domingo, 22 de outubro de 2017

Bolero de Isabel, terno fim vem no meio, lugar pra 2

Bolero de Isabel
Jessier Quirino

É um nó dado por são pedro
E arrochado por são cosme e damião
É uma paixão, é tentação, é um repente
Igual ao quente do miolo do vulcão
É um nó dado por são pedro
E arrochado por são cosme e damião
É uma paixão, é tentação, é um repente
Igual ao quente do miolo do vulcão
Quer ver o bom?
É o aguado quando leva açúcar
É ter a cuca, açucarado num beijo roubado
É um pecado confessado, compadre sereno
Levar sereno no terreiro bem enluarado
É pinicado do chuvisco no chão, pinicando
Ficar bestando com o inverno bem arrelampado
É o recado do cabocla num beijo mandando
"tá namorando a cabocla do recado"

É um nó dado por são pedro
E arrochado por são cosme e damião
É uma paixão, é tentação, é um repente
Igual ao quente do miolo do vulcão
Quer ver desejo?
É o desejo tando desejando
A lua olhando esse amor na brecha do telhado
É rodeado do peru peruando a perua
É canarim, é galeguim, é cantando o canário
Zé do rosário bolerando com dona isabel
Dona isabel embolerando com zé do rosário
Imaginário de paixão voraz e proibida
Escapulida, proibida pro imaginário
Quer ver cenário?
É o vermelho da aurodidade
É a claridade amarelada do amanhecer
É ver crescer um aguaceiro pelo rio abaixo
É ver um cacho de banana amadurecer
Anoitecer vendo o gelo do branco da lua
A pele nua com a lua a resplandecer
É ver nascer um desejo com a invernia
É a harmonia que o inverno faz nascer
(miolo, miolo, miolo do vulcão...)
Quer ver desejo?
É o desejo tando desejando
A lua olhando esse amor na brecha do telhado
É rodeado do peru peruando a perua
É canarim, é galeguim, é cantando o canário
Zé do rosário bolerando com dona isabel
Dona isabel embolerando com zé do rosário
Imaginário de paixão voraz e proibida
Escapulida, proibida pro imaginário
Quer ver cenário?
É o vermelho da aurodidade
É a claridade amarelada do amanhecer
É ver crescer um aguaceiro pelo rio abaixo
É ver um cacho de banana amadurecer
Anoitecer vendo o gelo do branco da lua
A pele nua com a lua a resplandecer
É ver nascer um desejo com a invernia
É a harmonia que o inverno faz nascer

Fonte:
‎https://m.letras.mus.br/jessier-quirino/826919/

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Ter o fim bem no meio
Nenhuma rima em or
Um começo que não veio
Nossa história de amor
Seja meu versejar
Cantar como quem resiste
Resistir como quem deseja
Meu versejar seja
Sorriso que te visite
A brisa que te beija
E que te festeja
Não
Tristeza não
Corre, anda, rasteja
Peleja sim, coração
Em busca da beleza.

Composição: Itamar Assumpção e Alice Ruiz
Interpretação de Itamar e Alzira E

Vídeo no Facebook:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=744141262437296&id=504342239750534


Fonte: Mundo em música


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Considero música um presente. Mesmo não vindo do compositor. Do João D.. Rs

Lugar Para Dois

Letuce




Onde ainda não fomos é lugar para dois
Dá para você morrer só um pouquinho
Pequenas horas que salvam
O amor é dos espertos
No mundo eu só vim pra querer, não sou mesmo zen
Dá para a gente crescer no mesmo mistério
O que há de incrível no amor
Que eu ainda insisto
Onde ainda não fomos é lugar para dois
Dá para você morrer só um pouquinho
Pequenas horas que salvam
O amor é dos espertos
No mundo eu só vim pra querer, não sou mesmo zen
Dá para a gente crescer no mesmo mistério
O que há de incrível no amor
Que eu ainda insisto
E toda noite eu arranco o meu coração
De manhã ele volta a crescer
E toda noite eu arranco o meu coração
De manhã ele volta a crescer
E toda noite eu arranco o meu coração
De manhã ele volta a crescer
E toda noite eu arranco o meu coração
De manhã ele volta a crescer
E toda noite eu arranco o meu coração
De manhã ele volta a crescer
E toda noite eu arranco o meu coração
De manhã ele volta

Fonte: Letras Terra
‎https://m.letras.mus.br/letuce/lugar-para-dois/

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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Se é amor q vc quer... vc tarde e eu cedo

Se é amor q vc quer... vc tarde e eu cedo


Vídeo:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=778293285628605&id=361747733949831

Transcrito:

(Parte 1)
Se é amor que você quer:
Recebe!
Me bebe, sou drink que quiser
Mistura de montila com guaraná
Eu gosto de dança de par
Quando as coxas se encostam

Seio no peito, confronto
Olho no olho, encontro
Sua boca que silencia a minha...
Não é reza! É anistia!

