quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

"Parece-me que existem duas linhas de força não necessariamente antagônicas que conduzem, a princípio, o novo governo. De um lado, a influência de Olavo de Carvalho manifesta especialmente nos filhos do presidente e na designação dos ministros da educação e das relações exteriores. Por outro lado, a influência de Paulo Guedes e seu pragmatismo ultraliberal.

O sonho de Bolsonaro era que as pautas ideológicas, cuja principal referência é Carvalho, pudessem dar o tom da coesão de sua base no Congresso através de uma nova divisão das bancadas por temas: bala, bíblia principalmente.

No entanto, o apoio ao Rodrigo Maia (o grande "Botafogo" das planilhas da Odebrecht) na eleição para Câmara pode ser a prova de que não se governará como se fez campanha. O Centrão é uma realidade sólida e atende pelo nome de fisiologismo, toca a agenda do país e não ficará de bobeira. Guedes, Lorenzoni e Bebiano devem falar mais alto, representando a sede insaciável dos bancos e corruptos.

A conta que virá é previsível e vem logo: jogarão nas costas da popularidade de Bolsonaro os juros de um ajuste fiscal que vai destruir o muito pouco que nosso povo ainda tem, desmoralizando as promessas de felicidade pintada pela extrema direita sob o manto do fundamentalismo evangélico e do militarismo. Começará com a reforma da previdência." RF

R:
"Você citou os dois grupos irrasoaveis. É lógico que a escola de Chicago e o fundamentalismo pentencostal não sustentam isso. Passando a fase da euforia do ano novo, um terceiro grupo mais "racional" vai ter que sustentar esse ódio ao congresso e à mídia "comunista"... Aí entrarão em cena os militares. Duvido que eles não tenham um plano. Só não sei que tipo de ditadura vai vir!" Preu

RF:
"Você citou os dois grupos irrasoaveis. É lógico que a escola de Chicago e o fundamentalismo pentencostal não sustentam isso. Passando a fase da euforia do ano novo, um terceiro grupo mais "racional" vai ter que sustentar esse ódio ao congresso e à mídia "comunista"... Aí entrarão em cena os militares. Duvido que eles não tenham um plano. Só não sei que tipo de ditadura vai vir!"

R:
"Rafael Lazari, no discurso do Paulo Guedes hj o pragmatismo do sr. Bannon estava explito. A questão é se isso sobrevive para além dos memes... Acho que do congresso não passa, por mais louco que esse congresso seja... Mas se passar,  cai tudo. Pq a reforma que eles vão propor não é uma coisa "fofa" tipo temer. Vai ser indecente... Pra não passar mesmo... Vamos ver! Acho que o ano novo vai acabar sendo feliz... A gente vai se encontrar muito fazendo história nas ruas... Isso vai passar uma hora amigo! Bom 2019!" Preu