terça-feira, 25 de julho de 2017

Era apagar o luz 
Ou te tirar do sol
Eram muitos salvamentos
Eu só tinha um anzol
Eu não queria machucar 
Queria te salvar
Me salvar
Te levar
Te levar pra passear
A gente pode ir
Vai
Sim
Se vc voltar

Percussão
Metal
Sopro 
Violão 
Eu vou te tocar
O q q vou fazer
Se você não me escutar
Não sorrir
Não gostar
De vc q eu pus,
Quis nessa canção 

Vai doer
Machucar
Prometo terminar
Te jogando no mar
Liberdade
Rango
Cão
Tudo que você quiser
A gente canta em vão. 


S. 
Music

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Grupo do Facebook sobre Psi Rural

Grupo do facebook:

- Psicologia Rural Brasil

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1416020955110100&substory_index=0&id=126491270729748


- Psicologia Rural Latino-americana
https://m.facebook.com/groups/486421858129328?slog=5&seq=1130209711&rk=17&fbtype=69&tsid



terça-feira, 11 de julho de 2017

Sítio Braúna - Buva

= Buva

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segunda-feira, 15 de setembro de 2014


Buva: O tempero mais odiado do mundo

Essas semanas caíram as primeiras chuvas significativas aqui na cidade de São Paulo. Quem já aproveitou para crescer e garantir seu lugar ao sol foi a Buva, uma erva que nasce no mundo inteiro. E, não por acaso, é o a planta mais odiada do mundo (pelos agricultores)! As principais espécies são a Conyza bonariensis e a Coniza canadensis, ambas de uso similar e aqui tratadas como "buva". Seus nomes populares incluem rabo de foguete, rabo de de rojão, voadeira, buba e capetiçoba. Dá pra ver que o povo é criativo com nomes...

Na realidade, ela é odiada, mas não como tempero. Até porque eu ainda acho que o tempero mais polêmico por seu sabor é o coentro! A buva, por si só, nem é vista como tempero. Os grandes produtores, os latifundiários e monocultores a veem como praga agrícola, do pior tipo possível. Ela é capaz de reduzir em até 48% a produtividade de sistemas de produção de trigo, milho e soja no Brasil. Ou seja, tem um impacto enorme para o produtor, que quer se ver longe dela o mais rápido possível. Mas a buva venceu.

Depois de décadas usando venenos como o glifosato na agricultura, a buva sofreu uma mutação e ficou resistente ao herbicida. Tentaram aumentar a dose, e mais uma vez, a buva saiu ilesa. A natureza zombando das monoculturas.

Ela é aquela planta com jeitão de mato, mesmo. Nasce espigada, comprida, sem nenhum atrativo: folhas opacas, ásperas, flores pequenas e desinteressantes, porte comprido e desengonçado. Realmente, a buva não é das plantas a mais bela, porém é muito, muito perfumada.

É uma planta fina e muito comprida, chegando a mais de um metro de altura, sustentada por uma haste fina, recoberta de muitas folhas escuras.



A buva é uma planta excepcional. Ela resiste a todos os tipos de solo, de ambiente e de temperatura. Consegue florir e crescer mesmo nascendo entre frestas de concreto. A única coisa que ela não suporta é falta de claridade.

Ela é presente em pastos, plantações e pomares, porque cresce onde nenhuma outra consegue. Solos compactos, envenenados de fertilizantes e defensivos, secos e endurecidos. E ela prospera. Por essa razão, é presente no mundo inteiro, uma invasora competitiva muito, muito forte. Ainda, produz inúmeras sementes minúsculas, que viajam no ar como flocos de algodão, e podem ir muito longe. 

Pesquisando sobre o aroma, achei um fato curioso: dependendo da localidade, do clima e do solo, além da variedade local, a buva pode ter um cheiro completamente distinto. Num estudo feito com plantas na europa, os aromas predominantes nas folhas são de limoneno e manool nas folhas da Conyza bonariensis. Na sua irmã, a Conyza canadensis, ricos valores de limoneno e trans-a-bergamoteno. No Brasil, diferentes proporções foram encontradas, como você pode encontrar aqui. Dentre eles, destaque para os aromas cítricos (limoneno), aromas herbais de lâmio, manjericão e orégano (β-farneseno, germacreno D)  e de cravo (β-caryophylleno).

