 filmes para debater os direitos das mulheres

16 filmes para debater os direitos das mulheres

Entre os anos de 2001 e 2011, mais de 50 mil mulheres foram assassinadas de forma violenta no Brasil. Isto quer dizer que a cada 1h30, em média, uma mulher foi morta. O dado alarmante não vem sozinho: em 2013, foram registrados cerca de 52 mil estupros no país, totalizando mais de cem casos por dia.
Apesar de disseminada, a violação de direitos nem sempre é fácil de detectar, já que em geral acontece dentro de casa e é cometida por alguém próximo. Dados daCentral de Atendimento à Mulher, do primeiro semestre de 2014, indicam que em 94% dos casos de violência o autor foi o parceiro, ex ou familiar da vítima.
Ainda que a violência física ou sexual seja a que mais salta aos olhos, ela não é a única. Meninas, garotas e mulheres são também vítimas de violências mais silenciosas como a psicológica, patrimonial ou moral. Além disso, a desigualdade de gênero faz com que as mulheres tenham outros direitos violados como à educação, ao lazer e ao próprio corpo.
O que fazer em caso de violência?
A Central de Atendimento à Mulher, no telefone 180, recebe denúncias e oferece orientação a mulheres vítimas de violência. O serviço é gratuito e funciona 24 horas. Em caso de violência contra crianças e adolescentes, pode-se recorrer também ao Conselho Tutelar.
É diante deste panorama que anualmente governos e sociedade civil, à convite doCentro pela Liderança de Mulheres no Globo, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, se mobilizam nos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. O período – de 25 de novembro até 10 de dezembro – é marcado por atos e debates sobre a violência e desigualdade de gênero. Para apoiar educadores neste debate, o  Centro de Referências em Educação Integral preparou uma lista com 16 filmes que retratam diferentes tipos de violência e a mobilização das mulheres para garantir seus direitos.
Escola
Ainda que a violência contra a mulher possa parecer algo distante da sala de aula, não é. Os relatos da Central de Atendimento à Mulher revelam que os filhos também são vítimas. Em 64% dos casos as crianças presenciaram a violência contra a mãe e, em 17%, também sofreram agressões. Além disso, adolescentes e mulheres jovens (de 15 a 24 anos) possuem mais chances de serem vítimas de homicídio.
Paralelamente, a escola é espaço privilegiado para debate de temas latentes da sociedade e para a reflexão sobre postura e comportamento diante do outro. Além disso, educadores cumprem papel fundamental na garantia de direitos de crianças e adolescentes e na promoção dodesenvolvimento integral de cada estudante. Confira a lista preparada pela equipe do Centro de Referências e bom trabalho!
1. Histórias Cruzadas (Tate Taylor, 2011)O filme narra a luta de Eugenia Skeeter Phelan para dar voz às mulheres negras vítimas do forte racismo presente na década de 60 nos Estados Unidos. Moradora de Jackson, uma pequena cidade no estado do Mississipi, a garota, que quer ser jornalista, decide escrever um livro sob a perspectiva das empregadas negras acostumadas a cuidar dos filhos da elite branca, da qual ela mesma faz parte. Skeeter se alia à empregada de sua melhor amiga, Aibileen Clark e, mesmo contrariando a sociedade, juntas seguem em busca de igualdade.
2. Renascimento do Parto (Eduardo Chauvet, 2010)A realidade obstétrica brasileira é retratada neste documentário, que denuncia o alto número de cesáreas realizadas, na maioria das vezes, desnecessariamente. O filme ainda relata casos de mulheres vítimas de violência obstétrica, que tiveram seus direitos e desejos violados durante o procedimento.
3. Persépolis (Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud, 2007)
Baseado na autobiografia em quadrinhos de Marjane Satapri, a animação conta a história de uma garota iraniana que emigra para a França para continuar seus estudos e deixar o país que estava então sob o regime do Aiatolá Khomeini. Na Europa, a menina sofre inúmeras dificuldades de adaptação e com o preconceito das pessoas. Contudo, na volta ao Irã, Marjane também não mais se encontra. A dificuldade da garota em se adequar ao que as diferentes sociedades esperam de uma mulher faz com que ela viva em uma espécie de limbo entre as duas culturas.
4.Terra Fria (Niki Caro, 2006)Baseado em um caso real, o filme conta a história de Aimes, uma mulher que abandona o marido que a espancava para procurar um emprego e sustentar sozinha seus dois filhos. Para tanto, ela resolve trabalhar em uma mineradora de ferro no interior do estado de Minnesota, nos EUA. Por ser uma das poucas mulheres que trabalhavam no local, a personagem sofre com os abusos masculinos que vão desde xingamentos até investidas sexuais. Sem respostas para suas reclamações, Aimes decide entrar com uma ação judicial contra a empresa, sendo propositora da primeira ação coletiva por assédio sexual dos Estados Unidos, dando início a uma marco de lutas feministas no país e no mundo.


