ESPANHA: BOMBEIROS RECUSAM DESPEJAR PESSOAS DAS SUAS CASAS
tvi24, CP
Corporações de bombeiros de pelo menos três regiões espanholas já se recusaram a ajudar as autoridades judiciais e policiais em ações de despejo, após o caso de Aurelia Rey, uma idosa de 85 anos que a Câmara da Corunha quer expulsar de casa por ter uma renda em atraso.
Na segunda-feira, centenas de pessoas deslocaram-se até à casa de Aurelia Rey e impediram o despejo. Houve confrontos entre ativistas e polícias, um dos funcionários que ia executar o despejo acabou no chão e a ordem judicial até voou pelos ares, conta o «El País».
Chamados a intervir, os bombeiros da Corunha recusaram-se a ajudar. Um deles, de cara tapada, até se juntou ao protesto. Só à segunda, quando foi chamado ao local um superior hierárquico, é que o cadeado que envolvia a porta do apartamento foi desbloqueado. Mesmo assim, a ação de despejo foi suspensa.
Caso de Aurelia Rey, uma idosa de 85 anos, está a mobilizar o paísNos últimos dias, os bombeiros de Madrid e da Catalunha juntaram-se aos colegas da Galiza. Em comunicado, sublinham que não são «servidores do governo» e que só ajudam em «casos de emergência» e para prestar serviços de cidadania, recusando-se a «contribuir para alimentar as desigualdades e misérias da classe trabalhadora».
O despejo de Aurelia Rey, que vive na mesma casa desde 1979 e não pagou os 126 euros da renda do último mês, ainda não foi efetuado porque à sua porta continuam esta quarta-feira dezenas de ativistas. As autoridades estão a tentar negociar uma solução, sendo que a idosa já recusou ir para um lar ou para um apartamento social longe da sua zona.
Por dia, em Espanha, cerca de 500 famílias são despejadas por não conseguirem pagar as hipotecas das casas.
Milhares de pessoas já se manifestaram nas ruas para que a entrega das casas acabe com a dívida e as pessoas tenham direito a habitação social.
Na segunda-feira, centenas de pessoas deslocaram-se até à casa de Aurelia Rey e impediram o despejo. Houve confrontos entre ativistas e polícias, um dos funcionários que ia executar o despejo acabou no chão e a ordem judicial até voou pelos ares, conta o «El País».
Chamados a intervir, os bombeiros da Corunha recusaram-se a ajudar. Um deles, de cara tapada, até se juntou ao protesto. Só à segunda, quando foi chamado ao local um superior hierárquico, é que o cadeado que envolvia a porta do apartamento foi desbloqueado. Mesmo assim, a ação de despejo foi suspensa.
Caso de Aurelia Rey, uma idosa de 85 anos, está a mobilizar o paísNos últimos dias, os bombeiros de Madrid e da Catalunha juntaram-se aos colegas da Galiza. Em comunicado, sublinham que não são «servidores do governo» e que só ajudam em «casos de emergência» e para prestar serviços de cidadania, recusando-se a «contribuir para alimentar as desigualdades e misérias da classe trabalhadora».
O despejo de Aurelia Rey, que vive na mesma casa desde 1979 e não pagou os 126 euros da renda do último mês, ainda não foi efetuado porque à sua porta continuam esta quarta-feira dezenas de ativistas. As autoridades estão a tentar negociar uma solução, sendo que a idosa já recusou ir para um lar ou para um apartamento social longe da sua zona.
Por dia, em Espanha, cerca de 500 famílias são despejadas por não conseguirem pagar as hipotecas das casas.
Milhares de pessoas já se manifestaram nas ruas para que a entrega das casas acabe com a dívida e as pessoas tenham direito a habitação social.
Fonte: http://www.iol.pt/push/iol-push---internacional/espanha-desasucios-despejos-corunha-aurelia-rey-tvi24/1421939-6184.html
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