1) Dia de trabalho:
- "ja chegou contando as horas
bebeu água e foi si'mbora
Nem se despediu de mim." Cantei animada embora lembrasse momentos ruins. "
Romeu, Romeu! Respondia ele sempre q eu retomoa letra "essa música não. Essa é triste. "..rs
Romeu, 29 anos.
2 ) "ttia vc trabalha no circo?"
Prefiro a pergunta das crianças do q a realidade dos adultos.
o sol no cafofo! Rodo cotidiano, Rabiscos voadores... As anotações mais urgentes e mais tortas pelo tempo! "Eu sempre espero uma coisa nova de mim, eu sou um frisson de espera - algo está sempre vindo de mim ou fora de mim." C.
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Acolhimento do afeto
Otto Kernberg em 28:37
Em 27:57, Otto K. é perguntado sobre como se compreendia o sofrimento em culturas anteriores a psicanálise. O entrevistador quer saber, ainda, se era através do mito (poesia, cultura) que os problemas eram dilapidados de alguma forma. Pergunta também se o sofrimento psíquico é algo de uma época.
Otoo K. responde com muita honestidade que o conhecimento a esse rspeito é parcial. Bom ver psiquiatras assim. Diz que nas sociedades anteriores a atual, principalmente nas que dispinham de menos linguagem, se tendia a somatizar mais. Nas que dispunham de mais linguagem (acredito que ele esteja falando da língua oral), o sofrimento dos afetos aparecem mais (ansiedade, depressão. E que a única forma de tratamento não é pela psicanálise.
Isso que eu gosto muito de compartilhar e frisar, numa sociedade aonde as pessoas nunca pensam que precisam resolver seus problemas coletivamente e que acabam psicologizando muitas questões as quais pretendem se adaptar e não tentar a superação ou a persistir um pouco com a crítica (tornando a análise quase uma bengala pra vida toda). Ele diz algo como: o que é necessário é ter uma rede de afetos, ser acolhido, buscar e dar empatia. Que mesmo o delírio, o sintoma é uma forma de se comunicar e é preciso ter espaço pra viver isso também em conjunto. Todo acompanhamento psi, por fim, buscará saber como estão suas redes. Assim como na assistência social, na escola, no trabalho, é no coletivo que precisamos agir, além de nós próprios, evidente.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Wula0Zb9MHo
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