5. Revolução em Dagenham (Nigel Cole, 2011)A luta das mulheres por melhores condições salariais em um ‘mundo de homens’ é a temática central do filme. As operárias da fábrica da Ford de Dagenham vivenciam uma rotina desgastante de trabalho, atrelada a condições precárias e longas jornadas. O basta vem em 1968 quando são classificadas como não qualificadas. Motivadas por Rita O’Grady, as mulheres passam a reivindicar a igualdade de direitos em relação aos salários e o fim da discriminação sexual. Inicialmente direcionada aos patrões, a manifestação se volta contra o governo em uma luta que foi fundamental para que o parlamento britânico consolidasse o Projeto de Paridade Salarial em 1970.
6. Como se fosse da família (Alice Riff e Luciano Onça, 2013)
Neste documentário, duas trabalhadoras domésticas refletem sobre suas trajetórias de vida e trabalho, servindo desde cedo e até a vida adulta à uma mesma família. As domésticas debatem a recente regulamentação que garante os mesmo direitos dos trabalhadores às domésticas: “minha história seria outra”, afirma uma delas.
7. Que bom te ver viva (Lucia Murat, 1989)
A cineasta Lucia Murat conta a história de mulheres que resistiram à ditadura militar brasileira, lutando pela liberdade. O filme, realizado poucos anos após o fim do regime, mostra também como elas lidam com a transição à democracia, com a memória das violências que sofreram e com os resquícios da ditadura ainda presentes.
8. O Silêncio das Inocentes (Ique Gazzola, 2010)
A vida e história de mulheres vítimas de violência doméstica é o foco deste documentário. A obra relata também o caso de violência contra a farmacêutica Maria da Penha, cujo nome batiza a lei que pune com mais rigor os agressores.
9. Flor do deserto (Sherry Hormann, 2009)
Aos 13 anos, Waris Dirie fugiu de sua aldeia no interior da Somália para escapar de um casamento arranjado. Enviada à Londres, trabalha como empregada na embaixada da Somália. Quando adulta, vira modelo mas permanece nela uma marca da sua infância: a mutilação genital, uma das maiores agressões – ainda legal em muitos países – às mulheres no mundo.
10. A Informante (Larysa Kondracki, 2010)
Baseado em fatos reais, este filme conta a história de uma policial que é escalada para missão da Organização das Nações Unidas (ONU) na Bósnia. Ao chegar lá, se depara com uma rede de tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. Sua atuação começa a incomodar os poderosos que encobertam a situação, mas ela não desiste de suas investigações.
11. Virou o jogo – A história de Pintadas (Marcelo Villanova, 2012)
No sertão baiano, na cidade de Pintadas, o machismo era a regra. Diante de um contexto dominado pelos homens e fortemente opressor, as mulheres se organizaram para transformar a realidade local e afirmarem suas identidades e direitos.
12. O Sorriso de Mona Lisa ( Mike Newell, 2003)O filme conta a história de um grupo de mulheres brilhantes que estudavam em uma universidade dos anos 50 nos Estados Unidos, mas que, mesmo com os estudos, tinham como horizonte e se tornarem boas e cultas esposas. É aí que entra uma professora de artes: ampliando as possibilidades e referências das meninas, a educadora convida as estudantes a desafiarem essa situação e fazer com que assumam seu protagonismo na sociedade.
13. Preciosa – Uma história de Esperança (Lee Daniels, 2009)
Inspirada pelo romance “Push”, da escritora Sapphire, o filme conta a história de Claireece “Precious” Jones, uma jovem de 16 anos que sofreu diversos abusos durante sua infância. Ela engravida pela segunda vez – de seu pai – e é suspensa da escola. A diretora, então, consegue uma vaga em uma escola alternativa, onde, com a ajuda de uma educadora que consegue ver para além das marcas da violência que sofreu, ela aprende a ler e escrever e consegue mudar os rumos de sua vida.
14. O aborto dos outros (Carla Gallo, 2008)
O documentário brasileiro discute, a partir de depoimentos com meninas, mulheres e especialistas, o tema do aborto – dos previstos em lei e em situações clandestinas. No lugar de condenar a mulher, o filme oferece um olhar sensível para a questão, problematizando, acima de tudo, a criminalização das mulheres que passam pela situação.
15. Acusado (Jonathan Kaplan, 1988)
O filme conta a história de uma jovem que é estuprada por um grupo de homens em um bar nos Estados Unidos. Sem testemunhas, ela denuncia a agressão, mas sofre inúmeros preconceitos e descréditos do sistema judicial do país que a coloca sob suspeita, indicando que suas ações teriam provocado o estupro.
16. O sussurro do coração (Hayao Miyazaki, 1995)
Como na maior parte dos filmes do estúdio de animação japonês Ghibli, capitaneado por Hayao Miyazaki, “O sussurro do coração” é protagonizado por uma menina que acredita na sua própria força. Shizuku Tsukishima é uma garota que aos 14 anos decide que quer ser escritora. Disposta a concretizar seu sonho, a jovem larga tudo e começa sua missão pelo mundo da imaginação com disciplina, afinco e sem descanso.

http://educacaointegral.org.br/noticias/16-filmes-para-debater-os-direitos-das-mulheres/