Assim, imagine o sabor: seus principais compostos lhe dão aroma de cravo, orégano e frutas cítricas, em especial o sabor do limão e rúcula, com uma nota picante de fundo. Mas isso pode variar, claro. A unica coisa em comum é sua suave picância e o aroma herbal.



Eu fico aqui pensando se os produtores que usam veneno na buva já pararam para cheirar suas folhas. Será que não viram o enorme potencial de de extração de óleo essencial para perfumes, alimentos e fármacos? Pelo visto, ainda não.

Pode ser usada para temperar pratos fortes, assados ou ainda num molho para salada. Refogada fica um pouco forte para ser comida pura, e tende a amargar (imagine comer manjericão refogado!). Então, nem pensar em usar a buva como vegetal, porque seu sabor é muito forte. Na Argentina, na Coréia e no Japão eu encontrei registros de uso - todos como erva consumida esporadicamente ou como tempero. Já servi sem avisar para familiares e amigos e todo mundo gostou, porém não conseguiu identificar o sabor.

Dessa vez, não há receita. Use a buva para temperar a comida da mesma maneira que usaria um manjericão, tomilho ou hortelã. De preferência, no final do prato, para que seu aroma não se perca.


Molho simples: azeite, limão, sal e muita buva picadinha

E você, já viu a buva por aí? Já usou? Como gosta de consumir?"

Fonte: Matos de Comer
http://www.matosdecomer.com.br/2014/09/o-tempero-mais-odiado-do-mundo.html?m=1


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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017


Pancs em Ariquemes - RO - buva

Texto: 

Marcos Roberto Furlan - Eng. Agrônomo - Professor universitário

Mariana Emerick Silva - Acadêmica de Eng. Agronômica - UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)

Espécies do gênero Conyza se espalham em quase todo o Brasil. Além da facilidade de dispersão de suas sementes, tem se observado resistência aos herbicidas. Importante ressaltar que uma das defesas da espécie contra os princípios ativos do herbicida é gerar biotipos diferente.

A competição com as espécies cultivadas é justificativa para muitos classificarem as espécies do gênero Conyza como plantas daninhas. No entanto, algumas são consideradas comestíveis, como, por, exemplo, a Conyza bonariensis, cujos nomes populares são buva, capiçoba, erva-lanceta e voadeira, dentre vários outros.

As espécies de Conyza mais comuns, e comestíveis, se diferenciam nas folhas. C. bonariensis possui folhas não denteadas, ao contrário da C. canadensis.

De acordo com Lorenzi e Kinupp (2014), na medicina popular, a C. bonariensis é usada como antiácida, contra tosse e para tratamento de diarreias e hemorroidas. Na culinária, os autores, em sua publicação fornecem as seguintes receitas: calzone de buva, picadinho de aruanã com buva e risoto de buva.

Referência:
KINUPP, Valdely Ferreira; LORENZI, Harri. Plantas alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil. São paulo, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014.
Foto: buva (Conyza sp).
Fonte: Mariana Emerick Silva


Achado no mundo

Era e será
Como as vísceras que se acomodam
Enquanto a gente passa,
Como a terra e o ar
Vão virando nós.
Lento e rápida.
Como o sangue acha de correr
Indo e voltando sem parar.
Não tem nenhum momento em que a bomba para?
Ou a bomba não funciona
Ou a explosão está dada.

Vão se achar
Nesse ou nesse mundo
A lua é ilha cara.
O sol não é pra todos.
O infinito é querer saber demais.
Vamos por onde tem chão.
Não me agito de voar
Se não for longe e sempre.

Mãos vazias
não só por impulso
Menos por acaso
Pouco por sorte
Nem sempre nos planos
Como der
Como vai dar

E como!

Psi nas escolas ainda não legalizado

Em que ponto parou isso?

Hoje consultei o site do CFP e ainda está na lista das leis em processo:

"PL 3688/2000 (PLC 60/2007 - Senado)
Autor: Dep. José Carlos Elias (PTB/ES)
Ementa: Dispõe sobre a introdução de assistente social e
psicólogo no quadro de profissionais de educação em cada escola.

