domingo, 13 de maio de 2018

Ejaculação feminina

Conferir veracidade

(EJACULAÇÃO FEMININA) (Squirt) (Cyprina) #Anatomia #GlândulaSkene #GlândulaBartholin

Alou meninas, qro compartilhar essa info com vcs! Sobre EJACULAÇÃO FEMININA. Muitos tabus sobre nosso corpo q nem ficamos sabendo do que somos capazes de fazer, já que o prazer feminino nunca foi prioridade da ciência e sim apenas a capacidade de procriar. Deixo aí informações atualizadas e referências:

Glândulas de Skene e Bartholin

Glândula de Bartholin:
A genitália feminina apresenta dois conjuntos de glândulas que contribuem para a lubrificação vaginal: um conjunto localizado na entrada do canal da vaginal, que é constituído principalmente pela glândula de Bartholin (ou glândulas vestibulares maiores)  com o auxilio da glândula de Skene que contribui com a secreção de uma substância mucóide, o outro conjuntos de glândula localizada na entrada do útero. Entretanto as glândulas não são capazes de promover uma lubrificação plena para que ocorra a relação sexual de modo confortável, o principal componente da lubrificação é o plasma sanguíneo que atravessa o epitélio do canal vaginal quando esse é distendido.

Glândulas de Skene:
Glândulas de Skene (oficializadas por Alexander Skene), também chamadas de “glândulas vestibulares menores”, “glândulas parauretrais” ou então de “próstata feminina” estão localizadas na parede superior da vagina e em torno da extremidade inferior da uretra. As glândulas são feitas das mesmas células que a próstata masculina (glândula exócrina que faz parte do sistema genital masculino, cuja função é produzir e armazenar um fluido que constitui de 10 à 30% do volume do fluido seminal) e são o que se pensa produzir o fluido ejetado na ejaculação feminina.

As glândulas drenam tanto na uretra como perto da abertura da uretra, e estão cercadas por tecido que inclui uma parte do clitóris que se estende para dentro da vagina, que se incha com sangue durante a excitação sexual, produzindo um tipo diferente de orgasmo, frequentemente conhecido como “o orgasmo do ponto G”.

O interminável debate a respeito da ejaculação feminina, se realmente existe, entre outras questões, foi discutido no artigo de Emanuele Janini, de 2002, segundo o qual ela descobre que há expressões anatômicas altamente variáveis das glândulas de Skene, sendo essas glândulas inteiramente perdidas em algumas mulheres (ou seja, algumas mulheres podem simplesmente não possuir). Isso significa que se as glândulas Skene causam ejaculação feminina e “orgasmos do ponto G” e algumas mulheres não fazem ideia do que isso é, uma diferença anatômica pode ser o motivo.

O fluido produzido pelas glândulas Skene é muito similar em composição ao fluido prostático, incluindo proteínas e enzimas específicas (Proteína Humana 1 e PDE5). As glândulas – a próstata masculina e a de Skene – parecem operar de forma muito similar quando examinadas de perto. É por isso que os pesquisadores agora estão começando a chamar as glândulas de Skene de próstata feminina.

A próstata feminina existe, mas bizarramente, a maioria dos diagramas da anatomia reprodutiva feminina não inclui a próstata feminina e você pode ser perdoado por pensar que não existe. Como antes mencionado, problematicamente em algumas mulheres na verdade não existe, complicando um pouco a questão.

Implicações Clínicas:
A próstata feminina é importante clinicamente por várias razões. O primeiro é que pode ser a origem de infecções e câncer. Além disso a infecção por HIV pode ocorrer aqui.

História e Descoberta:
A próstata feminina foi reconhecida pelo anatomista Regnier de Graaf por volta de 1672. Em 1880, Alexander Skene voltou a atenção para essas glândulas e dutos, e é por isso que essas glândulas são chamadas de glândulas/dutos de Skene. Há uma mudança para se referir a estas glândulas como a próstata feminina, já que é o termo preciso para elas.

No documentário “Clitóris: Prazer Proibido” é mencionado que a maior parte dos livros de anatomia não contém aspectos já reconhecidos cientificamente da vagina. Esse talvez seja o motivo pelo qual não ouvimos falar de Glândulas Skene ou Bartholin na escola, nas aulas, ou nem mesmo vemos em livros renomados de anatomia.

Historicamente, alguns pesquisadores tem questionado se as glândulas de Skene realmente existem, e aqueles que aceitaram sua existência ainda debatem quais papéis eles desempenham na excitação, orgasmo e ejaculação feminina. Outra questão ainda a ser respondida é se elas desempenham alguma influência/parte na disfunção sexual em mulheres.

A controvérsia sobre a existência e a função da glândula é semelhante à que envolve o ponto G. Estudos de pesquisa produziram evidências tanto para e contra a existência desse ponto, que se diz estar localizado dentro da vagina, na parede superior. As mulheres que relatam ter orgasmos no ponto G tendem a ser mais propensas a experimentar a ejaculação. Isso sugere que pode haver uma ligação física entre o ponto G e a glândula de Skene, mas, em gral, o corpo de pesquisa é considerado por muitos profissionais médicos como inconclusivos.

Glândula de Skene: https://www.allthingsvagina.com/skenes-glands/ (texto traduzido e adaptado); http://www.wisegeek.org/what-is-skenes-gland.htm; https://www.invitra.com/things-you-didnt-know-about-the-female-ejaculation/
Glândula de Bartholin: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_de_Bartholin; http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/mulheres-ja-ouviram-falar-das-glandulas-de-bartholin/
Informações adicionais: https://en.wikipedia.org/wiki/Vaginal_lubrication; https://www.newscientist.com/article/dn21740-yes-yes-no-g-spot-finding-fails-to-convince/;  https://en.wikipedia.org/wiki/Skene%27s_gland; https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%B3stata

Nenhum comentário:

Postar um comentário