O pecado dos nossos corpos misturados
É como se você dissesse:
"Dá um bocado?"

E a gente divide culpa e santidade
Teus segredos guardo em meus beijos, cumplicidade
E a gente se mastiga
Você me excita.

Brinca indiferente...
Como se não de repente
E se alguém descobre da gente...
Como faz?
Todos os outros vão saber que te amei mais

Somos mistura de vinhos
É seco, suave, rosé
É tinto!
Lembra você?
Sorrindo, dizendo:
"Mariana, não vai dar certo"

(Parte 2)
Ela escreve.
Eu escravo.
Ela tem métrica
Eu só faço em verso
porque acho bonito.
Ela deve conhecer uns cinco países.
Eu conheço o bar com a cerveja mais barata do bairro,
e cá pra nós,
já nem está tão barata.
Ela faculdade.
Eu facultativo.
Ela fala três idiomas.
Eu acho que nem português sei falar direito,
porque às vezes o dono do bar não entende o que eu falo.
Ela escreve no quarto.
Eu depois do quarto copo,
escrevo no guardanapo,
usando o balcão do bar de apoio.
Ela breve.
Eu bravo.
Ela clama
Eu reclamo
Pra ela amor acaba
pra mim amor é escambo.
Ela diz que caibo no seu canto.
Eu de canto, canto. Me aproximo aos tantos e no entanto
Ela tem pressa de ser feliz
Eu tenho um peito que é presa fácil.
Ela se lembra.
Eu silêncio.
Ela se queixa
Eu me encaixo
Ela excede
Eu escasso
Ela merece
Eu marasmo.
Ela tem modos,
Eu tenho medos.
Ela tão tarde
Eu tão cedo.
Ela já sabe.
Eu já disse:
Ela escreve
Eu escravo.
Ela com suas palavras
Eu com as minhas.
Ela só não sabe que
Eu sou quase seu inverso,
e mesmo controverso, confesso:
Eu gosto mesmo é quando a gente
U   N   I   V   E   R   S   O   S

Lucas Afonso

Ao contrário, eu acho
Aposto com você o dobro
Escolhe o jogo
Que eu boto minhas cartas na mesa
É loucura, eu sei
Mas...aceita!

O quão sóbrio você é...?
Diz que não me quer
Mas quando te procuro, me faz mulher
Gosto de você por cima
Por baixo
Aos lados
Te sigo com os olhos, te caço!

Você de canto, canta
Mente dizendo não caber
Aqui?
Se o problema é espaço
Pego tudo que em mim já foi ocupado
E me desfaço!

Não me contento mais em só caber no seu abraço
Hoje entendo tanta briga
Tanto valor cobrado
Quero com você dividir passos...
E se tem outro, outra, eles
Não importa
Sou só sua, todas as vezes que fecham-se as portas

Você não acredita em mim
Diz que eu falo mentiras
Enquanto eu grito:
"Me tira daqui!"

Estou disposta a mapeamento.
Finca sua bandeira no meu lar
Diz que você me descobriu
Faça minhas leis

Mas pela última vez
Se o seu navio não ancorar
Ainda que qualquer dia você faça as malas decido a voltar...
Vai ter sido meu coração
Quem decidiu ocupar outro lugar.

Mariana Felix

Rupikaur / lágrimas fortes

“Você me diz para ficar quieta porque minhas opiniões me deixam menos bonita, mas não fui feita com um incêndio na barriga para que pudessem me apagar. Não fui feita com leveza na língua para que fosse fácil de engolir. Fui feita pesada, metade lâmina, metade seda. Difícil de esquecer e não tão fácil de entender.” - rupikaur_

"As pessoas não choram porque são fracas , mas sim porque tem sido fortes há muito tempo. (?)