Coordenação de Comissões Permanentes (CCP) – Câmara dos
Deputados – 15/07/2015 – Pronta para pauta no Plenário."

Fonte: CFP
http://site.cfp.org.br/legislacao/projetos-de-lei-e-outras-proposicoes/

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07/07/2015 - 17:47

PL que dispõe de serviços de Psicologia nas escolas é aprovado na CCJC

Agora, CFP coleta assinaturas para solicitar urgência/urgentíssima para apreciação da proposição no plenário da Câmara dos Deputados



Foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (7/7), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 3.688/2000, que dispõe sobre a prestação de serviços de Psicologia e Serviço Social nas redes públicas de Educação Básica. A matéria segue para plenário, e, caso aprovada, vai para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
A proposição, de autoria do deputado José Carlos Elias (PTB/ES), tramita há quase 15 anos no Congresso Nacional e foi aprovada em 1º turno pela Câmara dos Deputados. Depois, seguiu para o Senado Federal, em que houve modificação no projeto, sendo deliberado, e, posteriormente, retornou à Câmara. Lá, a matéria passou por nova apreciação e aprovação nas comissões de Seguridade Social e Família e de Educação.
Nesse interim, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), em articulação com o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e demais entidades interessadas na matéria, buscaram o relator do projeto, deputado Glauber Braga (PSB/RJ), e os demais membros da CCJC para destacarem a importância do tema e pediram a inclusão da propositura em pauta.
Para dar celeridade à aprovação do PL 3.688/2000, o CFP está coletando assinaturas das lideranças dos partidos para aprovação de requerimento de urgência/urgentíssima a fim de que a Presidência da Câmara dos Deputados insira na pauta de votações do plenário da Casa a matéria. 
Votação 
Além da unanimidade, o PL 3.688/2000 foi elogiado por vários parlamentares durante os pronunciamentos da CCJC, como Maria do Rosário (PT/RS), Keiko Ota (PSB/SP – relatora da matéria na Comissão de Educação), Glauber Braga (PSB/RJ – relator do PL na CCJC), Rodrigo Pacheco (PMDB/MG), Cristiane Brasil (PTB/RJ), Marcos Rogério (PDT/RO), Ronaldo Fonseca (PROS/DF), Fausto Pinato (PRB/RJ)  e Waldih Damous (PT/RJ).

Fonte: CFP
http://site.cfp.org.br/aberta-nova-fase-da-consulta-publica-sobre-atuacao-no-suas/

Brasil dispara em vício induzido pelos pais na droga da obediência - Ritalina

Brasil dispara em vício induzido pelos pais na droga da obediência - Ritalina

Vídeo: 

Globo Vídeos - Brasil é segundo maior consumidor mundial de ritalina

https://m.youtube.com/watch?v=MTFOb2bLjLA&feature=youtu.be

Vamos lá papais e mamães, enfiar um vício nas suas crianças só porque elas são agitadas… como todas as crianças saudáveis são.
Vício
Como poderemos pretender um mundo com mentes criativas e contestadoras dos velhos paradigmas, se enfiamos nas crianças num vício que serve para a obediência?
Calvin e Haroldo - Ritalina

Tabela mostra como estão ERRADOS os diagnósticos brasileiros. MUITO errados.
Clique na imagem para ver como estão errados os diagnósticos brasileiros

A vida não é uma reta perfeita. Acostume-se com algum sofrimento e dificuldades.
O caminho da vida NATURALMENTE não é para ser fácil
O caminho da vida NATURALMENTE não é para ser fácil
Problemas normais da vida são designados pelas indústrias farmacêuticas como DOENÇAS MENTAIS, precisando assim de remédios cuja eficácia não podem ser mensurados, mas que causam efeitos secundários notáveis. Dessa forma:
Timidez………….vira…..Desordem de Ansiedade Social……………código 300.23
Perda de um ente…..vira…..Desordem Depressiva Maior………… código 296.2
Saudades de casa….vira..Desordem de ansiedade de separação… código 309.21
Desconfiança…..vira …..Desordem de Personalidade paranoica…código 301.00
Ter altos e baixos…..vira……Transtorno Bipolar………….………….código 296.00
Ser distraído…………vira.….. DHDA………………….…………………... código 314.9
É por isso que é quase impossível hoje em dia ir num psiquiatra hoje e não ser diagnosticado com uma doença mental. Em quase 100% destes diagnósticos são recomendados psicoativos. No geral, eles causam cerca de 700.000 reações adversas e 42.000 mortes durante um ano. Os psiquiatras recebem comissões pela indicação destes remédios e a indústria farmacêutica lucra U$ 330.000.000.000 por ano. Estes remédios não tem um poder de cura comprovados. A única coisa que se comprova é uma extensa lista de efeitos secundários nocivos. Está cada vez mais proibido viver com dores, o sofrimento é proibido, temos que viver dentro de uma propaganda de absorvente. Sem sofrimento, não aprendemos a lidar com o mundo real, não evoluímos e não temos coragem para suportar a vida como ela é.

Fonte: Iconoclastia Incendiária
 http://iconoclastia.org/2013/03/07/brasil-dispara-no-vicio-induzido-pelos-pais-na-droga-da-obediencia-ritalina/

Sou um evadido... (Fernando Pessoa)

Sou um evadido.
Logo que nasci
Fecharam-me em mim,
Ah, mas eu fugi.
Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?
Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.
Ser um é cadeia,
Ser eu não é ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer.
.
5-4-1931
Poesias Inéditas (1930-1935). Fernando Pessoa. (Nota prévia de Jorge Nemésio.) Lisboa: Ática, 1955 (imp. 1990).

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Clínicos psis

Clínicos psis

- Fréudi
O que eu mais gostava na escrita do Freud era quando ele viajava em cima dos atendimentos dele. Por mais que eu intuisse e depois discordasse dos atravessamentos da cultura patriarcal no que poderíamos repensar hoje como "clínica freudiana" (existe muita coisa se for pensar assim, né? rs). É importante esse exercício de produzir em relação ao nosso trabalho (seja ele qual for) academicamente ou não.

Vejo uma galera teorizando sobre tudo. Torço pra que os profissionais psis falem da experiência deles e não fiquem só citando a bíblia do Freud pra pensarem sua clínica.

Negócio difícil esse de ter precursores.

[Foco desse texto:] Por que quando você lê sua prática a partir do precursor... qual a sua chance de discordar?

Deve ser por isso que eu amo a dissidência. Acho muito importante entender aonde os dissidentes discordaram. Mas na faculdade não acessamos muito isso.

- Formação
O que mais dizem é "se quiser saber um pouco de tudo, não vai saber muito de nada". Mas para estudantes isso deveria ser natural: ter noção de um certo leque de possibilidades. Entendo mais (e discordo) q se diga isso a profissonais formadas/os.

Ao se formar, o estudante acha que já está totalmente pronto. Mas somos sempre estudantes em tudo na vida.

Os espaços de formação não nos mostram muito as tensões. Tem que dar sorte de um estudante discordar d profs e ter peito pra fazer a discordância ali naquela relação desigual sem seus colegas de turma (pois é!) te matarem. Porque você não tem aporte teórico pra isso e quem tem não está ali, "obviamente".

A gente segue na caixinha.

E quando vamos dar continuidade a nossa formação?  Qual a surpresa? RS

- Freud é pop

Psicanálise é usada pra tudo, né? Pra fazer filme, pra falar de sociedade,  debate filosófico, pra prever o comportamento dos outros, responder entrevista na TV, pra parecer que tem prática clínica. Psiquiatria também, mesmo que as pessoas sequer tenham diagnóstico. Se vai ao psiquiatra  (deus médico q passa remédio) já está comprometido. Então, rola aquele engodo onde as pessoas não tem q escolher entre a análise e os 30 mil diagnósticos. Tanto que é o que as pessoas mais esperam da psicologia (psis ou não): psicanálise e psiquiatria. Se a psicologia não falar nesses termos, não é psicologia.

Mas não fica evidente o quanto todo mundo perde com isso.

- Perdas e ganhos
Se os psis entenderem que psicologia não é  só clínica e que clínica não é  só psicanálise, talvez talvez a população também passe a entender isso.  :)

Porque seremos nós,  tendo noção da abrangência da nossa atuação que vamos usar a confiança em nós depositada (O poder em você investido) pra falar sobre isso.

Esse é um dos aspectos do profissional polítizado.